Em meados dos Anos 70, a Editora Abril parecia disposta a investir em quadrinhos nacionais, e em determinado momento – mais especificamente 1975 – publicou seis títulos de forma simultânea. Mônica e Cebolinha já estavam lá, onde Mauricio de Sousa atingia uma tiragem média de 500.000 tiragens com os dois títulos. Em 1974, a publicação da CRÁS foi um verdadeiro marco dos nossos quadrinhos, onde alguns dos grandes artistas brasileiros produziram histórias e personagens até hoje marcantes. Jayme Cortêz, Walmir Amaral, Igayara, Paulo José, Herrero, Canini, Miguel Paiva, e tantos outros talentos desfilavam pela publicação. Um dos mais queridos personagens da CRÁS – Satanésio, de Ruy Perotti – ganhava revista própria em junho de 75. Um mês depois, a genial Turma do Pererê, de Ziraldo, retornava às bancas. Em agosto, outro velho conhecido do público estreava pela Abril: o palhaço Sacarrolha, imortal criação de Primaggio Mantovi. A Abril se orgulhava disto, o que podia ser visto até em publicações de outras linhas, como nas revistas Placar e Pop. A Pop estampou essa maravilhosa divulgação em uma de suas edições: Essa onda também é nossa! E lá estão Sacarrolha (de Primaggio Mantovi), Galileu, Pererê e Moacir (de Ziraldo), Mônica e Cebolinha (de Mauricio de Sousa),e Satanésio (de Ruy Perotti).
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