quarta-feira, 8 de maio de 2024

O Doutor Abobrinha é o Silvio Santos? Que ideia é essa?

Muitos não devem saber que as cenas dos episódios para a derrubada do Castelo Ra-Tim-Bum, na verdade eram inspirados na briga judicial entre Silvio Santos e Zé Celso. Tudo isso pelo terreno ao lado do Teatro Oficina. 
Em entrevista para a Globo News, o ator Pascoal da Conceição, contou que o personagem foi baseado nessa briga. E todo esse embrolho acontece desde os idos dos anos oitenta. 
É que o terreno, ao lado do Teatro Oficina pertence ao grupo Silvio Santos. Que quer construir três torres residenciais de, mais ou menos, 100 metros de altura. O que descaracterizaria o teatro, projetado por Lina Bo Bardi, e que tem toda sua lateral feita em vidro. Assim se torna uma abertura da cidade pras artes (e vice-versa). 
Além disso, o subsolo do terreno tem o Rio Bixiga, o que caracterizaria também um dano ambiental pra cidade. Caso as torres fossem construídas, obviamente. Desde 2021, a justiça proibiu o Grupo Silvio Santos de seguir com essa ideia de construção. 
Na sentença, há alegação que a construção das torres poderia causar danos ambientais e ao patrimônio histórico, cultural e arquitetônico da cidade. Diante de áreas tombadas, como o bairro da Bixiga, o Castelinho da Brigadeiro, o Teatro Oficina, o Teatro Brasileiro de Comédia, a Casa de Dona Yayá, a Escola de Primeiras Letras e os Arcos da Rua Jandaia. 
Mas falando sobre o Doutor Abobrinha, é que o seu nome verdadeiro lembra muito o do Silvio Santos. Pompeo Pompílio Pomposo. Até mesmo na história do filme de Castelo Ra-Tim-Bum, o Dr. Abobrinha se tornava prefeito da cidade de São Paulo, e desapropriava o terreno do castelo. Mas o plano, dava errado e o castelo permanecia intacto.
Muitos preferem que o terreno seja destinado - ao menos aqueles a favor do já falecido Zé Celso - para a construção do Parque do Bixiga. Um respiro necessário a cidade de São Paulo, que sempre foi e é engolida por prédios.

domingo, 5 de maio de 2024

Uma lei pode causar problemas aos diversos mangákas do Japão

O Japão pode acabar com a indústria dos mangás. Pois eles estão criando uma lei que faz parte de uma nova meta da fatura qualificada: que vai exigir registros em agências para cobrança de impostos. E o que tem isso? Pois eles vão ter de usar seus nomes reais e proibindo o uso de pseudônimos.
O que fará com que mangákas que não querem suas identidades reveladas, não consigam se manter anônimos. E mesmo que nós como fãs queiramos saber quem são e como são esses autores, isso pode ser extremamente problemático e perigoso. 
A cultura japonesa, mesmo de pessoas a frente de seu tempo por lá, é formada por pessoas muito discretas. Um exemplo é a autora de Silver Spoon e Fullmetal Alchemist, Hiromu Arakawa, ao qual seu rosto nunca foi revelado. 
A verdade é que muitos pensam ter tirado foto da autora, mas são fotos de uma cantora que fez algumas aparições em nome de Arakawa. 
Há uma relação de separação da vida comum daqueles autores, para a de mangákas.

Além disso, quando uma obra é famosa (ou nem precisar ter fama) podem receber cartas de fãs que não concordam com algo dentro da trama. Vide que muitas pessoas ficaram revoltadas com o final de Bleach no mangá, ao qual, só agora, voltou a exibir no anime partes da luta contra os quincys (inimigos finais, até então). Tanto que queimaram o impresso. 
E isso tem também a relação de gêneros: shounen (meninos), shoujo (meninas) e tudo mais. E com isso, a maioria dos criadores de obras shounens serem obrigatoriamente homens e vice-versa. Pois se uma mulher quiser escrever shounen, ela será boicotada, o que não acontece no inverso.

sexta-feira, 3 de maio de 2024

Invisible Harvey em Os Simpsons e o alcoolismo

"Nesta cena dos Simpsons, onde o coelho diz a Barney "Beba, ou então eu morrerei", é uma referência ao filme, 'Invisible Harvey', de 1950, que é sobre um bêbado que tem um amigo coelho que o induz ao alcoolismo. Tudo isso é uma invenção de sua imaginação, que indica que ele é quem se destrói.
A produção é baseada em casos reais, inspirada em depoimentos de alcoólatras sem-teto que começam a perder a sanidade. A maioria deles alucina e cria seus próprios amigos imaginários, que geralmente são animais gigantes, que segundo suas histórias, o induzem a beber para não deixá-los sozinhos."

quarta-feira, 1 de maio de 2024

A hipocrisia nerd


No Twitter (também chamado de X, pelo "bilionário não filantropo e não gênio", Elon Musk), recentemente, a Beiçola do Privacy (nome real, Martina Oliveira) pediu ingressos para o CBLOL. Para quem não sabe, é um evento de League of Legend. A Pain Gaming concedeu isso a ela, mas isso fez as comunidades de nerdolas ficarem loucas com isso. Inicialmente, você pode imaginar que isso se deve mais pela questão de muitos deles, devem ser conservadores, que seriam contra alguém que flerta com assédio sexual, racismo ou outra coisa assim. Mas eles ficaram putos, pois tinha uma "puta" no espaço deles. E ai já entra a hipocrisia.
Os comentários vem desde, o quanto a moça era fã de LOL (me lembra, os tiozãos da Galeria do Rock, que queriam ver o quanto a pessoa entendia de banda, quando aparecia um jovem com camiseta de determinado grupo ou som), até desmoralização, fazendo uma relação entre o conteúdo da Beiçola e o ambiente de games. 
O que torna isso mais complexo, é o relato de ero cosplayers que tiveram suas credenciais revogadas, mesmo que elas trabalhem com COSPLAY. Independente do tipo de cosplay, deveriam ser permitidas, já que ninguém iria no evento apenas por gostar da Beiçola como pessoa, isso fica claro. Ainda mais, quando ao menos as cosplayers, não trabalham com sexo (que eu saiba).
Tanto a Beiçola, quanto a Pain, se dão mal por conta disso, mas é um impacto negativo que é premeditado.
Há um relatório do próprio site Pornhub, sobre o tráfego em 2023, na plataforma digital. Termos como hentai, cosplay e anime, podem subir de vez enquanto, mas se mantem em posição de destaque entre os preferidos. O termo cosplay em si, subiu 46%.
A cultura geek está muito relacionada ao pornográfico, devido a estrutura de conservadorismo, que se negam a admitir, ser problemática. Em pesquisas é demonstrado que buscas nas redes pornos, são enormes nos termos de games e personagens relacionados a isso. Com seus maiores consumidores da Geração Z (18 a 24 anos), e em seguida a Geração Y (25 a 35 anos). Sendo que a idade média de um jogador é de 24 anos.
Devemos compreender que aqui, o problema não é o que a Beiçola faz para sobreviver e trabalhar. Está na questão de hipocrisia do evento dela. E obviamente, a questão sexual nem é a pior parte dela.
Mas vamos entrar mais nesse problema aqui.
Também, não faz muito tempo, saiu o game Stellar Blade. Ele se tornou polêmico devido a sua protagonista, com pouco tecido, cortes de roupas mais provocantes, ângulos de câmera bem ousados e foco em suas área glúteas. Não é incomum isso em games, vemos isso de montes em obras como Resident Evil. E como é chamada de hipersensualização, isso causou uma divisão entre os fãs do gênero desse estilo de jogo. 

Stellar Blade é um jogo asiático, de origem específica, coreana. E isso é bem comum nesse gênero, como comentado antes. O que é engraçado: há gente criticando a sensualidade, mas não a violência. Isso deu tanto o que falar, foi por ter vindo por uma publisher grande, a Sony. Mesmo na parte da sensualidade, nem é tudo isso que falavam. 
Então ocorreu um patch, que colocaram, pela Sony para o game. Inicialmente, em determinado ponto do game, há uma palavra que seria ofensiva nos EUA. Por conta de uma palavra que lembra a escrita de "hard". E também ocorreu uma mudança nas roupas, com maiô cavado, e um decote maior.
Mas em vários pontos isso ocorreu: certos maiôs e roupas aumentaram, aréas descobertas ficaram cobertas com rendinhas, calçolas em certas partes da personagem. Algumas outras roupas tiveram uma meia calça, entre outros pontos. Até o gore, a violência, foi reduzida. Mas noto que isso se deve a hipersensualização, talvez por acreditar que o sangue em cima da personagem significaria outra coisa... Pois o sangue de monstros permanece, mas não caem mais na protagonista. É o que imaginei, para haver essa mudança nesse aspecto.
Observação: em um vídeo, o youtuber Velberan trata sobre cenas de sexo que aparecem pela Sony como The Last of Us - Part 2 e Baldur's Gate 3. Baldur's ele até falou algo com sentido, pois tem umas coisas que podem ir para fetiches, pelo que sei. Mas The Last of Us, é um conteúdo mais forte, em sua história, não apenas pela cena de sexo, mas também pela trama e violência. Ou seja, não é voltado para público mais novo, e na verdade, não é para qualquer um. Então, nesse ponto, acho que ele ficou meio "conservador" no seu comentário. Mas fazer o que...
Por último, nós devemos saber sobre algo que aconteceu recentemente. Devido ao sucesso da animação X-Men '97, um nome novo surgiu. Se trata de Beau DeMayo, um rapaz negro, latino e homossexual, que literalmente fez uma das melhores histórias para uma animação até então. Seja na Marvel ou DC, e sem apelar para a violência gratuita, se compararmos a Invencível (que apesar de bom, não se compara aos cuidados tomados por Beau nessa obra). Há amor pela obra, sendo atencioso ao roteiro original, assim como coisas que vemos apenas nas HQs. A prova é a colocação de Bastion, do arco Operação Tolerância Zero, dentro da animação.
Estranhamente, Beau foi despedido após seu trabalho primoroso na animação. O que é estranho: ele foi muito bem querido desde que apresentou o projeto, com episódios tão bons que quebraram muita gente. O desenho animado foi amado, tanto pelos nostálgicos, como pelas novidades colocadas na arte, então por que diabos a Disney+ e a Marvel despediram alguém assim?! Simples, a resposta mais provável é que foi por conta do OnlyFans.
Beau DeMayo usa uma conta do OnlyFans, que disponibiliza conteúdo adulto. 
De qualquer forma, isso demonstra algo que bato na tecla faz certo tempo: usando uma versão alterada da frase, pau que dá em Chico, não está dando em Francisco. 

terça-feira, 30 de abril de 2024

A escritora RW, Crônicas de Velure, seu canal no youtube... E seu canal privado!!!

As vezes, a gente encontra autores por um acaso. Eu me lembro que li Paulo Coelho, devido meu primo que queria me fazer ler mais. Me interessar mais pelos estudos. Ultimamente, como me perco correndo atrás de autores isabelenses, então encontro muitas coisas na internet, da minha cidade. Mas no caso dessa autora ocorreu um fato... Peculiar. Então, antes de postar sobre essa escritora e seu trabalho como escritora (ou outras coisas), devo comentar como descobri sobre R.W., ou seu nome verdadeiro, Camila Reis. 
Recentemente, tenho entrado mais nas redes sociais como Twitter (atualmente, X) e Thread (rede social do Instagram). Assim, eu tento divulgar meus trabalhos nas diferentes plataformas, seja para a escrita e ilustração, como no caso até mesmo como professor de história (esse último é mais raro). E algo que notei nessas duas redes, mais da primeira do que da segunda, é mostrando cenas mais explícitas do que QUALQUER outra rede. Sério, tem uns perfis que mostram cenas de sexo explícito no Twitter. Já na segunda plataforma não.
De qualquer modo, ao ver ambas as redes, me deparo com uma moça extremamente bonita, mas que parece ser fake até. Pois primeiro, ela é bonita DEMAIS. Segundo, pois era sensual DEMAIS. O que não é ruim... Mas algo me fez ver melhor seu perfil: ela seria uma escritora. E melhor, indo para um lado de fantasia que muito interessava.

Seu livro, que aparece na Editora Dialética é Crônicas de Velure. Seu enredo:
"Certo dia em Valério, uma cidade de grandes magistas, esquecida por nossas mentes, o improvável aconteceu: houve o encontro entre uma poderosa necromante e uma criança elfa maltrapilha, que estava cativa como escrava em meio às garras de um mercador egoísta.
Da escravidão para a liberdade, surgiria o interesse por necromancia pela pequena elfa, em um mundo de magia, batalhas, dor e superação. O mundo de Velure, dominado por deuses egoístas, magos poderosos e nobres corruptos.
A vida da elfa será abalada para sempre depois das primeiras páginas. E você, junto a ela, se ousar aventurar-se."
E ao que parece, esse nem é seu único livro. Entretanto, eu fui mais a fundo sobre essa escritora. Camila Reis, é o nome dessa escritora, que se autodenomina RW, para os livros. Crônicas tem 352 páginas, que está disponível pela Editora Dialética, como escrevi antes. 
Além de criar seu pseudônimo, ela fez um mundo próprio, totalmente inspirada em universos fantásticos e cheios de magia, batalha e superação. Interessada por literatura desde a infância, é inspirada por escritores como J.R.R. Tolkien, George R.R. Martin e J.K. Rowling. 
A protagonista é uma elfa solar, aprendiz de magia, Faeril Vance. Ela e seus amigos procuram desvendar o mistério do templo de Celesta, onde pessoas que vem desaparecendo em uma cidade simples. E tudo se desenrola, no que parece uma história simples, mas que chegará a uma aventura épica. Onde o futuro de Velure está em jogo.
A autora é uma angraense (ou seja, de Angra dos Reis), e com sua obra ela quer falar sobre o que é a verdadeira liberdade; se o amor pode tudo mesmo; se os sonhos foram feitos para serem vividos; e o quão importantes podem ser os laços de amizade na resolução de grandes desafios.
De qualquer forma, ela é muito mais que isso. Para chamar a atenção para seus livros e a si, ela publica em algumas redes. Além do Twitter/X e Threads, ela também publica fotos no Instagram, TikTok e Youtube. Nesse último, você pode encontrar ela no canal, Pink & Dragons. Com ele, a autora descreve sobre seus livros, fala sobre seus gostos sobre cultura nerd, além de responder sobre sua vida e gostos, de forma mais íntima. Como ela descreve lá: "Canal dedicado ao público nerd! Com resenhas, gameplays e muito bate papo! Todas as redes @kath_r.w ."
Mas falado tudo isso, algo que descobri acompanhando ela, é que ela tem um canal mais adulto. Deixa eu explicar... Ela tem um Close Fans, uma plataforma de conteúdo adulto para pessoas que possam pagar. Algo igual ao OnlyFans, assim como o Threads é como o Twitter/X. E isso me espantou, mas diferente de anos atrás, isso me deixou curioso, e não averso a ideia.
O Luis Eduardo de anos atrás iria falar "como uma mina faz isso sendo escritora?". Hoje em dia, no entanto, sou mais mente aberta, e compreendo que isso possa ser por dois motivos. O primeiro é algo que eu vivo, que como escritor, ilustrador e professor, isso não me ajuda a pagar contas de casa. Fazer um projeto assim é bem justificável, especialmente depois da pandemia. E ai vem o segundo motivo.
Por que ela pode, ué! Ou quem sabe, ela por gostar de si, de se exibir, criou um perfil assim. E tá tudo certo também! Ela é realmente linda, não apenas para mim, mas para outras pessoas. Afinal, tem mina que sempre participou de revistas como Playboy ou Sexy, mas nunca foi "excomungada" nas TVs (com algumas exceções). Então, confiram os trabalhos dela. Seja na forma literária, ou na de conteúdo adulto. E sim eu pretendo um dia comprar o seu livro físico. Quando tiver grana sobrando, pois como falei, sou professor de história. Então, é um problema grave na minha vida manter grana. Triste, mas melhor que nada, não é? Enfim...
Ela demonstra mesmo gostar da cultura nerd, mas se aproveita disso para chamar a atenção para si. Seja mentalmente, através de seus livros, ou fisicamente, através da imagem de seu corpo, ela quer fazer essa influência para aumentar seus seguidores. E não há nada de errado. Ainda por cima, nesses últimos anos, temos muita gente sendo atrapalhada por isso. Como o autor de X-Men '97, Beau DeMayo. Isso tratarei mais a frente
Na área de livros. tem o link dela na Editora Dialetica: https://loja.editoradialetica.com/literatura-e-outros/cronicas-de-velure-a-aprendiz-de-necromante (que eu pretendo comprar). E na área do Close Fans, esse é o link: https://close.fans/mia (que eu pretendo assinar XP).
Confiram tudo, pois é relativamente fácil a encontrar nas redes sociais. Mas nem tanto na internet. XP

domingo, 28 de abril de 2024

O livro de distopia que gerou todos os livros de distopia - Nós

Livros de distopia são vários, mas há alguns que são tão bons que precisam ser revisitados.
1984 trata de um mundo onde seríamos vigiados por uma IA, Jogos Vorazes trata de um universo que praticamente é matar ou morrer pelo entretenimento da elite, Admirável Mundo Novo é tão bom que gerou duas músicas com a temática "admirável" de Zé Ramalho e Pitty, além de outros como Fahrenheit 451, Divergente, Laranja Mecânica, surgiram devido a insatisfação de um tempo. Diferente do que Rick Bonadio, produtor musical disse uma vez, são necessários músicos insatisfeitos com a situação atual do mundo, para gerar novas obras contestadoras.
Nós é uma obra sobre uma realidade distópica, que foi escrito no começo da Revolução Russa, que por sinal, foi banida no começo dela. Na história, depois de uma grande guerra, a população mundial foi reduzida. Chegando a 10 milhões de habitantes. Sendo cercados, dentro do Estado Único. 
O protagonista não tem um número, que o define - D-503 - é um dos engenheiros mais importantes, para o maior feito do Estado Único. A Integral, uma espaçonave feita para levar a Revolução para outros planetas. E esse personagem está escrevendo um diário, que é exatamente esse livro.
Ele quer levar esse texto na viagem, para mostrar as maravilhas que é viver em uma sociedade uniforme e funcional. Usando basicamente a lógica e racionalidade na sua vida. Só que ele encontra uma mulher, a I-330, que o faz duvidar de tudo que ele acreditava. E o desperta para sentimentos que não poderiam existir dentro do Estado Único: amor e sonho.



quinta-feira, 25 de abril de 2024

Livros de Jack Sparrow


Há livros que contam parte da história de Piratas do Caribe. Entre eles, temos:
  • Piratas do Caribe - Jack Sparrow: Uma tempestade se aproxima;
  • Piratas do Caribe - Jack Sparrow: O Canto das Sereias;
  • Piratas do Caribe - Jack Sparrow: Caça ao pirata;
  • Piratas do Caribe - Jack Sparrow: A espada de Cortés;
  • Piratas do Caribe - Jack Sparrow: A idade do bronze;
  • Piratas do Caribe - Jack Sparrow: Prata; 
  • Piratas do Caribe - Jack Sparrow: A cidade de ouro;
  • Piratas do Caribe - Jack Sparrow: Guardião do tempo;
  • Piratas do Caribe - Jack Sparrow: A dança das horas;
  • Piratas do Caribe - Jack Sparrow: Pecados do pai;
  • Piratas do Caribe - Jack Sparrow: O pico de Poseidon;
  • Piratas do Caribe - Jack Sparrow: Bravos novos horizontes;
  • Piratas do Caribe - Jack Sparrow: O conto de Billy Turner e outras histórias.
Já sobre Piratas do Caribe mesmo, temos:
Piratas do Caribe: O preço da liberdade.
Além da saga de Piratas do Caribe: A saga das lendas da corte da irmandade:
  • O Caribe;
  • A ascensão do Oriente;
  • A virada da maré;
  • Águas selvagens;
  • Dia da sombra.
Além de HQs, e livros como um livro-roteiro de Piratas do Caribe, além de histórias que existem dentro de revistas de terceiros, que são canônicas.
  • Regras Piratas (escritas pelo Gibbs);
  • O Diário de Carina Smyth.

terça-feira, 23 de abril de 2024

Dampyr

Dampyr é uma revista de história em quadinhos do gênero terror publicada na Itália pela Sergio Bonelli Editore, criada em 2000 por Mauro Boselli e Maurizio Colombo. O personagem título, Dampyr é na verdade Harlan Draka, um dampiro, filho de um vampiro e de uma humana, que combate sua guerra contra as mil faces das forças do mal.

sábado, 20 de abril de 2024

A erótica Shadow Lady


Shadow Lady foi uma criação de Franco de Rosa em 2001 e publicada em 2004, com a arte de Eugênio Colonnese, assinando como P. Hal. A personagem foi publicada em várias revistas eróticas. Em 2004, na revista Baladas Eróticas #03, da Editora Minuano, na capa anunciava a personagem como a "estrela vingadora gostosona das sombras... Sex Lady". Na revistas Xangai Quadrinhos Eróticos, Edições WOW (capa assinada P. Hal) também grafava Sex Lady. Em 2018, a Ópera Graphica Editora & GRRR! lançam o álbum Shadow Lady com duas histórias, uma inédita de 2022.
Shadow Lady é uma vingadora que se utiliza de sua dor como sublimação para fazer justiça às mulheres vítimas de estupro e sedução. A heroína justiceira não tem identidade conhecida nos quadrinhos, mas tem um companheiro chamado de Dick. Shadow Lady, vítima de um estupro na adolescência e superado os traumas, resolveu por este mote, dedicar-se à esta causa em função das mulheres mais vulneráveis. Anos de treinamento a habilitaram marcial e belicamente ao seu trabalho nas sombras das vidas e ruas escuras, ganhando a alcunha de Shadow Lady. A justiceira não poderes mas desenvolveu a habilidade de intuição, pressentindo os acontecimentos que não tem uma conexão causal clara, um tino especial que capta em um só instante uma realidade que escapa aos cinco sentidos comuns, processando em segundos, informações dispersas e transformando em lógica. A Dama da Noite poder ainda captar o estado emocional de outra pessoa por traços sutis de seu corpo e assim ter a capacidade de não errar em seu julgamento.


quinta-feira, 18 de abril de 2024

Os 3 problemas de J.K. Rowling

Antes de continuar o texto, eu pensei em colocar uma parte falando sobre Os Livros da Magia e a comparação com a saga Harry Potter. Por muitos anos, ocorreu a comparação do protagonista de Rowling com o personagem criado por Neil Gaiman, nas HQs de Vertigo, Timothy Hunter. Isso se dá pelos dois serem muito parecidos: vida familiar complicada, crianças do Reino Unido, usam óculos, estão predestinados a mudar o mundo mágico, usam como mascote uma coruja, são ensinados por grande mestres bruxos/magos, entre outras coisas aí.
Mas não vamos nos fixar nisso. Pois sinceramente, além de ser MUITO infantil, também é meio que coincidência mesmo. Usar um personagem CDF, não era, não é e não será, algo incomum. Filmes e séries sempre o fazem, de diversos modos. Então, vamos nos concentrar na parte pesada mesmo.
Transfobia:
Essa notícia é quase que velha, mas sempre devemos nos lembrar o motivo.
Rowling deve diversos episódios em que dizia que mulheres trans não eram mulheres de verdade. Independente do que você pensa, devo citar um exemplo que gera as cirurgias para transsexuais: hermafroditismo. Onde a pessoa precisa ter consciência do que quer para si. Ou viver para sempre com essa condição. Então, figuras como J.K. Rowling ignora isso.
Vários autores fizeram cartas abertas contra a autora, como Stephen King. E a mesma também reuniu diversos autores ao seu lado. Aos quais também são conhecidos por defenderem o conservadorismo e temáticas mais pesadas. Na verdade, a própria J.K. ajudou um grupo que trata de temas supremacistas e racistas. Ou seja, se ela queria ter mais visibilidade... Ela deve.
Em 2020, vários LGBTQIA+ e simpatizantes que trabalhavam para Rowling, incluindo colaboradores e escritores se demitiram por falas transfóbicas dela.
No game Hogwarts Legacy, temos muito disso, logo na personagem que seria uma passagem de pano sobre esses fatos. Mas só se tornou pior.
Em Hogwarts Legacy, temos a personagem Sironia Ryan que trabalha no pub 3 Vassouras. Irônico, não é? Sem contar que em inglês, o pronome de tratamento dela é "sir", usado para homens. E quando a dublaram, eles colocaram um homem para a fazer.
O nome Sirona se baseia em uma deusa celta, que controla cobras e dá de presente ovos desses animais. Em uma clara referência a genitália da personagem.
Você pode falar que isso não tem envolvimento com a autora, mas os desenvolvedores do game, entraram em contato com a Warner Bros. para colocar coerência sobre a obra. E mesmo porque, ela ganha lucros dos direitos autorais por parte das vendas desse jogo.
Xenofobia:
Não bastasse uma fobia, ela tem duas.
O único personagem do Leste Asiático, que temos contato direto é Cho Chang. Cho nem é nome, mas sobrenome coreano. E Chang é um sobrenome chinês. É como se unisse Sousa e Silva. O que torna mais claro para identificar a personagem se tornando com teor racista. Sem contar que a sonoridade lembra "Chin Chong", que é o modo como ingleses fazem chacota com chineses. Como o termo usado no Brasil, Xing Ling, para pessoas asiáticas, quase sempre voltado aos chineses.
Uma personagem francesa da saga de Harry Potter se chama Fleur DeLacour. Em tradução, Flor da Corte, que só serve como uma personagem bonita. Nós não vemos ela participar ativamente, por exemplo, do Campeonato Tribuxo, só é citado por outros personagens. Lembrando que a França e Inglaterra tem uma extensa história de conflitos, como a Guerra dos Cem Anos.
As duas únicas personagens indianas (lembrando, a Índia já foi colônia da Inglaterra) são gêmeas chamadas Padma e Parvati Patil. Nomes genéricos para elas, do lugar de onde vieram.
Simas Finnigan é um personagem irlandês. Ele é conhecido por sua propensão em explodir as coisas e transformar água em alcool. Lembrando que a Irlanda, que nunca quis se anexar no Reino Unido, tem um histórico em combates contra a Inglaterra. Com o uso de bombas. E o povo irlandês, é conhecido por beber muito, pela visão mais preconceituosa dos ingleses.
Quando ela foi confrontada por ter poucos personagens judeus ela deu o seguinte nome no Twitter: Anthony Goldstein, Ravenclaw, bruxo judeu. E seu nome se associa a ouro, relembrando a ideia preconceituosa de que judeus são mão-de-vaca e só pensam em dinheiro. 
Neville Longbottom, personagem atrapalhado da Grifinória é traduzido como Novato Bundão. 
Existiam alguns personagens negros no começo. Mesmo sendo que bastante deles, sempre ficavam de elenco de apoio. Mas o único personagem adulto e negro de como Kingsley Shacklebolt, que pode se traduzir como correntes ou chibatas seu sobrenome. Ambas as palavras podendo ser ligadas a punições no período de escravidão.
Na verdade, nessa pesquisa rápida, eu não encontrei TRÊS problemas, mas QUATRO: até agora falei de transfobia, xenofobia e racismo. Mas o quarto tem a ver com outra coisa mais... Hipócrita.
Hipocrisia: Fica claro demais, que Harry Potter, é uma grande alusão ao combate contra o bullying. Talvez a única coisa que a saga tenha, seja nos livros ou filmes, de bom mesmo, seja isso. Harry, por não querer seguir os padrões dos alunos "puro sangue", que maltratavam os incomuns alunos que eram mestiços, ele foi visto com preconceito. Até em sua família, tratada como "trouxa", ele era colocado em segundo plano, pois seus tios não sabiam lidar com ele. Já que ele, para eles era visto como diferente, mas para muitos outros, de Hogwarts, por exemplo, ele seria especial.
E onde está a hipocrisia? Está no fato que J.K. Rowling ganha grana em cima dessa galera que sofre bullying: estrangeiros, negros, LGBTQIA+, de religiões diferentes e gente pobre. Uma das provas que ela ganha grana sobre os homossexuais, é que ela lascou do nada, o relacionamento entre Dumbledore e Grindewald. Ainda assim, ele coloca isso MUITO nas entrelinhas. E acho isso errado demais, pois tem muita gente que se inspira nas obras dela, para compreender que nem sempre eles sendo vistos pela maioria como estranhos, precisam se sentir perseguidos. J.K. joga tudo isso no lixo, por puro preconceito.
A escritora atacou, recentemente, os atores Daniel Radcliffe e Emma Watson por meio de uma publicação no X (antigo Twitter). A autora da saga Harry Potter, conhecida por declarações transfóbicas, afirmou que não irá “perdoar” os astros dos filmes baseados em seus livros mais famosos.
Sem contar ela ficar brava com Daniel Radcliffe (que fez Harry) e Emma Watson (que fez Hermione), por não serem a favor das falas da escritora, cheia de preconceitos. Isso demonstra amadurecimento deles, que apesar de amar o mundo que os levou ao estrelado, não precisam seguir alguém cheia de maldade no coração.

segunda-feira, 15 de abril de 2024

X-Men 97: Um desenho com militância, nostalgia e... ARTE!

X-Men 97 surgiu recentemente com dois pés no peito na Disney+, mostrando algo muito maior que apenas uma história baseada no clássico cartoon, quando ainda era uma animação mais simples. Na própria história original, se abordava diversas coisas sobre representatividade, morte, maturidade, mas aqui elevamos isso a décima potência. E por incrível que pareça, a história não tenta APENAS ser militante ou nostálgica. Ela usa arte de verdade. Como ela faz isso? Aproveitando a nostalgia e a militância, de forma tão orgânica, que você pode não ter notado.

Primeiro, nós devemos entender de onde a história parte: 
Nos episódios antigos originais, Charles estava para morrer, mas seria salvo - talvez - por Lilandra, a imperatrix do império Shiar. Ele é levado, mas deixa Magneto, para se redimir, liderando os X-Men.
O desenho atual é a mesma coisa, com algumas diferenças. Charles teria mesmo morrido, Magneto não foi aceito tão pela liderança dos X-Men. E apesar de ainda serem vistos com preconceito, os mutantes são mais bem aceitos, em especial a equipe mutante. 
Temos algumas mudanças logo de cara. Como a liderança de Magneto, e um leve relacionamento com a Vampira (pois ele pode a tocar na pele), deixando Gambit de escanteio, Jean Grey que deu uma luz ao filho dela com Scott Summers (sim ela é Madelyne Prior, a Rainha dos Duendes, para gerar uma mini-saga Inferno, na TV) e a verdadeira surgiu dividida entre Ciclope e Wolverine. Alguns personagens podem ter sido deixados de lado, por enquanto, mas logo poderemos ver eles em destaque.
Mas agora, vamos ver sobre o episódio 5, que vai nos traumatizar. 

No episódio 5, chamado de Remember it, temos o grupo de personagens Magneto, Gambit e Vampira, indo a ilha de Genosha. A ONU teria aceitado a ilhota como parte de seu grupo, mas algo ruim está pairando sobre o lugar. Há diversas descobertas, mortes e plots que acontecem. Só que vou me focar no caso do trisal.
Remy se afasta de Vampira, pois através de seu amigo Kurt Wagner, Noturno, ele entende que se a ama, deve a deixar escolher seu caminho. Mesmo que este caminho não leve até o cajun. De qualquer forma, a moça, no final, escolhe o cajun, abandonando Magneto.
Entretanto, isso não foi no tempo certo.
Um ataque de uma aberração sentinela mata diversos mutantes. Entre eles, Callisto dos Morlocks e - ao que parece - Magneto. Mas é com Remy que temos a maior perda, junto com Vampira. Pois ele se sacrifica para a salvar, e lembrando que ela tem poder de absorver memórias e poderes ao toque, ela termina seu texto falando, "Eu não consigo sentir você". Tragédia.
Vejamos alguns detalhes: 

É óbvio que Beau DeMayo usou seu conhecimento sobre minorias, para escrever esse episódio. Massacres que acontecem de tempos em tempos, em diversos locais, mas em especial nos States. Mas tem muito mais ai.
Ele teria sido demitido da Marvel, dias antes da série estrear. Então, ele deu algumas declarações sobre o produto final. Como que esse episódio 5, foi o que ele usou para fazer a produtora fazer essa série. Podemos notar que esse desenho, deve inspiração em ataques terroristas, como o que aconteceu em Massacre de Mutantes ou E de Extinção. Beau transferiu parte de suas experiências para o produto final. 
Inicialmente, ele usou o impacto da queda das Torre Gêmeas (o World Trade Center derrubado, no 11 de Setembro de 2001) na sua mente, como parte da inspiração desse episódio. E isso o fez se assumir como gay, pois notou como a vida é frágil para se esconder com máscaras da sociedade. Mas não para ai. Como homossexual, boates LGBT se tornaram um lugar seguro nesse período, porém, tirado em 2016. Quando ocorreu o massacre da boate Pulse. Ele só não frequentava o local, como conhecia algumas daquelas vítimas. Podemos colocar aqui até o massacre de Tulsa, que foi uma tentativa de acabar com os negros em uma determinada área dos EUA. Material que claramente, está aqui, nesse contexto muito bem armado. 
Beau é um rapaz preto, latino e LGBT nos Estados Unidos da América. O cara poderia morrer a qualquer momento por grupos extremistas. Aliás, notem o quão ele parece forte. E isso explica, porque os X-Men teriam que ter um corpo tão bem definido e serem tão bem treinados: para se proteger das perseguições (salvo exceções, quando os poderes alteram suas formas físicas, como no caso de Blob).

Ainda assim, não é a militância, nem a nostalgia que fizeram essa animação tão boa.
O detalhe sobre ela, está na atuação. Gambit não é um personagem tão conhecido. Muitos acham que ele é francês, quando na verdade é Nova Orleans. Talvez por conta do sotaque. De qualquer forma, ele morre protegendo Vampira e Genosha, por consequência. E isso, independente de pauta de militância (o que muitos idiotas vão chamar de lacração) ou nostalgia, consegue exercer um grande sentimento, por um personagem que todos estavam ridicularizando como "corno", devido a ser trocado por Magneto. E o pior, ELE NÃO FOI, pois antes de sua morte, Vampira estava certa em voltar com ele. O rapaz morre sem saber que ela escolheu ele... E isso ficou a coisa mais linda. Sem contar que Reau disse ter usado a frase inspirado em uma cena de Wandavision de Wanda, não sentido o Visão. Mas aqui o "Eu não consigo sentir você" é pior, pois quando ela o sente, pela última vez, sem precisar se segurar, ele está morto.
Tudo bem, você pode retirar a pauta LGBTQIA+ ou a nostalgia, mas isso também retira o peso, pois quantos outros grupos ou histórias queridas assim, nos fariam chorar a perda de um simples ladrão mutante de New Orleans?

sábado, 13 de abril de 2024

Leonardo Muylaert, o Tal Clark, virou capa da DC Comics

O encontro entre Leonardo Muylaert, o "Superman brasileiro" e crianças de uma escola da rede pública de ensino de Juiz de Fora será eternizado em uma versão de capa da Action Comics, tradicional revista norte-americana onde Clark Kent foi apresentado ao público pela primeira vez em 1938.
A edição de número #1060 será lançada com ilustração que remete à visita surpresa do super-herói aos pequenos da Escola Estadual Fernando Lobo no Bairro São Mateus, no dia 4 de Maio.
A ilustração foi inicialmente postada nas redes sociais do artista Jorge Jiménez, da editora DC Comics, e está disponível em vários sites norte-americanos de venda nos quadrinhos.
"Depois que soube, enviei uma mensagem ao [Jorge] Jiménez, que já havia compartilhado um story meu. Conversamos por inbox, ele me elogiou bastante e disse que aquela minha imagem com as crianças o fez lembrar de um trabalho dele para os quadrinhos da temporada 11 de Smallville".
O rapaz é um advogado Leonardo Muylaert que encara o Superman brasileiro e teve ações solidárias reconhecidas pela DC Comics.
As imagens, que chegaram a ser compartilhadas por James Gunn, CEO da DC Studios, resgata diversos valores bacanas as futuras gerações. 

quarta-feira, 10 de abril de 2024

Belle Delphine faz uma boneca com... O seu formato!

A estrela de conteúdo adulto Belle Delphine apresentou sua versão boneca em tamanho real como seu mais novo produto.
Belle Delphine, estrela de conteúdo de 24 anos, ficou conhecida por vender sua água de banho e agora está lançando o seu mais novo empreendimento: uma boneca Belle Delphine em tamanho real.
Ela divulgou a novidade na rede X com fotos apelativas para o “brinquedo adulto”. “Basicamente sou eu, mas menos irritante. Para comprar, basta me enviar uma mensagem no OnlyFans”, legendou ela.
De acordo com o LADbible, ainda não se sabe o preço da boneca da estrela do OnlyFans.
Em 2019, Delphine ficou famosa por vender a “água de banho e garota gamer”, que esgotou em 3 dias, depois de vender cada frasco por US$ 30 e arrecadar US$ 18 mil em vendas.
Segundo o site, ela já teria faturado o equivalente a US$ 6 millões no seu primeiro vídeo para a plataforma do OF.
Delphine também informou no post do X que a boneca chegará embalada dentro de um caixão.

segunda-feira, 8 de abril de 2024

Linhagem Geek: primeira reação ALTAMENTE negativa a um canal, a gente não esquece...

Linhagem Geek, um canal no Youtube de dois irmãos que alegam ser fãs de quadrinhos e cultura nerd em geral, e que a cultura woke está estragando as produções de mídias atuais. Eu já falei deles, sem citar nomes, sobre Barbie, Oppenheimer e Missão Impossível, e eles erraram feio sobre tudo.
Como se não bastasse a paranoia falsificada sobre a ameaça da cultura woke (algo que me vem lembrar sobre o "fantasma do comunismo"), os dois inventaram um termo, o "lacrate" para se referir a qualquer coisa que vá contra a ideologia deles (conservadorismo, simples assim). O que não faz sentido, assim como homens heteros "top" falarem "lacração" em qualquer caso. Pois esse termo vem da comunidade LGBTQIA+, ou seja, usam um termo com base em que odeiam, pois isso fica claro. E logo ficará para vocês também.
Em 2023, com o lançamento do jogo Spider-Man 2 da Sony, a dupla fez sérias críticas mesmo sem terem jogado. Uma delas, pelo fato do Peter Parker ter uma fala desarmamentista. Isso mesmo! Peter Parker, que teve seu tio assassinado por uma arma de fogo. O mesmo Peter que para combater o crime, que na sua primeira aparição (Amazing Fantasy #15), mostra arrependimento profundo de ter vingado a morte de seu tio, e promete nunca mais matar. Além dessas críticas, atacam o personagem Miles Morales, pois de acordo com eles, o garoto está servindo como militância. Já que é um personagem negro, que apoia o movimento Black Lives Matter (Vidas Negras Importam, que aconteceu depois da morte injusta de um homem negro nos EUA, George Floyd). E tudo isso, pois ele terá o mesmo espaço que Parker.
Mais recentemente, com o lançamento da nova série animada da Marvel, X-Men 97, alegam que os progressistas querem trazer a qualquer custo os X-Men pro lado deles e que tal grupo nunca foi sobre militância.
X-Men, que é literalmente uma grande metáfora para a luta dos direitos civis, inicialmente para os negros, que teve seu ápice quando os seu membros originais (todos americanos) foram substituídos por outros personagens, cada um vindo de uma nação diferente. Colossus era da União Soviética, Tempestade do Quênia, Wolverine do Canadá e Noturno que é perseguido - literalmente - por fanáticos religiosos na Alemanha devido a sua aparência.
Os X-Men seriam chamados de cultura woke e lacração se fossem criados hoje. Histórias como Deus Ama, O Homem Mata, onde o principal antagonista é o reverendo William Stryker, um televangelista que acredita serem os mutantes com origem satânica. Aumentando ainda mais o preconceito e perseguição sofridos por eles, seriam tratados por esses fãs como lacração.
Um da dupla, André Alba, inclusive, é contratado pelo Brasil Paralelo e pelo Pânico na Jovem Pan, onde se pesquisar "racismo pânico macaco" verão que enquanto André fala sobre negros em filmes, dão um close em um homem fantasiado de macaco gesticulando. André, também conhecido como ExSpider, também já fez vídeo com arma de fogo e atirando para o céu, ao ouvir panelaços contra o então presidente Jair Messias Bolsonaro. 
Lembrando que não é porque os dois são de direita e sim porque são incompetentes. Pois podemos ver canais de direita, mesmo que não sejam perfeitos, tem o mínimo de qualidade, como o canal EiNerd, do Peter.