Ai ai... Por onde eu começo. Bem, vamos ao fatos históricos, pois acho que isso esclarece melhor o meu ponto.
Nos Estados Unidos, em Novembro de 2024, estão ocorrendo as eleições presidenciais. Até aí normal. Se não fossem os candidatos. Donald Trump, um mega empresário, envolvido em escândalos financeiros, sexuais e políticos, tenta a reeleição, após um ataque coordenado por ele no Capitólio. Já Kamala Harris é a vice-presidente atual dos Estados Unidos da América, após os democratas notarem que o presidente atual, Joe Biden, não poderia concorrer novamente ao cargo, mas ela mesmo não tem muita expressão na política, até agora. Nem vou entrar em detalhes, pois quero tentar ser o mais imparcial possível - o que, já digo, é impossível.
Mas queria mostrar essa postagem do Facebook, que apareceu junto a uma postagem de Alex Ross:
"Não é a primeira vez que o Alex Ross (um dos maiores nomes dos Quadrinhos de todos os tempos) milita a favor do Bidê e da Camela.
Mas dessa vez eu achei engraçado que involuntariamente ele fez uma crítica:
Ela é apenas uma marionete do sistema que está atrás dela, controlando tudo que ela fala e faz."
Vamos lá. Se você faz uma postagem querendo criticar, está tudo bem. Mas necessitamos o mínimo de educação. Termos como "Bidê" para descrever Joe Biden e "Camela" para Kamala, demonstra claramente a parcialidade. Impedindo um senso crítico verdadeiro, ou seja, está mais pautado na preferência do escritor.
E a imagem é mau utilizada como referência. Tio Sam aqui não aparece como um marionetista, mas um espírito, que pode incorporar Kamala. Tanto que suas roupas remetem ao Espírito Norte-Americano. Não há cordas. O autor do texto poderia descrever algo negativo, mas se perde nisso.
E isso é justo para Alex Ross, já que ele é um artista. Ele não tem a obrigação moral de ser imparcial. Pois sua arte demonstra suas opções.
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