sábado, 30 de março de 2024

Artista da DC usou IA?

Ao portal Indy100, a DC se manifestou sobre as alegações de que Andrea Sorrentino teria usado IA para fazer os desenhos das edições 142, 143 e 144 da revista Batman:
"A DC Comics tem políticas de longa data de que todas as obras de arte devem ser obras originais do artista. Estamos analisando as especificidades desta situação."
Até o momento não tivemos nenhuma declaração por parte do desenhista.
A polêmica voltou a ser discutido nas redes sociais depois do tweet de @/jamesdleech, onde ele repassou pelas artes e destacou os detalhes que davam a entender que o trabalho foi produzido por inteligência artificial.

quinta-feira, 28 de março de 2024

Striperella: A justiça pelas mãos de uma stripper... Coooooomo?

"Stripperella"(2003) é um desenho criado pelo Stan Lee (o cara tido como criador da Marvel, mas que tem lá sua relevância, ainda assim, não seria nada dem Jack Kirby) e é um daqueles desenhos onde uma pessoa normal é um herói no off, só que a vida normal dessa heroína é ser uma stripper. Para vocês verem que todo mundo precisa pagar suas contas. Esse desenho é obviamente adulto, e é a mesma narrativa de desenhos de herói da época só que com muita pataquada e muita putaria, A protagonista tem os mesmos dilemas de heróis assim (ela até tem um namorado que enjoou dela por se apaixonado por ela mesma só que disfarçada), é tipo o homem aranha se ele fosse uma loira gostosa (só que ao invés de ter poderes de aranha ele é só um tipo de Batman e ao invés de ser pobre como fotógrafo ele ganha uma graninha a mais por dançar sem sutiã).
Esse desenho é uma trivia das coisas mais WTF que o Stan Lee já fez, mas teve só uma temporada com 13 episódios. Por incrível que pareça o motivo dele ser cancelado não foi por ser adulto. O que aconteceu foi que o Stan Lee foi processado por uma stripper que o acusou de plagiar a idéia dela de criar uma stripper que é justiceira no sigilo. Parece que o desenho passava na MTV, mas não achei nada de cena dublada, no máximo achou-se um site creditando os dubladores (a stripperella tem a voz da mulher gavião da Liga da Justiça).
E para ter uma ideia, sabe em quem a protagonista é inspirada e a dubla? Pamela Anderson! Stan Lee canonizou uma heróina com base na mina de Baywatch. Uau...

segunda-feira, 25 de março de 2024

Anastasia: A princesa russa dos "contos de fadas"

Para falarmos de Anastacia, nós precisamos tratar de duas coisas: sobre as princesas da Disney e sobre a Revolução Russa:

O estereótipo da "princesa em apuros"

As princesas Disney podem parecer hoje em dia como personagens com grandes personalidades, mas isso tudo se deve a mudança de Hollywood de manter estereótipos. Um exemplo é a versão live action de A Bela e a Fera, onde Bela é bem mais ativa na trama, com um maior personalidade. Tanto que a própria atriz Emma Watson é uma moça declaradamente feminista. Então, elas quebram com o padrão da "princesa que precisa ser salva".
E a Disney, manteve por muito tempo, esse padrão. Pois ele lhe rendia certa grana. Vide que os primeiros maiores sucessos dela foram Branca de Neve, A Bela Adormecida e Cinderela. É hoje em dia que podemos ver princesas com mais senso próprio como das obras Enrolados ou Frozen. Na verdade, Elza,  desse segundo, talvez seja uma das primeiras representantes de assexuais na empresa. 
Mas não irei falar dos primórdios da empresa, nem dos tempos atuais. Mas em um período que a Disney mandava nesse universo de animações e que poucas empresas lhe desafiavam.
Ironicamente, a princesa que iria surgir para tentar competir com ela era russa. Para ser preciso, ela seria a última filha do czar, antes da Rússia se tornar socialista. Anastasia.

A princesa que NÃO É da Revolução Russa

É engraçado pensar nisso: a princesa que foi utilizada para competir com as da Disney, um dos maiores símbolos do capitalismo, foi uma da Rússia, que sempre é associada ao comunismo e socialismo.
Mas não é de hoje que se usam de períodos conturbados da história real para contar um "conto de fadas". Se forem ver o passado da verdadeira Pocahontas, vão ver o quão triste foi sua vida e as ações. Entretanto, apesar de ser tratada como personagem assim, ela não é "sovética", ou seja, ela não tem a ver com o socialismo e comunismo. Mas sim do fim do sistema monárquico no país.
A Revolução Russa de 1917 foi uma série de eventos políticos na Rússia, que, após a eliminação da autocracia russa e depois do Governo Provisório (Duma), resultou no estabelecimento do poder soviético sob o controle do partido bolchevique. O resultado desse processo foi a criação da União Soviética, que durou até 1991.
No começo do século XX, a Rússia era um país de economia atrasada e dependente da agricultura, pois 80% de sua economia estava concentrada no campo (produção de gêneros agrícolas).
Os trabalhadores rurais viviam em extrema miséria e pobreza, pagando altos impostos para manter a base do sistema czarista de Nicolau II. O czar governava a Rússia de forma absolutista, ou seja, concentrava poderes em suas mãos não abrindo espaço para a democracia. Mesmo os trabalhadores urbanos, que desfrutavam os poucos empregos da fraca indústria russa, viviam descontentes com o governo do czar.
No ano de 1905, Nicolau II mostra a cara violenta e repressiva de seu governo. No conhecido Domingo Sangrento, manda seu exército fuzilar milhares de manifestantes. Marinheiros do encouraçado Potenkim também foram reprimidos pelo czar.
Começava então a formação dos sovietes (organização de trabalhadores russos) sob a liderança de Lênin. Os bolcheviques começavam a preparar a revolução socialista na Rússia e a queda da monarquia.
Dito isso, se Anastasia Romanov existisse, ela seria contra o sistema da União Sovética, creio eu.

Ursos dançando, asas pintadas / Coisas que quase eu me lembro / E uma música que alguém cantou / Uma vez em Dezembro

Era uma vez em Dezembro
Anastasia é uma animação claramente, como falei antes, para criar um concorrente com as obras da Disney. Criada pela Fox. Dirigido por Don Bluff e Gary Goldmn, que foram responsáveis por muitos clássicos como A Em Busca do Vale Encatado, Todos os Cães Merecem o Céu, Um Conto Americano (esse último começou a me deixar com uma ideia sobre esses dois criadores... Mas falo disso outro dia).
Na trama, Nicolau tem sua vida colocada em risco, pois Rasputin, conselheiro do czar, quer o poder sobre aquele território. Acontece que ele, do mesmo modo que Jafar de Alladim, tem poderes místicos. E fomenta a raiva através da magia para que toda população ataque os líderes russos absolutista. Sério, basicamente, sem ser direto, esse filme diz que a Revolução Russa surgiu devido a um pacto demoníaco. Alguns críticos devem ter rido muito... Ou não...
Rasputin é tragado pelas forças das trevas. A rainha consegue fugir, mas deixa sua filha sem querer cair do trem. A menina, Anastasia, bate a cabeça e perde a memória. 
Anos depois, Rasputin retorna pois as forças das trevas notam que Anastasia pode voltar para sua família. Estranho ne? É quase como um filme que defende a autocracia monárquica absolutista... Tá bem, isso é bizarro se for ver... 
Anos passam, e a população do país sofre esperando que a herdeira retorne para assumir seu lugar de direito e traga prosperidade. Ok... Estranho. Uma dupla de trambiqueiros (um deles, um garoto que foi responsável por salvar Anastasia e a mãe anos atrás) quer ir até a rainha Romanov, que estava na França, com uma princesa falsa. Mal sabendo que estavam levando a verdadeira. 
Mas a animação é boa? Sim. Ela só não termina de forma como esperávamos em um típico "contos de fadas". O casal, formado pelo trambiqueiro mais novo e a Anastasia ficam juntos no final, não como reis, mas como plebeus. E isso não trará nenhuma mudança a URSS, obviamente. Nesse sentido, o filme da Fox é mais realista que qualquer obra da Disney.
A história da Romanov perdida não só existe na vida real, como foi usada até mesmo para obras da Marvel (Natasha Romanoff pode ser a princesa também, pois ela envelhece mais lentamente que uma mulher normal devido a experimentos feitos nela!). Assim como a ideia sobre Rasputin, que virou até mesmo um eunuco. Por isso alguns falam que era louco.
O filme é bom. Mas peca em alguns momentos: poderia aproveitar parte da cultura eslava para suas canções. Mas não o fez. Ainda assim, Rasputin é bem inteligente, ao usar poderes mágicos de forma estratégica para tentar controlar Anastasia, a matar ela de forma indireta, mesmo que ninguém imaginasse que ele estivesse vivo. Um vilão bom, se comparar com alguns da Disney que revelam seus planos na primeira aparição (Cruela Cruel). E Anastasia, por ter vivido por dez anos com o a população russa, é uma jovem que quando enfrenta o inimigo, numa época em que princesas só poderiam fazer pequenas ações, tem atitude. 
O engraçado é que se formos pensar, quando a Disney comprou a Fox, ela se tornou detentora de Anastasia. Ou seja, a empresa tem uma "princesa socialista". Marx está doido agora.
Da svidaniya!
-Anastasia

sábado, 23 de março de 2024

Conheça a canadense que ficou famosa por apresentar um telejornal como veio ao mundo


A canadense Eila Adams, apresentadora do “Naked News”, ficou famosa por apresentar um telejornal como veio ao mundo.
Em entrevista ao Daily Star, Eila Adams contou sobre os motivos que a levaram a apresentar um telejornal sem roupa.
Ela comentou que a nudez não é um problema: “A nudez, especificamente para o consumo público, desafia a sexualização dos corpos das mulheres, nossa cultura puritana e as óbvias disparidades e duplos padrões entre homens e mulheres”.
Adams admitiu que adora ficar nua e que acredita que o ato seja uma ótima maneira para que mulheres se empoderem e se sintam sensuais. “A nudez política destaca uma resistência à opressão das mulheres”, afirmou.
Eila Adams é apresentadora, produtora e escritora do telejornal “Naked News” há mais de 15 anos, além de ser criadora de conteúdo nas redes sociais.
Ela conta que o trabalho lhe proporcionou ter mais contato e liberdade com o próprio corpo.
Adams ficou famosa em 2017 depois de fazer uma transmissão ao vivo numa praia de nudismo em Miami.






domingo, 17 de março de 2024

Pocket Bravery: game brasileiro concorrendo a TGA


Pocket Bravery, é um jogo brasileiro que está concorrendo na TGA de 2023.
Pocket Bravery é inspirado em clássicos dos anos 90, como Street Fighter, Fatal Fury e The King of Fighters. E sua estética SD teve influência em jogos como Pocket Fighter e outros jogos de luta do Neo Geo Pocket Color.
Pocket Bravery tem uma história incrível. O gameplay de Pocket Bravery encantou Justin Wong e Maximilian Dood por um motivo.
De forma 100% remota, independente e com colaboradores em diversas partes do mundo, a Statera Studio (criadora do game) foi fundada oficialmente no ano de 2020, tendo como foco principal a criação de jogos autorais que proporcionem novas experiências ao público, seja com inovações em suas mecânicas, com suas histórias, músicas ou com o capricho na estética retrô ou moderna.


sexta-feira, 15 de março de 2024

Futebol e Dragon Ball

De uniformes inspirados a comemorações, o anime Dragon Ball marcou a vida de diversas pessoas ao redor de todo mundo. O Akira Toriyama, autor da série japonesa, faleceu no dia 1 de março, mas deixou um legado no mundo do futebol. Desta forma, vale relembrar alguns momentos marcantes em que o futebol e Dragon Ball se encontraram.

Os mosaicos com referências ao anime estão bem presentes na torcida do Paris Saint German. Nesta ocasião, os torcedores levantaram um bandeirão do Goku em Super Sayajin, comparando a busca pela "sétima esfera do dragão" com o busca do time pelo sétimo título da liga francesa.

Em Dragon Ball, a fusão era quando dois personagens se juntavam, se tornando apenas um, e este movimento já foi usada por diversos jogadores como comemoração. Marcos Jr. passou pela base do Fluminense, e hoje joga no futebol japônes. Porém, ficou conhecido por comemorar em campo com o Kamehameha, além de se paracer o personagem Kuririn.  Marcos Jr. não foi o primeiro, e nem o último a usar o Kamehameha como comemoração.

O clube Molinos Pirata FC, do Peru, jogou com um uniforme inspirado na roupa dos sayajins quando consquistou a Copa do Peru a vaga para primeira divisão. E foi com chuteiras personalizadas com referências a Dragon Ball que Bakary Sako fez o gol que classificou o Crystal Palace na Copa da Liga Inglesa.


O atacante Aubameyang também já fez referência ao anime ao comemorar um gol. Em uma ocasião, o jogador colocou dois dedos entre a testa e os olhos, como Goku fazia para se teletransportar. Um meio-campista de 18 anos que atua na base do Remo chamou a atenção por se chamar Kakaroto, o nome de nascença do protagonismo Goku. O nome do jovem foi escolhido pelo pai, que era fã do anime. A torcida do Wtydad Casablanca ganhou notoriedade por conta dos seus diversos mosaicos inspirados em Dragon Ball.
Joan Román passou pela base de grandes clubes, como Barcelona e Manchester City. Porém, em 2020, o jogador mudou seu nome para Goku. Segundo o atleta, a mudança foi decidida por se identificar com os valores do personagem.

quarta-feira, 13 de março de 2024

Ray Gigant saiu completamente da Steam

Seja pelas limitações técnicas da época ou por problemas com licenças, muitos jogos são perdidos para sempre por decisão dos próprios criadores. Lentamente, um dos RPGs esquecidos da Bandai Namco foi atingido e, recentemente, Ray Gigant foi completamente removido da plataforma Steam.
Quem jogou, jogou.... quem não jogou, não joga mais.
Ray Gigant é um RPG de masmorras, lançado pela primeira vez no PS Vita há quase 10 anos. O jogo combinou a exploração de masmorras com visual novel japonês, controlando um grupo de 3 personagens. Com o encerramento da PS Vita Store em 2021, este jogo só podia ser adquirido através do Steam.
A Bandai Namco removeu Ray Gigant do catálogo da plataforma de jogos para PC sem aviso prévio e os fãs foram pegos de surpresa. Assim, apenas os jogadores que obtiveram uma cópia física lançada pela Limited Run Games em 2017 poderão jogá-lo agora.
Esta notícia surge depois de saber que a Bandai Namco poderá recuperar algumas sagas clássicas. Apareceu uma lista completa de marcas como Galaga, Ms. Pac-Man ou Tank Force que foram registradas recentemente, mas nenhum sinal de Ray Gigant. É possível que este movimento da Bandai esteja relacionado, considerando que 2025 marca o 10º aniversário do título.
Caso se confirme, a Bandai Namco estaria seguindo os passos de empresas como a SEGA que aposta no retorno de títulos arcade de sucesso como Crazy Taxi ou Jet Set Radio. A nostalgia sempre vende e prova disso é a quantidade de remasterizações e remakes que estão sendo desenvolvidos atualmente.

sexta-feira, 8 de março de 2024

Adeus tradução - Não mais livros e cartas para o Brasil, pela Wizards of the Coast


Parece chover no molhado tratar sobre isso, mas temos que lidar com isso agora. A Wizard of the Coast anunciou, já tem uns dias, que a partir de Modern Horizons III, Magic The Gathering não terá mais tradução em português do Brasil. 
A desculpa é que com os crescentes custos e demandas com mudanças globais, isso era um serviço que seria caro para a empresa. E que também não irão produzir mais as cartas em chinês (simplificado), já que tanto na China e no Brasil, os jogadores preferem comprar as cartas em idioma inglês - ao menos, segundo eles. 
Ignorando que eles vendem cerca de vinte produtos (uma marca específica por ano, de edição, por exemplo) no prazo de um ano. O que diminuiria sua renda mesmo. Mas isso acontece no ano de maior lucro da Wizard, apesar de todos os problemas que sempre existiram como os de tradução, distribuição, demissões em massa, histórias porcas, coleções preguiçosas, entre outras coisas. Isso é só um corte de gastos de uma empresa multimilionária mesmo. 
Pô! O Senhor dos Anéis é a edição que mais vendeu nos últimos anos! E reclamam de lucro? Ah, por favor...
Isso não acaba com a parte competitiva, mas fecha porta para que novos jogadores surjam devido a isso. Acabando com a comunidade do jogo no Brasil. 
Ah! E com isso, também não teremos mais coisas traduzidas de Dungeons & Dragons. Entretanto, nem precisa. Nesse caso, dá para a gente conseguir traduzir coisas através do O Encadernador e tantos outros serviços de produção de livros. E sem contar das produções aqui, nacionais e internacionais, Um Anel, GURPS (Fantasy por exemplo), Shadow Lords, Old Dragon, Tormenta 20, Savage Worlds... Isso só nos livros com temática medieval, pois tem muita coisa que pode ser feita por aqui.


domingo, 3 de março de 2024

Avatar - Uma boa adptação (ou A Netflix está acertando muito ultimamente!)

A Lenda de Aang, o live-action baseado na obra da Nickelodeon, está na Netflix. Depois de uma sequência muito bem sucedida de animações, e um filme catastrófico (dirigido por M. Night Shyamalan, o mesmo de Sexto Sentido), essa série com atores está saindo muito bem. Ao menos em números. Mas será que sua história está indo bem? Vejamos.
A série, que tem uma proposta que parece simples, está fazendo sucesso. O protagonista é um Avatar, uma força espiritual dentro desse universo que controla os quatro elementos (fogo, água, terra e ar), além de contatar os espíritos naturais do mundo mortal e místico. Mas o personagem principal, ele foge dessa responsabilidade, sendo Aang, um manipulador de vento, da tribo dos nômades do ar. Só que por conta dessa escapada, ele caí na água e fica aprisionado em um iceberg por CEM anos.
Liberto por dois jovens de uma tribo da água, eles terão que ajudar Aang. Pois ele só conhece a dobra do ar, e nesse meio tempo, a nação do fogo dominou boa parte do mundo. Desequilibrando tudo e todos. Agora ele precisa dominar as dobras de água, terra e fogo.
A série é bem carismática, com atores novos, mas que realmente entendem seu enredo. Com atores orientais de diversas origens. Um mais fofo que o outro no elenco dos mais jovens. O ator que faz o Sokka é maravilhoso. 
Mas é nas histórias complementares que ela brilha. 
Entenda: podemos colocar em adaptações, três tipos de história. 1 - A que nada se parece, mas é boa. 2 - A que segue parte da história, mas faz mudanças. 3 - A que segue tudo ao pé da letra, que quase não se enxerga nada de diferente. 
A adaptação da Netflix, parece seguir essa última. Só lembrando que One Piece fez algo parecido e Yuyu Hakusho ficou um pouco diferente. Mas todos tiveram seu sucesso. Mas Avatar, seja no desenho, como na série, tem uma coisa em comum. Como contar sua história e emocionar. Uma das coisas que a animação fez muito bem, foi a relação de Zuko e Iroh, seu tio, e um antigo campeão e comandante da nação do fogo. 
Dentro da história, se sabe que Iroh perdeu um filho, devido aos conflitos perpetrados pelo seu irmão, o Senhor do Fogo, líder máximo da nação do fogo, Ozai. E isso não é tratado na animação, de forma direta. Mas de forma indireta em um episódio emocionante. Quase tratado como um filler, mas que tem uma carga emocional tremenda.
Mas em um episódio, da série live-action, isso é tratado de forma mais direta, mas não menos passional. Acontece como uma cena do passado, em que Iroh tem de enterrar seu filho. O que não aconteceu no desenho animado. No enterro, seu filho é considerado um herói, mas Iroh está estático, sem ter o que pensar. Aparecem Ozai e Zuko (antes da luta de Agni Kai, que lhe concede uma marca no rosto, permanente), para dar os pêsames.
Ozai faz o costume, simplesmente o cumprimenta e pronto. Zuko até iria fazer a mesma coisa, entretanto, ele volta, depois dos pêsames e entrega uma medalha. Medalha essa dada pelo filho de Iroh, primo do filho do Senhor do Fogo. Ele teria entregue aquilo como símbolo de poder, para dar forças ao jovem dobrador de fogo, mas que o próprio filho de seu tio não precisava. Pois era forte desde sempre.
Zuko, ao invés de ir embora, senta ao lado do tio. E Iroh que estava estático, começa a chorar. A cena já é boa e tremenda desse modo. Mas ao fundo, lembra daquele episódio emocionante, que trata da morte do filho, na animação? Então, eles colocam a música do episódio, em uma versão instrumental, no fundo da cena. Perfeito! 

sexta-feira, 1 de março de 2024

Carta que só aparecia no anime, agora vai surgir na vida real, no jogo de Yu-Gi-Oh

Uma carta clássica de Yu-Gi-Oh vista apenas no amado anime original está sendo impressa na vida real pela primeira vez.
Conforme relatado pelo site DiceBreaker, o último conjunto de Yu-Gi-Oh, Maze of Millennia, se concentra em trazer cartas do anime para o verdadeiro jogo de cartas colecionáveis ​​​​de Yu-Gi-Oh, mesmo aqueles que foram lançados há mais de duas décadas.
O conjunto inclui o Olho da Ilusão, uma carta usada pelo clássico vilão Maximillion Pegasus no Episódio 2 do anime Yu-Gi-Oh: Dual Monsters. No episódio, Pegasus suga Yugi para dentro da TV enquanto ele rouba a alma de do avô do protagonista e, em seguida, joga a carta Olho da Ilusão para assumir o controle do Mago Negro de Yugi também.
Embora os efeitos da carta provavelmente tenham sido imitados em partidas casuais durante anos, a Konami nunca a imprimiu em conjuntos clássicos como Legend of the Blue Eyes White Dragon ou Metal Raiders.
Maze of Millennia entretanto, procura consertar isso, e também inclui cartas de outras épocas do anime Yu-Gi-Oh, como GX e 5D's. No conjunto também estão Espadachim das Chamas, Servente Terrestre Geo Kraken, Colossus da Fogueira e muito mais.
Yu-Gi-Oh continua extremamente popular mais de 20 anos depois, com os fãs continuando a jogar pessoal e digitalmente em pelo menos um de seus muitos jogos. Oo jogo de simulação Master Duel foi lançado em 2022 e provou ser um sucesso incrível, com dezenas de milhões de downloads já nos primeiros meses.