Como essa obra surgiu? Bem, vamos por partes.
Nos anos 80, o jovem Edward Neumeier, trabalhava na produção de Blade Runner. E ali, ele deve uma ideia, de um futuro - não tão distante MESMO - em que os androides fossem a força policial. Michael Miner, deve uma ideia parecida com a de Ed. E quando um soube do outro, sentaram e pouco a pouco, surgia o roteiro de Robocop. Esse texto foi vendido para a Orion Pictures, e a mesma ofereceu ele aos melhores diretores da época. Nenhum quis, até chegar a Paul Verhoeven, que também não aceitou. Ele jogou essa obra no lixo, mas a sua esposa encontrou aquilo, e o convenceu a mexer com aquela filmagem.
-Somos apenas humanos.
Robocop: O Policial do Futuro (1987): Em uma Detroit futurista, a polícia passa por diversas dificuldades, pois o crime mandava. Nesse período, a OCP consegue o poder sobre a polícia, como em privatizações atualmente. Coincidência?
Policiais, como o honesto Alex Murphy, e sua colega Lewis, morrem diariamente. Para reduzir a violência e diminuir as baixas de homens da lei, a ideia é substituir eles por máquinas. Plano de Dick Jones, que quer colocar seu protótipo ED-209 para isso. Mas notando algumas falhas no robô, Bob Morton, dá a ideia te continuar com o projeto de um policial, com partes robôticas. Quem seria um voluntário?
Acontece que Alex Murphy é morto em combate. E como agora o policial é propriedade da OCP, ou seja, até seu corpo é dessa corporação, é usado como uma arma viva. Com auxílio de Lewis, ele primeiro tenta fazer justiça, atrás de criminosos. E descobre que ele é um humano, que seu corpo foi usado sem consentimento das pessoas de sua família, além de que há um estratagema das empresas com o crime organizado.
Com o sucesso do filme, virou HQ, até mesmo pelas mãos de Frank Miller. O mesmo que anos antes fez o famoso Batman - Cavaleiro das Trevas. Fizeram até desenho animado. E iriam fazer um segundo filme, mas falaram que estava muito violento. Aliás, quase que o roteiro de Miller, foi para a frente, mas o reescreveram pois estava violento demais...
Robocop: O Policial do Futuro (1987): Em uma Detroit futurista, a polícia passa por diversas dificuldades, pois o crime mandava. Nesse período, a OCP consegue o poder sobre a polícia, como em privatizações atualmente. Coincidência?
Policiais, como o honesto Alex Murphy, e sua colega Lewis, morrem diariamente. Para reduzir a violência e diminuir as baixas de homens da lei, a ideia é substituir eles por máquinas. Plano de Dick Jones, que quer colocar seu protótipo ED-209 para isso. Mas notando algumas falhas no robô, Bob Morton, dá a ideia te continuar com o projeto de um policial, com partes robôticas. Quem seria um voluntário?
Acontece que Alex Murphy é morto em combate. E como agora o policial é propriedade da OCP, ou seja, até seu corpo é dessa corporação, é usado como uma arma viva. Com auxílio de Lewis, ele primeiro tenta fazer justiça, atrás de criminosos. E descobre que ele é um humano, que seu corpo foi usado sem consentimento das pessoas de sua família, além de que há um estratagema das empresas com o crime organizado.
Com o sucesso do filme, virou HQ, até mesmo pelas mãos de Frank Miller. O mesmo que anos antes fez o famoso Batman - Cavaleiro das Trevas. Fizeram até desenho animado. E iriam fazer um segundo filme, mas falaram que estava muito violento. Aliás, quase que o roteiro de Miller, foi para a frente, mas o reescreveram pois estava violento demais...
Robocop 2 (1990): Detroit continua um caos, mas para pior. Existe um novo tipo de droga poderosa na cidade chamada Nuke. O líder desse tráfico é Cain, um bandido extremamente perigoso.
Murphy vai atrás de Cain, mas é detido por conta de um garoto. Aí, já se nota o quanto seu lado humano interfere em seu serviço, agora, como um policial cibernético.
Murphy vai atrás de Cain, mas é detido por conta de um garoto. Aí, já se nota o quanto seu lado humano interfere em seu serviço, agora, como um policial cibernético.
Há uma trama sobre em que a OCP só PRIVATIZA a cidade, já que o governo local não estava conseguindo pagar pelos seus serviços! Eles pretendem transformar a cidade em Delta City, uma versão privatizada de Detroit. Além disso, estão tentando criar um novo Robocop, um Robocop 2. Mas todos os cérebros usados até então, enlouquecem, quando notam ser uma forma de vida metálica.
A Dra. Juliette Faxx, sugere usar a mente de um criminoso que está no corredor da morte, para esse novo construto. Em primeiro momento eles ignoram essa ideia, mas com Murphy sendo destruído pelo grupo de Cain, ela tem uma oportunidade. Primeiro ela quer transformar a primeira versão do Robocop em um inútil, colocando novas diretrizes na mente do policial. O fazendo um bobo para o grande público.
Ao notar que seu parceiro está estranho, Lewis o critica, o que lhe faz cair na real. Ele toma um choque de eletricidade por conta própria e se solta das diretrizes. Ele prende Cain finalmente, mas Faxx, o usaria como o cérebro para o Robocop 2.
Robocop 3 (1993): A OCP, para conseguir fazer sua tão famosa Delta City, fez o seguinte: ela foi incorporada pela Kanemitsu. Para que isso ocorresse, seria necessário retirar a população pobre da cidade! E a desculpa é a violência atual do lugar.
A Dra. Juliette Faxx, sugere usar a mente de um criminoso que está no corredor da morte, para esse novo construto. Em primeiro momento eles ignoram essa ideia, mas com Murphy sendo destruído pelo grupo de Cain, ela tem uma oportunidade. Primeiro ela quer transformar a primeira versão do Robocop em um inútil, colocando novas diretrizes na mente do policial. O fazendo um bobo para o grande público.
Ao notar que seu parceiro está estranho, Lewis o critica, o que lhe faz cair na real. Ele toma um choque de eletricidade por conta própria e se solta das diretrizes. Ele prende Cain finalmente, mas Faxx, o usaria como o cérebro para o Robocop 2.
Robocop 3 (1993): A OCP, para conseguir fazer sua tão famosa Delta City, fez o seguinte: ela foi incorporada pela Kanemitsu. Para que isso ocorresse, seria necessário retirar a população pobre da cidade! E a desculpa é a violência atual do lugar.
Para isso, a OCP cria a Reabilitação, uma força policial que deve evacuar as casas dos moradores. Os moradores se revoltam e se levantam contra a OCP, formando um campo de batalha.
Murphy tenta ajudar os moradores, mas sua parceira Anne Lewis é morta pelo Comandante dos policiais da Reabilitação. Robocop se junta à luta contra a OCP, a Reabilitação e os androides japoneses (Otomo) de alta tecnologia, enviados para destruí-lo.
-Você está estacionado ilegalmente em propriedade privada! Você tem vinte segundos para mover seu veículo!
Eu estava assistindo, e comecei a notar como Robocop (tanto a versão antiga, das HQs, como a dirigida por José Padilha), são uma crítica as grandes corporações. E se pegarmos mais atualmente, as privatizações.Há de se colocar, nem tudo dentro de um processo de privatização é ruim. Vide a Telefônica, que apesar de tudo, dá um serviço "decente", em todo o país. Mas a longa lista de privatizações que o poder federal, estadual e municipal querem fazer, demonstra a falta de competência do governo, jogando para as empresas essa responsabilidade. Podemos com isso, notar uma desculpa perfeita, quando dá tudo errado, como o caso da ENEL, na cidade de São Paulo, em outubro de 2024.
Há sim, responsabilidade, por parte das companhias, mas admitir falhas seria uma das prioridades do governo em qualquer circunstância. Mas parece que é "muito pejorativo", admitir uma falha.
Mas em Robocop, tanto o governo, quanto as empresas, são dominadas pela empresa OCP. Que pretende transformar Detroit em um mega projeto, dito como Delta City. Mas, mesmo essa mega-empresa, claramente ligada ao governo, para transformar essa cidade, tem acordos com os criminosos locais.
Sem contar a ideia de "baratear" os policiais. Como? Simples: quando um policial entra na corporação, ele assina um contrato e ele PERTENCE A EMPRESA. O que significa que se ele faleceu, seu corpo passa a pertencer a OCP, para ser usado como os empresários quiserem. Isso não está tão longe da realidade, como empresas que mantém video-aulas de professores falecidos ou o uso da voz de atores em filmes por inteligência artificial.
Dito tudo isso, Robocop se torna uma mão de obra mais barata e mais eficaz. Baratear os custos, sem quebrar os empresários.
Para finalizar, Robocop não pode matar ou se rebelar contra X ou Y empresário, pois há um protocolo, se me lembro bem, a Diretriz 4, que, como no próprio filme fala "impede que o produto se rebele com o criador". Isso é contornado, quando o empresário do primeiro filme é despedido da OCP, significando a perda de poder sobre o empregado/produto.
Fazer o que, né? Somos apenas humanos!
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