domingo, 28 de maio de 2023

Léo Lins e a piada que lhe tirou um vídeo das redes sociais

Uma das últimas notícias que saiu algum tempo atrás, foi algo peculiar envolvendo o humorista Léo Lins.
Léo Lins teve a gravação do seu stand-up removido do Youtube a pedido do Ministério Público de São Paulo. Isso se devia a uma piada com teor racista. O que não é a primeira vez. Alguns comediantes acusam essa ação como censura, tal qual Fábio Porchat. Já João Pimenta, outro humorista disse que hoje em dia não há espaço piadas racistas. E que a classe só está se mobilizando, desse jeito, como Porchat, pois ele é um amigo.
A piada em questão era "O negro não consegue arrumar emprego. Ué, mas na época da escravidão, já nascia empregado e achava ruim". Como veem, é uma piada. Se é boa ou ruim, ai podemos até definir aqui. Mas tem a estrutura de uma.
O humor não tem limites. É um estado de ânimo fluído e amoral. Por isso, até mesmo a pessoa mais correta ou certinha, pode chegar a rir de coisas extremamente erradas.
Porém, humoristas sim tem limites. Léo Lins havia feito o seu show no auditório, em um show na cidade de Curitiba, para 4.000 pessoas. Já no Youtube, esse vídeo chegou a ter mais de 3.000.000 de visualizações. Piadas quando colocadas em outro contextos ou mídia, ganham outro sentido ao chegarem aos novos espectadores. Mais gente assiste e vê isso em suas redes sociais, fora de um contexto. É que nem as piadas escrotas que você faz junto a seus amigos. Pois se isso que disse vai a público, pode soar como ofensa para muita gente.
Mas dito isso, se o objetivo é fazer piada com algo mais mórbido ou absurdo, e mostrar isso para diversos públicos, que aguente o tranco então. Já que uma piada, pode não refletir a opinião do humorista. Então, por qual motivo se disponibilizou a fazer ela? Para chamar a atenção ou para fazer uma alusão a algo ser debatido, ou ao menos, refletir sobre isso.
Marcelo Tas, outro grande humorista, uma vez disse que humor é o encontro entre duas inteligências. Segundo ele, nesse tipo de entretenimento, não há emoção. Só a conexão entre duas pessoas inteligentes. Se há uma parcela extremamente e visivelmente irritada com Léo Lins, por uma piada com teor racista - que nem precisam ser negros - será que o responsável pela piada não está sendo ignorante nesse ponto? Ou isso, ou quer chamar atenção através do choque. O que, mesmo que não seja sua intenção, se torna racista.
É bizarro quando algumas pessoas pegaram e fizeram uma comparação entre a piada de Léo Lins e uma cena da peça (que posteriormente virou uma série/filme) Auto da Compadecida, escrita pelo nordestino Ariano Suassuna. Primeiro que Ariano sempre se voltou contra preconceitos, em especial os que se relacionavam com etnias. Tanto que a cena em questão, onde surge um Jesus com tom de pele negro, foi feita exatamente para chamar atenção. "Você também é cheio de preconceitos de raça. Eu vim assim de propósito, pois sabia que isso iria despertar comentários", disse o personagem demonstrando uma fala antirracista.
E como é muito difundido, não basta não ser preconceituoso, não ser racista, mas ser antirracista.
Para finalizar, entendam que é possível fazer humor sem usar temas tão pesados. Um exemplo é o humorista Thiago Ventura. Ele já foi dançarino e motoboy, da quebrada como fala. E já se autocriticou por fazer piadas ofensivas, tóxicas. Ao ponto de se criticar em suas piadas e pedir desculpas em público. Então, na minha opinião, é de um cara assim que eu riria. Sem forçar a barra.

domingo, 21 de maio de 2023

Michael Moorcock e seu Elric de Melniboné


Michael John Moorcock nascido em 18 de dezembro de 1939 é um escritor inglês, conhecido por seus romances sobre o personagem Elric de Melniboné, uma grande influência no campo da fantasia desde os anos 1960 e 1970.
Reconhecido por seus livros de ficção científica e fantasia, série de romances, histórias em quadrinhos e não-ficção, Moorcock já trabalhou como editor e também é músico. Como editor da revista britânica de ficção científica New Worlds, ele fomentou o desenvolvimento da ficção científica "New Wave" no Reino Unido e indiretamente nos Estados Unidos, levando ao advento do cyberpunk.
As obras de Moorcock são conhecidas por sua natureza e conteúdo políticos. Assim como em Elric, o tema central em muitos de seus romances de fantasia é o conceito de um "Campeão Eterno", que tem múltiplas identidades em uma série de universos alternativos. Esta cosmologia é chamada de "Multiverso" em seus romances. O Multiverso lida com polaridades primordiais como como bem e mal, lei e caos, e ordem e entropia.
Elric, o anti-herói albino condenado de Moorcock é um dos mais conhecidos na literatura de fantasia, e já se encontrou com Conan, o Bárbaro, outro personagens dos livros. Por conta de sua influência, Elric já foi adaptado para uma ampla variedade de mídias, como jogos de RPG, HQs, música e cinema. Suas histórias têm sido publicadas e adaptadas desde os anos 1970. 

domingo, 14 de maio de 2023

Incentive os novatos no RPG


Recentemente, eu tenho ouvido uns comentários sem noção de que "os jogos de RPG deveriam só ter jogadores veteranos". Ou seja, só os velhos, os mais antigos jogadores. E isso não faz sentido, além de ser apenas... Preconceituoso. Mas para explicar, aqui irei fazer isso em três partes:
-Como surgiu o RPG;
-Comparação aos video-games;
-Experiência pessoal.

Gostaria que o mundo se lembre de mim como o cara que realmente gostava de jogar jogos e compartilhar seu conhecimento e seus passatempos divertidos com todo mundo.
-Gary Gigax
Quando Dungeons & Dragons foi criado, jovens amigos - entre eles, Gary Gigax - na verdade estavam jogando wargames. Versões antigas de jogos para tabuleiros, que simulavam conflitos reais inicialmente. Para mudar um pouco, decidiram que usariam uma forma de invasão do lugar ao qual precisavam acessar. E por isso, gerou o RPG que conhecemos hoje em dia. Se tornando até mesmo molde para os que aparecem em video-games e jogos de tabuleiro atualmente. Já entrarei nesse assunto.
Mas note, se não fosse por um bando de jovens, que tinham ideias (nem boas, nem ruins) esse hobby é tão valorizado hoje em dia. Eles queriam algo diferente, inovador, o que vamos ser sinceros, os mais velhos normalmente não conseguem. A não ser que tenham uma mente tão
aberta quanto os novatos. Me lembro até hoje, quando um narrador ridicularizou uma ideia que tive de fazer um brujah da periferia carioca, em Vampiro A Máscara. Entretanto, quando falei com pessoas especializadas em Mundo das Trevas, falaram que minha ideia era brilhante. Já que as áreas de comunidades devem ser redutos de pessoas que se rebelam com o sistema em vigor. O que combina com uma prole de Trole!
Enfim, devo lembrar que se fixar em um único grupo exclusivo de jogadores força e acaba com novos talentos. Quem se lembra da Dragão Brasil? Mas pouco se recordam das revistas Grimorium, Arkham e Tolkien, que se continuassem, poderiam fazer algo mais único e amplo dentro dos RPGs.

Foda-se o Oscar!
-Josef Fares
Josef Fares pode parecer maluco (e ele meio que é!), por conta dessa sua frase em um famoso evento dos games. Ele é um sueco, com sangue libanês também. Entretanto, seus games são mais que apenas crescer em poder e força dentro de um espaço virtual. Se trata de contar uma boa história.
Entre alguns dos games criados por ele, estão A Way Out e It Take Two, que são experiências únicas cada um. Mas falemos de A Way Out.
O game necessita que tenham dois jogadores, começa por aí. Ou seja, é algo que vai ser compartilhado entre duas pessoas. Cada um será colocado na pele de dois detentos em uma penitenciária, ao qual existe uma possibilidade de fugirem. Depois de idas e vindas, se descobre que um deles é um infiltrado da polícia, e que precisou do jogador para algo grande. Entretanto, isso vai gerar um conflito em que ambos terão que se enfrentar de forma a que apenas UM saía vivo.
Me lembro até hoje de quando os streamers Alan (Alanzoka, antes EDGE) e Cappuccino, jogaram. O Alan chorou, o Cap chorou e eu chorei. Pois de trata de envolver os fãs do gênero em uma história de dois personagens que aprenderam a confiar um no outro. E quem vê algo assim, vai notar que o game CONTA UMA HISTÓRIA. Como deve ser uma roleplay.
E se distancia de uma visão preconceituosa dos gamers. Quem conhece o mínimo de The Last of Us, e nem digo de conhecer a história, mas sobre o criador do game, tem consciência de que ele sempre quis que Ellie fosse homossexual. Desde atitudes pequenas no primeiro game, as ações da DLC Left Behind, entre outras declarações. Só que muitas pessoas ficaram irritadas com a morte do Joel, mesmo ficando claro que isso aconteceria, quando na verdade, isso se devia ao preconceito de uma das duas protagonistas.
A verdade é que a maioria dos gamers não cresceu mentalmente, assim como leitores de histórias em quadrinhos ou nerds em geral (devo confessar que já fui assim), sobre assuntos que deveriam ser tratados nessas obras. E isso meio que afetou também os mais velhos jogadores de RPG, que como os fãs de game, pensam em poderes e "skins" para personagens. Não em quão envolvido com a história os personagens estão nesse mundo.
E agora vem a minha experiência pessoal.

Eu não vou ser como aqueles que nos excluíam.
Luis Eduardo Caraça Tavares
Comecei a jogar junto ao meu primo em Vampiro A Máscara, e os amigos dele. Erámos muito novos para entender algumas coisas sobre o RPG. Como por exemplo, que ele não era recomendado para menores de 18 e que estávamos na "Geração Xerox" ou "Época de Caça as Bruxas do RPG". Que significa o seguinte: os livros oficiais, que vinham por exemplo da Devir, eram muito caros. Traziam xerox de livros famosos, como os da White Wolf, podendo ser destruído por pais que não compreendiam que aquilo era apenas um jogo.
E isso, inicialmente, era o meu mundo de RPG, pois era forçado a participar daquele grupo de garotos mais velhos pois queriam determinado sistema. Enfim, me colocaram para fazer uma ficha de toreador, com a ideia preconceituosa de que eles eram homossexuais. Só relembrando que talvez os toreadores, dentro da história do jogo, sejam os personagens com menos casos homossexuais. Só ver os tremere (Tremere, Goratrix e Etrius), tzimisce (Mika Vykos, depois chamado Sacha Vykos com Dagon) e a relação assamita e lasombra (Fátima e Lucita, respectivamente). De qualquer forma, instauraram que aqueles personagens que lidavam com artes eram gays.
Nunca pude jogar direito com aquele personagem. Depois de certo tempo, saí daquele grupo.
Ao ir para a Quinta Série (respectivo ao Sexto Ano do Fundamental II) encontrei amigos novos que queriam jogar RPG. Alguns tiveram boas experiências com pessoal disposto a ensinar. No final, formamos um grupo bom. Hoje em dia não participo daquele grupo, mas cada um se tornou bons jogadores até hoje.
Entretanto, quando chamamos um antigo conhecido de meu primo para jogar conosco, ainda adolescentes, fomos xingados pelo cara. Pois éramos novos no assunto. Nós criávamos sistemas, pois nem tínhamos grana pros livros, como era bem o meu caso. E isso poderia nos ter desestimulado para sempre.
E por conta disso, poderia nunca escrever meus livros com base fantástica, não teria ilustrado para a Brasil in the Darkness e nunca teria narrado várias partidas de RPG. Tudo por um preconceito com novatos. E só lembrando que um preconceito normalmente gera outros.

domingo, 7 de maio de 2023

Dungeons & Dragons: Honra entre rebeldes (SIM! Nós temos um filme baseado em RPG BOM! Aleluia!)

Isso é diferente de tudo que a gente já viu.
Xenk
Para quem não sabe, já ocorreram filmes usando como base o nome Dungeons & Dragons. Digo isso pois eles não são ruins... São pessímos! O primeiro de 2001 (Dungeons & Dragons: A Aventura Começa), tinha grande elenco e uma história usando artefatos antigos como algo similar as Orbes do Dragão, mas os bichos pareciam ser dinossauros rejeitados do Jurassic Park. Já no segundo (Dungeons & Dragons 2: O Poder Maior) eles conseguem colocar elementos de RPG, mas ainda saí ruim. E o terceiro (Dungeons & Dragons 3: O Livro da Escuridão) fechou a tampa do caixão. Até agora...
Em 2023, saiu Dungeons & Dragons: Honra entre Rebeldes (Honor among in Thieves, no original). E é muito bom. Antes de tudo, contexto!

Pra ser sincero, nós ajudamos a pessoa errada a roubar a coisa errada.
Edgin
Em Dungeons & Dragons: Honra Entre Rebeldes, no mundo repleto de dragões, elfos, anões, orcs e outras criaturas fantásticas de Toril (Forgotten Realms, cenário mais conhecido e amado de D&D), sobreviver é sempre um grande desafio.
O bardo Edgin (Chris Pine), embarca em uma missão para resgatar uma relíquia mágica, capaz de ressuscitar sua esposa e recuperar a confiança de sua filha Kira (Chloe Coleman). O homem se une a um improvável bando de aventureiros, e juntos eles se arriscam entre os lugares mais perigosos e misteriosos desse universo, dispostos a combater quem se colocar em seu caminho e a derrotar as mais terríveis criaturas que surgem em seus caminhos. Mas as coisas podem sair perigosamente erradas. Entre os desafios, eles precisarão enfrentar o exército do ladino Forge (Hugh Grant), a maga vermelha de Thay Sofina (Daisy Head). A equipe é formada por Holga (Michelle Rodriguez) humana bárbara, Doric (Sophia Lillis) tiefling druida e por Simon (Justice Smith) mago elfo. Eles ainda são auxiliados por um paladino, Xenk (Regé-Jean Page), que já habitou o território thayano.

Ela está executando nosso povo.
Doric
Vamos começar pelo título. Dungeons & Dragons faz clara referência ao RPG criado por Gary Gigax. Mas além disso, que fica bem claro, temos o subtítulo. Inicialmente, pode parecer bem idiota mudar o nome de "honra entre ladrões", para "honra entre rebeldes", mas isso se deve que muitos não entendem esse contexto, a não ser que joguem o role playing game. Pois os aventureiros, especialmente quando não são altruístas, são ladrões. E isso pode parecer, para alguém que não participa das jogatinas, como algo cruel.
E eu amei os personagens, e a irmandade entre as personagens Edgin e Holga. Mesmo que o ator Chris Pine tenha alguns problemas por um filme anterior, ele não deixa cair a peteca. E a vilã é extremamente parecida com o que veríamos de uma maga de Thay. Mas vamos comentar isso melhor em duas frentes: a do RPG e da produção.

Que bom que ele está do nosso lado.
Holga
O universo usado para o filme foi o cenário de RPG, Forgotten Realms. É um dos suplementos do jogo, que concede um mundo pronto, com ideias de aventuras e sugestões de campanhas, baseadas naquele universo. 
O de Forgotten Realms, que se chama na verdade Toril, está em constante dinamismo de aventuras. Entre as divindades temos seres como Mystra, que tem uma relação com a lua destruída em uma das cenas da noite, com os cadáveres sendo interrogados. Já voltarei nessa cena maravilhosa. Mas acima disso, temos locais que estão sim nos livros, como Neverwinter (Nunca Neva), Waterdeep (Águas Profundas), Baldur's Gate (Portões de Baldur) e Thay.
Dentro do filme são introduzidos, de forma rápida mas eficaz, os grupos de vilões e heróis naquele universo. E alguns deles, se entrelaçando mesmo, como poderia e acontece em partidas reais de RPG. Vemos os Cultistas do Dragão (invocando um dragão em flashbacks dos mortos consultados pelas magias, o que não deixa a cena chata), o Enclave Esmeralda (como um grupo que tenta manter o verde, me fazendo lembrar de uma ONG ambiental, tal qual o Green Peace), os Harpistas (um dos principais grupos de heróis naquele mundo, que conta com personalidades como Elminster e Volo) e os Magos Vermelhos de Thay (um grupo de magos dentro dessa cidade magocrata, que se torna um grupo fascista e maligno além dos limites comuns). 
Tratado disso, devemos falar das citações e participações especiais. Como quando falaram de Elminster, meu coração pareceu voltar aos vinte e cinco anos de idade. Foi inteligente não o mostrar em um filme "teste" para conteúdo ligado ao RPG, mas colocar seu nome chama a atenção de quem curte isso.
Agora, vamos a coisas mais claras que detectei. Themberchaud é um dragão que foi alimentado por anões e ficou grande demais para sair dos subterrâneos. No filme, o dragão aparece em Dolblunde, uma cidade feita por gnomos. O que dá a entender que ele saiu de Gracklstugh, sua "terra natal" mas ainda está vagando pelo subterrâneo. Não se sabe se a história é canônica, mas D&D é bastante amplo.
E por último, o desafio proposto por Forge, nos mostra uma equipe formada por aventureiros que são a cara dos protagonistas de Caverna do Dragão. Isso foi uma referência, pois na verdade, o desenho que tem o nome original, Dungeons & Dragons, era para divulgar os livros de RPG. Só que isso não ajudou tanto quanto pensavam. Entretanto, em especial aqui no Brasil, isso colaborou para formar uma legião de fãs. E ainda bem que não colocaram aquela unicórnio!!!
Para quem não sabe, antes de terminar realmente essa parte, todo mundo que joga RPG adora usar urso-coruja. Como inimigo controlado pelo narrador ou personagem de uso dos jogadores.

É um urso-coruja
Simon
Sobre o filme em si, ele não é perfeito. Ele usa claramente de clichês previsíveis. Conseguimos os aceitar por conta de personagens carismáticos. Justice Smith faz um personagem perdedor que te faz simpatizar por seu jeito de ser. As expectativas sobre um personagem como Holga, é que ela fique com alguém bruto. Entretanto, nos dão uma pista quando ela fala que os lábios de Edgin são muito grandes, pois ela gostava de pequeninos (halflings). 
E o uso do humor é algo constante. Nada chato, como Doutor Estranho no Multiverso da Loucura, mas mais como Guardiões da Galáxia. Talvez, não tão bom como GdG.
Talvez, o maior problema seja Kira, que é uma maga vermelha pouco carismática. Apesar de parecer apática. Entretanto, isso é até deixado de lado, quando descobrimos que ela serve a Ssass Tazz, um líder dos Magos Vermelhos de Thay. O que, além desse fator, nos mostra que pode ter ganchos para novas histórias no cinema.
Pois a cena no cemitério é hilária com o uso da magia para falar com mortos. Pois ela é bem usada no contexto, com um clichê de humor bem colocado. Bem cafona, mas um "cafona bom". Assim como aquilo que já imaginamos, do protagonista que tem de desistir de algo valioso, pois há algo de maior importância para si. Você sabe que vai acontecer, mas isso não tira toda a graça, pois os personagens te cativam.
Em resumo, D&D: Honra entre rebeldes, é um bom divertimento. Quem não conhece de RPG vai curtir, mas não amar. Agora, quem conhece esse hobby, pode se sentir representado como aqueles vários jogos que participou desde criança.