Na cena de ‘Johnny B. Goode’, eu só pedi: filmem minhas mãos. ”
"Antes de ser ator, eu era um garoto do rock. Eu tinha bandas no liceu, tocávamos em garagens e sonhávamos com cenários impossíveis. Quando chegou a cena de Johnny B. Goode, já estava tudo gravado: as vozes, a guitarra, tudo. Mas eu sabia que podia tocar aquele riff. Então eu disse ao diretor: "Disparem meu take, gravem minhas mãos.
Eles não queriam fazê-lo. Disseram que era uma perda de tempo, que não se notaria. Mas eu insisti. Para mim, Marty não fingia tocar. Sentia a música, transformando-se naquele momento. E se eu quisesse que o público também sentisse, tinha que fazê-lo de verdade.
Então eu me concentrei só nisso: em minhas mãos contarem a história. Quando vi a cena terminada, percebi que tudo tinha valido a pena. Foi só um segundo no ecrã, mas esse segundo foi real.
E esse pequeno detalhe, essa teimosia em fazer bem, é o que faz com que as pessoas continuem a lembrar dessa cena quase 40 anos depois. "
Michael J. Fox sobre como conseguiu tornar autêntica uma das sequências mais icônicas do cinema.
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