domingo, 5 de março de 2017

A polêmica de Silas Malafaia contra um desenho... É, você não leu errado!

Eu não iria falar sobre esse assunto. Contudo, quando eu soube de certos fatos eu falei PRECISO MESMO FALAR DISSO!
Primeiro vamos para a sinopse. Star vs. As Forças do Mal é uma série de desenho animado criada por Daron Nefcy e produzido pelo Disney Channel. Depois de enfrentar uma série de monstros perigosos, Star Butterfly chega à Terra para viver com a família Diaz. No entanto, em vez de viver uma vida normal, Star continua a batalhar contra vilões. Uma de muitas séries que o canal exibe para o público atual de crianças. Contudo, todos sabemos que a Disney sempre tenta abordar certos temas de forma discreta. 
De qualquer modo, Daron foi a primeira mulher a desenvolver um desenho animado para o Disney Channel. Apesar de já ter trabalhado em outras obras do canal, como Galáxia Wander, Star foi sua grande chance. E não foi por menos. Realmente a personagem conquistou uma legião de fãs. Garantido a segunda temporada, antes mesmo da estréia. 
A varinha que Star usa é uma clara referência aos itens de meninas mágicas dos animes como Sakura Kinomoto (de Sakura Card Captor) e Usagi Tsukino (Sailor Moon). Uma perfeita combinação de animação e homenagem a cultura pop ocidental e oriental.
Agora o motivo da polêmica: recentemente, o "pastor" Silas Malafaia envolvido com diversos escândalos de dinheiro (na área religiosa e política) usou seu perfil no Twitter para chamar o desenho como algo maligno e que erotiza de forma perversa o beijo gay. Assistindo a tal cena do episódio em que vários casais se beijam em um show de uma boyband, não vi nada de mais. Beijo, não importando se é hetero ou homossexual ocorre por todo o MUNDO. É impossível eu sair nos dias de hoje e não ver isso. Então uma figura que deveria se preocupar mais com a espiritualização e conscientização de seu "rebanho religioso" se preocupa com uma cena de UM DESENHO. Isso pode se chamar de PROPAGANDA. O "famoso" Malafaia precisa estar na mídia de
alguma forma para conseguir mais foco em seu "trabalho". A prova disso é: em vários anos de produções diferentes, ao qual inclui filmes e séries, nunca ouvi falar com tanta raiva sobre esse assunto como esta agora esse tal Silas. Ele deve ter sim ido contra o assunto mais vezes. Contudo, o porque dessa vez ele ter tanto se dedicar? Simples. É uma produção Disney! A empresa que produziu algumas das melhores e maiores animações do mundo em 2D e 3D, que produz filmes de ótima qualidade, com alguns dos maiores parques do mundo, que comprou a Marvel (editora de personagens como Vingadores e X-men) e LucasArts (criadora de sagas como Star Wars e vários games). Entendem onde quero chegar?
O pior é que ele sempre ofende as pessoas para tratar sobre os assuntos. Nunca criando argumentos. Só xingando de forma infantil as pessoas ou as tratando por gays e lésbicas quando defendem as idéias LGBT de qualquer forma. O que é engraçado: defendo qualquer pessoa homossexual e sou hetero. Mas acreditem, se eu falasse qualquer coisa contra um cara desses ELE IRIA FALAR QUE EU SOU GAY.
Para mostrar que meu raciocínio esta certo, no Twitter a atriz Vera Holtz foi contra o post dele. Ela não o ofendeu. Só usou os dados que a mídia sempre nos mostra. Nada além disso. Mas ele do nada retruca sem argumentos, mas falando sobre as "preferências sexuais" dela. Não faz sentido. Sem contar que ele faz uma propaganda sobre o livro dele que, teoricamente, trata sobre esse tipo de atitude que nada mais seria "um grande plano gay". 
Animações são modos de contar uma história, quase sempre com uma moral. Talvez só o simples divertimento e piadas, como o caso de Pica-Pau, Tom & Jerry e Os Simpsons. Talvez um humor mais negro como Family Guy e Frango Robô. Contudo, essas animações são só um exemplo da sociedade em que vivemos. Muitas vezes usando elementos daquela época. Hoje em dia o homossexualismo conquistou seu espaço na mídia de forma mais concreta. Lembrando que Star vs. As Forças do Mal não é a primeira obra que trata sobre isso, pois na verdade a cena do desenho é rápida para caramba. Silas... Assista A Hora de Aventura. Depois fale sobre Star.

sábado, 4 de março de 2017

A mudanças de personagens em Hollywood (ou, qual motivo de escalarem a Scarlett para tudo?)


Animes no Japão tem adaptações, seja em doramas ou filmes. Normalmente nem fazem tanto sucesso, mas são bem mais fiéis do que as de HQs americanas. Visto que os nipônicos seguem estritamente a história dos mangás/animes. Como assim? Bem vamos ver os filmes da Marvel, onde os heróis como Homem de Ferro são legais, mas nem sempre se aproximam do Tony Stark dos quadrinhos. Os da DC são tão legais quando os de suas obras originais, cheios de referência aos clássicos da editora, ainda assim não é perfeito. E é difícil encontrar algo desse tipo que seja bem fiel, como Watchmen, V de Vingança ou 300. Lembrando que essas não são histórias das editoras principais americanas. Normalmente, as obras que eles trazem para 
Diferente das séries como The Walking Dead, em que o enredo segue bem história das HQs. Com um porém, nela temos o que chamamos de fillers. Espero que Preacher não tenha isso. Que não tenha tantos fanboys chatos.
Agora, por qual motivo eu falei isso. Uma mania de Hollywood em retirar certos gêneros de personagens e colocar outros no lugar. O exemplo esta no novo xodó dos cinemas, Scarlett Johansson. Ela ficou extremamente famosa depois que Vingadores se tornou um fenômeno mundial. Ok... Nada mais justo. Sua cena em que ludibria Loki ficou perfeita. Depois, o pessoal chamou ela para estrear Lucy, em que ela ganharia "super-poderes". Até ai esta bom! Só que ela é agora a atriz que fará a Major Motoko Kusanagi, em uma versão cinematográfica de Ghost in the Shell! Algo errado? Sim. Por que não chamaram a atriz de Pacific Rim (Círculo de Fogo no Brasil, ao qual ainda me traz lembranças de uma ex... Buáááááá!), para fazer esse filme? A talentosa Rinko Kikuchi. Que também já participou de outro filme até que bom, chamado 47 Ronins, com Keanu Reeves. Detalhe: mais uma vez os caras trocaram o papel do principal para uma americano nesse filme! Talentoso, mas um americano!
Sim! Repare no que falei até agora! Sim ela se chama Motoko Kusanagi, uma personagem japonesa. Com cara de americana. Bacana, não? Imagino até a desculpa que ela pegou peças diferentes para que essa personagem tenha essa cara, já que ela é uma ciborgue... Se não for isso, juro que vai ser uma grande MERDA a explicação! Ainda assim poderiam chamar a atriz só de Major. O que talvez ajude... Mas ainda assim ficaria fraco.
"Luis, por qual motivo você não fala do Ancião de Doutor Estranho, mas dessa alteração sim?". Simples, nos longas da Marvel, estamos lotados de HOMENS em papéis de destaque. Raramente temos uma MULHER nas cenas de ação. Exemplo? Capitão América: Guerra Civil da Marvel. Nele temos duas mulheres lutando em cada um dos lados. Viúva Negra (de Scarlett Johansson) e Feiticeira Escarlate (de Elisabeth Olsen). Além disso, o personagem é uma figura mística. Sua forma física não é importante e sim sua relevância na trama. Ok? Não estou falando que americanos não devem fazer filmes a não ser que tenham atores de outros países (no caso, asiáticos), só que deveriam selecionar seu elenco com mais cuidado.
E olha que nem falei de Dragon Ball Evolution...

sexta-feira, 3 de março de 2017

Spawn - O Soldado do Inferno:


Bem a história começa com o enredo básico de Spawn, narrada por Cagliostro. O Céu e Inferno estão em um confronto eterno durante toda a existência. Cada ser abatido que servia a uma das forças vai para seu lado respectivo. Um dos líderes infernais, Malebolgia, controla seres que morreram oferecendo um desejo em troca de sua alma. 
Ele já começa com uma ligação entre o Palhaço e Jason Wynn, possuindo uma ligação. O filme segue cronologicamente os fatos, diferente dos quadrinhos: Simmons trabalha para o governo, até que Jason o traí lhe mandando para o
Inferno (literalmente), e tempos depois desperta em uma Nova Iorque atual. Pois ele vendeu sua alma ao demônio Malebolgia. O Palhaço o recepciona. Além de um garoto e Cagliostro. Depois de abandonar os becos ele vai até sua casa... Que agora era o lar de Wanda, Terry e Cyan. Os dois se casaram e tiveram uma filha. Sendo que Al Simmons ainda nutria sentimentos pela mulher. Então lhe revelado pelo Violador em forma humana ainda, que ele fez um trato com o demônio líder e queria pegar Jason Wynn e voltar até sua esposa. Mas cinco anos se passaram desde então!
O filme apressa a história dos quadrinhos, de uma forma muito ruim. Não cria mistério algum, onde muda muita coisa só para que a ação começasse de alguma forma. E isso é ruim demais. O legal de Spawn é toda atmosfera sinistra e sombria por de trás do personagem. Em certa parte do filme, ele revela para todo mundo que é Al Simmons. BEEEEM diferente dos quadrinhos em que cada personagem vai sabendo sobre a identidade do protagonista pouco a pouco. Sem contar que os efeitos especiais são claramente bem datados. Você sabe que os efeitos são bem falsos, assim como a roupa. Efeitos toscos de transição. Um Malebolgia digital que dá medo por ser tão mal feito! Não por ele ser um demônio! Uma coisa medonha de ruim!
Vários nomes de gente famosa foram cotados para o personagem principal. Entre eles estavam Will Smith, Cuba Gooding Jr e Denzel Washington. No entanto, um nome bem estranho também constava na lista: Snoop Dogg. Por fim, o papel foi assumido por Michael Jai White.
Um fato curioso ocorreu durante as gravações do filme de 1997. John Leguizamo interpretou um excelente Violador, provavelmente um dos poucos pontos altos do filme, e durante a cena em que o palhaço devora uma pizza repleta de larvas, o ator comeu as larvas de verdade! Isso sim é dedicação ao trabalho...

quinta-feira, 2 de março de 2017

Bone: Imaginou se o Pernalongas encontrasse o Senhor dos Anéis?


Pense em algo que não tem nada parecido nos quadrinhos hoje em dia. Isso é Bone, criação de Jeff Smith. Ele cresceu no meio oeste americano, onde aprendeu sobre quadrinhos lendo tiras e assistindo desenhos na televisão. Depois de quatro anos desenhando tiras para o jornal estudantil da Ohio State University e após co-fundar o estúdio animação Character Builders em 1986, ele lança essa HQ em 1991.
A linguagem dessa história remete muito as tiras de quadrinhos dos jornais, isso cria no leitor uma sensação de que esta lendo algo diferente. Porém, com alguns detalhes únicos. Há consequências para as ações dos personagens e uma mágica sútil na obra.
Na verdade esse nome Bone é de três personagens na história: o carismático Fone Bone, o rabugento e ganancioso Phoney Bone e o pateta Smiley Bone. 

"Aquelas ratazanas teriam que ser muito estúpidas pra me seguir até esse gravetinho fino e frágil! RATAZANAS ESTÚPIDAS!! ESTÚPIDAS!!"
Fone Bone
Os três começam sua aventura fora de Boneville, sua terra natal, já que Phoney aprontou mais uma das suas. Seus primos Fone e Smiley, seus primos o acompanham para lhe ajudar. Eles se perdem, e Fone Bone encontra ratazanas cruéis e malignas, controladas por um ser mais sinistro ainda. Ele salvo por um dragão. Depois de certo tempo ele encontra Thorn e sua avó Rose, uma mulher extremamente durona! Tudo isso em um lugar conhecido como Vale.
Existem segredos sobre aquelas moças e o lugar onde estão (e o por que estão ali). E isso vai mudando enquanto Fone se apaixona por Thorn, Phoney apronta mais das suas e Smiley... Mostra o quanto é doido. Sem contar as sombras de um homem interessado em algo de Phoney Bone.

"Não, não quero montar em nenhuma das suas vacas estúpidas!"
Phoney Bone
Entre os fãs da obra estão George Perez (desenhista de Crise nas Infinitas Terras), Matt Groening (criador de Os Simpsons e Futurama), entre outros tantos artistas dessa área. Isso pois sua linguagem simples, mas direta, acabou conquistando um grande número de fãs.
Apesar de Smith ser grande fã obras como as de Carl Barks (ilustrador da Disney, em especial responsável do Tio Patinhas), René Goscinny e Albert Uderzo (criadores de Asterix), Jeff queria algo que seguisse outra linha de enredo. Nas obras dos autores antes citados, os personagens começam uma história de forma boa e irá terminar ela do mesmo modo. Nunca alterando o status quo. Então ele criou uma história no qual os protagonistas mudassem sua vida de uma forma única, passando por diversos perigos. E isso é genial! As ações dos personagens tem consequência!
Bone conquistou trinta e oito prêmios internacionais e venderam mais de um milhão de cópias ao menos em 15 idiomas! Entre seus prêmios estão dez Eisner Awards (o prêmio máximo dos quadrinhos) e onze Harvey Awards.
Atualmente, quem tem os direitos sobre a publicação de Bone no Brasil é HQM Editora. Totalmente em cores.


quarta-feira, 1 de março de 2017

Sobrenatural: A saga dos irmãos Winchester


Continue meu filho insolente Haverá paz quando tiver terminado
Kansas - Carry on my wayward son
Sobrenatural (ou Supernatural em inglês) é uma série exibida no canal The CW. A mesma que exibe Arrow, Flash e Legend's of Tomorrow. Ela é produzida pela Warner Brothers. Seus produtores executivos são Eric Kripke, McG e Robert Singer. Boa parte dela é filmada em Vancouver, no Canadá. Deve sua estréia em 2005. Ela é uma série de terror, com doses de ação. E isso dá certo, pois mesmo com muitos episódios engraçados... Consegue trazer algumas doses de suspense e medo. Usando de lendas urbanas, creepypasta e mitologias de diversos lugares do mundo.

"Salvar pessoas, caçar coisas, o negócio da família..."
Dean Winchester
A história começa com um acontecimento quando os personagens principais, eram muito novos. Eles viviam em uma família feliz com sua mãe Mary, e seu pai John Winchester. Porém, em 1983, numa noite, ao ir ver seu filho mais novo no berço, ela encontra alguém sobre ele. Primeiro pensa ser John, mas ao descer para a sala descobre seu marido assistindo a TV! Desesperada ela volta para onde ficava seu bebê. Só que é morta pelo ser estranho. 
John notando algo estranho, subiu até o quarto. Inicialmente não notou nada, contudo viu gotas de sangue caindo ao lado do bebê. Quando olhou para cima, ele viu sua mulher presa ao teto, em sua barriga uma mancha de sangue como sinal de ataque. Em seguida, ela explode em chamas. 
Anos se passam e Dean vai atrás de Sam. Ele pede ao caçula ajuda, pois seu pai desapareceu há dias. Era comum isso no ramo deles de caçar monstros, pois começaram com isso depois da morte de Mary Winchester. O jovem fazia direito e tinha um amor, assim ele recusa em primeiro instante. Contudo, depois deles resolverem um caso envolvendo um fantasma, ele encontra sua namorada Jessica morta do mesmo modo que sua mãe. Assim, os dois começam a procura por John, caçando mais monstros. E talvez, eles descubram o motivo de estarem envolvidos com esse ser que quer tanto ferrar a família Winchester. 

"Quando disse ao pai que eu tinha medo do armário, ele me deu uma 45mm. Eu tinha 9 anos! Era para ele falar 'não tenha medo do escuro'!"
Sam Winchester
Eric Kripke desenvolvia a série por dez anos. Inicialmente ele concebeu a história para que fossem jornalistas que caçassem seres sobrenaturais, sendo que não existiriam os Winchesters. A WB não gostou e reformulou a história colocando os irmãos. Os personagens Allasteir e Crowley são uma homenagem a um ocultista chamado Alastair Crowley. Há um relógio que quase sempre esta presente na série, não importa a temporada em que estejam. Essa série conta com grandes referências a rock e metal, pois é o estilo preferido por Kripke. Só que ele não usa tanto as músicas do Led Zepellin pelo alto custo de licença.
Durante as gravações da segunda temporada, Jared Padalecki quebrou o braço (é possível notar isso na série) por ele mesmo ter feito uma cena que normalmente precisaria de dublê. Ele também abandonou a série Gilmore Girls, para se dedicar a Sobrenatural. Muitas vezes é difícil fazer as cenas com Jared pois ele é muito alto o que torna complicado o enquadrar.
Jensen originalmente fez testes para ser Sam, mas com a entrada de Jared na série lhe ofereceram Dean. Os produtores lhe falaram que ele seria "um Han Solo da série". Ele respondeu "quem não cresceu querendo ser como Han Solo?"
Jensen e Jared amam pregar peças. E esse talvez seja também um dos motivos da série durar tanto. Pois eles se tratam mais com uma família mesmo. Os dois são simpatia pura. E Misha Collins é outro que conquistou o coração dos fãs. 
O personagem Bobby Singer, amigo da família Winchester, é uma homenagem ao produtor executivo Robert Singer. Bobby é um apelido para Robert. Aliás Jim Beaver fala japonês, por isso ele sugeriu que o personagem também falasse. Tanto que isso foi utilizado em alguns episódios para salvar o dia.
A inscrição em latim na arma colt, criada por Samuel Colt, é "non timeba mala". E significa, não temerei nenhum mal. O nome Winchester se deve a Sarah Winchester, a esposa de um magnata que disse estar envolvida com constantes eventos sobrenaturais.
Os atores que fazem esses irmãos Winchester são Jared Padalecki (Sam e participou em Gilmore Girls) e Jensen Ackles (Dean e participou em Smallville). Entre tantos atores a série contou com novas e velhas estrelas das telas. Como por exemplo Misha Collins (Castiel), Mark Shepard (Crowley e participou em Doctor Who), Mark Pellegrino (Lúcifer), Curtis Armstrong (Metraton), Jeffrey Dean Morgan (John Winchester e participou como Negan em The Walking Dead e Thomas Wayne em Batman v Superman: O despertar da justiça), Jim Beaver (Bobby Singer) e Fredric Lehne (Azazel). A série esta, atualmente, em sua décima primeira temporada.