domingo, 5 de maio de 2024

Uma lei pode causar problemas aos diversos mangákas do Japão

O Japão pode acabar com a indústria dos mangás. Pois eles estão criando uma lei que faz parte de uma nova meta da fatura qualificada: que vai exigir registros em agências para cobrança de impostos. E o que tem isso? Pois eles vão ter de usar seus nomes reais e proibindo o uso de pseudônimos.
O que fará com que mangákas que não querem suas identidades reveladas, não consigam se manter anônimos. E mesmo que nós como fãs queiramos saber quem são e como são esses autores, isso pode ser extremamente problemático e perigoso. 
A cultura japonesa, mesmo de pessoas a frente de seu tempo por lá, é formada por pessoas muito discretas. Um exemplo é a autora de Silver Spoon e Fullmetal Alchemist, Hiromu Arakawa, ao qual seu rosto nunca foi revelado. 
A verdade é que muitos pensam ter tirado foto da autora, mas são fotos de uma cantora que fez algumas aparições em nome de Arakawa. 
Há uma relação de separação da vida comum daqueles autores, para a de mangákas.

Além disso, quando uma obra é famosa (ou nem precisar ter fama) podem receber cartas de fãs que não concordam com algo dentro da trama. Vide que muitas pessoas ficaram revoltadas com o final de Bleach no mangá, ao qual, só agora, voltou a exibir no anime partes da luta contra os quincys (inimigos finais, até então). Tanto que queimaram o impresso. 
E isso tem também a relação de gêneros: shounen (meninos), shoujo (meninas) e tudo mais. E com isso, a maioria dos criadores de obras shounens serem obrigatoriamente homens e vice-versa. Pois se uma mulher quiser escrever shounen, ela será boicotada, o que não acontece no inverso.

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