domingo, 13 de abril de 2025

Precisamos falar de Devil May Cry... e de NERDOLAS!


Uma das coisas que mais está me enchendo, é o quanto nerdola consegue ser chato. Muita gente sempre reclama de algo por ser X, e então fazem Y. Depois fazem Y, pois na verdade, querem o original de A. Mas do que diabos eu estou falando? O título já diz tudo: Devil May Cry e sua versão para anime na Netflix.
Recentemente, eu o assisti e gostei muito do que vi. E gostei muito dele. Entretanto, a galera começa falando que a história do game é um jogo com uma "profundidade de um pires de tão rasa e tentam fazer um mousse". Que Bayonetta é um pouco mais aprofundado em questão de enredo, mas jogando a culpa no Kamiya (criador de Devil May Cry e Bayonetta) nunca foi tão metódico com as IPs dele. E falam que essa obra é anti-imperialista e anti-armamentista... Que???
Isso acontece pois saiu esse novo anime, e que estão comparando ao antigo Devil May Cry. Que por sinal, muita gente odiava, mas por algum motivo, do nada passaram a curtir.
Para entender melhor, vamos pelo começo. O que é Devil May Cry? Inicialmente, é um game que saiu para PS2 (Playstation 2), usando de parte do que foi gerado para o game Resident Evil 4. O mesmo game da saga RE, foi base para outro jogo Onimusha. É então, uma obra da Capcom, com o personagem aparecendo, como participação especial em diversos outros produtos da produtora de games.
E sua história é, teoricamente, simples: O protagonista, Dante, é o filho de uma mulher humana, com um demônio de nome Sparda. Para combater as forças do mal (e pagar sua vida, pois ninguém vive de ar) ele, quando mais velho, cria uma agência de serviços chamada Devil May Cry. Com isso, ele enfrenta demônios como Mundus, que lhe retirou sua família e seu irmão gêmeo, Vergil. Nesse meio tempo, ele se alia a personagens como Trish, Lady, Nero (seu sobrinho), entre outros.
Apesar de ser um roteiro simples, ele tem sua complexidade, como disputas familiares, a busca por uma família, que nem toda a pessoa nasce maligna mesmo nas condições em que vive, e por ai vai. Mas antes de terminar e explicar o motivo de odiar os nerdolas criticando a obra agora... Leia sobre os dois animes dele.
Devil May Cry (2007):
Esse foi desenvolvido pela Madhouse, criado por japoneses mesmo. Possuía apenas 12 episódios. J.D. Morrison, que é um dos principais contatos de Dante, lhe entrega um serviço. Ele deve proteger Patty Lowell, que é uma orfã, confundida com uma herdeira, contra alguns esquemas humanos e demoníacos. Alan Lowell, um ancestral de Patty, costumava conjurar e controlar demônios. Alan só não conseguiu controlar a demônio Abigail, quase tão poderosa quando Mundus, alguns dizem. Só no máximo a prendendo no pingente Lágrima de Alan, um artefato poderoso.
Inicialmente, ele ficava com Nina Lowell. Mas não apenas nele, fica a "lágrima", mas em um pingente que fica com Patty, filha de Nina. 
A arte é boa, mas a ação é off-screen, ou seja, fora da tela. Com algumas poucas vezes em que o personagem dura muito contra Dante, sem contar o pouco uso da Vermillion.
Lembrando que ele é canônico. Sendo que a história se passa entre Devil May Cry 1 e Devil May Cry 2. 
Devil May Cry (2025):
Criada pelo produtor de cinema indo-americano Adi Shankar, animada pelo estúdio sul-coreano Mir e produzida pela Shankar Animation, é baseada na franquia de jogos eletrônicos japonesa de mesmo nome da Capcom. E sua primeira temporada passa pela Netflix, com uma segunda já confirmada.
Um coelho macabro, que mutila e destroça um grupo enorme de ladrões enquanto ele próprio rouba a espada de Sparda, nome que certamente é familiar para quem jogou qualquer Devil May Cry.
Poucos minutos depois, já vemos Dante em ação como caçador de demônios, ostentando toda a plasticidade de seu estilo de combate, assim como o humor ácido característico.
O tal Coelho precisa de um amuleto, carregado por Dante, para derrubar o véu que separa o mundo dos humanos e dos demônios; ou, em termos mais simples, levar o Inferno à Terra. O protagonista inicialmente está mais interessado em proteger seu colar, a única lembrança deixada por sua mãe, mas acaba se envolvendo na missão de salvar o mundo.
Um terceiro núcleo acompanha Mary — ou Lady, para quem já experimentou Devil May Cry 3. A agente trabalha com a DARKCOM, órgão governamental responsável por conter ataques demoníacos, comandado pelo vice-presidente dos Estados Unidos.
Dito tudo isso sobre as duas obras, uma coisa que me lembro foi o quanto de ódio foi jogado para a versão do game DmC, que é uma versão rebootada de Devil May Cry. Mas o jogo era bom, tempos depois a galera ficava "fomos injustos". O mesmo aconteceu Metal Gear Rising: Revengeance, entre outros. Ai ficam com tanta reclamação, que se voltam para o passado que reclamavam ANTES! Hipocrisia...

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