A cultura pop nós mostra muitas coisas que acontecem nas histórias em quadrinhos, aparecendo na vida real. Uma das coisas que notamos aqui é, “A publicidade é uma força como a eletricidade, que não só ilumina, mas também eletrocuta. Seu valor para a sociedade depende de como é usado”, segundo J. Walter Thompson. E isso acontece até na política internacional
Então, em uma das obras da Marvel, no antigo Universo Ultimate, berço do personagem Miles Morales, ocorreu uma ideia de como o marketing pode influenciar o mundo. Em um combate entre o Máquina de Combate e o Capitão América, era óbvio a superioridade bélica e de poder do primeiro. Mas Steve Rogers se aproveita da gana e vontade do inimigo, para usar uma cartada. Quando Máquina vai o atacar, nota que Steve está na frente de crianças em um jardim de infância, na França. O que deu uma brecha para o Sentinela da Liberdade contra-atacar de um modo preciso.
Mas onde está o marketing? Simples, pegaria muito mal, para um soldado americano matar um símbolo norte-americano, ou o atacar, na frente de crianças, que poderiam ser feridas ou mortas no processo, em um outro país. Propaganda negativa!
E na vida real, isso acontece.
Recentemente eu fiquei sabendo de propaganda negativa de um grupo contra uma figura pública. No Reino Unido, ocorreu a divulgação de escândalos sexuais associando Neil Gaiman a eles. Isso pelo portal Tortoise, que é da irmã de Tony Blair, antigo primeiro-ministro conservador. Este último é abertamente contra as pautas transexuais de Gaiman.
Notaram? Alguém faz uma propaganda ruim, que atingirá uma pessoa que quer afetar. Tanto que afetou. Neil Gaiman abandonou a produção de Good Omens, série que escreveu junto a Terry Prantchett.
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