quinta-feira, 5 de outubro de 2017

American Horror History

Pessoas normais me assustam.
-American Horror Story
Essa esta sendo uma daquelas séries amada e odiada por muitos. Mas não há como negar que essa é uma daquelas obras que trazem um novo estilo a obra principal.
American Horror Story é uma série de terror e suspense, que, a cada temporada, conta uma nova história centrada em um tema e com praticamente todo o elenco da temporada anterior interpretando novos e completamente diferentes personagens. Sendo que eles compartilham o mesmo universo das anteriores... Ou até mostrando algo extremamente novo.

“A única coisa que vocês precisam temer sou eu.” 
-Fiona
Ryan Murphy, o criador da série, é um ardoroso fã de terror. Os criadores da série são o próprio Ryan e Brad Falchuk. Descrita como uma série antológica, cada temporada é concebida como uma história independente, seguindo um conjunto de personagens e ambientações distintas, e um enredo com o seu próprio "começo, meio e fim."
1ª Temporada: Murder House
Sem saber dos perigos que estão por vir, a família Harmon sai de Boston e vai para uma mansão em Los Angeles atingida por pequenos conflitos de relacionamento. Logo após a chegada, eles encontram com os Landgons, com quem desenvolvem uma boa relação. Ben Harmon (Dylan McDermott), a esposa Vivien (Connie Britton) e Violet (Taissa Farmiga), a filha, descobrem junto aos seus novos companheiros que a casa possui um ambiente sobrenatural, repleto de fantasmas.
2ª Temporada: Asylum
Nos anos 60, Irmã Jude (Jessica Lange), Irmã Mary Eunice (Lily Rabe) e Don Thimothy Howard (Joseph Fiennes) comandam a Instituição Mental Briarcliff, responsável por tratar criminosos insanos. Dentre esses pacientes estão a jornalista Lana Winters (Sarah Paulson) e os acusados de assassinato Kit Walker (Evan Peters) e Grace (Lizzie Brochere). Os clientes do manicômio são atormentados por criaturas bizarras e em complexo estado mental.
3ª Temporada: Coven
Os únicos remanescentes dos julgamentos das bruxas de Salem, no século XV, correm risco de extinção três séculos depois. Uma escola especial de New Orleans ensina às vítimas de ataques misteriosos formas de defesa. A jovem Zoe (Taissa Farmiga) acaba de chegar e guarda um segredo enquanto a líder Fiona (Jessica Lange) volta à cidade para proteger o clã das bruxas.
4ª Temporada: Freak Show
Jupiter, Florida, 1952. Uma trupe de circo incomum, formada por pessoas extremamente curiosas, acaba de chegar à pequena vila. Ao mesmo tempo, uma estranha entidade obscura ameaça as vidas de todos os residentes da região. 
5ª Temporada: Hotel
O detetive e pai de família John Lowe (Wes Bentley) se muda para o Hotel Cortez a fim de investigar uma série de assassinatos que aconteceram no local. A dona do imóvel é a poderosa Condessa Elizabeth (Lady Gaga), uma mulher que aprecia arte, moda e sangue.
6ª Temporada: Roanoke
Baseada na lenda de Roanoke, narra a história do casal Shelby (Sarah Paulson / Lily Rabe) e Matt (Cuba Goodin Jr / André Holland), que se muda para uma casa no campo em Roanoke, Virginia, e descobrem uma série de acontecimentos estranhos nos arredores da residência. A temporada traz um formato de falso-documentário para a atração.

“Todos os monstros são humanos.” 
-Irmã Jude
A Murder House tem moradores hoje em dia, acreditam? Mas ela já tinha aparecido em séries como Buffy, a Caçadora de Vampiros, um verdadeiro ícone da cultura nerd.
Existem três atores que apareceram em todas as temporadas até agora. Evan Peters, 
Naomi Grossman ficava três horas na maquiagem para fazer a Pepper. Já Chloe Sevignny teve que se locomover boas horas em uma cadeira de rodas. 
Zachary Quinto tocava banjo nos intervalos de AHS Asylum. Ao menos, era um jeito dele descontrair, afinal, já era uma história muito sombria. Não acham?
Outra coisa que existe de verdade é a Miss Robichaux's Academy. Você pode se hospedar ali, por apenas 5.000 dólares! Coisa pouca, não é mesmo? Aliás ocorreu uma cena de sexo entre Spalding e Madison.
Muitos palhaços profissionais, odiaram AHS, por conta do Twisty. Já que as crianças começaram a temer muito mais eles devido a isso. Como se precisasse disso...
As cenas das siamesas demoravam apenas dezesseis horas! Imagina isso! E a cena da cama? Imagina que horrível... Quem conhece NÃO FAÇA SPOILERS!
Jessica Lang caiu fora da série antes da quinta temporada, mas passou a bola para a cantora (e agora caminhando como atriz) Lady Gaga. Ela até ganhou o Globo de Ouro, por sua atuação na temporada Hotel. O Hotel Cortez foi inspirado no Hotel Cecil de Los Angeles. Foi lá que ocorreu a morte de uma jovem canadense, onde foi encontrado seu corpo em uma caixa d'água. Sem contar alguns fatos nessa temporada que foram inspirados na vida real (assim como outras).

quarta-feira, 4 de outubro de 2017

Wes Craven: um dos grandes pais do terror no cinema

"Filmes de horror nos oferecem uma maneira racional de pensar sobre nossos medos. Filmes de horror não criam o medo, eles o liberam"
-Wes Craven
Wes Craven, criou Freddy Krueger (A Nightmare on Elm's Street ou como ficou conhecido por aqui A Hora do Pesadelo) e a franquia Pânico. Faleceu em 30 de agosto de 2015, vítima de um câncer no cérebro. Seu nome completo era Wesley Earl Craven. Ele, literalmente, reinventou diversas veze o estilo de terror como conhecemos hoje em dia.
Podemos colocar ele com nomes famosos como George Romero (A Noite dos Mortos-Vivos) e John Carpenter (Halloween), nós veremos que diferente deles, Wes Craven fez mais de uma vez algo único.
Seu primeiro filme como diretor e roteirista é Aniversário Macabro (The Last House on the Left, 1972). Essa obra foi inspirada em outra chamada A Fonte da Donzela. Na história de Craven garotas são sequestradas, violentadas, estupradas e por fim, assassinadas. O pai de uma delas vai atrás dos assassinos para se vingar. Diferente de A Fonte da Donzela, a obra que estamos citando não deixa só subentendido esses fatos todos. Caprichando na violência gráfica. Fazendo bastante sucesso, contrariando os mais conservadores.
Isso fez com que seu nome ficasse famoso no gênero.
Em seu próximo longa, Quadrilha de Sádicos (The Hills have Eyes, 1977) ele usou mais um tema pesado: na trama, ele coloca pessoas normais para viver um horror na mão de pessoas violentas. Uma típica família americana, em viagem pelo deserto, é atacada por um grupo de selvagens canibais! Entrando de vez na Motion Pictures Association of America, o órgão que regula a censura nos filmes dos EUA.
Ironicamente, Wes Craven já revelou que não queria fazer Quadrilha de Sádicos. Pois não queria fazer algo que estivesse na mesma linha de Aniversário Macabro. Pois muitos achavam que ele era louco ou sádico. Ainda assim fez muito sucesso.
Mas seu próximos longas nem foram tão bons: Verão do Medo, 1978; Benção Mortal, 1981; O Monstro do Pântano, 1982 (pasmem, é uma adaptação SIM do personagem da DC Comics!); Convite para o Inferno, 1984; e Quadrilha de Sádicos 2, 1984.

Um, dois... Freddy vem te pegar...
Canção de A Nightmare on Elm's Street
Mas ainda em 1984, sairia a salvação para Wes, ou melhor, o pesadelo. Ele dirigiu o primeiro filme da franquia que o faria mundialmente famoso, A Nightmare on Elm's Street. Introduzindo o personagem Freddy Krueger. Notem como até a leitura desse nome denota um certo ar de terror. Sem contar que aqui, temos claro o primeiro assassino dos filmes, com claros poderes sobrenaturais. Se tornando um verdadeiro símbolo do terror. Interpretado por Robert England, o personagem invade sonhos e zomba das pessoas enquanto as tortura e mata dentro do subconsciente adormecido delas. Sem contar que ele falava, até demais. Tudo era uma brincadeira para ele, ou melhor, um prazer sádico.
Esse filme ajudou a fundar a produtora New Line, hoje propriedade da Warner Bros. que explorou o personagem. Ao longo de oito filmes, uma série de TV, histórias em quadrinhos, videogames, refilmagem, além de crossovers (como o pavoroso Freddy X Jason). Ele não esteve diretamente envolvido com o roteiro de várias das produções de A Nightmare on Elm's Street, mas só algumas. Inclusive O Novo Pesadelo (New Nightmare, de 1994), uma brincadeira metalinguística, que com certeza serviu para treinar em sua nova obra para longa-metragem, com uma temática parecida tempos depois.

"Qual é o nome do assassino em Sexta-Feira 13?"
-Ghostface
Nesse meio tempo, ele esteve envolvido no roteiro de alguns seriados, assim como dirigiu alguns filmes que alguns amam, outros odeiam. Como A Maldição de Samantha (Deadly Friend, 1986), A Maldição dos Mortos-Vivos (The Serpent and The Rainbow, 1988), As Criaturas Atrás das Paredes (The People Under the Stairs, 1991).
Pânico (Scream) criou mais um personagem memorável: o Ghostface. Em 1996 ele voltou ao topo com esse thriller de medo, com uma pegada mais moderna. Scream gerou três sequências. Usando humor metanarrativo, aliado ao medo que seu vilão causava, quase sempre quando se constatava ser ele realmente o assassino. Literalmente, tira uma com os clichês de filmes.
Ghostface é um assassino que liga para suas vítimas, e faz perguntas sobre filmes de terror. Tais como a clássica sobre Sexta-Feira 13. Isso, antes de mata-las, é lógico...
Ele até tentou continuar a história, com Pânico 4. Na verdade, fazer uma nova trilogia, mas esse filme mal se pagou nos cinemas.
Antes de morrer, ele trabalhava na série Scream, baseada em seu último sucesso de franquia. Exibido pela MTV.
Wes Craven aterrorizou muitos, fazendo as pessoas gritarem de medo e dando pesadelos.

terça-feira, 3 de outubro de 2017

O Iluminado e Doutor Sono: o clássico e sua continuação

É sua obrigação, neste mundo duro, manter vivo o seu amor, e seguir adiante, não importando como. Segure as pontas e vá em frente.
O Iluminado
Stephen King é conhecido por vários livros de qualidade. Amado por muitos, mas também odiado por alguns. Sem contar quando se metia a diretor. De qualquer forma, ele é um escritor de talento. Muitos tem que admitir, mesmo quando não gostam dele. Aqui escrevo sobre uma de suas obras-primas, que ganhou sequência não faz muito tempo.
Primeiro, tratemos de O Iluminado:
Jack Torrence consegue um emprego de zelador em um velho hotel, e acha que será a solução dos problemas de sua família: não vão mais passar por dificuldades, sua esposa, Wendy, não vai mais sofrer e seu filho, Danny, vai poder ter ar puro para se livrar de estranhas convulsões. Tudo isso graças ao Overlook Hotel. Mas as coisas não são tão perfeitas como parecem. Existem forças malignas rondando os antigos corredores. O hotel é uma chaga aberta de ressentimento e desejo de vingança, e, inevitavelmente, um embate entre o bem e o mal terá de ser travado. Sem contar que eles estarão isolados, já que o hotel ficará fechado por um longo período, devido a grande quantidade de neve na região. 
Agora Doutor Sono:
Mais de trinta anos depois, Stephen King revela a seus leitores o que aconteceu a Danny Torrance, o garoto no centro de O Iluminado, depois de sua terrível experiência no Overlook Hotel. Em Doutor Sono, King dá continuidade a essa história, contando a vida de Dan, agora um homem de meia-idade, e Abra Stone, uma menina de doze anos com um grande poder. Assombrado pelos habitantes do Overlook Hotel, onde passou um ano terrível de sua infância, Dan ficou à deriva por décadas, desesperado para se livrar do legado de alcoolismo e violência do pai. Finalmente, ele se instala em uma cidade de New Hampshire, onde encontra abrigo em uma comunidade do Alcoólicos Anônimos que o apoia e um emprego em uma casa de repouso, onde seu poder remanescente da iluminação fornece o conforto final para aqueles que estão morrendo. Ajudado por um gato que prevê a morte dos pacientes, ele se torna o “Doutor Sono”. Então Dan conhece Abra Stone, uma menina com um dom espetacular, a iluminação mais forte que já se viu. Ela desperta os demônios de seu passado e Dan se vê envolvido em uma batalha pela alma e sobrevivência dela. 
O Overlook Hotel, usado como base dos espíritos de O Iluminado é inspirado no Hotel Stanley.
Ele consegue ouvir coisas como o pensamento de seus pais e outras pessoas. Ele consegue ver coisas do passado, além de prever o futuro. 
Stephen King odiou a versão do filme de O Iluminado, Stanley Kubrick. Esse que é famoso por dirigir Spartacus, Dr. Strangelove, 2001: Uma Odisseia no Espaço, Laranja Mecânica, Barry Lyndon e De Olhos Bem Fechados. Ele não gostou da versão do livro de King. E o mesmo pode se falar do trabalho de Kubrick no filme. É uma obra prima do terror. Contudo, depois de alguns anos, Stephen fez uma série para mostrar uma versão mais fiel ao livro. O que conseguiu, mas não fez tanto sucesso. 
Uma das grandes diferenças entre o livro e o filme esta na relação entre Danny e seu pai. No livro, Jack é uma pessoa que tenta lutar contra as forças do sobrenatural. Mas que sucumbe devido a fraqueza humana. Mas que sempre demonstra ainda amar sua família, em especial o filho. Tanto que o final do longa, depois que se lê o livro, pode parecer extremamente ruim. Mesmo sendo uma obra de Kubrick.
Doutor Sono, sendo sequência de tempos mais atuais de O Iluminado, começa um ano depois da destruição do Overlook Hotel.
A morte não era menos milagrosa que o nascimento.
Doutor Sono

segunda-feira, 2 de outubro de 2017

The Walking Dead: os caminhantes


"Aquela não era minha Sophia, era outra... Coisa."
-Carol
Robert Kirkman é o criador de uma das obras mais adorada e odiadas nos últimos tempo sobre zumbis, desde de George Romero. É óbvio que estamos falando de The Walking Dead. Inicialmente vindo das HQs para as séries conquistou uma legião de fãs. E é graças a sua versão impressa, que nós assistimos hoje em dia essa história.
A história se centra mais nos sobreviventes e como eles lidam com o desastre que é esse apocalipse zumbi... Ou melhor, que não é de zumbis... Leiam adiante e vão entender.

"Isso não é mais uma democracia!"
-Rick Grimes
Num hospital do interior dos Estados Unidos, Rick Grimes, um policial, acorda do estado de coma em que se encontrava. Ele estava assim devido a um acidente e nem imaginava onde estava. Estranhando o abandono do local, Grimes logo descobre que há uma legião de zumbis perambulando ao seu redor, atacando todos os seres humanos que vêem. De alguma forma misteriosa, os mortos voltaram à vida e, agora, o mundo se vê assolado por seres bizarros, cujo único interesse parece ser a vontade de saciar uma fome animalesca por carne humana.
Narrando a jornada de Rick e de outros sobreviventes, o criador Robert Kirkman vai mostrando um mundo transformado no qual os poucos seres humanos restantes são forçados a manter-se longe dos grandes centros, escondidos e amedrontados. Porque, embora os zumbis que infestam o planeta não sejam rápidos ou particularmente espertos, têm o hábito de manter-se em bandos e atacam de surpresa em qualquer lugar e a qualquer hora. Ninguém está seguro. E, para piorar as coisas, a menor mordida pode transformar uma pessoa normal num morto – vivo sem consciência, capaz de se virar contra os próprios entes queridos.
Mas, neste cenário aterrorizante, o perigo não vem apenas dos zumbis. Afinal, o que pode acontecer com o homem quando se tira dele tudo aquilo que fazia agradável a sua convivência em sociedade? Quando prazeres e tarefas comuns como assistir a um programa de TV e fazer compras em um supermercado deixam de existir, será que os seres humanos se mostrarão superiores e altruístas… ou deixarão que características como ciúmes, inveja e preconceito levem a melhor, tornando ainda mais insuportável uma existência que parece condenada e sem esperanças?


"Não olhe para trás."
-Rick Grimes
Entre algumas diferença das HQs para a série, é que os irmão Dixons não existem nos primeiros. Sendo que na série, Daryl é tratado como um dos mais queridos dos fãs. No final da primeira temporada, os sobreviventes chegam ao CCD, o que também não ocorre nos quadrinhos. 
Uma das melhores cenas do seriado, é quando temos a abertura do celeiro, e nisso vemos a zumbi Sophia. Sendo que nos quadrinhos, ela ainda esta viva. Mas a cena não deixa de ter seu impacto pela atitude matura e séria de Rick, em lidar com aquilo, mostrando por que ele esta no comando. Pois quando todo mundo só falava e matava os zumbis que nem conheciam, Grimes (no momento, "tenho mais 'bolas' que todos aqui!) vai e atira no corpo de Sophia.
O Governador é bem pior que o Negan na série, pois ele corta a mão do Rick e estupra a Michone por dias nas histórias em quadrinhos! Aliás no roteiro original, Michone e Rick nunca tiveram um caso. Pois ele nas HQs, esta pegando a Andrea.
Muitos personagens morrem de formas diferentes de uma obra para outra. Mas, graficamente falando, as cenas mais pesadas são da versão impressa, mesmo a série possuindo mais conteúdo.
Notem que apesar de usar zumbis (zombies em inglês), eles nunca usam o termo para especificar os mortos-vivos. Eles são chamados de walkers (caminhantes, uma tradução mais literal), ou roamers (errantes), lurkers (falsos mortos), biters (mordedores), entre outros. Essa foi a decisão de Robert Kirkman, para criar um universo onde filmes, como A Noite dos Mortos-Vivos, nunca foram produzidos. Assim, eles não saberiam lidar com uma infestação dessas criaturas.
Nos Estados Unidos, The Wlking Dead sai pela editora Image Comics.


domingo, 1 de outubro de 2017

A Bruxa de Blair: o que se esconde por de trás do sucesso desse filme?

Em outubro de 1994 três estudantes desapareceram em uma floresta perto de Burkitssville, enquanto filmavam um documentário... Um ano depois, as imagens foram encontradas.
A Bruxa de Blair
Ano passado saiu um filme, quase sem ninguém ter conhecimento, uma continuação de uma história de sucesso em Hollywood. A Bruxa de Blair foi um filme forte. E que esse escritor tem um medo TREMENDO. Por isso prometi que quando estivesse próximo do Halloween eu escreveria sobre esse filme que me fez ter (como diria Leon do canal Coisa de Nerd no Youtube) um cagaço crônico! 
Ele estreou em 1999. Usando um tipo de gravação chamado found footage, que seriam gravações amadoras, ou pelo menos, não tratadas ou editadas. O que é bem diferente dos falsos documentários. A história fala sobre três estudantes que estavam gravando um documentário sobre o folclore de uma bruxa na floresta Black Hills. Eles vão até a cidade de Burkitssville, no estado de Maryland para isso. 
Foi criado todo um "mito" sobre o filme. Envolvendo uma bruxa que teria sido morta em tempos antigos na cidade, crianças desaparecidas, a morte dela como um ser maligno, as pessoas que a destruíram morrendo misteriosamente e uma maldição relativa com isso. Tempos depois, quando não se chamava mais Blair, mas sim Burkitssville, com estranhos sumiços. Um homem que teria sido o assassino de crianças... Até que chegamos nos dias atuais onde a tecnologia permitiria catalogar e registrar os fatos por de trás das lendas.
Os três estudantes de cinema antes citados, se unem para um documentário sobre o assunto. Para determinar se existe alguma veracidade sobre esses mitos relativos a bruxa. Viajando até Burkitssville no dia 20 de outubro de 1994 eles começaram entrevistando pessoas na cidade. São eles Heather Donahue, Michael C. Williams e Joshua Leonard. Com informações sobre as lendas locais devido aos moradores, além de uma localização próxima aonde ficaria antigamente o tal ser místico, eles se emprenham na mata. E nunca mais são vistos. 
Buscas foram feitas. Por toda a floresta. Nada foi encontrado. A não ser o carro dos jovens no dia 25 de outubro do mesmo ano. Foi feita uma força tarefa para encontrar eles. Usado de tudo um pouco... Nada...
Mas a mãe de Heather não se conforma. E ela busca de forma pessoal informações sobre sua filha. Ainda assim, a polícia considera aquele caso como encerrado. Passado um bom tempo, em outubro de 95, um grupo de estudantes de antropologia encontram uma sacola com fitas e o diário de Heather. Aqueles itens estavam perto de uma cabana em uma parte da floresta. O xerife verificou o conteúdo daquilo e se tratavam dos itens daquela equipe sumida composta pelos jovens. Parte disso foi divulgada para a família, mas muito pouco.
Em 97 foram liberados os arquivos relativos ao caso. Incluindo a totalidade das fitas. Os familiares levam elas para uma empresa para verificar os vídeos, e com isso, eles soltam um filme: A Bruxa de Blair.
Na verdade, naquele período, o filme foi lançado na mídia como um caso real! Os criadores começaram em 1993 com esboços de falas extremamente improvisadas. Então, com uma ideia brilhante, eles fizeram um documentário falso sobre a bruxa de Blair com oito minutos. Liberando esse vídeo, eles anexaram a ele recortes de revistas e jornais, além de entrevistas. E quando eles lançaram o filme, ao mesmo tempo criaram um site. Nele existiam dados sobre a mitologia de Burkitssville, entre outras coisas. O que convenceu o público que aquilo era VERDADEIRO!
Só para se der uma ideia, eles pegaram os três atores que interpretaram eles mesmos, os levando para uma floresta em Maryland. Deixando eles sozinhos com os aparelhos de gravação, uma bússola e pouca coisa, mais nada! Sem contar que ensinaram só o básico do uso das câmeras. Os caras realmente não sabiam para onde ir. E a equipe deles se camuflou na floresta para causar um pânico verídico neles. 
Durante o dia, para não os retirar da imersão dos personagens, além de deixar alimentos de forma não direta... Eles entregavam papéis com o que eles poderiam falar. Não um texto escrito e definido, mas sim algo que eles improvisariam. Além da direção que deveriam seguir na mata. Quando a noite chegava, a equipe se preparava para amedrontar o grupo. Pedras espalhadas em pequenos montes, itens que seriam de bruxaria, entre outras coisas aos quais nenhum dos jovens sabia! Até mesmo privando eles de sono.
O filme custou 60.000 dólares. Arrecadando 250.000.000 dólares! Esse que é um belo lucro! Mostrando como poderia ser simples criar uma boa história com pouco orçamento. Pois em efeitos especiais, nada foi usado a não ser com coisas nada ligadas a SFX.