terça-feira, 30 de junho de 2020

Galactus, o Devorador de Mundos

Galactus, o Devorador de Planetas, um ser antigo que devora mundos inteiros se alimentando deles com seus poderes dignos de um deus... Na verdade, mais perigosos até que seres antigos, como os celestiais. Galan era seu nome antes.
Ele originalmente é o motivo do Quarteto Fantástico ser tratado como um dos grupos de super-seres mais amados da Marvel.
Jamais trate Galactus como um vilão. Podemos o chamar de uma ameaça. Tal qual um vulcão em erupção. Uma força da natureza perigosa e destrutiva.
Sua primeira aparição foi 1966, na revista #48 do Quarteto Fantástico. Antes anunciado pelo vigia Uatu.
O universo Marvel que conhecemos é na verdade uma versão "nova" de outro que se acabou. Nesse antigo universo, tão cheio e pleno quando os outros. Com uma raça inteligente, sofisticada e que obteve muita tecnologia avançada. Seu mundo chamado Taa.
Um cientista muito inteligente descobriu que aquele universo estava para acabar. Seu nome era Galan. Tudo isso iria acontecer pelo fenômeno do Big Bang, uma grande explosão que iria recomeçar tudo. Então, ele reúne um grupo de cientistas e faz uma viagem ao centro daquele espaço.
Aquilo não deu certo, mas aquele grupo (assim como todo aquele universo) foi diminuído a uma partícula bem pequena. Pesada e pequena, dando origem real ao Big Bang em seguida. Criando o novo universo.
Mas antes de ser consumido, a consciência universal contatou Galan. Ela e o cientista se tornariam um só, sendo um dos resquícios daquele mundo finalizado devido ao Big Bang. Em bilhões de anos, aquele ser foi se desenvolvendo, até que um vigia o encontrou. O tal observador universal, quebrou a regra de não interferência e estudou aquele ser. Só que o ser despertou!
E ele estudou uma forma de conter todo esse poder através de um equipamento para controlar. Para que ele realmente pudesse se levantar, com muita fome. Passou a buscar planetas para sugar.
Um dia ele alcançou o planeta Zenn-La. E Norin Radd, um jovem cientista descobre a vinda de Galactus e vai até ele numa nave. Depois de uma conversa com aquele ser imenso em poder e tamanho, Norin fez um acordo: ele iria atrás de astros que fossem desabitados. Em troca, o Devorador de Mundos não devoraria o planeta natal do jovem.
No lugar de Norin Radd, surge o Surfista Prateado que serviria como arauto de Galactus.
Assim, o Galactus mantem o universo em equilíbrio.
Um fato curioso. é que quando Galactus teria morrido, um ser que surge é Abraxas. Ele se tornou a parte de entropia e simboliza a pura destruição. Ele ficou aprisionado por Galactus, controlado.
Uma das grandes armas do Universo Marvel, o Nulificador Total pode, simplesmente, destruir qualquer coisa que seu portador deseje. Desde linhas temporais até o multiverso inteiro.
É a única coisa em todo o Universo Marvel que assusta Galactus.

segunda-feira, 29 de junho de 2020

Filmes que são inspirados em jogos de mesa

Não existem muitos filmes sobre jogos de mesa, jogos de tabuleiro. Então, eu peguei esses dois. Para dar um exemplo. Vão entender.
Battleship - A Batalha dos Mares (Batalha Naval):  O filme é inspirado nos jogos de Batalha Naval. Sim aqueles jogos antigos de tabuleiro. E sim, isso foi comentado para a imprensa.
A única coisa que realmente acontece que é bem lembrada é a participação da Rihanna. Algo que podemos notar por exemplo em Valerian (nesse, a melhor coisa é a Rihanna). E a sua participação é realmente boa. Não excelente, mas boa pelo menos.
Na história, temos um homem que se alista na Marinha Norte-Americana. Esse homem é Alex Hopper, que é um homem extremamente talentoso. Ele remete muito a Pearl Harbor, meio americanazado, patriotista demais. Quando falo sobre Pearl Harbor, não me reviro ao acontecimento, que foi um fiasco histórico, mas ao filme (que foi um fiasco histórico)
Porém, quando uma invasão alien surge nos mares terrestres, é agora que o soldado Alex poderá provar seu talento.
Dungeons & Dragons: Quando surgiu esse filme, muitos dos fãs de RPG se sentiram felizes. No entanto, não foi bem assim.
O Império de Izmer há muito tempo é uma terra dividida. De um lado estão os Magos, poderosos feiticeiros que fazem com que os humildes cidadãos sejam cada vez mais explorados. Do outro está a jovem Imperatriz Savina, que deseja igualdade e prosperidade para todos do seu reino. Porém, o Mago Profion tem planos de tomar para si o reino de Savina e, para combatê-lo, a jovem imperatriz contrata um bando de aventureiros liderados por um ladrão, que precisa achar um artefato místico que pode destruir os planos de Profion: um bastão mágico que concede a quem o possui o domínio dos dragões vermelhos.
Tem no filme alguns atores bons como Jeremy Irons, mas isso não salva o filme. Mesmo. Talvez a melhor coisa no filme seja o ladino. Extremamente bem feito e hilário dentro da história.

sexta-feira, 26 de junho de 2020

Os artefatos da DC

Assim como a Marvel, a DC possuí artefatos poderosos demais. Ao ponto de moldar a realidade a seu bel prazer, assim como as Jóias do Infinito. Lembrando que vou focar aqui nos itens da linha da DC, não da Vertigo. Vamos por partes:
Cristal do Caos: Ele não pertence ao universo DC e nem ao multiverso. Ele vem de um lugar além da Muralha da Força de Aceleração. Ou seja do mesmo ponto onde temos Nova Gênese e Apokolips, assim como o Céu e o Inferno.
O governo norte-americano na Terra 2 teria criado uma arma que poderia destruir o mundo, ao usar o Cristal. E seria usado contra o Superman caso saísse do controle.
Isso sem contar que através de seus poderes ele pode realizar desejos. Mas é necessário uma quantidade insana de energia, quase sempre carregada com uma fonte divina. Ou seja, dificilmente um humano conseguiria usar esse item.
O que muitos caçam, quase sempre, são estilhaços do Cristal do Caos. Que podem não ser tão poderosos... Mas são o suficiente para ressuscitar pessoas muitas vezes.
Caixas Maternas: Esses itens surgem entre os Novos Deuses. Muitos pensam que são só itens comuns, para teletransporte. Mas ela pode fazer uma gama enorme de funções. Então, já note o quão perigoso ele pode ser. Esses itens são conectados diretamente a Fonte. Essa conexão é possível através do elemento X.
Tem quase sempre um tamanho portátil, mas muitas vezes são diferentes entre si. Ainda assim, possuem certa conexão mental com seu portador. Por isso, são chamadas de Caixas Maternas, pois cuidam de seus usuários como se fossem filhos. São consideradas como seres vivos.
Foi criada originalmente em Nova Gênese, por Himon, elas podem fazer teletransporte através de tubos de explosão - explosões que abrem brechas espaciais, como "buracos de minhoca" - para, praticamente qualquer lugar no universo. Podem transferir energia de um lugar para outro, evoluir mecanismos, controlar mentes, criar campos de força, absorver grandes quantidades de energia, entre diversas outras funções. Tanto que nem se sabe os limites delas.
Há momentos que ela curou pessoas como o Superman. Ou até mesmo energizaram itens poderosos (não as baterias dos Lanternas, mas itens menores)
Máscara Medusa: Ela seria a fusão de três máscaras dourada místicas dentro uma única. Cada uma representando um dos espectros emocionais. Tristeza, alegria e medo
Ela permite a seu usuário manipular as atitudes de milhares de pessoas ao mesmo tempo. 
Como dito, Máscara Medusa é usada para manipular as emoções das pessoas. Depois da Crise Nas Infinitas Terras, ela ficou confinada à Nova Terra até os eventos da Crise Infinita.
Os poderes do Pirata-Psíquico vem das Máscaras Medusa, máscaras forjadas em ouro que tinham o poder de influenciar a emoção das pessoas. Roger Hayden foi quem reuniu todas as máscaras e, depois de usá-las separadamente, resolveu fundir todas elas, ganhando controle sobre todo o Espectro Emocional. O problema da nova máscara é que ela drenava energia emocional do usuário, o que obrigou Hayden a drenar emoções para se sustentar.
A ideia dos poderes do Pirata-Psíquico é o controle das emoções, podendo causar desde ira, raiva, virando aliados contra seus próprios grupos, até loucura, pânico, insanidade e, decorrente de tudo isso em excesso, morte.
Ainda, a Máscara possuía o poder de invocar qualquer pessoa que havia morrido durante a Crise nas Infinitas Terras, algo bem confuso e que não durou muito.
Como dito, o Pirata Psíquico é o principal usuário desse item.
Pedra Filosofal: É uma pedra de coloração vermelha, que teve origem misteriosa. Mas foi usada por diversas pessoas durante os anos.
Permite a quem porte ela através de uma radiação que manipula coisas em níveis moleculares. Na verdade, manipula tanta coisas materiais comum, como coisas vivas.
É usado pelo vilão Alquimia ou Doutor Alquimia. Não se sabe se esta é a mesma Pedra Filosofal que pertenceu a Zobar Zodiak, vilão da Sociedade da Justiça da América.
Elmo de Nabu: Nabu é um dos Senhores da Ordem, ou seja, usar ele é como controlar uma das forças místicas do mundo DC. Quem o usa é chamado de Senhor Destino, uma forma de vínculo entre Nabu e a humanidade. Um dos seus usuários mais famosos foi Kent Nelson.
É quase um item ilimitado de poder, se seguir os parâmetros da ordem. Além de lançar magias variadas, seu usuário tem acesso ao conhecimento místico e histórico de Nabu. Sendo que muitas vezes ele pode evocar magias de altíssimo nível, soltar rajadas místicas, detectar magia entre outras coisas.
Ao ponto de ter sido o Doutor Destino o líder em uma magia que impediria o surgimento da Anti-Vida no nosso universo, na saga Odisseia Cósmica. Nessa magia/ritual, estavam envolvidos seres poderosíssimos como o Pai Celestial e Darkseid.
Mas o usuário deve ter uma parcela de poderes místicos. Caso contrário, Nabu dominará seu portador. Matando a antiga mente, e controlando o corpo.
Anéis do Poder: São itens que, originalmente, surgiram (primeiramente) pelos Guardiões do Universo. Mas depois, foram surgindo outros anéis, cada um representando um espectro emocional. Cada um, com sua cor. Verde (Vontade), Amarelo (Medo), Vermelho (Raiva), Azul (Esperança), Índigo (Compaixão), Laranja (Avareza) e Rosa (Amor). Cada um deles tem habilidades diferentes a mais. Além de todos eles, existem dois outros anéis. O Preto, que é a falta de cor (Morte) e o Branco, a união de todas as cores
Eles são carregados com uma bateria, que lembra uma lanterna antiga (outro motivo pra serem chamados de Lanternas seus usuários) gigantesca, quase sempre protegida 
Com ela, seu usuário pode manipular energia e criar construtos de energia (ao menos, são as habilidades mais comuns, usadas principalmente pelos lanternas verdes). Sendo que esses efeitos serão tão poderosos, quando o sentimento daquele usuário. 
Coração das Trevas: Tratado como um dos artefatos mais sinistros e perigosos da DC, pois ele contêm um dos seres mais poderoso da DC, Eclypso.
Ele foi minerado e lapidado em Apokolips. Pegando ele para machucar as pessoas e seres que se opusessem a Darkseid. Mas, mais tarde, ele foi usado para aprisionar o espírito da fúria Eclypso. Lembrando que foi a Presença que criou Eclypso...
Como tudo que existe no mundo, um dia ele foi encontrado por um homem, um cientista, Bruce Gordon. Que se tornou receptáculo do diamante e do espírito da fúria. Sendo o inimigo do Espectro.
Tridente do Poseidon: O tridente usado por Arthur Curry, o Aquaman tem controle sobre o mar. Praticamente isso mesmo.
Ele possuí poderes para fazer maremotos, controlar tempestades marinhas, entre outros efeitos marinhos. Podendo até criar crateras dentro dos mares. Rajadas de água também podem ser disparadas por ele.
Para Arthur, o tridente permite que ele possa aumentar suas habilidades de controlar mais ainda a vida marinha. Aumentando nele essa habilidade, tanto em extensão, quanto em potência. Sem contar uma pequena parcela de energias místicas que pode ser usado pelo usuário. Contudo, não é tão pequena assim. Isso se deve pelo conhecimento arcano que seu portador tiver. Então, um místico pode fazer proezas.
Matadora de Deuses: Em determinado período, Hefesto, o deus forjador, teria criado essa lâmina perigosa e dourada para servir como uma proteção contra um titã.
Para isso, o Olimpo escolhe um dos melhores assassinos do mundo, Slade Wilson, o Exterminador. Ele vai até o reino de Temiscira, onde existe uma estátua daquele ser e a destrói, acreditando destruir o titã. Contudo, além de invadir o local sem autorização (tanto que a Mulher-Maravilha veio), ele libertou o monstro.
A arma tem a capacidade de matar seres imortais. Notem como ela é perigosa só por isso. Além disso, se um ser imortal toca na arma, ela passa todo o conhecimento daquele ser para Slade Wilson. Ela pode tomar a forma que Slade quiser: desde a espada que conhecemos, assim como bastão, foice ou qualquer tipo de arma branca. E mesmo que ela seja partida ou quebrada, ela voltará ao normal.
Canhão de Anti-Matéria: Ele foi visto em Crise nas Infinitas Terras e criado pelo Anti-Monitor. Ele pode destruir diversos universos instantaneamente!
Mesmo os mais inteligentes heróis e vilões da DC não conseguiram lidar com esse problema. Só o Flash se sacrificando conseguiu deter esse item único!

quinta-feira, 25 de junho de 2020

Filmes ruins de HQs - Parte 4 (Diversos)

R.I.P.D - Agentes do Além: Trata-se de uma brigada de policiais mortos, cuja tarefa é prender almas que fugiram do julgamento final e decidiram permanecer na Terra. Com efeitos especiais a todo vapor, montagem acelerada e animações pop, o espectador pode achar que já compreendeu tudo o que precisava ser entendido, e a partir deste momento é só aproveitar as aventuras de Nick (Ryan Reynolds) e Roy (Jeff Bridges), novos parceiros na unidade R.I.P.D.
Mero engano: a narrativa tenta incluir tantos detalhes e reviravoltas que o filme é obrigado a passar o tempo inteiro explicando suas novas regras. Ou seja, depois de apresentar os “desmortos”, descobre-se que eles têm um cheiro ruim. Mais tarde, no entanto, fala-se na existência de um “desodorante da alma”, que mascara o odor. Ou então explica-se que os mortos são transportados ao céu por uma espécie de túnel. Mas quando é preciso introduzir um perigo na trama, surge um cetro mágico, a possibilidade de reverter o túnel e várias outras estripulias que invalidam a estrutura inicial. O filme lembra um jogo, do tipo que sempre pode ser continuado, com novos níveis e novos desafios, sem uma finalidade precisa. Talvez esse universo fizesse mais sentido nos traços criativos da graphic novel original do que num filme que pretende ser comercial e palatável tanto às famílias (a classificação etária é PG-13) quanto ao público adolescente e geek.
Juiz Dredd: No terceiro milênio, o mundo mudou. O clima, as nações, tudo entrou em revolta e o planeta se transformou em um deserto insalubre e desolado, conhecido como "A Terra Maldita." Milhões de pessoas habitavam as escassas "megacidades", onde bandos errantes e selvagens urbanos geravam tamanha violência que o sistema judiciário não podia controlá-los. A lei como conhecemos entrou em colapso. Da decadência surgiu uma nova ordem, uma sociedade regida por uma nova força de elite da polícia, que atua como juiz, júri e carrasco, que são conhecidos como "Os Juizes". Dredd (Sylvester Stallone), o mais lendário dos juizes, é vítima de um plano que o incrimina como assassino e acaba banindo-o da cidade onde vive.
O filme é ruim. Pois além de ser mais uma tentativa de querer mostrar que Stallone não era uma ator de poucos personagens (Rocky Balboa e Rambo) que ele era bom na arte de atuar. O que não conseguiu. Mais um filme entre aqueles que amargaram o insucesso.
O Procurado: Uma das grandes curiosidades do filme é que ele é baseado na HQ Wanted, de Mark Millar e J.G. Jones. A série limitada foi publicada entre 2003 e 2004 e faz parte do Millarworld. A trama é praticamente a mesma: o protagonista Wesley Gibson tem uma vida medíocre até descobrir que seu pai era um assassino profissional e fazia parte da Fraternidade, um grupo de supervilões que controla o mundo. No Brasil, o quadrinho foi publicado com o nome de Wanted - O Procurado.
Chega a ser impressionante o fato de que, às vezes, tudo o que as pessoas buscam é o descartável, o desnecessário, o desperdício. Pois tudo isso se encontra em O Procurado, longa que inacreditavelmente recebeu boas críticas no seu lançamento dos Estados Unidos e se confirmou como uma das maiores bilheterias do ano, faturando quase o dobro do seu orçamento, que foi de US$ 75 milhões. Tolo, previsível, exagerado, clichê e remendado de várias outras produções recentes, o filme simplesmente não possui alma própria, certificando que por ali há de tudo, menos originalidade.
O protagonista é um contador infeliz que leva uma vida miserável até o dia em que é recrutado para fazer parte deste grupo. Ali ele descobre que o pai que nunca conheceu, e que era o melhor destes profissionais, fora assassinado no dia anterior e que será ele, o filho, que deve assumir o lugar vago. Após terríveis treinamentos que mais parecem sessões de tortura, o garoto fica pronto para sua maior missão: matar o homem que teria eliminado seu pai. Quanta criatividade, não?
Sin City 2: A Dama Fatal: Após a morte de John Hartigan (Bruce Willis), Nancy Callahan (Jessica Alba) só pensa em vingança. Ela passa suas noites dançando no mesmo bar, mas agora na companhia de uma garrafa de bebida, enquanto toma coragem para enfrentar o poderoso Senador Roark (Powers Boothe). Ao mesmo tempo, Dwight (Josh Brolin) tenta ajudar a enigmática Ava (Eva Green) apenas para se ver traído mais uma vez por esta dama fatal. Praticamente destruído, ele buscará a ajuda de Gail (Rosario Dawson) e sua turma para enfrentar a amada, enquanto que Nancy contará com o apoio do gigante Marv (Mickey Rourke).
Nove anos após realizarem Sin City - A Cidade do Pecado, Robert Rodriguez e Frank Miller retornam para uma continuação. A razão para o longo intervalo seria a necessidade de encontrar uma grande e nova história. Por sinal, a justificativa acaba parecendo apenas uma desculpa, afinal se fosse para apresentar algo novo, eles teriam que esperar ainda mais tempo. Sin City: A Dama Fatal é o mesmo filme que o anterior.
Agora, continua legal, mas não é mais novo. Assim, toda tolerância que o espectador tinha com problemas narrativos e fracas atuações vai diminuindo.
Elektra: Talvez eu seja o único sujeito no universo que gostou de Demolidor: O Homem Sem Medo. O filme é ruim? Não. Ao menos na minha visão. Talvez a maior falha foi dar um ar mais heroico ao personagem que está mais para um vigilante. Mesmo que a ideia fosse retratar Matt Murdock como um "Batman da Marvel" (o que ele é!), ele não tem os recursos financeiros do mesmo.
Ben Affleck atua bem, para um Ben Affleck atuando... E os atores que fazem Elektra... Cara, quando eu vi Stick comentei "agora sim". Quando terminou disse "agora não". Eu não sou um exímio conhecedor das histórias da Elektra, mas desde o Demolidor, ela não tinha um ar das histórias, nem de força através do filme. Especialmente depois da ressurreição da ninja grega. 
Os vilões não dariam medo nem em uma criança.

terça-feira, 23 de junho de 2020

O mundo das trevas brasileiro: o universo criado por Marcelo Del Debbio

Marcelo Del Debbio. Sempre foi muito influenciado por quadrinhos desde cedo. E em 1984, o pai de Del Debbio encontrou o livro Marvel Super Heroes da TSR, um sistema de RPG bem antigo. Isso fascinou o jovem junto a alguns amigos. Depois, caçaram outras coisas do estilo como Dungeons & Dragons, pouco a pouco.
Ele tinha grande contato com o mundo dos fãs de RPG nacional, fazendo consultorias em alguns assuntos sobres os sistemas e outras coisas. E determinada vez, Marcelo Cassaro, principal nome envolvido com a Dragão Brasil, pediu que Del Debbio escrevesse algumas matérias para a revista. Ele ficou um longo tempo como colaborador.
O primeiro livro que ele teria escrito seria Arkanun. Com sua primeira edição publicada em 1995, Trevas é o mais antigo e respeitado RPG de horror no Brasil. Desenvolvido pelo premiado escritor Marcelo Del Debbio, com a ajuda da equipe que criou o Sistema Daemon, o mais antigo e conhecido sistema de RPG nacional ainda em circulação.
Na história do jogo, infiltrados em nossa sociedade, anjos e demônios disputam como em um jogo de xadrez a vitória na Guerra pelas almas entre o Céu e o Inferno, usando os humanos como peças em seu jogo milenar. Segundo o livro, ele é totalmente baseado em personagens, sociedades secretas, mitologia, alquimia e ocultismo reais, sendo recomendado apenas para jogadores maiores de 18 anos.
Inicialmente fizeram três mil cópias para Arkanun e foi rapidamente vendido. O sistema também utilizava um sistema de porcentagem, mais bem elaborado e mais fácil para criar uma ficha.
Só que esse se passava na idade média, usando conceitos da época. E com o sucesso de Vampiro, isso fez com que as pessoas quisessem algo mais atual. Então eles fizeram outro livro, usando o mesmo sistema: Trevas. Aqui vemos um processo inverso ao World of Darkness da White Wolf, pois eles começaram suas histórias na atualidade, para depois enveredarem para tempos mais antigos. No caso Arkanun era na Idade Média, sendo Trevas na época atual.
Muitas vezes, esse sucesso se devia as ideias de Cassaro. Já que sempre que faziam uma matéria sobre RPG, eles tinham uma adaptação para diversos sistemas como, AD&D, GURPS, World of Darkness (quase sempre voltado para Vampiro ou Lobisomem) e o Daemon também.
Um problema que Del Debbio e Cassaro notaram era a compra de dados com 10 faces. Vários eram os métodos para isso. Por exemplo, sendo Debbio um grande fã do ocultismo, poderia ser utilizado as cartas de tarô em um jogo como esse. Mesmo assim, era necessário usar algo mais simples.

Trevas: Infiltrados em nossa sociedade, Anjos e Demônios disputam palmo a palmo a vitória na Guerra pelas almas entre o Céu e o Inferno, usando os humanos como peças em seu jogo de xadrez celestial.
Neste RPG, você está convidado a fazer parte dos mortais que sabem a verdade. Protegidos dentro de sociedades secretas milenares, alquimistas e mestres da Cabala procuram mudar as regras dessa disputa. Você está preparado para o conhecimento?
Trevas é totalmente baseado em personagens, sociedades secretas, mitologia, alquimia e ocultismo reais, sendo recomendado apenas para jogadores maiores de 18 anos.
Arkanun: Este é um RPG de horror gótico, passado na Idade Média real, quando a Peste Negra assolava a Europa. Onde a Inquisição perseguia e condenava à fogueira qualquer manifestação de atos demoníacos como bruxas, magos ou filhos do demônio. Onde os mares eram habitados por criaturas terríveis, e monstros horrendos vagavam pelas florestas, impedindo os camponeses de se afastar de suas vilas. Onde feudos imundos e abadias escondidas guardavam segredos que não poderiam ser revelados.
Onde Anjos e Demônios travavam uma batalha pela conquista das almas humanas.
Arkanun 3.5 traz a descrição completa dos oito principais Caminhos de Magia utilizado pelos alquimistas durante a Idade das Trevas, bem como uma lista de criaturas mitológicas, Rituais e Escolas de Magia. No mundo real não existem elfos felizes ou gnomos sorridentes. Existe a morte. A peste. A destruição. E é neste mundo caótico que alguns poucos humanos corajosos conheceram a Magia. Descobriram que o mundo gira como uma roda, decompondo-se, e que outros existiram antes do nosso, e outros existirão ainda, mas somente os magos são capazes de controlar as energias que provém destas mudanças.
É claro que este conhecimento pode custar sua vida…
Demônios: A Divina Comédia: Esse livro faz um passeio completo pelos nove círculos do Inferno, lar dos Demônios, Anjos Caídos e Perdedores na Guerra Celestial. Totalmente baseado nos livros A Divina Comédia e Paraíso Perdido, Demônios mantém-se fiel ao texto e às descrições de Allighieri e Milton.
Explica cada uma das castas de demônios existentes no Inferno: os Demônios de Arkanun, seres de uma outra dimensão atrasada, heróis e vilões na guerra contra o Demiurge; Anjos Caídos, derrotados na primeira revolução celestial, e os Renegados, originalmente Deuses, mas que foram corrompidos por séculos de propaganda da Igreja. Conheça também os Hellspawns e Death-Knights, guerreiros selecionados entre os melhores matadores e carniceiros da Terra, Incubi e Succubi, os sedutores infernais.
Traz também novos itens mágicos, rituais e magias utilizadas pelos demônios em sua Guerra Celestial; novas Perícias e Aprimoramentos; a história dos Demônios na Terra e da Perseguição da Igreja durante a Idade das Trevas.
Finalmente, Demônios traz a lista com os 200 demônios mais conhecidos e poderosos de todos os tempos, a origem de seus nomes e uma breve descrição de seus poderes.
Anjos: A Cidade de Prata: Inclui toda a história e background da Cidade de Prata, a maior e mais importante cidade de Paradísia, o Reino dos Céus, com a descrição de todos os seus distritos e dos anjos que lá vivem.
Anjos explica detalhadamente as cinco castas que habitam a Cidade de Prata: Corpore, os anjos da Guarda; Protetore, os anjos cabalísticos; Captare, os caçadores de demônios; Recípere, os negociantes de almas e Nimbus, os governantes celestiais para serem utilizados como personagens ou NPCs em sua campanha; traz regras para construção de personagens em qualquer tempo (presente, futuro, Idade Média ou Antigüidade), poderes angelicais, itens mágicos, armas, magias e rituais utilizados pelos anjos em suas batalhas contra as forças das trevas; traz ainda novas perícias e novos Aprimoramentos compatíveis com o Sistema Daemon.
Inclui também a lista com descrição dos 250 anjos mais poderosos e famosos de todos os tempos, para serem utilizados como NPCs ou idéias para aventuras. A edição revisada inclui todo o conteúdo do livro Anjos – A Cidade de Prata, adaptado para edição 3.5 do Sistema Daemon.
Vampiros Mitológicos: Totalmente baseado em culturas e lendas reais, Vampiros Mitológicos traz a descrição completa das principais raças de vampiros, originárias das diferentes culturas e civilizações antigas.
Conheça os Strigoi, vampiros descendentes da bruxa romana Strix, que acompanharam toda a expansão do Império Romano; Ekimdu, vampiros babilônicos resultado da comunhão do homem com um espírito maligno; Asimani, os temíveis feiticeiros imortais africanos, que se alimentam de carne humana; Lamiai, os vampiros serpentes da mitologia grega; Vrikolakas, os filhos amaldiçoados de Licaon, governante da antiga Arcádia grega, condenados a vagar pela terra em companhia de seus irmãos lobisomens; Kiang-Shi, os temidos vampiros mandarins das lendas chinesas; e finalmente os Rakshasa, vampiros-demônios hindus adoradores da deusa Kali. Conheça seus poderes, costumes e fraquezas. E também a biografia dos principais vampiros literários de todos os tempos, incluindo Vlad Teppes (Drácula), Condessa Bathory, Lestat de Lioncourt, Barnabás Collins, Nicholas Knight, Mr. Harker, Carmilla, Sir Varney, Conde de Saint German e Lord Ruthven, entre outros.
Além disto, Vampiros Mitológicos inclui uma timeline mística com todos os mais importantes acontecimentos da história da humanidade, desde 4.000 AC até os dias de hoje, incluindo guerras, fatos inexplicáveis, fundação de ordens de cavaleiros, magos e seitas secretas reais, dados que não podem ser encontrados em nenhuma enciclopédia
Spiritum: O Reino dos Mortos: Traz a explicação detalhada dos Planos Espirituais, Umbrais, Etéreos e Astrais; suas regras, suas criaturas, seus anjos, fantasmas e demônios.
Totalmente baseado no Espiritismo, Rosacrucianismo, Teosofia e Mitologias Antigas, SPIRITUM traz regras para criação de Personagens Fantasmas (Os habitantes de Spiritum), Aparições (Pessoas que morreram, mas que ainda possuem assuntos inacabados na Terra), Espectros e Obsessores (os demônios espectrais), Médiuns (a comunicação entre os vivos e os mortos), Magos da Ordem da Rosa e da Cruz, Estudiosos do Umbral (Escolas de Magia especializadas no Caminho dos Espíritos), Videntes, Oráculos e Nephalins (Filhos de Anjos e Humanas). Traz também regras para a Construção de Vales Espirituais, Negociações de Almas e Viagens Astrais.
O livro pode ser usado praticamente com qualquer sistema de RPG, pois possui muita ambientação e poucas regras, ideal para Mestres e Jogadores mais experientes.
Spiritum é um livro que não pode faltar na sua coleção!

segunda-feira, 22 de junho de 2020

O problema da dublagem de My Hero Academia

Hermes Barolli e Guilherme Briggs são dois dubladores de renome. Hermes por fazer a voz de Seiya (de Cavaleiros do Zodíaco em mais de uma mídia) e Briggs por fazer o Superman (em diversas mídias). Recentemente o segundo fez a voz do personagem All Might, no filme de Boku no Hero Academia. Enquanto o primeiro se tornou o dono da DuBrasil, um estúdio de dublagem.
Já vemos o cenário aqui então
A FunAnimation vai exibir alguns animes na América Latina. Para isso, muitos deles serão dublados (além de ter a opção legendada) especialmente se forem exibidos em canais de streaming. Entre eles, Assassination Classroom, Steins;Gate, Tokyo Ghoul, Shingeki no Kyojin e Boku no Hero Academia.
Mas há uma briga entre os dubladores e o estúdio responsável por isso.
Ano passado, estreou nos cinemas o filme antes citado de Boku, Dois Heróis. Através do estúdio UniDub.
Então a FunAnimation teria feito um acordo com a DuBrasil, para fazer a dublagem dos animes antes citados. Todos os dubladores da DuBrasil (assim como a UniDub) ficam em São Paulo. Com exceção do Briggs, que é do Rio de Janeiro. Mesmo assim eles trocaram TODO o elenco do filme para o anime. Ok. Pode ter sido uma escolha técnica... Talvez... Vamos ver.
Em defesa da DuBrasil, um dublador anônimo, disse que o anime tinha chegado antes do filme (em março de 2019), tanto que eles já estariam fazendo testes de elenco. Já que a UniDub não sabia que Boku no Hero Academia estava sendo dublado na DuBrasil, escolheu um elenco para o movie. Então, Dois Heróis estrearia antes.
Entretanto, vários dubladores do filme desmentiram isso. Que tinha sido o contrário, que o movie chegou antes e o anime chegou para a DuBrasil em janeiro de 2020. E o que eles falavam que era testes de elencos eram testes de som, estavam testando o equipamento. Nada de voz. Ou seja o dublador anônimo mentiu.
E isso ficou pior quando a Vii Zedek, que fez a voz da Tsuyu em Boku no Hero Academia jogou tudo na internet.
Tanto que depois do filme, a DuBrasil entrou em contato com três dubladores do filme: Vii Zedek, Fábio Lucindo e Felipe Vonpato. Para participarem do anime. Os rapazes foram, mas a Vii não foi pois ela achou isso antiético. Se recusando a dublar para a DuBrasil.
Algo parecido com o boicote da BKS pode acontecer com a DuBrasil. Devido a dublagem de Dragon Ball Kai.
O Guilherme Briggs escreveu uma carta, focando na DuBrasil, mas acertando (sem falar nomes) o Herme Barolli. Já lembrando que MUITAS pessoas amam o trabalho do Hermes, mas MUITAS outras dizem que ele não é tão legal assim com fãs e outras pessoas. E em uma atitude infantil ele bloqueou quem perguntava sobre isso e se pronunciou sobre o assunto. Disse não conhecer o Briggs (Radamanthys e Pégaso se enfrentam na entrada do Hades, para isso eles tiveram que trabalhar juntos), falou que o Briggs não poderia reivindicar o All Might (coisa que o Briggs jamais fez), chamou que quem ia contra ele eram "Guilherminions" (mas eram os fãs de Boku no hero Academia que vinham tirar satisfação) e tudo isso não faz sentido, já que se fosse só trocado o Briggs, talvez nada disso faria sentido. Já que evitaria problemas de deslocamento para Guilherme ou de enviar áudios para São Paulo.
Para piorar, Hermes disse que Briggs estava do lado do Bolsonaro (presidente em exercício na época da treta), chamando as atitudes do dublador de "bolsovírus". Eu acompanho o trabalho de Guilherme Briggs e o cenário político. Quem me conhece, sabe que não passo pano pra fã do Bolsonaro. Em nenhum momento, eu vi o dublador carioca apoiando Jair Messias Bolsonaro.
E mesmo que Briggs estivesse do lado de Bolsonaro... O que tem a ver com essa treta?
Como vemos, hermes estava com raivinha e não soube justificar sua falha.

sexta-feira, 19 de junho de 2020

Caverna do Dragão: Origem, mistérios, referências a RPG e o final

Triste não é mudar de ideia, mas sim não ter ideias para mudar.
-Mestre dos Magos
Você já deve ter visto Caverna do Dragão (Dungeons & Dragons). Se não assistiu, ele fala sobre um grupo de seis jovens, que ao entrar num carrinho de montanha-russa, são teleportados para um mundo mágico. Tratados só como o Reino.
Usa elementos de RPG dentro de sua história. O que era novo na época.
O desenho foi lançado em 1983. Isso foi um co-produção entre a TSR (criadora do RPG D&D), Marvel e Toei Animation. Sim a mesma que trouxe Dragon Ball, Cavaleiros e Digimon para os animes. Mas só em 1986 os brasileiros assistiram a série. Através do programa da Xuxa no começo. Mas depois foi reprisado exaustivamente.

Esqueça! Trate de encontrar outro otário!
-Hank
É falado uma lenda que Caverna do Dragão teria sido feito por um grupo de jogadores, que teria escrito e roteirizado cada passo. Assim, eles depois venderiam isso para uma produtora.
Originalmente, o criador do desenho, Dennis Marcs, o chamou de Swords & Sorcery e o apresentou à NBC.
A história possuía poucos elementos baseados no jogo de RPG Dungeons & Dragons, mas foi rejeitada pela produtora.
Dennis alterou a história, conseguiu os direitos para utilizar o nome do jogo e Caverna do Dragão foi lançado em 1983, pela CBS.
De acordo com o criador, o Vingador é uma versão distorcida do Mágico de Oz.

UNI!
-Bob
Nas história, um grupo de adolescentes teria sido teleportado até o Reino. Um mundo mágico onde um ser maligno chamado Vingador quer dominar todos os povos. Para isso usa magia maligna contra os seres daquele mundo e até de outros. Cabe aos jovens lidar com o Vingador, enquanto viajam pelo Reino, tentando lidar com isso. Assim, enquanto se aventuram, eles tentam chegar ao seu mundo, o mundo real, por algum portal que leve todos de uma vez.
Para isso, contam com alguns itens mágicos, todos concedidos pelo Mestre dos Magos (nome original, Dungeon Master, o nome dos narradores em jogos de Dungeons & Dragons). Sem contar que além do Vingador, como inimigo, e as vezes aliado sem querer, tem Tiamat. Aqui é só um dragão... Com cinco cabeças. Nos jogos de Dungeons & Dragons, Tiamat é uma divindade criadora e venerada pelos dragões cromáticos, os malignos dentro dessa espécie poderosa. É uma das únicas coisas que o Vingador teme.
Mas o mundo não é povoado por Tiamat e Vingador. Existem outros perigos. Mas o pior é o Mestre dos Magos, que ao invés de ajudar de forma direta... Criava uma charada para que fossem descobertas durantes os episódios.
A primeira grande criatura encontrada no primeiro episódio, é uma divindade no mundo de RPG, Lolth! A deusa dos elfos negros, 
No episódio, A Noite Sem Amanhã, na cena em que os garotos partem ao resgate de Presto, podemos ver a calcinha de Sheila. Essa cena foi corrigida mais tarde e a calcinha foi pintada de rosa para fazer parte do vestido.
O episódio O Olho do Observador foi adaptado em uma história em quadrinhos na revista UK Dungeons & Dragons Annual.
Também há um erro de colorização nesse episódio. Na cena em que os garotos estão presos na masmorra, o teto da cela não está pintado.
Kelek, (do episódio, O Vale dos Unicórnios) o feiticeiro do mal, é um dos únicos personagens secundários da série que ganhou uma action figure na coleção de brinquedos da Caverna do Dragão. O caçador Warduke também ganhou sua própria action figure.
O roteirista do episódio, Prisão Sem Muros, foi Steve Gerber, criador de Howard, O Pato e célebre por suas histórias do Homem-Coisa. O personagem, inclusive, foi homenageado em uma das cenas do capítulo.
Enquanto estava na Prisão da Agonia, Eric se distrai lendo um gibi do Homem-Aranha. Lembrando que o desenho animado é uma coprodução com a Marvel. Aparece também o personagem Strongheart. Só para ter uma ideia, ele aparece no game da Capcom, Dungeons & Dragons - Tel'erond's Quest
Vejamos que em O Jardim de Zinn, o dublador da Rainha Quinn é Frank Welker, uma lenda da dublagem americana. Ele faz as vozes de diversos outros personagens do desenho, inclusive Uni.
Além de Caverna do Dragão, Welker é a voz mais famosa de Fred em Scooby-Doo, Abu em Aladdin e fez os rugidos de todos os leões em O Rei Leão.
Sim! Os rugidos do filme foram feitos por um homem e não gravados de animais de verdade!
Quando Eric encontra Alfor (Em As Crianças Perdidas), ele menciona a palavra Wookie, em uma clara referência ao Chewbacca de Star Wars, até mesmo porque Alfor é um piloto de naves.
Quando Alfor pede que lhe passem a Chave Krell há uma referência ao filme O Planeta Proibido, já que Krell é a raça dos habitantes do planeta Altair IV.
O som que os raios que saem das palmas da mão do Vingador fazem, é o mesmo do canhão de fusão do Megatron no desenho dos Transformers, que também era co-produzido pela Marvel.
No episódio A Cidade à Margem da Meia-Noite, na cena de abertura, quando Jimmy é sugado para baixo de sua cama, podemos ver duas action figures na cômoda do garoto. Os personagens são Ogre King e Bowmarc e também fazem parte da coleção oficial de Caverna do Dragão.
Em A Última Ilusão, todos os personagens em que o Vingador se transforma nesse episódio foram lançados como action figures da coleção oficial de Caverna do Dragão.
As referências de A Caverna das Fadas Dragão sejam menos conhecidas. Nesse episódio, a roteirista Katherine Lawrence homenageou a escritora americana de ficção-científica e fantasia Anne McCaffrey. O nome de todos os dragões que aparecem foram retirados dos trabalhos da autora.

Era isso que estávamos esperando!
-Hank
Tínhamos no grupo.
  • Eric, o cavaleiro: um cara convencido, chato, que fazia boa parte das cenas cômicas (de forma involuntária, quase sempre). Que usa um escudo protetor poderoso, capaz de barrar até mesmo energia mágica;
  • Diana, a acrobata: uma ginasta na escola, é a filha de um astrônomo. Isso será extremamente importante na história do desenho. Usava uma barra extensível que aumentava suas habilidades acrobática e também a usava como bastão, uma arma;
  • Sheila, a ladina: uma garota muito meiga e gentil. Ela faz as vezes de "mãe" do Bob, pois ele é seu irmão mais novo. Usa um manto da invisibilidade que a fazia poder passar despercebido pelos perigos do Reino.
  • Bob, o bárbaro: o mais jovem dos garotos, ele na verdade odeia ser protegido pela irmã e ser tratado como criança (o que ele é). Usa uma clava enorme, que pode causar pequenos terremotos. Além disso, ele protege seu animal de estimação, o unicórnio, Uni. Ele tem a habilidade de se teletransportar, mas não o usa mesmo.
  • Presto, o mágico: um jovem de óculos, bem prestativo, mas bem ruinzinho em truques de mágica com seu item. Na verdade, seu chapéu poderia criar qualquer magia, mas ele vai aprendendo a como usar aquilo.
  • Hank, o ranger: Tratado muitas vezes como o líder do grupo. Hank é o mais ponderado e que sempre toma decisões pelo bem do seu grupo. Usa um arco que produz flechas de energia, muitas vezes, sendo moldadas por ele.
Seu TOLO! Você me conhece apenas... Como... O VINGADOR!
-Vingador
A produtora se negou a comprar o último episódio por ele ser muito cruel.
Na verdade, existem várias teorias sobre esse final. A maioria fala de finais bem sinistros, que aquilo é um inferno, mas outros de bem "foi tudo um sonho". O primeiro é o mais conhecido. Gary Gigax se pronunciou sobre o caso. Ele é produtor e criador de Caverna do Dragão (assim como do jogo Dungeons & Dragons). Não há verdade alguma nisso. Nenhum episódio assim foi produzido, disse Gigax. Mark Evanier, um dos roteiristas disse que apesar de vários finais terem sido pensados, nenhum episódio final teria sido feito.
Michael Reaves postou o roteiro verdadeiro desse último episódio. Nele os personagens são testados pelo Vingador e pelo Mestre dos Magos. Se estariam preparados para lidar com problemas sem o Mestre. O grupo se divide, para chegar a um sarcófago com formato do Vingador. Após muitos conflitos, abrem o túmulo, encontram uma chave.
Segundo o Vingador deveriam jogar ela em um abismo. Mas eles o contrariam e a usam para liberar a alma do vilão, que sempre esteve sob um feitiço maligno. Agora estavam livres para voltar para casa... Ou continuar no Reino, já que existiam mais coisas a se fazer naquele mundo.
Antes da animação surgir, nos EUA, existia uma verdadeira "caça as bruxas" a Dungeons & Dragons, que tratava o jogo como satânico. Surgiram até mesmo revistas cristãs para denegrir o jogo. Incluindo nesses impressos, histórias que os livros poderia fazer as pessoas levitarem. O que para jovens fez o sentido inverso dos cristãos que eram contra o RPG: trouxe jovens aficionados para o hobby. 
Ainda assim, esse movimento "religioso", quase macarthista foi chamado de Satanic Panic. Tanto que foi aproveitado pela TV para fazer um filme chamado  Labirinto de Ilusões. Ironicamente, o ator principal era Tom Hanks, que hoje é apreciador do jogo e até criou um RPG eletrônico.
Os criadores de D&D fizeram a animação para retirar essa impressão ruim sobre a obra.
O Mestre do Magos tem uma aparência muito próxima de Gary Gigax, o criador do jogo.
A Marvel estava produzindo várias outras animações ao mesmo tempo que exibia a Caverna do Dragão.
Entre elas G.I. Joe, Transformers, Thundercats e Muppet Babies, gerando desinteresse em continuar a aventura baseada em D&D. Mas as principais causas do cancelamento foram os altos custos da produção e a baixa da audiência da animação, que era exibida no mesmo horário que os Smurfs, lembrando que a animação da NBC estava em seu auge. Todos esses fatores influenciaram para que o último episódio não fosse produzido.