Hermes e Renato: Pensa em algo que não passaria na TV aberta hoje em dia... É isso!

Eu o desafiei. Ele aceitaste meu desafio. Está aqui, agora, vou desmascára-lo. Entra!

-Padre Quemedo

Hermes e Renato foi um programa humorístico exibido na MTV Brasil entre 1999 e 2009, retornando a programação em 2013, somando 11 temporadas no canal.

Que que é isso? Na trairagem! Que que há? Quer brigar comigo?

-Dona Máxima

Nos anos 90, um grupo de amigos de Petrópolis, RJ, começou a gravar vídeos humorísticos. Em 1999, um dos vídeos parou no Voz MTV, um projeto que dava espaço para produtores independentes. Com o sucesso do quadro, eles ganharam um programa de 15 minutos na faixa das 23:00, devido ao conteúdo, que era bastante desbocado e ácido.

Em 2002 o programa passa a ter 30 minutos. Em 2009 estava sendo preparada uma nova temporada, porém o grupo vai para a RecordTV, no programa Legendários, e troca o nome temporariamente para "Banana Mecânica", porém sem o mesmo exito do canal musical. Em 2013 eles retornam para a MTV, mas ficam por pouco tempo, e em julho, o grupo comprou os direitos da marca e vídeos, para serem lançados na internet.

Ah não, meu! Puta! Mundo injusto meu!

-Boça

Hermes & Renato foi o Nirvana do humor. A parte anárquica, despojada, tosca, era só a embalagem de uma obra sofisticada, cuidadosa.

Tudo o que eles faziam era construído com solidez e lapidado à exaustão. O exemplo mais óbvio são as paródias musicais. “Unidos do Caralho a Quatro” não é só uma tiração com os clichês dos sambas-enredo, ou com as desgraças gramaticais das letras (“Desde os tempos mais primórdios…”). A coisa também é um baita samba-enredo em si. Sem os palavrões, ganhava o Carnaval do Rio nesse quesito. Não é exagero: o Massacration, criado para achincalhar os clichês do metal, virou uma banda de metal tão boa que passou a tocar nos festivais – abriram pro Sepultura, assinaram com a EMI

Esse cuidado se estendia a detalhes que outros humoristas costumam deixar de lado. Se o Boça pegava um táxi, a interpretação do taxista rivalizava com a do próprio Boça. Se o Joselito parava para tomar uma cerveja com os bróders, os bróders eram um mais figura do que o outro. Não é pouca coisa. Sem falar que o nome “Joselito” já deveria estar dicionarizado como sinônimo do distúrbio de personalidade que ele representa.

Desde os tempos mais primórdios

O caralho tá ai!

-Unidos do Caralha 4-

Monty Python - Em Busca do Cálice Sagrado (Uma obra-prima do humor)

Aquele coelho tem um temperamento muito cruel! É um assassino!

-Jin, o Mago

Se você gosta de história sendo seguida fielmente e cinema de uma ótima qualidade... Saia daqui, esse texto não é para você! Mas se quer saber sobre um filme extremamente engraçado, sem apelar para coisas que são comuns hoje em dia ou para o politicamente incorreto, sugiro que venha comigo para entendermos Em Busca do Cálice Sagrado. Que Deus não esteja vendo esse texto...

UM PATO!

-Artur Pendragon

Monty Python é um dos grupos mais prestigiados no humor britânico e mundial, até os dias de hoje. Para se der uma ideia, quando um deles morreu, eles cantaram uma música que aparece no filme A Vida de Brian (que faz paródia com o período em que Jesus nasceu). E fizeram piadas!

Esse grupo, formado por muitos britânicos poderiam não seguir o rumo de vida mais hilariante, afinal, um era advogado, outro era médico. Só para se der uma ideia que eles eram realmente bem inteligentes. Alguns até mesmo ganharam bolsas de estudo.

Eles seriam contratados como redatores de textos da BBC, tempos depois eles formariam seu programa de humor que seria... Monty Python Flying Circus. Hilariante!

Programa que deve 4 temporadas, que foi de 1968 até 1972. O nome seria uma referência a um empresário vigarista de show, com um circo voador. Com animações de Terry Gillian extremamente psicodélicas. Toda a figura de autoridade era zoada demais. Mas demais mesmo!

Além dos homens, tinha a atriz Carol Cleveland. O engraçado é notar que quem atuavam eram aqueles mesmo que produziam as sketches antigamente.

Até mesmo sua piada sobre a carne enlatada, spam, daria nome a um fenômeno de internet. O spam virtual, são aqueles arquivos mandados pela rede que muitas vezes lotam seu e-mail, por exemplo.

Mas o quarto castelo, ficou de pé

-Barão

Mas o que foi gerado com isso, foi o interesse dos EUA, para apresentar algumas de suas sketches, agora de um modo norte-americano - mas para um filme. Mas vendo como isso poderia dar certo eles pensaram, "talvez nós pudéssemos fazer um filme nosso!" E ai já viu... Sucesso, mas bizarro! Mas sucesso!

Surgiu Monty Python - Em Busca do Cálice Sagrado.

Está bem! Nós empatamos.

-Cavaleiro Negro

O filme foi financiado por estrelas do rock, como Led Zepellin. E isso elevou o grupo a um patamar que jamais tinham ido antes. O próprio rei do rock, Elvis Presley, era fã do filme.

A história se passa durante a Idade Média, na Inglaterra, onde o Rei Arthur parte numa jornada em busca de pessoal para formar o grupo conhecido como os Cavaleiros da Távola Redonda. Quando consegue formá-lo, recebe a missão divina de encontrarem o cálice sagrado, que está escondido em algum lugar do reino britânico. Considerado pela maioria o melhor filme do grupo de humor britânico e uma das melhores comédias de todos os tempos.

A piada nesse filme sempre está na crítica: na monarquia e no cristianismo. Podemos ver coisas como sketch dos aldeões confrontando o Rei Artur, pois realmente não faz sentido ele ser rei pois "uma dama do lago, jogou a ele". Tão ridículo como um monarca ser empoderado pelo poder divino. Quem sabe, isso não seria tão necessário, se a Igreja não transformasse tudo em algo sagrado. Como na cena da "Santa Granada de Mão". Obviamente fazendo referência a venda de relíquias sagradas pela Santa Sé.

Talvez até mesmo criticando a Disney e sua mania de musicais. Quando o filho do senhor feudal tenta cantar, sendo detido pelo pai.

Sem contar as piadas com a burocracia inglesa, como sempre faziam em sua série. A prova estava na contagem "Deve contar 3 [...] Nada mais, nada menos [...] Não deveis contar 4, nem contar 2. A não ser que então, proceda o 3".
O melhor mesmo eram os Terríveis Cavaleiros que Dizem Nih. Que só faziam isso. E o pior, é que o filme gera um clima de terror para que eles apareçam. Mas quando surgem, eles só querem um moiteiro. Pois querem uma moita, ou como hoje em dia conhecemos, cerca viva. PARA QUE?! Não sei. E é isso que torna Monty Python tão hilário. E o moiteiro aparece como se tivesse uma grande função, pois ele "Arruma, projeta e vende moitas".

O pior é notar que os Cavaleiros que Dizem Nih, mudaram de nome quando conseguiram a maldita moita! 

Para melhorar tudo, alguns dubladores brasileiros são pessoas que participavam de séries como Chaves e Chapolin. Então, você deve imaginar como isso está hilário.

Em 1975, os comediantes britânicos do Monty Python lançavam o que é hoje considerado um dos maiores clássicos da comédia: "Em busca do Cálice Sagrado". O filme, que reconta a busca de Rei Arthur e seus cavaleiros da Távola Redonda pelo Santo Graal, entrou para a história graças aos personagens memoráveis e às cenas repletas de humor non-sense.

Para com isso! Para com isso! Você não vai cantar comigo por aqui!

Castlevania: a cronologia da saga dos Belmont e de Drácula pela Konami

Falar sobre Castlevania, é falar sobre a Konami. A empresa que hoje em dia é conhecida por fazer pachinkos, jogos de Yu-gi-Oh! e PES, já fez grandes sucessos. Além do game em que enfrentamos o Drácula, ela criou clássicos como Silent Hill e Metal Gear. Todas de grande sucesso, até a própria empresa ferrar tudo.

Exemplos de como a Konami ferrou tudo estão no fato que Silent Hills foi cancelado. Game que contaria com Guillermo Del Toro e Norman Reedus participando. E Hideo Kojima produziria ele. Já Metal Gear virou um game de sobrevivência com zumbis, onde você pagaria para ter um save extra. Como notamos, eles não queriam mais trabalhar com a produção. 

Por isso, hoje em dia, a Konami é tão odiada quanto a EA. Mas antes disso, ela nos deu Castlevania. Vinda dos video-games menos potentes, até hoje em dia se tornam uma referência de games do tipo. E um dessa franquia criou o termo "metroidvania"

Aqui falarei sobre a franquia, como as histórias se ligam (ou seja, vou explicar pouco mesmo) e seguindo uma ordem cronologica. O que significa que não falarei dos games mais antigos.

Vamos lá!

Lembrando: os anos na frente do título é quando ocorre a história do game.

Lament of Innocence (1094)

As monarquias começaram a ter mais poderes, o que consequentemente trouxe mais luxos aos senhores feudais. Os cavaleiros, antes protetores dos feudos, serviriam as vontades deles e seus líderes. Entre esses nobres combatentes, dois se destacavam: Leon Belmont e Mathias Cronqvist. Ambos amigos, mas quando eles voltam de uma missão, Mathias encontra sua mulher, Elisabetha morta. O que foi um choque para o guerreiro.

Um ano depois, Leon segue sua vida de combates. Um misterioso exército de monstros surge nas terras de Leon, mas ele não estava por lá. Como um guerreiro cruzado, a igreja concentrava seus esforços no Oriente. Então, o jovem Belmont, pede permissão para voltar, só que a Santa Sé não dá. 

Um dia, Mathias, debilitado, se esforça e diz a Leon que a aparição dos monstros está ligada a um vampiro. Que sua noiva Sarah foi raptada por esse monstro, para um castelo na floresta da Noite Eterna.

Leon renuncia seu título nobre para ir ao resgate de sua amada. Ele não sabe que irá gerar uma das maldições mais queridas dos games.

Apesar desse jogo ter sido feito DEPOIS dos Castlevanias clássicos, até mesmo após Simphony of the Night, ele seria uma história introdutória a família Belmont e ao próprio Drácula. Já que ele AINDA não era o vilão principal aqui. 

Ao chegar no castelo, ele encontra um alquimista, Rinaldo Gandolfi, que diz sobre o vampiro. Ele se chama Walter Bernhard. Leon é presenteado com um chicote feito por alquimia. E descobre que seu amigo Mathias também conhece sobre alquimia, na verdade, os Cronqvist são mestres nesse assunto. Mas esse conhecimento é tratado como heresia pela igreja. 

Ao tentar adentrar na sala do trono, ele derrota cinco monstros principais em especial, e até salvaria sua noiva Sara. Se não fosse por um truque do vampiro. Ela teria sido transformada em vampira. O único jeito de a curar seria matar Walter o mais rápido possível. Mas o chicote estaria incompleto, pois não surte efeito em Walter. Rinaldo fala que usando o sangue contaminado e em quem confiasse plenamente. 

A jovem ouve isso se oferece para isso. Assim, Leon com a ajuda de Rinaldo e o sacrifício da alma de Sara, porta a agora famosa Vampire Killer (Assassina de Vampiro).
E ao enfrentar Walter, Leon vence. E descobre que um dia, talvez Walter volte através da Crimson Stone, um poderoso artefato... Ou deveria fazer isso. A Morte aparece. E o traí. Mas isso se deve, pois alguém possuí a Crimson Stone... MATHIAS!
Ou seja, seu antigo amigo usou Leon! Tudo foi planejado por seu mais querido amigo! Uma armação de Mathias com as vidas de todos. Obtendo a vida eterna e se vingando de Deus! Por perder Elisabetha!
Ele oferece a vida eterna a Leon. Mas Mathias foge, mas deixa a Morte para cuidar de Leon. E o jovem vence a ceifadora sinistra, mandando um recado para Mathias. Que o seu chicote e seus parentes destruirão seu inimigo um dia. O Clã Belmont caçará a noite.
Mathias se tornaria o Drácula aqui.

Castlevania III: Dracula's Curse (1476)

No século XV, surge um perigoso ser controlando a Europa. Seu nome é Drácula. Um vampiro que usa magia negra. Fazendo a humanidade temer por seu futuro e procurando um salvador. Já que seu castelo estava se erguendo mais uma vez.
Por temerem a força sobrehumana de uma família, os europeus exilaram os Belmont. Eles eram conhecidos por caçarem os vampiros. E para destruir estes seres, em especial o Drácula, eles convocam o último que era conhecido: Trevor Belmont.
Para cada grande inimigo derrotado, Trevor liberta um personagem que pode ser utilizado em combate: Grant Danasty, ao qual sua família foi morto por Drácula, sendo um pirata; Sypha Belnades, uma bruxa que pode fazer magias com base nos elementos, ao qual seu clã morreu devido as tramas de Carmilla fazendo uma inquisição na região da Valáquia; Alucard, filho de Drácula com a mortal Lisa, que quer o derrotar para obter paz de espírito para sua mãe (morta pelo povo de Valáquia).
Ao ser derrotado, o castelo de Drácula sendo destruído.
Alucard dormiria por anos, até ser encontrado mais uma vez. Sypha e Trevor ficam juntos e vão teriam um filho.

Curse of Darkness (1479)

Hector é o personagem principal dessa obra. Ao qual ele busca vingança contra seu antigo amigo e aliado, Isaac. E a Europa ainda vive uma era de sombras e escuridão, mesmo com a morte do Lorde das Trevas.
Acontece que Hector é um forjador de demônios, um ex-servo de Drácula que está no castelo para encontrar Isaac. Eles criavam demônios para o vampiro mestre, mas o primeiro está aqui para se vingar da morte de sua noiva Rosaly, pelas mãos de seu antigo amigo. 
Isaac fez isso, pois sem a ajuda de Hector, Trevor e seus companheiros venceram Drácula. Um ciclo de vingança. Mas Isaac quer uma vingança bem cruel, fazendo Hector voltar a usar seus dons. 
Hector encontra com um monge que diz querer purificar essas terras, e seu nome é Zead. E fala qual caminho Isaac tomou. Encontra também uma bruxa, chamada Julia, que mora nas montanhas. Mas se parece com a noiva de Hector. Ela também é inimiga de Drácula ao que parece, servindo como vendedora de itens e outras coisas.
E aparece até mesmo em um templo com Saint-Germain, e pede que Hector pare com sua vingança. O único até então a desejar isso. Um cara excêntrico e misterioso mesmo...
Hector enfrenta até mesmo Trevor Belmont, mas perde. Mas não mata o protagonista de Curse of Darkness. E Trevor, sabia que havia um forjador que rejeitou seus poderes, por não concordar com Drácula e seu ódio pela humanidade. Além de termos ciência que foi Isaac que deixou uma cicatriz no rosto do Belmont. Deixando Hector continuar seu caminho. 
Zead aparece algumas vezes para Hector, mas de forma muito suspeita. Além de Saint-Germain, que quer muito encontrar o monge. Pois ele sabe de algo sobre o suposto clérigo. Avisando o forjador a não continuar nesse caminho sombrio. Já que o suposto aliado é na verdade, um senhor sombrio. 
E faz muito sentido, pois por qual motivo Isaac realmente deixaria Hector vivo e ganhando mais poderes. Descobrimos que Julia é irmã de Isaac.

Depois de um certo tempo, sabemos que Saint-Germain é um viajante do tempo. E ele sabe o que pode ou não acontecer.
Para abrir uma câmara secreta no castelo, é necessário o sangue de Trevor Belmont. Por isso, Isaac luta contra ele. E o Belmont abre o portal para Hector.
Após muitos conflitos, o verdadeiro castelo de Drácula emerge, Trevor é mortalmente ferido. O poder de Hector, ao eliminar alguns monstros chaves foi o suficiente para despertar o Senhor das Trevas, usando sua vingança como uma "chave". Pois um forjador de demônios é suscetível aos poderes das trevas. 
Após um combate com Isaac, que tramou tudo isso. Após tentar ressuscitar seu mestre, a maldição de Drácula seria feita quando Hector matasse seu antigo companheiro. Tramado também por Zead. 
Ainda assim, ele usa o corpo de Isaac, já que a maldição não consumiu Hector. Pois no momento final, o herói se dá conta de quão errado estava. E descobrimos quem é Zead... A Morte. A serva mais fiel de Drácula.
Depois disso, há o combate com Drácula. Vencido, o castelo cai. E Hector se une a Julia, a irmã de Isaac.

The Adventure (1576)

100 anos se passaram desde a última aparição de Drácula. Ele então ressurge e retoma com seus planos diabólicos. Nesta época, o descendente da família Belmont é Christopher. Ele parte então bravamente em busca do vampiro e invade o castelo do vampiro. Trava então uma feroz luta contra Drácula. Este quando percebe que não teria chances contra o poderoso Belmont, foge e promete que retornará para ter sua vingança. Ele passa alguns anos recuperando seu poder para então estar realmente preparado para enfrentar o destemido Christopher.

Castlevania II: Belmont's Revenge (1591)

Após 15 anos da batalha de Christopher Belmont contra Drácula, o filho de Christopher, Solieyu, estava finalmente se tornando um caçador de vampiros. Uma cerimônia estava ocorrendo para celebrar a ocasião só que nem tudo ocorre como o esperado. Uma névoa cobre o local e Solieyu desaparece e subitamente quatro castelos aparecem. Christopher tinha certeza que isso tudo era obra de Drácula e parte para resgatar seu filho. Depois de vasculhar os castelos e não achar seu filho, ele os destrói e segue para o verdadeiro castelo do vampiro. Lá acaba tendo que enfrentar seu filho, que estava sob o poder mental do vampiro. No fim liberta seu filho da maldição e vence Drácula, restaurando a paz novamente.

Castlevania I (1696)

Na Transilvânia, há uma lenda que a cada 100 anos, Drácula ressuscita dos mortos. Isso não passa de uma lenda. Ele ressurge, quando seus súditos o chamam. Assim, o mal voltará ao mundo.
Para o deter, Simon Belmont é chamado mais uma vez. Com habilidades únicas da família Belmont. Vencendo monstros poderosos ele obtêm acesso a novas áreas do castelo. E assim chegando até Drácula. O derrotando.
Mas não sem antes lançar uma maldição sobre Simon.
Além de ser o primeiro game a surgir da franquia, ele deve pelo menos umas quatro versões diferentes!

Castlevania II: Simon's Quest (1698)

Simon achou que estaria livre de Drácula após sua vitória mas o que ele não sabia era que a maldição que o vampiro havia colocado nele iria fazer com que adoecesse e morresse em poucos dias. Através dos sábios do vilarejo onde morava, Simon descobre que para sobreviver ele teria que reviver o Conde para em seguida queimá-lo. Para isso ele teria que encontrar as 5 partes do vampiro que foram espalhadas pela Transilvânia.
Isso havia sido parte do plano do vampiro que esperava que Simon morresse durante a tentativa de quebrar a maldição acabando de uma vez por todas com a família Belmont. Assim não haveria ninguém para impedi-lo em sua próxima ressurreição. Só que o vampiro subestimou a força de Simon e ele conseguiu juntar todas as partes do corpo há tempo, ressuscitou o vampiro e queimou-o reduzindo-o a cinzas, livrando-se assim da maldição.
Ou seja, ele matou o conde, ressuscitou ele e o matou de NOVO. Esse é um Belmont PORRETA!

Harmony of Dissonance (1748)

50 anos se passaram, desde que Simon Belmont enfrentou o Drácula. Maxim o melhor amigo de Juste Belmont saí em uma expedição e desaparece.
Dois anos se passam, e Maxim reaparece em um estado deplorável. Uma amiga de ambos foi sequestrada. 
Sem contar que Maxim não se lembra de nada. Cabe a ambos ir até onde ocorreu o sequestro, um castelo. Seria ele o castelo de Drácula.
Juste é um Belmont, neto de Simon do primeiro jogo. 
As atitudes de Maxim se torna meio que suspeita. Na verdade, o jovem foi em expedição tentar ressuscitar o Drácula para o derrotar e obter o chicote da família Belmont, o Vampire Killer (PUTA IDEIA DE BOSTA!). E por isso, ele foi possuído pelo vampiro.
Por isso, existem duas dimensões no castelo: Uma mais normal para um castelo e a outra mais assustadora e tenebrosa. Refletindo a personalidade, primeiro de Maxim e a de Drácula, respectivamente.
Depois de certo tempo, você enfrenta Maxim, mata Drácula, salva Maxim e Lydie.

Dracula X (Rondo of Blood no Japão ou Vampire Kiss na Europa) (1792)

Voltamos a lutar com um Belmont. Jogamos com Richter. Pois Drácula ressuscita depois de anos adormecido.
A namorada de Richter, Anette, foi sequestrada pelo vampiro. Junto com a irmã dele, Maria. Então, com seu vilarejo atacado, Richter parte para salvar suas amadas.
Depois de certo tempo, ele salva Maria e Anette. Além de derrotar Drácula.

Simphony of the Night (1797)
Mesmo sendo um jogo 2D, Simphony é tratado como revolucionário, criando o metroidvania. Mudança essa que é muito querida por esse nicho de heróis.
Após os acontecimentos em Dracula X, tudo deveria voltado ao normal. No combate contra Drácula aqui, mesmo que Richter perca, ele terá a ajuda de Maria contra seu inimigo mortal. 

Richter desaparece, e após um período de cinco anos, o castelo de Drácula ressurge. O Alucard que lutou com Trevor Belmont ressurge, indo investigar o local mais uma vez. Maria Renardht, agora com 17 anos, também está indo para esse lugar profano. Tanto que se tornam aliados.
A Morte retira as armas e itens especiais de Alucard, o que trará problemas ao meio-vampiro. 
Ao que parece, Richter Belmont se tornou o líder desse castelo. Isso acontece pois Shaft, um clérigo sombrio, quer ressuscitar Drácula através de um ritual. E para isso precisa enganar o filho do vampiro. Entretanto isso dá errado. 
Fazendo com que Alucard vá para uma versão do castelo invertido. Onde vai enfrentar Shaft e o próprio pai. Sabemos mais do passado do meio-vampiro e até mesmo temos maior profundidade em Drácula. Ainda assim, é o vampiro derrotado, levando o castelo para a destruição.
Falando no castelo, é dito que ele é uma criatura de caos. Por isso que ele muda para cada versão do game. Uma boa explicação até.

Circle of the Moon (1830)

Drácula volta ao mundo dos vivos, só que dessa vez foi ressuscitado pela vampira Carmilla. Só que o conde ainda não tinha conseguido recuperar todo o seu poder, o que obrigaria Camilla a usar o velho caçador de vampiros Morris Baldwin em um ritual para conseguir restaurar completamente as forças de seu senhor. 

Só que ela não contava com os aprendizes de Morris, Nathan Graves e Hugh Baldwin. Os dois agem separados, já que Hugh quer provar que ele é o merecedor de ser o portador do chicote Vampire Killer, e não Nathan, que foi quem recebeu a arma lendária pela decisão de Morris. Por sua ambição, Hugh acaba sendo usado pelas forças do mal, mas Nathan o faz voltar a si. Graves luta com Drácula e vence o vampiro, salvando assim a vida de seu mestre.

Order of Ecclesia (1862)

No início do século 19, os Belmont desapareceram. Para lutar contra a ameaça de Drácula, diversas organizações são criadas. Uma das maiores é a Order of Ecclesia, da qual participa a protagonista, Shanoa. Um novo sistema é o de glifos, símbolos coletados ao derrotar inimigos. Há mais de 100 desses itens, que podem ser equipados, permitindo realizar ataques especiais.
Não desejando permanecer dependentes do clã Belmont, os líderes mundiais procuram outros métodos para conter o poder do Drácula, fundando várias organizações de pesquisa nos anos após a derrota do Lorde das Trevas. Em 1862, Barlowe, o líder da Ordem de Ecclesia, faz uma descoberta: Dominus, uma tríade de hieróglifos poderosos capaz de derrotar o conde. Barlowe escolhe Shanoa, um membro da ordem, para servir como recipiente de Dominus, mas durante o ritual, Albus, aluno de Barlowe, rouba o glifo e Shanoa perde sua memória.
Barlowe envia Shanoa para recuperar Dominus. Ela rastreia Albus até uma vila, descobrindo que ele sequestrou os habitantes locais para realizar experimentos com eles. Enquanto ela liberta os aldeões, ela encontra Albus duas vezes, que lhe dá dois dos glifos de Dominus. Após o terceiro glifo de Dominus possuir Albus, Shanoa luta e o mata, absorvendo o glifo com sua mente e alma. Através de suas memórias, ela descobre que ele roubou Dominus porque sabia que usá-lo mataria Shanoa e que os aldeões eram descendentes do clã Belmont. Ele esperava usar seu sangue  para controlar o glifo, deixando-o derrotar Drácula no lugar de Shanoa.
Shanoa confronta  Barlowe, e ele revela seus planos de usá-la para ressuscitar Drácula. Quando Shanoa o derrota, ele se sacrifica para completar a ressurreição. Shanoa então enfrenta o conde, destruindo-o com o glifo Dominus. No entanto, o poder vem à custa de uma alma. Albus paga o preço, deixando Shanoa viver.

Bloodlines (1917)

Mais um Castlevania, em que não jogamos com um Belmont, propriamente dito.
John Morris, (descendente dos Belmont e filho de Quency Morris) um americano que segue a linha de combate de Simon Belmont e Eric Lecarde, um espanhol com lança. Enquanto o primeiro usa um chicote, o segundo é portador de uma lança
Nessa história, na verdade, quem começa a trama sendo uma vilã é uma condessa Elizabeth Bathory. Que quer ressuscitar o lorde das trevas. Para isso os dois jovens passaram por vários locais da Europa. Por exemplo, as ruínas do castelo de Drácula, na Romênia. Ou até o palhaço de Versailles, na França.
Após enfrentar a Morte e alguns dos antigos chefes, se enfrenta a condessa. E por último Drácula.
Depois de tudo, o castelo desmorona mais uma vez.

Portrait of Ruin (1944)
A história é ambientada em meios aos combates da Segunda Guerra Mundial. O castelo de Drácula ressurge e desta vez que vai ao seu encontro é Jonathan Morris e sua amiga Charlotte Aulin, 

Um  antigo vampiro usa as almas mortas na Segunda Guerra Mundial para invocar e assumir o controle do castelo do Drácula. Stella e Loretta, vampiros gêmeos e suas filhas adotivas, juntam-se ao pai em sua trama. Dois heróis viajam para o castelo para enfrentar a nova ameaça: Jonathan, filho de John Morris, e Charlotte Aulin, uma poderosa maga. Embora Jonathan empunhe o chicote Vampire Killer, ele não pode acessar seu poder total, pois ele não é um descendente direto da família Belmont.
Depois de entrar no castelo, Jonathan e Charlotte encontram um fantasma que se autodenomina  Wind . Ele compartilha seu conhecimento com eles, atuando como uma figura de mentor de Jonathan. Em busca de seu inimigo vampiro, os heróis viajam por uma série de retratos mágicos criados para controlar o poder do castelo. Durante a exploração, eles descobrem que Wind é na verdade o fantasma de Eric Lecarde e que Stella e Loretta são suas filhas. Charlotte descobre um feitiço que lhe permite dissipar o vampirismo das gêmeas e as salva a pedido de Eric. Retornando a seus sentidos, Stella e Loretta ajudam Jonathan a despertar os poderes adormecidos do chicote Vampire Killer, permitindo que Charlotte e Jonathan derrotem seu senhor, mate os ressuscitados. Drácula e libere a alma de Eric.

Aria of Sorrow (2035)

Diferente de outros games, que têm cenários de época, Aria of Sorrow se passa no ano de 2035. E no Japão! Soma Cruz, o protagonista, é capaz de absorver a alma dos inimigos. Há quatro tipos de usos para esses espíritos. Soma pode atacar os adversários com eles, usá-los para invocar criaturas, dar habilidades especiais ou aumentar as aptidões do personagem. 
Um eclipse está prestes a acontecer. Soma pretende assistir o fenômeno com sua amiga Mina Hakuba. Mas no caminho para esse encontro ele desmaia e acorda no castelo do Drácula. Junto com a Mina (observação: muita gente reclama de mudanças em personagens, ou lugares nos games e filmes... Mas quando isso ocorreu aqui NINGUÉM falou nada na época...).
Eles são encontrados por um homem misterioso de terno chamado Genya Arikado. Ele mata inimigos que iriam atacar Dr... Digo Soma, com habilidades próprias. Com uma habilidade única.

Genya fala que Soma tem a habilidade de absorver as almas dos inimigos. E o Alu... Digo, o Arikado, fala para Soma prosseguir se quiser salvar sua amiga.
Ele encontra com Graham Jones, um líder religioso, que é muito estranho estar por ali.
Além de Yoko Belnades. Ela sim, membra da igreja. Além de um velhote que é intitulado J. E ele deve amnesia... Sei... Roteiro original... Não que a franquia tenha muito isso...
Além de Hammer que funciona como um mercador e que é um soldado.

Soma seria a reencarnação física de Drácula. E Graham quer colocar a alma do vampiro em seu receptáculo, ou algo assim. Na verdade, é Graham Jones que acha ser o próprio senhor das trevas. Quando descobre que Cruz tem habilidades vampíricas, mesmo não sendo um, Jones corre para a sala do trono. Chegando a esfaquear Yoko, para atrapalhar Soma.
E o J era Julius Belmont, membro do clã Belmont. Foi ele quem derrotou Drácula em 1999. Mas perdeu a memória no processo. Foi ele quem teria impedido a regeneração do senhor das trevas, mas o eclipse poderia ser sua forma de impedir sua morte final. 
Soma chega até Graham na sala do trono e um combate acontece. Depois do combate, a alma de Drácula finalmente aparece em Soma.
Mas Genya o avisa como se livrar do mestre das trevas. O mandando até uma parte específica do castelo. Antes de chegar lá, Julius aparece. Agora com o Vampire Killer. E irá até uma dimensão diferente onde o poder do castelo e de Drácula, reside. 
Então Mina é salva, Soma livre do Drácula... Por enquanto...

Dawn of Sorrow (2036)

Continuação de Aria of Sorrow. Soma Cruz é perseguido por religiosos que querem ressuscitar o senhor das trevas.

Um ano depois que Soma escapou de Castlevania, a vida continua normalmente, até que um membro de uma seita chamada Celia desafia Soma. Muito parecido com o padre Shaft, ela deseja ressuscitar Drácula, mas não poderá fazê-lo enquanto Soma estiver na posse da alma do vampiro. Soma mais uma vez se junta com Julius Belmont, Yoko Belnades e Genya Arikado para invadir de fortaleza de Celia e deter seus subordinados, ambos também candidatos para a próxima ressurreição de Drácula. Embora esses lacaios tentem sequestrar Mina afim de fim de despertar o mal dentro de Soma, ele é novamente capaz de superar o caos e acabar com a loucura.

Tagmar: Um RPG nacional que está DE GRAÇA!

Viver na Levânia é como viver sob as areias de um grande mistério ancestral e perigoso. Isso faz com que a vida lá nunca seja uma experiência entendiante.

-Alvim Maltarabi, guia do deserto de Blirga

Tagmar é um cenário de fantasia nacional. Sendo desenvolvido por um grupo de jogadores que não tinham acesso ao material de RPG. Caso não saiba, existia muito problema, como até hoje tem, de acesso aos jogos de outros países. Afinal, a tradução poderia até ocorrer, mas a exportação era difícil. Lembrem que estamos falando de uma época sem internet, ou ao menos, não uma tão veloz como hoje em dia. 

Só para deixar claro, nos 80 e 90, tínhamos problemas para os RPGistas. Existia uma "caça as bruxas" aos jogadores naquela pois muitos não entendiam o que significava aquele jogo. Pais e mães preocupados - mas não muito atentos - achavam que aquele hobby era coisa do demônio. Imagine um pai encontrar um enorme livro, chamado de Vampiro A Máscara, com ilustrações de terror baseada em Hellraiser ou outros filmes pesados para a época? Ou quando se abre o Livro dos Monstros de Dungeons & Dragons e encontrava os baatezu e tanarii? Já imaginou não é?

Além disso, para ter livros, eles precisavam xerocar. Já que normalmente os mesmos eram muito caros. E não mudou muito isso até hoje. Por isso eram chamados de geração xerox.

A GSA publicou durante muito tempo esse RPG, mas um dia ele acabou... Ou será que não?

Bendito seja todo meio-elfo, pois reúne em um só, o melhor das duas mais poderosas raças de Tagmar.

-Darniar, rei de Ludgrim

Marcelo Rodrigues, juntamente com todos os envolvidos com Tagmar, fizeram que sua licença fosse livre. O que significa? Ou seja, você pode pegar livremente os livros básicos do sistema, imprimi-los e baixa-los do site do jogo de forma gratuita. Só não pode o comercializar. 

Qualquer um pode ter acesso e se cadastrar no site. 

Antes havia pouco conteúdo. Agora tem mais de trinta livros desse cenário. E todo esse material é constantemente revisado por eles.

Pelo site do Tagmar você sabe todas as redes sociais e até os fanzines que são feitos sobre esse cenário. Tagmar - Site Oficial

Que realizações temos de fato para mostrar aos nossos filhos e netos?

-Frase atribuida ao usurpador Volim Goguistá, o Conquistador

O cenário do Tagmar segue a linha Tolkieniana, ambientada em uma terra de fantásticas raças, poderosas criaturas e incríveis magias, com suas história, folclores e lendas. Seu desenvolvimento é baseado na Idade Média européia, embora contenha elementos de diversas épocas e culturas, anteriores e posteriores, o que traz uma maior diversificação e possibilidades para aventuras. O cenário de Tagmar apresenta um mundo diferente de muitos outros RPGs, um mundo repleto de realismo

Não é Hi-Fantasy, ou seja, não possui a mesma profusão de magias que ocorre em outros cenários. Não existem barcos voadores, ilhas ou castelos flutuando sobre nossas cabeças. Em Tagmar, itens mágicos são raros e dificílimos de se encontrar, além de cada um possuir sua própria história, sua própria lenda. Fato que os transforma em objetos únicos, e passa ao mundo uma maior verossimilhança, uma sensação de realismo e abre um leque de infinitas possibilidades para aventuras. Não há em Tagmar uma mistura incoerente de raças. As culturas selvagens são tratadas como tal, e vice-versa. Isso faz com que não existam situações que façam o jogo parecer com as famosas tabernas do filme StarWars©, de George Lucas.

Tagmar é um mundo cheio de mistérios. Todos os textos de ambientação estão repletos de ganchos, lacunas e locais fantásticos, que dão inúmeras oportunidades aos mestres desenvolverem suas aventuras. A proposta da ambientação é deixar os mestres de jogo livre para criação, dando o máximo de sugestões e idéias para inúmeras aventuras.

Contos de Magic The Gathering

Esse negócio costumava devorar armadilheiros como nós. Agora ele nos segue como um cão de caça

-Alena, armadilheira de Kessig

Se você gosta de jogos de RPG de mesa, pode ter ouvido falar de jogos de cards. Entre eles, o mais famoso... Não é YU-GI-OH! É Magic The Gathering. Criado pela Wizard of the Coast.

"Um lampejo de raio, uma fenda da onda[...]"

A coleção Contos de Magic The Gathering, foi publicada pela Planeta Diagostini.

Ela foi feita com seus livros em capa dura, ricamente ilustrados, citando ao leitor quem são os personagens e de que planos eles são. Lembrando que em Magic, especialmente nas últimas edições, temos histórias que ocorrem em planos diferentes.

Com isso conhecemos a fundo um universo literário e de jogos, onde habitam monstros, criaturas fantásticas e magos com poderes especiais, quase sempre ligados a uma das cinco fontes de energia mística desses mundos (a mana).

Conhecendo as histórias principais desse multiverso de Magic The Gathering. Quase sempre se concentrando em planinautas: seres com a habilidade mística de viajar entre os planos por sua vontade. Assim, a coleção reúne diversos planos e mundo nunca antes conhecidos tão bem e de forma mais profunda.

Para quem não sabe, as cartas de Magic são ricamente ilustradas por artistas renomados (como Brom, John Avon e Wayne Reynolds, só citando os que me lembro) e textos dos livros que nunca chegaram ao Brasil, traduzidos. Mas com essa coleção é possível não apenas saber o que aconteceu, mas como isso ocorreu.

As coisas que um dia eu imaginei como minhas maiores conquistas foram apenas o primeiro passo rumo a um futuro que comecei a visualizar.

-Jace Beleren

Os contos podem ser comprados nas bancas ou por um pedido a própria Planeta Diagostini. Em português e é bem melhor do que ver isso no site da Wizard of the Coast, que está em inglês. 

Sempre localizando os personagens de qual plano eles são e que planos são citados. Quem traduziu foi a Maggie Forazzare, que além de youtuber é uma fãzaça do jogo. Seu canal é chamado Lorenautas, é doutora em letras, e focou sua faculdade na tradução dos textos de Magic nos livros.
Antes os livros de Magic ficavam em qualidade muito inferior, em tamanho pequeno, brochura, papel jornal e envelhece rápido. Um avanço, não é.

Os livros que consegui comprar eram de Amonkhet e Dominária. Acredite, são ótimos.
E quando são unidas todas elas, na lombada, você vê uma cena de um combate entre os Sentinelas contra Nicol Bolas. Os personagens são Jace, Gideon, Liliana, Chandra e Nissa, planinautas que funcionam como protagonistas.
Para quem comprar com a Planeta Diagostini ganhará brindes como posterês, bloco de notas personalizado e apoios de livros.
Talvez meu maior problema seja o preço elevado. Ainda assim, o valor é justo pela qualidade, mas não pelo tamanho. Como o próprio nome diz, são contos, ou seja mais curtos.

The Sopranos: Você está assistindo uma série mais realista sobre como é a vida um mafioso

The Sopranos (Família Soprano, no Brasil) não é algo romantizado como The Godfather (O Poderoso Chefão). Aqui acompanhamos um verdadeiro anti-herói. Ou melhor, um protagonista, que não é o poço de moralidade de qualquer série, filme ou animação. Mas é tão humano quanto nós. Só que antes, devemos confessar, ele é um grande filho da puta...

Psiquiatra: Em que área trabalha?
Tony: Em manejo de lixo.

Esse tipo de série não existia antes de The Sopranos (assim como coisas mais diferentes e cheias de mensagens subliminares só surgiram depois do surgimento de Twin Peaks). E Tony Soprano nós dá um vislumbre do que é a violência mafiosa norte-americana. 

Surgido nos anos 90, essa série surgiu na HBO. E quem conhece esse canal de TV a cabo norte-americano, sabe que violência é com eles. A prova disso que um de seus sucessos mais recentes foram Game of Thrones. Eles fariam uma série dramática diferente de tudo que existiu.

As séries de TV até então eram todas padronizadas: ou sitcoms de humor com uma família perfeita (quase sempre) ou séries de ação genéricas. Com temporadas longas e vários episódios nelas. E seguindo a moral e bons costumes.

A HBO mexeria com isso, criando a própria regra para suas séries. Fazendo um drama e uma comédia. Obviamente Sopranos é um drama... Bem forte!

Além disso, a série tinha um nível de filmagem comparado ao de cinema. E seu protagonista era extremamente complexo, não podendo ser enquadrado nas linhas de moralidade de preto e branco. Nem cinza. Esqueça maniqueísmos. 

Meu filho está falando em suicídio. Então eu estou preso aqui para sempre.

-Tony Soprano

Tony Soprano é um pai de família, italo-americano, com uma vida aparentemente comum, com os mesmos problemas que alguém nos EUA teria. Problemas com os filhos, a esposa e as despesas do dia a dia. Mas ele na verdade é um membro da máfia!

Ele vivia matando, roubando e cometendo crimes (não tão de forma explicita quanto pensa, mas muitas vezes violenta) e depois voltava para casa como se nada tivesse acontecido. Tony tem uma vida normal, mas pode extorquir algumas pessoas ao sair de seu lar. 

Como um chefe de família e da máfia, (que também é uma espécie de família, do seu jeito criminoso) ele começa a série com crises de ansiedade. Então ele faz terapia, o que é perigoso, pois ninguém deveria saber dos seus atos. E com a psiquiatra, é que nós vemos a vulnerabilidade dele. Já que como líder mafioso ele não pode demonstrar fraquezas

O formato de Sopranos é diferente de tudo já visto até então. Pois rompe com o formato de episódios de TV. Pois por exemplo, não tem sons próprios da série, só rocks antigos já conhecidos. Não tem ganchos de um episódio pro outro, então você nem imagina MESMO o que vai acontecer.
Mesmo sendo uma história envolvendo a máfia, ela poderia simplesmente ser uma série que trata sobre as famílias tradicionais norte-americanas. Com algumas influências estrangeiras, mas sem preconceitos ou ufanismos.

Com o decorrer da trama ele se torna chefe da máfia em Los Angeles, mas como isso se torna um problema na vida dele, o faz recorrer a ter que se abrir para alguém. Que não fosse sua família. E como são problemas psicológicos, envolvendo sua família, a máfia, ou os dois, ele se abre para a psiquiatra. Então vemos como é sua mentalidade. Entendemos que ele não é um monstro, mas um produto de onde ele está inserido.
Não me entendam mal. A série jamais deixa de 

Quer que não leia só a Hustler? Ele tem de ler O Estrangeiro. Querem que ele seja culto? O que é cultura? Ganhar mais? Isso é cultura.

-Meadow Soprano

David Chase (o criador da série) nos relata uma história sem mocinhos ou vilões, mas com violência bem explícita quando necessário. 

Essa série ficou no ar de 1999 a 2007 e deve 6 temporadas. Foi indicada a 250 prêmios, sendo que ganhou mais de 100 deles! É uma daquelas séries que divide o mundo em antes e depois. Criando novos exemplos de interpretação e dramaturgia nos dias de hoje.
Seus episódios não se resolviam no próprio episódio. Mesmo que outras séries padrões, antes de Sopranos, tivessem uma leve continuidade, nada era como a série de mafiosos. Lembrando que isso salvou a HBO, que se tornou detentora apenas de filmes que comprava direitos para exibir em seu canal. O que tornou ela em uma piada antes da criação de David Chase.
Então eles investiram em The Larry Sanders Show e The Sex and The City. Ambas até que foram bem sucedidas, mas nada como The Sopranos antes teria acontecido. Sem contar que antes disso, temos a subversiva Oz, que deixa Orange Is The New Black, no chinelo. Violência em diversas estruturas nunca antes vistas.

Ele criou a Terceira Era de Ouro da Televisão, onde até animações estão subversivas e complexas. Bojack. O engraçado é que David Chase não queria que fosse um sucesso, para que o seu episódio piloto, fosse transformado em um filme. O que não deu certo para se tornar um longa-metragem, mas o tornou um seriado. 
The Sopranos é um clássico em seu próprio tempo.

Capitão América: o soldado perfeito... E os sinistros acontecimentos ao redor dele!

Esse personagem surgiu, assim como a Mulher-Maravilha (da DC), na Segunda Guerra Mundial. Mas ele é mais lembrado com certeza. Tanto que em uma de suas capas (a primeira na verdade) surge o herói socando Hitler, fuhrer da Alemanha Nazista. 

Steve Rogers é a identidade do Sentinela da Liberdade, um símbolo da esperança norte-americana. É tratado como o maior líder, não só da Marvel, mas de todos os quadrinhos. 

Ele surgiu em Captain America Comics #1, antes mesmo de existir a editora Marvel como a conhecemos. Quando era chamada de Timing Comics em 1941. Criado por Joe Simon e Jack Kirby. Ele originalmente foi criado como uma propaganda na Segunda Guerra Mundial. Como um símbolo de esperança nesse período.

Mas veremos no final, que muitos o usam de um modo errado. Talvez por não entenderem o personagem.

Avante Vingadores!

-Capitão América

Na primeira edição temos o visual clássico que pouco mudaria durantes os anos, sua origem, assim como a do soro do supersoldado. Assim como o Batman, ele teria como seu parceiro um jovem menor de idade, Bucky Barnes. Além do confronto contra seu maior inimigo, o Caveira Vermelha. Além disso, ele seria o fruto de um projeto conhecido como Renascimento, para gerar um super soldado. Desde então, muitas vezes os governos de outros países copiariam esse projeto... Ou os EUA pode ter vendido esses projetos.

Tudo isso seria melhor detalhado na HQ, Capitão América: Sentinela da Liberdade (aliás, esse sub-título, virou um dos apelidos do Cap), que comemorava os 50 anos dos personagem.

De qualquer forma, o Capitão foi ressuscitado em The Avengers #4, com poucas modificações em seu visual. Ele que desapareceu por muitos anos desde o fim da Segunda Guerra Mundial, mas Jack Kirby o faria estar congelado, literalmente. Mas ainda está vivo graças ao gelo ártico e o soro do supersoldado. Ele se une a um grupo de heróis como Homem de Ferro, Thor e Vespa. E acabou se tornando líder muitas vezes da equipe.

Ele perdeu muitas coisas desde o fim da guerra, até hoje em dia. 

Mesmo com a perda de Barnes surgiria um novo parceiro ao Capitão. O Falcão, Sam Wilson, o primeiro super-herói afro-americano da Marvel. Tanto que o auxiliou contra o Caveira Vermelha, que estava em posse de um cubo cósmico. E o herói negro, até mesmo se tornou membro dos Vingadores.

Foi em 1974, o Capitão América deve uma crise com relação aos EUA. Notamos isso em Capitão América: Império Secreto (não confundir com um arco mais atual). O país vivia uma crise, retratada nos quadrinhos, quando se descobre que existia uma conspiração. Tramada pelo próprio presidente! Fazendo Rogers deixar de acreditar nos ideais norte-americanos. Abandonando o manto de Capitão América. Mas não seria a primeira vez.

Me render? ME RENDER??!! Tá pensando que essa letra na minha cabeça é a inicial da França?

-Capitão América

No arco, Capitão América Nunca Mais, ele é questionado por ter sido criado pelo exército dos EUA. Que serviria como uma arma bélica para o país. Caso contrário deveria abandonar esse manto. E é o que faz. Ele passa a ser chamado apenas de Capitão.

Mas com Mark Waid no roteiro do personagem, em Operação Renascimento, criou uma maior conexão entre o Capitão e o Caveira Vermelha. Além de introduzir a personagem Sharon Carter, interesse amoroso de Rogers. 

Em o Soldado Invernal, surge um personagem que todos achavam mortos. Sempre na Marvel existiam regras não escritas de jamais ressuscitar personagens como Tio Ben, Gwen Stacy e Buck Barnes. E nessa saga o último ressurge.

Soldado Invernal seria uma arma dos soviéticos, como uma sombra. Ele teria levado uma lavagem cerebral, pelos russos e colocado contra o Capitão América.

Com os acontecimentos de Guerra Civil, no fim do conflito, ele teria sido morto. Ele teria sido preso pela lei de registros dos super-heróis. Mas a caminho de um tribunal, sofre um atentado, onde é morto a tiros.

Bucky Barnes assume o lugar de seu mentor por um período depois disso. 

Mas como ninguém morre definitivamente na Marvel e na DC, surge Steve Rogers mais uma vez em Capitão América: Renascimento.

Alguns anos depois, os efeitos do soro do super-soldado teriam sumido, e então ele passou seu manto a outro herói. Pois sem o soro, o corpo de Rogers envelheceu. Então, surgiria o Capitão América, Sam Wilson.

Mas novamente, isso seria corrigido através de conveniências de roteiro. E depois das Guerras Secretas, o Capitão América voltou. Mas não exatamente como antes. Pois pouco tempo depois se descobriu que ele teria se tornado um agente infiltrado da Hydra! Tudo isso deveria ter acontecido a ações de Kubik, um cubo cósmico vivo.

Depois de Guerra Civil 2, ocorreu o Império Secreto, onde é revelado ao mundo essa mudança do antigo Sentinela da Liberdade. Mas no final, o verdadeiro Steve ressurgiria mais uma vez.
O escudo do Capitão é feito de vibranium, ainda assim, ele já foi destruído algumas vezes. Pois ele absorveria quaisquer vibrações. E seu formato era parecido como os de um escudo medieval. Mas devido a outra editora, que detinha direitos sobre um personagem com símbolos parecidos (com o excelente nome de Escudo) eles mudaram para essa forma circular.
Aliás, vibranium é um dos únicos metais que não pode ser controlado por Magneto! Ou seja, é um dos itens que podem combater o mutante nível ômega. O escudo pesa 6 quilos. Possuindo 76 cm de diâmetro.

Um dos fatos que poucos sabem que, assim como o adamantium foi uma tentativa frustrada de criar um novo material poderoso como o vibranium, paralelamente, várias agências governamentais estavam produzindo um super-soldado. Na verdade, como a fórmula para o soro do super soldado morreu com o cientista Dr. Abraham Erskine, eles tentaram reproduzir isso através de diversos métodos. O próprio programa Arma X era uma dessas tentativas.
Notem que o governo canadense fez cerca de 10 tentativas até chegar a famosa Arma X, Logan, mais tarde chamado de Wolverine. O X não tem relação com o gene X que ele carrega, mas sim com o número de tentativas para produzir esse soldado ideal. E só na décima tentativa o adamantium foi introduzido no corpo da experiência, no caso Logan. Mas não ficou só nele, mas em mutantes como Dentes de Sabre, pois só eles seriam capazes de resistir ao processo. 

Grant Morrison aprofundou mais isso em histórias para a Marvel, falando que todos esses projetos (antes e depois do Wolverine) seriam chamados de Arma Extra. E o "Arma 1" (ou em algarismos romanos Arma I, entenderam?) seria considerado Steve Rogers. O soro do super soldado até hoje considerado o único grande sucesso do projeto Arma Extra. E tudo que veio depois dele, foram tentativas de replicar essa experiência.

Durante a Segunda Guerra Mundial, foi criado o projeto Renascimento. Como dito antes, com o dedo do projeto Arma Extra ou talvez daí tenha surgido o projeto (uma alteração muito boa no final das contas), ele funcionou. Criando o herói da Marvel. Entretanto, muitos países criaram sua própria versão de um super-soldado. 

O Canadá teria feito o projeto Arma X já citado aqui. Mas na URSS surgiu o projeto Sala Vermelha. Ele transformaria, meninas órfãs em sanguinárias assassinas. Na verdade, por conta deles tivemos três Viúvas Negras (Natasha, Yelena e Ania) e o Soldado Invernal (Bucky Barnes, norte-americano que foi o ajudante do Capitão América e que sempre se acreditou estar morto e, como dito antes, assumiu por um período o manto do Sentinela da Liberdade). A própria Natasha Romanov acreditava ter sido uma mulher casada com um dos membros das forças aéreas russas. Ela mesmo teria participado da companhia de ballet Bolshoi. Quando Alexei, seu marido morreu, ela teria se inscrito na KGB. Mas Alexei não morreu e se tornou o Guardião Vermelho, a versão soviética do Capitão América. E obviamente a memória de ser bailarina era falsa também.

Natasha carrega consigo o sangue dos Romanovs, os últimos czares russos. A prova disso é que muitos anos atrás Logan e Capitão América (em 1941) se unem para salvar uma criança das mãos do Barão Von Strucker. Eles estariam combatendo a organização criminosa, a Mão. O nome dessa menina era Natalia Romanova, que se tornaria depois Natasha. Entretanto, note que tanto Logan e Steve tem seus motivos para continuarem novos. Mas a menina não tem, pois a história se passava nos anos 90. Ou será que tinha?

Em Viúva Negra: Origem Mortal, descobrimos como ela sobrevive até hoje: em 1928, ela teria sido resgatada por Ivan Petrovich de um incêndio. Ele foi informado pela mãe - que teria morrido nesse acontecimento - que a bebê Natalia não era uma criança qualquer. Seria ela a filha perdida do czar Nicolau. E ela seria mandada pelo próprio Josef Stalin para o Departamento X, da Rússia. 
Se os EUA tinha o projeto Renascimento, e o Canadá o projeto Arma X, a URSS tinha a Sala Vermelha. Gerando os melhores espiões maravilhosos, quase sempre mulheres, que seriam mestras na espionagem e assassinato. Com lavagem cerebral e uso de estimulantes bioquímicos. 

A mente por de trás dessa série de lavagens cerebrais era Grigor Pchelintsov. Um psicotecnólogo. Juntamente com um "programador", apenas conhecido como professor Radchenko. Aos quais conseguiram implantar memórias falsas nas alunas da Sala Vermelha, mas Radchenko desertou para os EUA.
E um dos professores da Viúva Negra, Natasha tinha lutado lado a lado com o Capitão América. James Buchanan Barnes, Bucky Barnes, o Soldado Invernal. Karpov que pegou o rapaz, usando a mesma técnica das viúvas negras implantou nele falsas memórias, e o transformou em um assassino da URSS.
E a Sala Vermelha e o projeto Soldado Invernal eram separados por motivos terríveis.
Então vimos como o Capitão América influenciou o surgimento de uma porrada de personagens: Wolverine, Soldado Invernal, Viúva Negra e por ai vai.
O soldado perfeito pode ser americano, mas ele já abdicou desse cargo diversas vezes, quanto notava que seu governo era corrupto.

Trump é egoísta

-Neal Kirby

Aqui coloco a opinião do filho de Kirby, Neal Kirby, sobre o uso da imagem do Capitão pelos invasores do capitólio no final de 2020:
Devemos nos lembrar que o Capitão América é um símbolo. E muitos já o usaram de uma forma errada. Como foi a invasão do Capitólio nos EUA em 2020.

Em Dezembro de 2020 ocorreu a invasão do Capitólio por apoiadores de Donald Trump, um ato visto como vergonhoso para a política do EUA.

Muitos manifestantes estavam usando símbolos de super-heróis como o do Justiceiro e do Capitão América.

Neal Kirby, filho de Jack Kirby o co-criador do Capitão América, compartilhou uma declaração comovente sobre o uso indevido da imagem do herói, além de critica os manifestantes.

O âncora da CNN, Jake Tapper, obteve o depoimento completo de Kirby aos rebeldes, que também detalhou as origens do icônico personagem de quadrinhos. Confira abaixo:

“Meu pai, Jack Kirby, junto com seu parceiro Joe Simon, criaram o Capitão América em 1941. Talvez o símbolo mais icônico do patriotismo desde o Spirit of 1776. O Capitão América se manteve como um símbolo e protetor de nossa democracia e do governo da lei nos últimos 79 anos”, começou ele.

“Ele foi criado por dois judeus de Nova York que odiavam nazistas e odiavam valentões. O Capitão América defendeu os oprimidos e, como a história foi escrita, mesmo antes de ganhar força e processo dos cientistas do Exército, sempre representou o que era justo e nunca desistiu”.