Quando tratamos sobre centros de poder, é normal que as pessoas nascidas nesses lugares, acreditarem que são o REALMENTE o centro do "universo", ao ponto de conjecturar determinadas coisas sobre si e o mundo.
Recentemente, uma jovem brasileira, em um vídeo, falou sobre uma conversa com pessoas de outros países. E no caso, norte-americanos. Nessa conversa, a moça comenta sobre Harry Potter e um dos moços do States pergunta se o texto desses livros era traduzido para o português. O que criou um silêncio constrangedor. Mas que era óbvia a resposta. Afinal, nem todas as pessoas do mundo sabem ou compreendem o inglês, e esses livros são um fenômeno mundial. Então, é necessário, pela grande demanda que haja tradução.
Mas a jovem faz um pensamento muito correto. O Pequeno Príncipe é uma obra francesa, não inglesa, que traz consigo toda a experiência do autor de origem FRANCESA. Ou seja, não segue os parâmetros ou ideias históricas, filosóficas ou literárias dos ingleses, pois ele nasceu ali. Então, como ele é um fenômeno mundial também, as editoras de diversos países tem que traduzir aquela obra. Isso também é óbvio. Mas será que os norte-americanos não pensam que na verdade, eles traduzem apenas para seu país? Pode ser que sim.
Isso no entanto, não acontece apenas com os Estados Unidos da América. Podemos colocar isso com regiões, como o sudeste (e o termo que surgiu recentemente de sudestinos). Onde há pessoas, que acreditam que a única cultura que importa é Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro e São Paulo, por serem os grandes centros urbanos. Como se não houvesse lugares urbanos e rurais tão bonitos e vastos em cultura, quanto esses lugares.