domingo, 5 de novembro de 2017

HQs: A história - parte 3

Era de Prata nos quadrinhos e a Marvel Comics
Ela se caracteriza em especial de 1950 a 1970, mas já podemos ver isso no final de 1940. Começou uma repaginada nos quadrinhos como conhecíamos.
Nesse tempo também surge uma grande editora nos dias de hoje, a Marvel Comics, em 1939. Teria sido criada por Martin Goodman, mas na época chamava-se Timely Publications (ou também chamada Timely Comics). E só possuía como personagens o Tocha Humana (não o Johny Storm do Quarteto Fantástico) e o Namor, o príncipe submarino. A primeira revista que surgiria dessa editora era a Marvel Comics #1, mas seu nome só seria realmente mudado muito tempo depois. 
Como a demanda estava ficando cada vez maior, depois de alguns anos, Martin Goodman resolveu contratar seu primo Stanley Martin Lieber (hoje em dia conhecido como Stan Lee). Começando como um faz-tudo na editora, incluindo revisar textos e desenhar alguns quadrinhos. O sonho do rapaz era um dia ser escritor. Mal sabia ele que seu nome seria quase um símbolo para as HQ modernas.
Em 1941, seria publicado Captain America #1, aproveitando o hype da Segunda Guerra Mundial. A capa dessa edição era extremamente forte e chocante para época. Nela tínhamos o herói, Capitão América acertando o rosto de Adolf Hitler. E isso fez muito sucesso, ao ponto de ser vendida mais de um milhão de cópias. Usando também de um espirito patriota da época. Uma ótima jogada de marketing. 
Nos anos 50, os heróis (tanto da DC, quanto da Marvel, como de outras pequenas editoras) estavam sendo deixados de lado. O que fazia sucesso eram muitas histórias de terror e romances policiais com bastante mistério. Nesse tempo, a Timely finalmente mudaria seu nome, para se adaptar a essa nova tendência. Seria então chamada de Atlas Comics. Só que isso não ajudou muito ainda assim, com histórias um tanto absurdas. Não somente na que seria a futura Marvel, mas também na sua principal concorrente.
Durante esse período surgiam histórias como o Superman ter sua cabeça transformada na de um inseto, um bebê colossal destruindo Metropolis como se fosse seu parque de diversões, o Batman usando roupas com tons de arco-iris, Jimmy Olsen ser transformado em uma espécie de dinossauro, entre outras bizarrices.  Tudo isso se devia a dois fatores: a Sedução dos Inocentes e o macarthismo.
Sedução dos Inocentes, do psiquiatra Fredric Wertham, foi um livro que dizia ser culpa das histórias em quadrinhos muitos atos de delinquência juvenil americana. É nesse livro também, que começou a ideia que Batman e Robin seriam homossexuais. Sendo que nas histórias atuais (mais bem argumentadas) podemos ver nos personagens um ar de família. Totalmente absurdo a colocação de Fredric.
Já o macarthismo foi denominado assim devido as ideias de Joseph McCarthy, senador republicano. O termo até hoje é usado para acusar alguém de subversão ou traição sem provas. Esse político fez uma verdadeira campanha no período da Segunda Ameaça Vermelha – com a suposta ameaça comunista – como ficou conhecido o período que compreendeu de 1950 a 1957. O principal alvo das suspeitas foram funcionários públicos, trabalhadores da indústria do entretenimento (incluindo os quadrinistas e roteiristas de editoras), educadores e sindicalistas. Muitos comparam essa época a uma “caça às bruxas”, onde muitas pessoas foram acusadas sem nem sequer ter sido investigadas.
Em 1954, foi criado o Comics Code Authority. Ele surgiu devido ao macarthismo e o livro Sedução dos Inocentes. Um órgão que regularizava as histórias em quadrinhos. No final, ela mais censurava do que fazia qualquer outra coisa. Esses anos fizeram as pessoas migrarem para outras mídias.
Foi um período negro nos Estados Unidos, tanto na realidade, quanto nos quadrinhos. Mas muitos ainda gostam dos roteiros dessa época. Muitos dos que admiram essa época eram fãs de romance, terror e suspense.

sábado, 4 de novembro de 2017

Castlevania: a série animada da Netflix e como ela é bela!

Faço essa última benevolência em nome dela. Ela que amou vocês humanos, e cuidou das suas doenças. Pegue sua família, deixe Valáquia essa noite. Peguem suas coisas e não olhem para trás. Não mais viajarei como homem. 
-Drácula
Nunca ocorreu de ter uma boa adaptação para filmes de um game. Poucas foram as vezes em que isso ocorreu. Por exemplo, com Mortal Kombat e Silent Hill. Só que suas sequências foram frustrantes. Mas quando se adapta um game para série, ainda mais em desenho animado, é pior ainda. Vide coisas antigas como a animação de Super Mario ou Capitão N: O Mestre dos Jogos (Captain N: The Game Master). Que não eram ruins, mas não tinham o gosto de uma série e sempre com teor altamente infantil. Agora, a Netflix fez algo lindo (como só ela poderia): serializou em uma animação boa, o jogo Castlevania. Vamos ver no que resultou.



Poderia deixar meus testículos em paz?
-Trevor Belmont
Na história, acompanhamos inicialmente o antagonista, Drácula. Ele é confrontado e começa uma relação com uma simples humana. Sim, ele deve um filho. Alucard. Mas os humanos fazem suas burradas.
20 anos depois, em Târgovişte, Lisa Tepes é queimada na fogueira depois que um bispo descobre equipamentos científicos em sua casa e a acusa de bruxa. Dracula está devastado e furioso ao saber da morte de sua esposa e declara que as pessoas têm um ano para sair, após isso, matará todos os humanos que permaneçam em Valáquia. Seu filho, Alucard, diz que, em vez disso, vá atrás do homem responsável em vez de toda a humanidade, mas Dracula o ataca de raiva. Um ano depois, o arcebispo acolhe uma festa dizendo que Dracula não era nada mais do que a ilusão de um farsante.
Como prometido, Dracula mata o Arcebispo, destrói a igreja e ordena que seu exército demoníaco mate todos os humanos na Valáquia. À medida que o exército se espalha, as pessoas culpam as nobres famílias do reino, incluindo os Belmonts.
Ao passar pela cidade, ele descobre que as pessoas da cidade culpam um grupo de oradores que recentemente apareceu como a causa da ofensiva de Dracula. Ele salva um orador ancião de um padre corrupto, que o traz de volta para sua casa para conhecer seus colegas oradores. Trevor insiste que eles deixem a cidade para sua própria segurança, mas o Ancião se recusa, como sua neta desapareceu depois de se aventurar nas catacumbas abaixo da cidade em busca do "soldado adormecido", um herói lendário que eles acreditam pode derrotar Dracula. Furioso, Trevor concorda em recurerar o orador desaparecido.
Inspirado na clássica série de jogos, Castlevania, o anime original da Netflix é uma sombria fantasia medieval, que segue o último membro do clã Belmont, enquanto ele tenta salvar a Europa Oriental da extinção nas mãos do próprio Vlad Dracula Tepes. Não muito por sua própria vontade.

Mas não vou deixar cometer genocídio.
-Alucard
Com as vozes de Richard Armitage (Thorin em O Hobbit), James Callis (Dr. Gaius em Battlestar Galactica), Graham McTavish e Alejandra Reynoso, os caras mostram que não estavam de brincadeira quando começaram essa obra-prima. A música fica por conta de Trevor Morris. O principal produtor executivo é Warren Ellis, que também escreve a obra. Direção de Sam Deats. 
Ele é baseado no jogo Castlevania 3: Dracula's Curse e sua primeira temporada funcionou mais como um prequel, uma história ANTES do enredo principal. E sem contar que é Rated-R, algo mais voltado para adultos. E acertou em cheio. Um cara com mais de trinta anos conhece a história do jogo.
Cada um dos personagens tem sua personalidade mais verdadeira, algo mais próximo da realidade. E você não odeia o Drácula.

sexta-feira, 3 de novembro de 2017

Kubo e as Corda Mágicas: um conto REALMENTE épico!

"Se for piscar, pisque agora!"
-Kubo
Filmes de stop-motion tem aos montes. Todos muito bem trabalhados, bem executados. É só ver uma boa parte dos trabalhos relacionados a Tim Burton (desde suas obras mais antigas até coisas como Noiva-Cadáver e O Estranho Mundo de Jack). Contudo, no caso do diretor mais fanático por Johnny Depp, quase sempre é algo mais voltado mais para a entropia. Sempre mostrando isso de modo sarcástico usando alegorias mais "góticas". Já Kubo e as Cordas Mágicas (Kubo and Two Strings) é perfeito sem usar esses elementos. Tão simbólico que merecia um comentário sobre essa obra.

"Concentre-se no que está fazendo e sempre lembre: Não mexa com a Macaca."
-Macaca
No começo, somos apresentados a uma mulher fugindo com um bebê. Este esta coberto por um quimono com símbolo de besouro. A criança e a dama parecem ter poderes especiais. E isso vemos mais a frente.
Kubo (que era aquele bebê) vive uma normal e tranquila vida em uma pequena vila no Japão com sua mãe. A mente dela esta um tanto perturbada devido um choque que sofreu na cabeça talvez. Até que um espírito vingativo do passado muda completamente sua vida, ao fazer com que todos os tipos de deuses e monstros o persigam. Agora, para sobreviver, Kubo terá de encontrar uma armadura mágica que foi usada pelo seu falecido pai, um lendário guerreiro samurai.
Para lhe auxiliar, ele tem a magia de papéis que ele manipula, uma macaca e um samurai amaldiçoado, com a forma de um inseto.

"Enfim, dentro do meu tórax bate o coração de um guerreiro."
-Besouro
Entre as grandes empresas de animação infantil, a Laika é provavelmente a menos condescendente com seu público-alvo. Enquanto a Pixar se rende às sequências e às obrigatórias cenas frenéticas e sentimentais (Carros, Toy History, Monstros S.A., Os Incríveis, entre outros), a Laika constitui um foco de resistência, fazendo histórias em stop motion – estilo que exige produção extensa e fornece baixo retorno financeiro –, negando as continuações e apostando em temas complexos, com imagens sombrias, do seu modo. A empresa confia na capacidade das crianças em absorverem um conteúdo diferente do pop colorido.
Como em Coraline, ParaNorman e Boxtrolls, Kubo também aposta na figura de uma criança predestinada que, mesmo sem o traquejo social de outros garotos de sua idade – e talvez justamente por isso – apresenta uma interpretação excepcional do mundo ao redor.
As sequências de combate são te quebrar e jogar fora o queixo. Qual o motivo te escrever isso? Pensa bem! Isso é stop-motion! Um FUCKING HELL STOP-MOTION!!! Os combates, ou as cenas de ação e fuga parecem nos tirar o fôlego. Melhor que muito filme de Hollywood. Se os caras que produzem cenas de longas como Velozes e Furiosos e outros tantos blockbusters, que entopem cinemas e locadoras todos os anos tivessem um centímetro da competência desses caras da Laika... Nos teríamos uma era de ouro maravilhosa nos filmes de ação!
Entre as vozes temos a de Art Parkinson (Rickon Stark em Game of Thrones), Mathew McConaughey (A Torre Negra) e Charlize Theron (Atômica, Mad Max: Estrada da Fúria, Aeon Flux, Monster: Desejo Assassino, Uma Saída de Mestre, Hancock, Advogado do Diabo, Doce Novembro, Três Vidas e Um Destino, entre outros). Para ver a competência desse elenco. 
Lembrando que eles são um estúdio que fizeram Coraline. O que explica a competência deles. Mas eu gostei de Kubo do que do filme da garota que vai para "outro mundo", mesmo sendo um texto de Neil Gaiman. E olhe que eu adoro o trabalho do inglês. Mas parece que mesmo possuindo um contexto e uma filosofia japonesa, Kubo e as Cordas Mágicas poderia ser uma história em qualquer mundo ou universo mitológico. De tão bom que é!
É um filme com tanta simbologia, que ele precisa ser analisado por camadas. Mas cheio de um sentido único e verdadeiro. O uso do shamisen (uma espécie de banjo) é tão bem colocado, que parece que estamos vendo ele realmente sendo tocado. E mesmo que não fosse, é tão bem colocado que... Dane-se! Eu acredito que aquilo esta tocando caramba! Cada corda desse instrumento representa muito mais que uma parte de um item musical. Ele tem todo um sentimento relacionado aquilo.
O uso correto de filmagens, a simbologia por de trás da obra, mesmo sendo um público infantil, entre tantas outras coisas, fazem com que ele seja essencial para um fã de animação.

"Você é minha jornada."
-Hanzo

quinta-feira, 2 de novembro de 2017

Harry Potter: o menino bruxo inglês de J.K. Rowling (e por qual motivo eu não gosto dele)

"São as nossas escolhas, Harry, que revelam o que realmente somos, muito mais do que nossas qualidades"
-Rúbeo Hagrid
Harry Potter é uma série de livros de sucesso da escritora que criou um verdadeiro universo único ao redor desse pequeno bruxo. Tão bom que realmente fez um sucesso internacional, ao ponto de incentivar diversas crianças e adolescente ao redor do mundo começarem a ler. Tudo por conta do protagonista que sobreviveu a "Aquele-Que-Não-Deve-Ser-Nomeado". Mas vamos mais a fundo.
Segundo J.K. Rowling, no final de 1994 ela estava com sua filha em um café escuro de Edimburgo. Ela queria que, como diversos escritores, que sua obra fosse publicada. E fizesse sucesso. 

"Sempre chame as coisas pelo nome que têm. O medo de um nome aumenta o medo da coisa em si."
-Alvo Dumbledore
Essa história começou, na verdade, muitos anos antes, em 31 de julho de 1965. Foi nesse dia que a menina Joanne, primeira filha do casal Peter e Anne Rowling, nasceu em Chipping Sodbury, perto de Bristol, oeste da Inglaterra. Essa data é importante não apenas para a família Rowling. É também um detalhe significativo para a legião de fãs de Harry Potter – que, por um capricho da escritora, comemora seu aniversário exatamente nessa data, dando pistas de que, em grande medida, o pequeno bruxo é um alter ego de sua criadora.
Na infância, aos nove anos, J.K. morava com seus pais e irmã em uma cidade do interior. Sua casa era próxima ao cemitério da cidade, e os túmulos se tornaram palco de muitas brincadeiras dela com sua irmã. Naturalmente, o Halloween, a festa das bruxas, no dia 31 de outubro, passou a ser o feriado preferido das meninas.
Na mesma rua dos Rowling morava uma família de sobrenome Potter. Na casa, viviam um menino (Ian) e uma menina (Vicky), que costumavam brincar com as duas irmãs. Muitos anos depois, em 1990, durante uma viagem de trem lotado de Manchester a Londres, Joanne se lembraria dos vizinhos. Foi nessa viagem aparentemente chata que ela teve a idéia mais interessante e lucrativa de sua vida – a de escrever sobre a saga de um menino de sobrenome Potter.
Alguns anos antes, Joanne havia se formado em língua francesa na Universidade de Exeter. Escolhera este curso por pressão dos pais, que sonhavam em ver a filha seguir a carreira de secretária bilíngüe. Nessa época, Joanne trabalhava para a Anistia Internacional, em Londres. Demonstrava não levar jeito para secretária. Em vez de fazer as atas das reuniões, ficava rabiscando suas histórias no papel. Em dezembro de 1990, um acontecimento trágico: sua mãe, que sofria de esclerose múltipla, morreu. Abalada, Joanne resolveu viver um tempo em Portugal, na cidade de Porto, onde passou a dar aulas de inglês. Foi lá que, traçou o plano principal da história do menino bruxo: seriam sete livros, um para cada ano de Harry na escola.
Em Portugal, Joanne casou-se com o jornalista Jorge Arantes, pai de sua filha Jéssica. O casamento é um assunto tabu para a escritora. Uma biografia sua não-autorizada, escrita por Sean Smith, narra deta-lhes sobre a tempestuosa relação do casal, incluindo brigas em público. Quando Joanne e Arantes se separaram, sua filha Jéssica ainda era bebê.
No final de 1994, Joanne decidiu se mudar com a menina para Edimburgo, na Escócia, para ficar mais perto de Di, sua única irmã. Estava determinada a concluir seu primeiro livro. Instalada num pequeno apartamento, Joanne passava o dia cuidando da filha e, quando a menina caía no sono, levava-a com um carrinho de bebê até o café mais próximo, onde passava horas escrevendo as aventuras de Harry Potter. Chegou a ficar deprimida com falta de perspectivas e de dinheiro, pois dependia do seguro-desemprego concedido pelo governo britânico.
Quando, enfim, conseguiu terminar de escrever o livro, enviou o manuscrito a um agente literário. Recebeu o texto de volta, acompanhado de uma polida carta de recusa. Mas Joanne não desistiu. Teve mais sorte com o segundo agente literário, Christopher Little, que acreditou no potencial da história e a ofereceu à editora Bloomsbury. Em junho de 1997, o primeiro livro com as aventuras de Harry Potter foi lançado na Inglaterra. A Bloomsbury sugeriu que a escritora usasse as iniciais em vez do primeiro nome, por achar que leitores meninos poderiam ter preconceito em relação a um livro escrito por uma mulher. Como só tem um nome próprio, Joanne resolveu acrescentar a letra “K”, tirada do nome de sua avó favorita, Kathleen. Nasceu, assim, J. K. Rowling. 

Eu juro solenemente não fazer nada de bom
Mapa do Maroto

Harry é um garoto que vive com seus tios, os Dursleys (seu tio Valter, tia Petúnia e seu filho Duda), desde bem cedo desde que seus pais morreram. Ele sempre foi maltratado por eles, além de não se encaixar naquele contexto. Pois parecia que tinha algo... Estranho em si. Por exemplo, quando foi em determinado lugar onde estava exposta uma cobra, aos dez anos de idade, ele conseguiu conversar com a serpente. Isso causou uma grande confusão.
Em seguida, Harry começou a receber cartas, próximo do seu aniversário de onze anos. Diversas cartas de uma forma meio mágica... Com uma coruja envolvida. Tudo isso ocorrendo de forma caótica até aparecer Rúbeo Hagrid, um homem que estaria envolvido com Hogwarts. Uma escola de bruxaria pois Harry era um bruxo, seres que tem poderes mágicos mesmo! E ao qual denominam as pessoas comuns, na Inglaterra, como trouxas.
Lá, ele conhece vários seres mágicos como hipogrifos, dragões, comensais da morte... E bruxos! Ele conhece diversos. Tão jovens quanto ele! Como Rony Weasley, um dos diversos filhos dessa família de ruivos. Sério, parece que são que nem coelhos!. E Hermione Granger, bruxa, filha de trouxas, que lê vorazmente todos os livros e é um verdadeiro gênio da bruxaria pelo seu esforço.
Sem contar dois nomes que seriam extremamente constantes na obra: o bom diretor de Hogwarts, Alvo Dumbledore e o sombrio, mas misterioso, Severo Snape.
Vamos por partes. Sete para ser preciso. Vendo sobre cada um dos livros de Harry Potter. Começando com a Pedra Filosofal.
Harry Potter e a Pedra Filosofal: O menino de olhos verde, magricela e desengonçado, tão habituado à rejeição, descobre, também, que é um herói no universo dos magos. Potter fica sabendo que é a única pessoa a ter sobrevivido a um ataque de um tal bruxo do mal e essa é a causa da marca em forma de raio que ele carrega na testa.
Na verdade, esse bruxo foi o culpado pela morte de seus pais, Tiago e Lilian Potter, que morreram para lhe proteger!
Harry Potter e a Câmara Secreta: Depois de férias aborrecidas na casa dos tios trouxas (e dos acontecimentos do primeiro livro), estava na hora de Harry Potter voltar a estudar. Coisas acontecem, no entanto, para dificultar o regresso de Harry. Persistente e astuto, o herói não se deixa intimidar pelos obstáculos e, com a ajuda dos fiéis amigos Weasley, começa o ano letivo na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts. As novidades não são poucas. Alguém ou alguma coisa ameaça a segurança e a tranquilidade dos membros de Hogwarts. E algo quer impedir que Harry vá até a escola.
Tudo isso envolvendo uma câmara secreta e um ser misterioso que já fez diversas vítimas por todo o lugar. As respostas podem estar em um diário, de um antigo aluno de Hogwarts,
Nesse livro é introduzido o elfo doméstico Dobby.
Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban: Durante 12 anos o forte de Azkaban (uma prisão especial para bruxos) guardou o prisioneiro Sirius Black, acusado de matar 13 pessoas e ser o principal ajudante de Voldemort, o Senhor das Trevas. Pelo menos é isso que Harry sabe de muitas pessoas sobre o assunto. Agora ele conseguiu escapar, deixando apenas uma pista: seu destino é a escola de Hogwarts, em busca de Harry Potter. E pior, ele pode não ser o único desafio de Harry, podendo envolver mais uma vez o assassino de seus pais e lorde das trevas, Voldemort.
Além de mostrar Sirius Black vemos o hipogrifo e os dementatores.
Harry Potter e o Cálice de Fogo: Já é o quarto ano na Escola de Feitiçaria e Bruxaria Hogwarts.  Neste ano, a Copa Anual de Quadribol entre as casas é substituída pelo Torneio Tribuxo, uma competição amistosa entre as três maiores escolas europeias de bruxaria — Hogwarts, Beauxbatons e Durmstrang — que não se realizava a um século. Somente alunos maiores de dezessete anos podem se inscrever no Torneio, porém, misteriosamente, Harry é escolhido pelo Cálice de Fogo e forçado a competir.
Somos apresentados aqui a Cho Chang e temos uma grande perda: Cedrico.
Harry Potter e a Ordem da Fênix: Harry não é mais um garoto. Aos 15 anos, continua sofrendo a rejeição dos Dursdley, sua estranha família no mundo dos 'trouxas'. Mas o menino começa a sentir e descobrir coisas novas, como o primeiro amor e a sexualidade. Nos volumes anteriores, J. K. Rowling mostrou como Harry foi transformado em celebridade no mundo da magia por ter derrotado, ainda bebê, Voldemort, o todo-poderoso bruxo das trevas que assassinou seus pais. Neste quinto livro da saga, o protagonista, numa crise típica da adolescência, tem ataques de mau humor com a perseguição da imprensa, que o segue por todos os lugares e chega a inventar declarações que nunca deu. Harry vai enfrentar as investidas de Voldemort sem a proteção de Dumbledore, já que o diretor de Hogwarts é afastado da escola. E vai ser sem a ajuda de seu protetor que o jovem herói enfrentará descobertas sobre a personalidade controversa de seu pai, Tiago Potter, e a morte de alguém muito próximo.
Harry Potter e o Enigma do Príncipe: A onda de terror provocada pelo Lorde das Trevas estaria afetando, até mesmo, o mundo dos trouxas, e sendo agravada pela ação dos dementadores, criaturas mágicas aterrorizantes que 'sugam' a esperança e a felicidade das pessoas. Harry, que acabou de completar 16 anos, parte rumo ao sexto ano na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts, animado e ao mesmo tempo apreensivo com a perspectiva de ter aulas particulares com o professor Dumbledore, o diretor da escola e o bruxo mais respeitado em toda comunidade mágica. Harry, longe de ser aquele menino magricela que vivia no quarto debaixo da escada na casa dos tios trouxas, é um dos principais nomes entre aqueles que lutam contra Voldemort, e se vê cada vez mais isolado à medida que os rumores de que ele é O Eleito - o único capaz de derrotar o Lorde das Trevas, se espalham pelo mundo dos bruxos. Dois atentados contra a vida de estudantes, a certeza de Harry quanto ao envolvimento de Draco Malfoy com os Comensais da Morte e o comportamento de Snape, suspeito como sempre, adicionam ainda mais tensão ao já inquietante período.
Harry Potter e as Relíquias da Morte: Voldemort está cada vez mais forte e Harry Potter precisa encontrar e aniquilar as Horcruxes para enfraquecer o lorde e poder enfrentá-lo.
Ele deve sair do ambiente acolhedor e seguro da Toca para seguir sem temor nem hesitação pelo inexorável caminho que lhe foi traçado...









“Depois de todo esse tempo?” (Dumbledore)
“Sempre” (Snape)
Todos os livros viraram best-sellers. Os cinco títulos já foram traduzidos em 55 idiomas e venderam mais de 250 milhões de exemplares em 200 países.
Mesmo bilionária, J. K. Rowling não perdeu seu ar de pacata dona-de-casa. Uma de suas poucas extravagâncias foi comprar, em 2001, uma luxuosa mansão do século XIX no condado de Perthshire, na Escócia, onde passa a maior parte do tempo reclusa, dedicando-se ao seu principal – e lucrativo – hobby: escrever. Tímida, quase não dá entrevistas e raramente comparece a eventos sociais. Apesar da vida discreta, todos os fãs ficaram sabendo quando ela se casou com o médico anestesista Neil Murray, em dezembro de 2001, e deu à luz um menino, David, em março de 2003.
Muitas pessoas não sabem que Alvo Dumbledore era gay. Tanto que ele estaria atraído por muito tempo por um bruxo das trevas. Grindewald. O responsável pelo duelo que culminou com a morte da irmã de Alvo, Ariana.
J.K. Rowling quase matou o Sr. Weasley, o patriarca da família. Na verdade, ela já quis matar muitos personagens, mas voltou atrás (diferente de certo Martin...). Nesse caso, a autora não fez isso pois dizia que haviam poucos pais que davam bons exemplos. E ele era um deles.
Luna Lovegood, uma das personagens mais querida da série de livros, se casou com um neto de Newt Scamander, que escreveu Animais Fantásticos e onde habitam. Aliás já temos o filme desse personagem.
O tratamento que Petúnia concedia ao sobrinho se deve ao tempo em que era criança. Pois sentia ciúmes da sua irmã Lilian, a mãe de Harry. Valter, que se casou com Lilian, na verdade desprezava tudo aquilo que saísse do normal, incluindo sapatos marrons com ternos pretos. Essa última parte é uma frase da própria J.K. Rowling sobre o personagem.
E isso só piorou quando eles conheceram Tiago Potter.
Petúnia odiava Harry, quando começou a cuidar dele, pois remetia muito desse mundo que nunca compreendeu. Já no caso de Valter é o mesmo para Snape não gostar do menino: ele se parecia com Tiago Potter.
Mas depois de tudo, Duda e Harry mantiveram até que um bom contato, sendo que ambos enviavam cartões de Natal um ao outro. Uma das ideias da autora, pelo que se nota, é a superação de um passado ruim. E isso fica bem claro nessa relação.
Sem contar o professor Severo Snape, que mesmo durante muito tempo vários o odiaram, no final todos o amaram. Quando notaram seu amor por Lilian, e seu sacrifício por um bem maior... Muitas pessoas passaram a amar ele. Na verdade, muitas pessoas começaram a chorar muito com as mortes de Dobby e Dumbledore, entre outros.

Agora o motivo de eu não gostar de HP? Simples! Eu não sou obrigado! Amo fantasia e magia. Capa e espada e por ai vai. Só que isso não me obriga a gostar de uma obra por ela tratar sobre esse assunto. É a mesma coisa que eu ter de gostar de Maurício de Sousa só por ser uma HQ. Não faz sentido. Aliás, eu também não gosto de A Turma da Mônica. Me processem.
Mas se for ver, para mim, o problema esta no fato de que o próprio Harry Potter é um personagem desinteressante. É só ver dois personagens principais que gosto: Percy Jackson (das histórias escritas por Rick Riordan) e Shadow Moon (de American Gods).
O primeiro é um personagem que surgiu no estilo de Harry Potter, ou seja, um garoto que vai para uma escola de personagens como ele. No entanto, ele me parece mais plausível. Alguém que se revolta com seu estado. Ele não se conforma, como o jovem bruxo nos primeiros livros. Ele não é apático. Ele critica! Agora Shadow Moon, ele é apático. Muito. Como disse uma amiga quem é o cara que descobre que a sua mulher morreu fazendo um boquete para o seu melhor amigo e deixa tudo como esta? Eu ficaria puto. Ainda assim, ele mantêm a vontade do leitor em querer saber sobre isso e como ele se sente. Diferente do HP.
Antes de tudo, J.K. Rowling é uma ótima escritora. Muito boa mesmo no que escreve. Mas o problema não é sua escrita, mas talvez o universo de HP. Pelo menos para mim. Eu não consigo gostar dele. Com raras exceções. Severo Snape é uma delas.
Ele era, assim como Itachi Uchiha foi em Naruto, para mim, um mistério. E por isso me fez gostar tanto dele, pois eu sabia que nesses dois casos (Itachi e Snape) que tinha caroço nesse angu. Eu tinha um bom instinto sobre ambos, e seus passados sofridos me chamavam a atenção. O shinobi era desde cedo um prodígio em combate durante a Grande Guerra Ninja, então por que diabos ele iria querer ferrar com tudo? Se juntando a Akatsuki? O mesmo se diz ao bruxo. Ele nunca gostou de Tiago Potter, e de repente protege o filho dele? Desde o primeiro livro? Tinha algo.
E quando descobrimos o que era... Choramos, pois eles eram heróis e pessoas sofridas, rejeitados por quem deveria ter amado tanto eles. E isso é emocionante. Mas se eu não sinto essa mesma afinidade pelo personagem principal... Para mim a história é fraca.
HP me parece um espectador, não o protagonista. E olha que mesmo amando O Senhor dos Anéis, admito que Frodo não é grande coisa, mas ainda assim... Eu adoro aquele personagem!

quarta-feira, 1 de novembro de 2017

Tudo em um Flash: os homens mais rápidos do mundo!


A vida é locomoção. Se você não se move, você não está vivendo. Mas haverá um tempo em que você terá que parar de fugir das coisas, E você terá que correr atrás de alguma coisa. Você tem que seguir em frente. Mantenha-se em movimento, mesmo que seu caminho não esteja claro. Acredite que você encontrará o seu caminho....
-Flash
O Flash sempre foi e será o homem mais rápido nos quadrinhos. Não importa qual editora criou um novo velocista, você sabe que o corredor escarlate ainda é o maior herói com relação a velocidade. E aqui vamos falar de três dos velocistas que vestiram esse manto. 

Jay Garrick: O Flash que conhecemos como Joel Ciclone!
Em 1940, Gardner Fox e Harry Lampert criaram o primeiro Flash, Jay Garrick. Ele trajava calças azuis, camisa vermelha e um capacete com asinhas (uma clara referência a Hermes, o deus grego da velocidade).
Ele era um estudante universitário que sofreu um acidente com uma forma experimental de "água pesada". Ao despertar no dia seguinte, Jay descobriu que possuía o pode da supervelocidade e passou a combater o crime em Keystone City. Ele integrou a Sociedade da Justiça da América. E entre seus inimigos estavam o Violinista, o Pensador e o Tartaruga.
Voltou a ativa (depois de um tempo entre os anos 40 e 70 sumido) na saga Armageddon Inferno. 
Joel Ciclone é como ele ficou conhecido por muitos anos aqui no Brasil.

Barry Allen: O Flash mais amado nos dias de hoje
Seu surgimento veio pelas mãos de Robert Kanigher, John Broome e Carmine Infantino. Em 1956, marcando a Era de Prata dos Quadrinhos. 
Allen era um cientista da polícia que foi banhado por uma combinação de produtos químicos atingidos por um raio, tudo isso ao mesmo tempo. Esse acidente lhe supervelocidade e Barry passou a usar máscara e uniformes vermelhos. E se tornou o terror dos criminosos de Central City. 
Entre seus inimigos estavam Capitão Bumerangue, Patinadora Dourada, Flautista, Capitão Frio, Professor Zoom, quase sempre fazendo parte da Galeria de Vilões. Esse Flash muitas vezes tratava de um modo diferente seus inimigos, nem sempre indo para o combate. Muitas vezes ele lidava com eles através de conversas.
Sempre foi um dos mais carismáticos e maiores heróis. Foi membro fundador da Liga da Justiça da América, além de ter casado com a repórter Iris West. Além disso, foi com ele que surgiu a ideia da Força de Aceleração.
Além de ser um herói, seu sobrinho ganhou poderes como o tio, do mesmo modo (mas vão ter azar e sorte ao mesmo tempo lá em Central City!) se tornando o Kid Flash. Um sidekick para o tio.
Barry morreu na década de 80, na história Crise nas Infinitas Terras. Mas como toda a HQ com heróis, ele foi revivido anos depois. 

Wally West: O terceiro Flash
Ao saber que Barry morreu para deter os planos do Anti-Monitor, Wally assumiu o nome e o uniforme do tio, dando continuidade a tradição dos Flashs. 
Como Kid Flash ele foi fundador dos Novos Titãs; como Flash, ele participa ativamente da Liga da Justiça Europa, desde sua primeira formação. Sem contar a amizade que fez com o Lanterna Verde, Kyle Rayner.
Entre seus inimigos estão Vandal Savage, Simbionte e os aliens do Cartel do Crime.
Mesmo sendo um grande herói, ele teria desaparecido depois dos eventos ocorridos em Flashpoint, mas ressurgiu na saga Renascimento. Literalmente, ele estava fora do tempo.
Ainda assim existem outros velocistas. Que trataremos mais tarde.