quarta-feira, 30 de outubro de 2024

Musicais sinistros

The Rocky Horror Picture Show (1975):
É um dos maiores clássicos deste subgênero e é amado por quem não curte muitos filmes musicais e quem é da comunidade LGBTQIAPN+. Ele conta a história de um casal que se perde na estrada e que se cruza, até fisicamente, com um cientista que faz experimentos vistos como estranhos.
A Pequena Loja dos Horrores (1986): A trama narra a trajetória de um jovem tímido que trabalha numa floricultura e, acidentalmente, cria uma planta carnívora assassina. Para melhorar, e mostrar o quanto ele é solitário, ele acaba dando a ela o nome de sua paixão secreta...
Sweeney Todd: O Barbeiro Demoníaco da Rua Fleet (2007):
Um musical dirigido por Tim Burton, este musical tem um toque mais macabro ou sinistro, com uma trama extremamente repleta de vinganças. Nele, você acompanha a vida de um barbeiro que foi acusado de um que não cometeu e, para se vingar, torna-se um maníaco assassino.
Anna e o Apocalipse (2017): Esse é o tipo de musical, para quem além de gostar de coisas sinistras, ama o Natal, por mais incrível que pareça... No filme, você acompanha a vida de alguns jovens que, durante a data festiva, tentam salvar a cidade pacata em que moram de ser tomada por um apocalipse zumbi.

sexta-feira, 25 de outubro de 2024

Beta-Max

Confuso super-herói dos anos 1980, Beta-Max é o único sobrevivente de seu universo destruído. 300 anos depois, ele é responsável pela proteção do Bairro Brasileiro na Cidade do Fim de Tudo, povoada pelos  fracassados super-heróis de realidades obliteradas.
“Beta Max” (2021), Quadrinho de Santa Catarina, criação de Hugo Máximo (Robin Rude – Memórias de um Sidekick), uma série mensal ainda em produção, vencedora do prêmio  “Publicação do Ano pelo Dia do Super-Herói Brasileiro 2023”.
Um dos mais originais super-heróis brasileiros, “Beta-Max” se distingue por uma narrativa muitas vezes não-linear, o que lhe confere um ar de “alternativo”, junto a um senso de humor meio cínico e a arte diferencial de Máximo, que recorda um Paul Gulacy futurista. 

domingo, 20 de outubro de 2024

Aztek

Criado pela “Sociedade Q” para ser o “Campeão de Quetzalcoatl” e lutar contra a ameaça divina de “Tezcatlipoca”, o ser chamado “Uno” recebe uma poderosa armadura mágica e passa a ser conhecido no Ocidente como “Aztek”.
“Aztek – The Ultimate Man” (1996) de Grant Morrison (Batman), Mark Millar (The Authority) e N. Steven Harris (Cray) para a DC Comics.
Criado para ser “O” super-herói dos anos 1990, Infelizmente Aztek não correspondeu às pretensões e acabou tendo seu fim nas páginas de “JLA”, também escrito por um de seus criadores Grant Morrison. A estranheza de suas histórias e de suas batalhas contra estranhos antagonistas (o “Cachimbo”; “Bloodtype”; o Coringa e Amazo) teve vida curta frente a revelação de que suas origens, nada mais eram do que um subterfúgio de Lex Luthor para ter o seu próprio super-herói na Liga da Justiça. 

sexta-feira, 18 de outubro de 2024

Sobre o caso de homenagens a Nobuhiro Watsuki

Para quem não sabe, alguns anos atrás, o autor e mangáka, Nobuhiro Watsuki, foi preso por portar pornografia infantil. Ao que parece, não foi apenas isso, o que torna o crime pior. Depois do devido processo legal, ele foi preso, mas liberto depois, por pagamento de uma taxa. E ele continuou casado, tanto que é a mulher que está cuidando de Rurouni Kenshin, em sua história (que se passaria DEPOIS, da saga de Enishi, Jinchuu). Isso, eu trato outra hora.
A Shueisha, empresa responsável pela obra e outras, resolveu fazer uma homenagem, recentemente, pois ela faz 30 anos em 2024. Então, em Outubro desse ano, 38 artistas fariam ilustrações coloridas para celebrar o mangá de Watsuki. Nomes conhecidos como de Masashi Kishimoto (Naruto), Eichiro Oda (One Piece) e Hirohiko Araki (Jojo Bizarre Adventure) homenagearam ele, o que deixou muita gente revoltada com esses artistas. Enquanto há outros que não o fizeram, como Tite Kubo (Bleach), Tatsuki Fujimoto (Chainsaw Man) e Tatsuya Endo (Spy X Family). Há a questão de que muitos não puderam recusar, o que já comento aqui é balela.
Há muitos deles que já foram assistentes de Watsuki, como o caso de Eichiro Oda. Só que esse não seria o caso, por exemplo de Hirohiko Araki.
De qualquer forma, isso deixa claro - diferente do que um criador de conteúdo disse recentemente - que não se pode separar artista da obra. Pois se for assim, então não esqueçamos que JK Rowling financia grupos contra os direitos trans, com o dinheiro que ganha. Então, essas homenagens são, até certo ponto, uma forçação de barra da Shueisha. Ao qual, eu compreendo a empresa. Tem gente que consome ainda essa obra... E pior, consome o mesmo crime que Watsuki!

domingo, 13 de outubro de 2024

Curiosidades de Assassin's Creed

A visão de águia é um fragmento do Sexto Sentido, que somente os Isus possuíam, herdados por seus descendente em menor escala. 
Toda a realidade de AC é um código programado. As mensagens precursores do AC Origins, indicam a existências de um Autor, que é o único que consegue alterar o código. Na mensagem, o Isu diz que o Autor é o senhor do tempo. Que ele, diferente dos Isus, poderia alterar o código e criar universos novos. Mas a questão é o Autor?
O traje que Conoor usa (em Assassin's Creed III) é o mesmo de Edward (de AC: Black Flag). De alguma forma, Achilles conseguiu o traje, e o modificou por anos, até chegar a vez de Connor, o neto de Edward, usar o manto.
No final dos Anciões, no AC Valhalla, o Rei Alfred revela ser o Grão-Mestre Ancião, e altera a ordem, desfazendo as "heresias", impondo-a perante somente um deus, ou melhor, o Deus, de origem cristão. Naquele momento, Alfred criou os Templários. Daí vem o lema "Que o Pai do Conhecimento nos Guie".
No AC Valhalla, Eivor mata Gorm, e obtém um estranho artefato dele. Eivor entrega essa objeto aos ancestrais da vila de Connor que, futuramente, entregam para ele.
Kassandra é a protagonista canônica de AC Odyssey. Isso pode ser notado no crossover entre Valhalla e Odyssey, onde temos ela e Eivor.
Kassandra, em seus milhares de anos sendo a Portadora do Cajado do Hermes Trismegisto, o que a tornou imortal, destruiu vários dos muitos artefatos do Éden existentes. É por isso que os Templários, em todos esses anos, nunca conseguiram encontrar muitos.
O Culto do Cosmo, diferente do que muitos acham, não são ancestrais dos Templários. Na verdade, os únicos descendentes confirmados desse grupo são os Hermetistas (que aparecem na DLC "O Desaparecimento de Da Vinci" do AC Brotherhood). Aspásia de Mileto possuía ideais muito parecidos com os ideais templários, muitos anos antes de eles serem criados.
Há chances de Alexandre O Grande, ser um sábio (reencarnação do Isu Aita). Ele, canonicamente, possuía dois artefatos do Éden: Tridente do Éden e Bastão do Éden. E há rumores reais que ele tinha heterocromia. E a principal característica dos Sábios é ter os olhos de cores diferentes.
Bayek apagou seu nome dos registros, mantendo-se oculto na história. É por isso que não há uma estátua dele no Santuário Auditore, como de sua esposa (Aya / Amunet). A Maçã do Éden do AC Origins é a mesma do AC 1.
O Djinn dos pesadelos do Basim é, na verdade, a manifestação das dores reprimidas do Loki, surgindo em formas de visões.
No Valhalla, podemos escolher entre Eivor homem e mulher, pois ocorre um bug no Animus devido às memórias de Odin sobrepostas na de Eivor. A voz misteriosa que pergunta "Quem é você?" no AC Valhalla, é a voz de Ezio Auditore, o Profeta, que estava falando com Minerva (Gunlodr), na cena final de AC 2. 
Os gigantes "Suttung, Gunlodr e Hyrrokin" que aparecem no AC Valhalla, são Júpite, Minerva e Juno, que aparecem nas memórias de Odin. 
O Leitor que Layla encontra é, na verdade, Desmond Miles, após o seu sacrifício para salvar o mundo em 2012.
O amuleto de árvore que Shay usa é o mesmo amuleto que os Anciões do Valhalla possuem. O que indica que eles se tornaram troféus, ou símbolos, para os Assassinos. É possível encontrar Arno e Élise, crianças, no AC Rogue, já que o final do jogo se passa no início do Unity.

terça-feira, 8 de outubro de 2024

Brasil Paralelo e a hipocrisia

Na mesma época em que foi descoberto que um diretor da Brasil Paralelo criou um fórum "chan" (55chan), que promovia crimes de ódio - e que incluíam pornografia infantil e antissemitismo - , o mesmo grupo cria um programa infantil em sua programação. A Brasil Paralelo para Crianças, que  deveria existir por se preocuparem com o que as crianças estão assistindo atualmente. 
Com a desculpa de personagens como de Transformers, um alienígena-robô-carro, ser não binário. Indo contra desenhos como Steven Universo e Hora de Aventura, mas ignoram o seu diretor ser uma pessoa que vai contra seus bons costumes e morais. 
O perigo para eles, não é um abusador ou usuário pedófilo, mas um personagem fictício não binário. 
Mas o que falar da Brasil Paralelo quando os caras tratam sobre cinema, sem saber o que é cinema. Segundo eles, ensinariam de uma forma diferente do que as escolas, a mídia e os outros meios de comunicação e aprendizado fariam, por um ponto de vista conservador, cristão e de direita. 
Em um documentário, eles falam que a Disney transformou Star Wars em uma "propaganda política esquerdista". E que os filmes da trilogia clássica não tratavam de temas como o Vietnã, nem sequer tinha um viés político tão forte. 
Mas em uma entrevista, James Cameron começa falando que os rebeldes são um grupo com menos recursos, contra um império mais bem armado e estabelecido. Muitos poderiam os chamar de terroristas, mas o próprio George Lucas pensou esses membros da rebelião como vietconques. Ele admite que é uma obra no estilo dos filmes dos anos 60, com contexto antiguerra. Uma clara analogia ao Vietnã, combatendo os Estados Unidos da América, O IMPÉRIO na visão do diretor.
Sempre houve analogias ao nazismo, no Império, colocadas por George Lucas, para mostrar como os EUA era violento. 
E o tal documentário nem cita a trilogia prequel, que trata sobre Palpatine (Darth Sidious) um cara que pega uma república quebrada pela guerra e pela corrupção, para gerar um regime autoritário. Para manter a democracia, sem democracia. Isso lembra muito Milei, Trump, Tony Blair e Bolsonaro, assim como Hitler e Mussolini. 
Só que não dá para confiar na Brasil Paralelo, sobre cinema, se eles nem sabem como usar obras e seus direitos autorais. Ela fez um filme com uma das obras de C.S. Lewis, o escritor de Crônicas de Nárnia, mas descobriu que não tinha os direitos para isso. Segundo o que a revista Piauí falou é que eles fariam o filme Oficina do Diabo, inspirado na obra do autor, Uma Carta do Diabo para seu Aprendiz. E o fizeram...
Eles estavam fazendo diversas propagandas, colocando em destaque que era uma obra de C.S. Lewis. Acharam que teriam direito para fazer o filme, pois o autor morreu muito tempo atrás. Porém, é só em 2033 que vence os direitos e tudo se torna de domínio público. E começaram a abafar isso. Isso pois antes divulgavam em todos as redes sociais como Twitter e Instagram. Tanto que o CEO da Brasil Paralelo, queria que se tornasse uma "Disney Brasileira". Mas no final, deletaram diversas coisas de divulgação. 
Valores cristãos, né?

sábado, 5 de outubro de 2024

Michael Moorcock: A visão sombria de fantasia e ficção científica

Michael Moorcock é um escritor britânico nascido em 1939, famoso por suas contribuições à literatura de fantasia, ficção científica e aventura. Ele é amplamente reconhecido por revolucionar o gênero ao criar história que desafiam as convenções tradicionais.
No centro de suas obras está o "Campeão Eterno", um herói trágico destinado a renascer em várias formas para lutar pelo equilíbrio entre a Lei e o Caos. Suas encarnações mais famosas incluem Elric de Melniboné, o anti-herói albino com sua espada amaldiçoada, e Dorian Hawkmoon, o guerreiro que enfrenta o Império Granbretano em um cenário pós apocalíptico.
Morcock é conhecido por sua escrita subversiva e por explorar temas filosóficos complexos. Ele rejeita a simplicidade do bem contra o mal, substituindo-a por um conflito entre ordem e mudança. Suas histórias questionam o papel dos heróis, o conceito de poder e o destino, sem colocar a Lei ou o Caos como absolutamente bons ou maus.
Além de seus romances, Michael Moorcock influenciou outras formas de arte, como a música (com bandas como Hawkwind) e os livros e quadrinhos (como The Witcher e Berserk). Suas histórias misturam fantasia, ficção científica, terror e mitologia, criando uma obra rica e multifacetada, considerada uma das mais importantes do século XX no gênero de fantasia.

quinta-feira, 3 de outubro de 2024

A Pro

Após ter de fazer uma aposta com um robô, garantindo que qualquer humano pode ser um herói, um alienígena dota de superpoderes uma jovem prostituta de língua afiada e personalidade fortíssima, que, além disso, tem um bebê para cuidar.
Depois disso, ela se junta à Liga da Honra, equipe formada pelos maiores super-heróis do planeta. O problema é que, além de combater o crime de modo, digamos, pouco usual, a moçoila resolve usar seus novos dons para aumentar sua renda em sua outra “profissão”. Por Garth Ennis e Amanda Conner.