quinta-feira, 25 de abril de 2024

Livros de Jack Sparrow


Há livros que contam parte da história de Piratas do Caribe. Entre eles, temos:
  • Piratas do Caribe - Jack Sparrow: Uma tempestade se aproxima;
  • Piratas do Caribe - Jack Sparrow: O Canto das Sereias;
  • Piratas do Caribe - Jack Sparrow: Caça ao pirata;
  • Piratas do Caribe - Jack Sparrow: A espada de Cortés;
  • Piratas do Caribe - Jack Sparrow: A idade do bronze;
  • Piratas do Caribe - Jack Sparrow: Prata; 
  • Piratas do Caribe - Jack Sparrow: A cidade de ouro;
  • Piratas do Caribe - Jack Sparrow: Guardião do tempo;
  • Piratas do Caribe - Jack Sparrow: A dança das horas;
  • Piratas do Caribe - Jack Sparrow: Pecados do pai;
  • Piratas do Caribe - Jack Sparrow: O pico de Poseidon;
  • Piratas do Caribe - Jack Sparrow: Bravos novos horizontes;
  • Piratas do Caribe - Jack Sparrow: O conto de Billy Turner e outras histórias.
Já sobre Piratas do Caribe mesmo, temos:
Piratas do Caribe: O preço da liberdade.
Além da saga de Piratas do Caribe: A saga das lendas da corte da irmandade:
  • O Caribe;
  • A ascensão do Oriente;
  • A virada da maré;
  • Águas selvagens;
  • Dia da sombra.
Além de HQs, e livros como um livro-roteiro de Piratas do Caribe, além de histórias que existem dentro de revistas de terceiros, que são canônicas.
  • Regras Piratas (escritas pelo Gibbs);
  • O Diário de Carina Smyth.

terça-feira, 23 de abril de 2024

Dampyr

Dampyr é uma revista de história em quadinhos do gênero terror publicada na Itália pela Sergio Bonelli Editore, criada em 2000 por Mauro Boselli e Maurizio Colombo. O personagem título, Dampyr é na verdade Harlan Draka, um dampiro, filho de um vampiro e de uma humana, que combate sua guerra contra as mil faces das forças do mal.

sábado, 20 de abril de 2024

A erótica Shadow Lady


Shadow Lady foi uma criação de Franco de Rosa em 2001 e publicada em 2004, com a arte de Eugênio Colonnese, assinando como P. Hal. A personagem foi publicada em várias revistas eróticas. Em 2004, na revista Baladas Eróticas #03, da Editora Minuano, na capa anunciava a personagem como a "estrela vingadora gostosona das sombras... Sex Lady". Na revistas Xangai Quadrinhos Eróticos, Edições WOW (capa assinada P. Hal) também grafava Sex Lady. Em 2018, a Ópera Graphica Editora & GRRR! lançam o álbum Shadow Lady com duas histórias, uma inédita de 2022.
Shadow Lady é uma vingadora que se utiliza de sua dor como sublimação para fazer justiça às mulheres vítimas de estupro e sedução. A heroína justiceira não tem identidade conhecida nos quadrinhos, mas tem um companheiro chamado de Dick. Shadow Lady, vítima de um estupro na adolescência e superado os traumas, resolveu por este mote, dedicar-se à esta causa em função das mulheres mais vulneráveis. Anos de treinamento a habilitaram marcial e belicamente ao seu trabalho nas sombras das vidas e ruas escuras, ganhando a alcunha de Shadow Lady. A justiceira não poderes mas desenvolveu a habilidade de intuição, pressentindo os acontecimentos que não tem uma conexão causal clara, um tino especial que capta em um só instante uma realidade que escapa aos cinco sentidos comuns, processando em segundos, informações dispersas e transformando em lógica. A Dama da Noite poder ainda captar o estado emocional de outra pessoa por traços sutis de seu corpo e assim ter a capacidade de não errar em seu julgamento.


quinta-feira, 18 de abril de 2024

Os 3 problemas de J.K. Rowling

Antes de continuar o texto, eu pensei em colocar uma parte falando sobre Os Livros da Magia e a comparação com a saga Harry Potter. Por muitos anos, ocorreu a comparação do protagonista de Rowling com o personagem criado por Neil Gaiman, nas HQs de Vertigo, Timothy Hunter. Isso se dá pelos dois serem muito parecidos: vida familiar complicada, crianças do Reino Unido, usam óculos, estão predestinados a mudar o mundo mágico, usam como mascote uma coruja, são ensinados por grande mestres bruxos/magos, entre outras coisas aí.
Mas não vamos nos fixar nisso. Pois sinceramente, além de ser MUITO infantil, também é meio que coincidência mesmo. Usar um personagem CDF, não era, não é e não será, algo incomum. Filmes e séries sempre o fazem, de diversos modos. Então, vamos nos concentrar na parte pesada mesmo.
Transfobia:
Essa notícia é quase que velha, mas sempre devemos nos lembrar o motivo.
Rowling deve diversos episódios em que dizia que mulheres trans não eram mulheres de verdade. Independente do que você pensa, devo citar um exemplo que gera as cirurgias para transsexuais: hermafroditismo. Onde a pessoa precisa ter consciência do que quer para si. Ou viver para sempre com essa condição. Então, figuras como J.K. Rowling ignora isso.
Vários autores fizeram cartas abertas contra a autora, como Stephen King. E a mesma também reuniu diversos autores ao seu lado. Aos quais também são conhecidos por defenderem o conservadorismo e temáticas mais pesadas. Na verdade, a própria J.K. ajudou um grupo que trata de temas supremacistas e racistas. Ou seja, se ela queria ter mais visibilidade... Ela deve.
Em 2020, vários LGBTQIA+ e simpatizantes que trabalhavam para Rowling, incluindo colaboradores e escritores se demitiram por falas transfóbicas dela.
No game Hogwarts Legacy, temos muito disso, logo na personagem que seria uma passagem de pano sobre esses fatos. Mas só se tornou pior.
Em Hogwarts Legacy, temos a personagem Sironia Ryan que trabalha no pub 3 Vassouras. Irônico, não é? Sem contar que em inglês, o pronome de tratamento dela é "sir", usado para homens. E quando a dublaram, eles colocaram um homem para a fazer.
O nome Sirona se baseia em uma deusa celta, que controla cobras e dá de presente ovos desses animais. Em uma clara referência a genitália da personagem.
Você pode falar que isso não tem envolvimento com a autora, mas os desenvolvedores do game, entraram em contato com a Warner Bros. para colocar coerência sobre a obra. E mesmo porque, ela ganha lucros dos direitos autorais por parte das vendas desse jogo.
Xenofobia:
Não bastasse uma fobia, ela tem duas.
O único personagem do Leste Asiático, que temos contato direto é Cho Chang. Cho nem é nome, mas sobrenome coreano. E Chang é um sobrenome chinês. É como se unisse Sousa e Silva. O que torna mais claro para identificar a personagem se tornando com teor racista. Sem contar que a sonoridade lembra "Chin Chong", que é o modo como ingleses fazem chacota com chineses. Como o termo usado no Brasil, Xing Ling, para pessoas asiáticas, quase sempre voltado aos chineses.
Uma personagem francesa da saga de Harry Potter se chama Fleur DeLacour. Em tradução, Flor da Corte, que só serve como uma personagem bonita. Nós não vemos ela participar ativamente, por exemplo, do Campeonato Tribuxo, só é citado por outros personagens. Lembrando que a França e Inglaterra tem uma extensa história de conflitos, como a Guerra dos Cem Anos.
As duas únicas personagens indianas (lembrando, a Índia já foi colônia da Inglaterra) são gêmeas chamadas Padma e Parvati Patil. Nomes genéricos para elas, do lugar de onde vieram.
Simas Finnigan é um personagem irlandês. Ele é conhecido por sua propensão em explodir as coisas e transformar água em alcool. Lembrando que a Irlanda, que nunca quis se anexar no Reino Unido, tem um histórico em combates contra a Inglaterra. Com o uso de bombas. E o povo irlandês, é conhecido por beber muito, pela visão mais preconceituosa dos ingleses.
Quando ela foi confrontada por ter poucos personagens judeus ela deu o seguinte nome no Twitter: Anthony Goldstein, Ravenclaw, bruxo judeu. E seu nome se associa a ouro, relembrando a ideia preconceituosa de que judeus são mão-de-vaca e só pensam em dinheiro. 
Neville Longbottom, personagem atrapalhado da Grifinória é traduzido como Novato Bundão. 
Existiam alguns personagens negros no começo. Mesmo sendo que bastante deles, sempre ficavam de elenco de apoio. Mas o único personagem adulto e negro de como Kingsley Shacklebolt, que pode se traduzir como correntes ou chibatas seu sobrenome. Ambas as palavras podendo ser ligadas a punições no período de escravidão.
Na verdade, nessa pesquisa rápida, eu não encontrei TRÊS problemas, mas QUATRO: até agora falei de transfobia, xenofobia e racismo. Mas o quarto tem a ver com outra coisa mais... Hipócrita.
Hipocrisia: Fica claro demais, que Harry Potter, é uma grande alusão ao combate contra o bullying. Talvez a única coisa que a saga tenha, seja nos livros ou filmes, de bom mesmo, seja isso. Harry, por não querer seguir os padrões dos alunos "puro sangue", que maltratavam os incomuns alunos que eram mestiços, ele foi visto com preconceito. Até em sua família, tratada como "trouxa", ele era colocado em segundo plano, pois seus tios não sabiam lidar com ele. Já que ele, para eles era visto como diferente, mas para muitos outros, de Hogwarts, por exemplo, ele seria especial.
E onde está a hipocrisia? Está no fato que J.K. Rowling ganha grana em cima dessa galera que sofre bullying: estrangeiros, negros, LGBTQIA+, de religiões diferentes e gente pobre. Uma das provas que ela ganha grana sobre os homossexuais, é que ela lascou do nada, o relacionamento entre Dumbledore e Grindewald. Ainda assim, ele coloca isso MUITO nas entrelinhas. E acho isso errado demais, pois tem muita gente que se inspira nas obras dela, para compreender que nem sempre eles sendo vistos pela maioria como estranhos, precisam se sentir perseguidos. J.K. joga tudo isso no lixo, por puro preconceito.
A escritora atacou, recentemente, os atores Daniel Radcliffe e Emma Watson por meio de uma publicação no X (antigo Twitter). A autora da saga Harry Potter, conhecida por declarações transfóbicas, afirmou que não irá “perdoar” os astros dos filmes baseados em seus livros mais famosos.
Sem contar ela ficar brava com Daniel Radcliffe (que fez Harry) e Emma Watson (que fez Hermione), por não serem a favor das falas da escritora, cheia de preconceitos. Isso demonstra amadurecimento deles, que apesar de amar o mundo que os levou ao estrelado, não precisam seguir alguém cheia de maldade no coração.

segunda-feira, 15 de abril de 2024

X-Men 97: Um desenho com militância, nostalgia e... ARTE!

X-Men 97 surgiu recentemente com dois pés no peito na Disney+, mostrando algo muito maior que apenas uma história baseada no clássico cartoon, quando ainda era uma animação mais simples. Na própria história original, se abordava diversas coisas sobre representatividade, morte, maturidade, mas aqui elevamos isso a décima potência. E por incrível que pareça, a história não tenta APENAS ser militante ou nostálgica. Ela usa arte de verdade. Como ela faz isso? Aproveitando a nostalgia e a militância, de forma tão orgânica, que você pode não ter notado.

Primeiro, nós devemos entender de onde a história parte: 
Nos episódios antigos originais, Charles estava para morrer, mas seria salvo - talvez - por Lilandra, a imperatrix do império Shiar. Ele é levado, mas deixa Magneto, para se redimir, liderando os X-Men.
O desenho atual é a mesma coisa, com algumas diferenças. Charles teria mesmo morrido, Magneto não foi aceito tão pela liderança dos X-Men. E apesar de ainda serem vistos com preconceito, os mutantes são mais bem aceitos, em especial a equipe mutante. 
Temos algumas mudanças logo de cara. Como a liderança de Magneto, e um leve relacionamento com a Vampira (pois ele pode a tocar na pele), deixando Gambit de escanteio, Jean Grey que deu uma luz ao filho dela com Scott Summers (sim ela é Madelyne Prior, a Rainha dos Duendes, para gerar uma mini-saga Inferno, na TV) e a verdadeira surgiu dividida entre Ciclope e Wolverine. Alguns personagens podem ter sido deixados de lado, por enquanto, mas logo poderemos ver eles em destaque.
Mas agora, vamos ver sobre o episódio 5, que vai nos traumatizar. 

No episódio 5, chamado de Remember it, temos o grupo de personagens Magneto, Gambit e Vampira, indo a ilha de Genosha. A ONU teria aceitado a ilhota como parte de seu grupo, mas algo ruim está pairando sobre o lugar. Há diversas descobertas, mortes e plots que acontecem. Só que vou me focar no caso do trisal.
Remy se afasta de Vampira, pois através de seu amigo Kurt Wagner, Noturno, ele entende que se a ama, deve a deixar escolher seu caminho. Mesmo que este caminho não leve até o cajun. De qualquer forma, a moça, no final, escolhe o cajun, abandonando Magneto.
Entretanto, isso não foi no tempo certo.
Um ataque de uma aberração sentinela mata diversos mutantes. Entre eles, Callisto dos Morlocks e - ao que parece - Magneto. Mas é com Remy que temos a maior perda, junto com Vampira. Pois ele se sacrifica para a salvar, e lembrando que ela tem poder de absorver memórias e poderes ao toque, ela termina seu texto falando, "Eu não consigo sentir você". Tragédia.
Vejamos alguns detalhes: 

É óbvio que Beau DeMayo usou seu conhecimento sobre minorias, para escrever esse episódio. Massacres que acontecem de tempos em tempos, em diversos locais, mas em especial nos States. Mas tem muito mais ai.
Ele teria sido demitido da Marvel, dias antes da série estrear. Então, ele deu algumas declarações sobre o produto final. Como que esse episódio 5, foi o que ele usou para fazer a produtora fazer essa série. Podemos notar que esse desenho, deve inspiração em ataques terroristas, como o que aconteceu em Massacre de Mutantes ou E de Extinção. Beau transferiu parte de suas experiências para o produto final. 
Inicialmente, ele usou o impacto da queda das Torre Gêmeas (o World Trade Center derrubado, no 11 de Setembro de 2001) na sua mente, como parte da inspiração desse episódio. E isso o fez se assumir como gay, pois notou como a vida é frágil para se esconder com máscaras da sociedade. Mas não para ai. Como homossexual, boates LGBT se tornaram um lugar seguro nesse período, porém, tirado em 2016. Quando ocorreu o massacre da boate Pulse. Ele só não frequentava o local, como conhecia algumas daquelas vítimas. Podemos colocar aqui até o massacre de Tulsa, que foi uma tentativa de acabar com os negros em uma determinada área dos EUA. Material que claramente, está aqui, nesse contexto muito bem armado. 
Beau é um rapaz preto, latino e LGBT nos Estados Unidos da América. O cara poderia morrer a qualquer momento por grupos extremistas. Aliás, notem o quão ele parece forte. E isso explica, porque os X-Men teriam que ter um corpo tão bem definido e serem tão bem treinados: para se proteger das perseguições (salvo exceções, quando os poderes alteram suas formas físicas, como no caso de Blob).

Ainda assim, não é a militância, nem a nostalgia que fizeram essa animação tão boa.
O detalhe sobre ela, está na atuação. Gambit não é um personagem tão conhecido. Muitos acham que ele é francês, quando na verdade é Nova Orleans. Talvez por conta do sotaque. De qualquer forma, ele morre protegendo Vampira e Genosha, por consequência. E isso, independente de pauta de militância (o que muitos idiotas vão chamar de lacração) ou nostalgia, consegue exercer um grande sentimento, por um personagem que todos estavam ridicularizando como "corno", devido a ser trocado por Magneto. E o pior, ELE NÃO FOI, pois antes de sua morte, Vampira estava certa em voltar com ele. O rapaz morre sem saber que ela escolheu ele... E isso ficou a coisa mais linda. Sem contar que Reau disse ter usado a frase inspirado em uma cena de Wandavision de Wanda, não sentido o Visão. Mas aqui o "Eu não consigo sentir você" é pior, pois quando ela o sente, pela última vez, sem precisar se segurar, ele está morto.
Tudo bem, você pode retirar a pauta LGBTQIA+ ou a nostalgia, mas isso também retira o peso, pois quantos outros grupos ou histórias queridas assim, nos fariam chorar a perda de um simples ladrão mutante de New Orleans?

sábado, 13 de abril de 2024

Leonardo Muylaert, o Tal Clark, virou capa da DC Comics

O encontro entre Leonardo Muylaert, o "Superman brasileiro" e crianças de uma escola da rede pública de ensino de Juiz de Fora será eternizado em uma versão de capa da Action Comics, tradicional revista norte-americana onde Clark Kent foi apresentado ao público pela primeira vez em 1938.
A edição de número #1060 será lançada com ilustração que remete à visita surpresa do super-herói aos pequenos da Escola Estadual Fernando Lobo no Bairro São Mateus, no dia 4 de Maio.
A ilustração foi inicialmente postada nas redes sociais do artista Jorge Jiménez, da editora DC Comics, e está disponível em vários sites norte-americanos de venda nos quadrinhos.
"Depois que soube, enviei uma mensagem ao [Jorge] Jiménez, que já havia compartilhado um story meu. Conversamos por inbox, ele me elogiou bastante e disse que aquela minha imagem com as crianças o fez lembrar de um trabalho dele para os quadrinhos da temporada 11 de Smallville".
O rapaz é um advogado Leonardo Muylaert que encara o Superman brasileiro e teve ações solidárias reconhecidas pela DC Comics.
As imagens, que chegaram a ser compartilhadas por James Gunn, CEO da DC Studios, resgata diversos valores bacanas as futuras gerações. 

quarta-feira, 10 de abril de 2024

Belle Delphine faz uma boneca com... O seu formato!

A estrela de conteúdo adulto Belle Delphine apresentou sua versão boneca em tamanho real como seu mais novo produto.
Belle Delphine, estrela de conteúdo de 24 anos, ficou conhecida por vender sua água de banho e agora está lançando o seu mais novo empreendimento: uma boneca Belle Delphine em tamanho real.
Ela divulgou a novidade na rede X com fotos apelativas para o “brinquedo adulto”. “Basicamente sou eu, mas menos irritante. Para comprar, basta me enviar uma mensagem no OnlyFans”, legendou ela.
De acordo com o LADbible, ainda não se sabe o preço da boneca da estrela do OnlyFans.
Em 2019, Delphine ficou famosa por vender a “água de banho e garota gamer”, que esgotou em 3 dias, depois de vender cada frasco por US$ 30 e arrecadar US$ 18 mil em vendas.
Segundo o site, ela já teria faturado o equivalente a US$ 6 millões no seu primeiro vídeo para a plataforma do OF.
Delphine também informou no post do X que a boneca chegará embalada dentro de um caixão.

segunda-feira, 8 de abril de 2024

Linhagem Geek: primeira reação ALTAMENTE negativa a um canal, a gente não esquece...

Linhagem Geek, um canal no Youtube de dois irmãos que alegam ser fãs de quadrinhos e cultura nerd em geral, e que a cultura woke está estragando as produções de mídias atuais. Eu já falei deles, sem citar nomes, sobre Barbie, Oppenheimer e Missão Impossível, e eles erraram feio sobre tudo.
Como se não bastasse a paranoia falsificada sobre a ameaça da cultura woke (algo que me vem lembrar sobre o "fantasma do comunismo"), os dois inventaram um termo, o "lacrate" para se referir a qualquer coisa que vá contra a ideologia deles (conservadorismo, simples assim). O que não faz sentido, assim como homens heteros "top" falarem "lacração" em qualquer caso. Pois esse termo vem da comunidade LGBTQIA+, ou seja, usam um termo com base em que odeiam, pois isso fica claro. E logo ficará para vocês também.
Em 2023, com o lançamento do jogo Spider-Man 2 da Sony, a dupla fez sérias críticas mesmo sem terem jogado. Uma delas, pelo fato do Peter Parker ter uma fala desarmamentista. Isso mesmo! Peter Parker, que teve seu tio assassinado por uma arma de fogo. O mesmo Peter que para combater o crime, que na sua primeira aparição (Amazing Fantasy #15), mostra arrependimento profundo de ter vingado a morte de seu tio, e promete nunca mais matar. Além dessas críticas, atacam o personagem Miles Morales, pois de acordo com eles, o garoto está servindo como militância. Já que é um personagem negro, que apoia o movimento Black Lives Matter (Vidas Negras Importam, que aconteceu depois da morte injusta de um homem negro nos EUA, George Floyd). E tudo isso, pois ele terá o mesmo espaço que Parker.
Mais recentemente, com o lançamento da nova série animada da Marvel, X-Men 97, alegam que os progressistas querem trazer a qualquer custo os X-Men pro lado deles e que tal grupo nunca foi sobre militância.
X-Men, que é literalmente uma grande metáfora para a luta dos direitos civis, inicialmente para os negros, que teve seu ápice quando os seu membros originais (todos americanos) foram substituídos por outros personagens, cada um vindo de uma nação diferente. Colossus era da União Soviética, Tempestade do Quênia, Wolverine do Canadá e Noturno que é perseguido - literalmente - por fanáticos religiosos na Alemanha devido a sua aparência.
Os X-Men seriam chamados de cultura woke e lacração se fossem criados hoje. Histórias como Deus Ama, O Homem Mata, onde o principal antagonista é o reverendo William Stryker, um televangelista que acredita serem os mutantes com origem satânica. Aumentando ainda mais o preconceito e perseguição sofridos por eles, seriam tratados por esses fãs como lacração.
Um da dupla, André Alba, inclusive, é contratado pelo Brasil Paralelo e pelo Pânico na Jovem Pan, onde se pesquisar "racismo pânico macaco" verão que enquanto André fala sobre negros em filmes, dão um close em um homem fantasiado de macaco gesticulando. André, também conhecido como ExSpider, também já fez vídeo com arma de fogo e atirando para o céu, ao ouvir panelaços contra o então presidente Jair Messias Bolsonaro. 
Lembrando que não é porque os dois são de direita e sim porque são incompetentes. Pois podemos ver canais de direita, mesmo que não sejam perfeitos, tem o mínimo de qualidade, como o canal EiNerd, do Peter.

sexta-feira, 5 de abril de 2024

Hideo Kojima, Konami e a briga desses dois

Fundada em 2005, a Kojima Productions desenvolveu produtos que vão desde Metal Gear Solid III até Metal Gear Solid V: The Phantom Pain. Já em 2014, eles lançaram a demo P.T. (Playable Teaser), um teaser jogável de Silent Hills. Que além de revitalizar a franquia Silent Hill, traria Norman Reedus e a co-direção de Kojima e Guillermo Del Toro.
Mas em 19 de Março de 2015, uma reportagem da GameSpot, foi ao ar, dizendo que Kojima deixaria a empresa em Setembro. No mesmo dia, usuários do fórum NeoGAF, notaram que o menu inicial do jogo não contava com a logo da Kojima Productions. Nem sequer a frase, "Um jogo de Hideo Kojima" estava na introdução do game.
Durante o San Francisco International Film Festival, no fim de Abril daquele ano, o diretor Guillermo Del Toro confirmou que Silent Hills não estava mais em desenvolvimento. E a Konami, no mesmo dia, anunciou que retiraria P.T. da PSN. A compositora Rika Muranaka que o problema se deu, pois Kojima não receberia parte dos lucros de Phantom Pain. E a empresa estaria brava com ele, pois o game estaria atrasado. Além de estar acima do orçamento planejado.
Saiu então uma reportagem da New Yorker, sobre a saída do Kojima da Konami, com festa de despedida e tudo. E a empresa disse que isso era mentira, e Hideo estava "de férias". Sei... Mas o reporter da New Yorker foi lá e postou uma foto da despedida no Twitter (atual X).
Enquanto isso, Phantom Pain, o mesmo que deu tanto problema, concorreu a Jogo do Ano, no The Game Awards. Ganhando na categoria de Jogo de Ação e Aventura. Infelizmente a Konami barrou o Kojima de receber o prêmio, devido ao histórico deles. Foi anunciado, pelo próprio The Game Awards, que um advogado da Konami procurou Hideo Kojima, para o advertir que não poderia participar sequer da celebração, por seu jogo.
Finalmente, em 16 de Dezembro de 2015, ele saí oficialmente da Konami e oficializa a criação da Kojima Productions, mas agora, de forma independente. Conhecida, nos dias atuais, pelo game Death Stranding.

quarta-feira, 3 de abril de 2024

"Ansiosa para ser presa": JK Rowling quer polemizar... De novo!

A escritora JK Rowling, autora da série Harry Potter, desafiou a nova lei escocesa contra crimes de ódio em uma série de postagens nas redes sociais — dizendo para que a polícia a prenda caso acredite que ela cometeu um crime.
A escritora, que vive em Edimburgo, é conhecida por se opor ao movimento trans de luta por direitos.
Rowling descreveu várias mulheres transexuais que são figuras públicas como homens e disse que a "liberdade de expressão e de crença" chegaria ao fim se "a descrição precisa do sexo biológico fosse proibida".
A Lei de Crimes de Ódio e Ordem Pública foi criada em 2021 e entrou em vigor agora em 2024, na segunda-feira (1 de Abril de 2024).
Ela criminaliza comportamentos ameaçadores ou agressivos que visam "incitar ódio" relacionado à características pessoais que alguém tenha ou aparente ter — como idade, deficiência, religião, orientação sexual, identidade transgênero ou ser intersexo.
A pena máxima prevista pela nova lei na Escócia é uma pena de prisão de sete anos.
A nova legislação não criminaliza o debate de ideias nem diminui a liberdade de expressão, segundo o primeiro-ministro da Escócia, Humza Yousaf.
"A menos que seu comportamento seja ameaçador ou abusivo e pretenda incitar o ódio, então você não tem nada com que se preocupar em termos das novas ofensas que estão sendo criadas", disse Yousaf.
JK reclamou da nova legislação em uma postagem nas redes sociais.
"Os legisladores escoceses parecem ter dado mais valor aos sentimentos dos homens que realizam sua ideia de feminilidade, por mais misógina ou oportunista que seja, do que aos direitos e liberdades das mulheres e meninas reais", escreveu a escritora.
"É impossível descrever ou enfrentar com precisão a realidade da violência e da violência sexual cometida contra mulheres e meninas, ou abordar o atual ataque aos direitos das mulheres e meninas, a menos que possamos chamar um homem de homem", disse ela.
Rowling afirmou que no momento está fora do país, mas disse ironicamente que "está ansiosa por ser presa".
"Se o que escrevi aqui se qualifica como uma ofensa sob os termos da nova lei, estou ansiosa para ser presa quando retornar ao local de nascimento do Iluminismo Escocês", escreveu.
A Polícia da Escócia disse não ter recebido nenhuma reclamação sobre as postagens.
Segundo o primeiro-ministro, Humza Yousaf, a nova lei visa combater uma "onda crescente de ódio" no país.
À época da criação da lei, ele afirmou que ela é uma forte "mensagem para vítimas, agressores, comunidades e para a sociedade em geral que ofensas motivadas por preconceito sertão tratadas com gravidade e não serão toleradas".
A legislação recebeu críticas por não incluir mulheres cis como grupo que pode ser vítima de crimes de ódio.
O governo, no entanto, diz que está elaborando uma lei específica sobre misoginia (ódio às mulheres).
Incentivar o ódio com base na raça, sexualidade e religião já era ilegal no Reino Unido (que inclui a Escócia), mas agora há uma legislação específica escocesa sobre o assunto, que tem algumas diferenças.
Uma delas é que a motivação por ódio pode ser considerada "agravante" em outros crimes, podendo levar um juiz a determinar penas maiores.
Um grupo de cerca de 200 pessoas fez um protesto em frente ao Parlamento Escocês, em Edimburgo, na manhã em que a nova lei entrou em vigor, em março.
Os defensores da nova lei salientam que ela contém trechos destinados a proteger a liberdade de expressão.
Por exemplo, afirma que uma pessoa acusada de incitar o ódio pode se defender mostrando que as ações foram "razoáveis".
A lei também faz referência ao direito à liberdade de expressão no Artigo 10 da Convenção Europeia dos Direitos Humanos, que inclui proteção para "ideias que ofendem, chocam ou perturbam".
O governo escocês diz que a Lei do Crime de Ódio proporciona proteção contra o ódio e o preconceito sem sufocar a liberdade de expressão individual.
"Para aqueles que pensam que podem acidentalmente de alguma forma infringir a lei porque acreditam que o gênero é imutável, porque acreditam que um homem adulto não pode se tornar uma mulher, porque fazem campanha pelos direitos dos palestinos, porque pregam sua crença religiosa de que relações entre pessoas do mesmo sexo são pecaminosas; nenhuma destas pessoas seria alvo da lei apenas por declarar a sua crença", afirmou o primeiro-ministro Humza Yousaf.
"Por quê? Porque apenas afirmar qualquer crença, que pode ser ofensiva para alguns, não é passar do limite, não é incorrer no que a lei considera um comportamento criminoso", afirmou.
Sobre isso, está claro o que JK quer: polemizar e ganhar em cima disso. Os últimos filmes da saga Harry Potter se saíram bem, mas nem tanto. A série de HP, está demorando. E o jogo, Hogwarts Legacy, não flopou, mas conseguiu não ser o sucesso esperado. Então, chamar a atenção para si, pode ajudar em futura empreitadas. Falem bem, ou falem mal...

segunda-feira, 1 de abril de 2024

O casamento do Peter Parker... Com Gwen Stacy? Como assim?

Quando Dan Slott teve a ideia de criar histórias com variações de Homem-Aranha que teria seguido rumos diferentes e assim criado realidades paralelas, mal ele podia imaginar que anos depois ele seria surpreendido com um caso real parecido com sua ideia e que aconteceu no México. Por volta do final dos ano 60 e começo dos anos 70, diferente do que acontecia nos EUA, o Homem-Aranha Mexicano seguia um rumo diferente em suas histórias onde o acidente que vitimou Gwen Stacy nunca teria acontecido. Pois é! Essa história SURPREENDENTE é algo que tivemos conhecimento a pouco e não podíamos deixar de relatar aqui.
Tudo veio a tona de forma inusitada no Twitter neste Domingo quando Chris Ryall, um dos executivos da IDW, perguntou aos fãs que série em quadrinhos nunca antes republicada em encadernado eles gostariam de ter. Uma resposta inesperada veio na forma de um fã que citou as histórias mexicanas inéditas no resto do mundo do El Sorpredente Hombre-Araña onde praticamente se criou uma realidade paralela onde Gwen Stacy nunca morreu e até aparecia em uma capa casando com Peter Parker.
O usuário explicou que as histórias eram produzidas pela editora La Prensa, que tinha os direitos do personagem aracnídeo na época e decidiu tomar um rumo ousado quando a Marvel resolveu matar Gwendolyne Stacy. Eles preferiram criar uma linha temporal própria e paralela com o personagem, o que perdurou 45 edições totalmente originais a partir da Homem-Aranha 119. Nela Gwen Stacy sobreviveu e até "casou" com Peter na edição 128. Bem, na verdade, casou nos seus sonhos após ataque do Duende Verde, mas teve páginas desenhadas com isso e tudo mais.
Os méritos dessa história foram dados ao desenhista mexicano José Luis Durán, que fez todas as artes dela até a La Prensa perder os direitos e a cronologia ser completamente rebubinada e voltar ao que era nos EUA. Ron Marz, que já trabalhou na Marvel nos anos 90, afirmou no Twitter ter conhecido Durán numa convenção no México anos atrás.
Não demorou para isso virar o assunto do Domingo, fazendo autores e ex-autores do Homem-Aranha e da Marvel se divertirem bastante com a ideia. O atual editor da Panini Mexico Alberto Calvo, esclareceu numa resposta a Kurt Busiek mais detalhes da história.
"Isso é mais que verdadeiro", disse Calvo. "A verdadeira razão para ter essas histórias no México foi que os quadrinhos traduzidos da Marvel se tornaram tão populares em meados dos anos 60 que mudaram sua periodicidade para duas vezes por mês, então eles estavam ficando sem material da série original. O editor mexicano foi para NY pedir permissão à Marvel para criar material original, mostrou amostras de um punhado de artistas mexicanos, Marvel selecionou um deles, José Luis Durán, e concedeu a permissão. Durán e os escritores tinham total liberdade criativa. O personagem favorito de Durán era Gwen, então, quando ela morreu, ele pediu ao escritor que continuasse a usá-la, e eles o fizeram. Eventualmente, a editora teve problemas financeiros e sua linha de quadrinhos, incluindo o Homem-Aranha, foi cancelada em 1973. "
Um outro depoimento mais completo da história da publicação do Homem-Aranha no México foi dado no texto a seguir feito pelo usuário Ajbrown do Reedit:
Amazing Spider-Man # 1 foi publicado em março de 1963. Dentro de 3 meses, esta edição foi traduzida e reimpressa no México sob o título * El Sorprendente Hombre Araña "pela editora La Prensa. O Aranha foi um sucesso instantâneo no México, e o La Prensa continuou a publicar traduções em espanhol do Amazing Spider-Man. Havia demanda suficiente para um título semanal, mas os quadrinhos americanos só saíam a cada mês mais ou menos. Inicialmente, La Prensa traduziu e reimprimiu outros títulos semelhantes da Marvel, como Os Vingadores e Tales para Astonish dentro da revista. No entanto, esses títulos não eram tão populares quanto o Homem-Aranha.
O La Prensa queria fazer seus próprios quadrinhos do Aranha para o público mexicano. Aqui é onde as coisas ficam um pouco confusas. Algumas fontes dizem que a Marvel deu permissão ao La Prensa para escrever seus próprios quadrinhos do Aranha, enquanto outras fontes dizem que o La Prensa não obteve permissão e apenas decidiu publicar suas próprias histórias de qualquer maneira. Eu vi referências ao editorial da Marvel afirmando especificamente que essas histórias em quadrinhos não foram autorizadas, mas não consigo encontrar as declarações em si, então não tenho certeza no que devo acreditar.
De qualquer forma, a partir do número #123, o La Prensa fez seus próprios quadrinhos do Aranha - a maioria escrita por Raúl Martinez e desenhada por José Luis González Durán. Isso significa que há um monte de histórias mexicanas exclusivas - infelizmente, só consegui encontrar as capas on-line. Aqui está uma galeria das capas mexicanas exclusivas de 123-139.
Algumas das capas claramente apenas reutilizam o interior de Romita ou a arte da capa, enquanto outras foram feitas do zero para a série mexicana. Até a edição nº 144, a série ia e voltava entre as reedições dos EUA e as histórias mexicanas exclusivas. No entanto, a série começou a se concentrar mais e mais em histórias mexicanas - entre os números 145 e 185 havia apenas 6 histórias dos EUA contra 35 histórias mexicanas. Aqui está uma lista completa daquelas publicadas pelo La Prensa ("Cómic hecho en Mexico" significa "Made in Mexico", que são as de histórias exclusivas).
São existe tradução em inglês e os próprios quadrinhos são bastante raros. Como indicado pelo post anterior e como fica claro nas capas, a maior diferença entre as histórias dos EUA e do México é o foco em Gwen Stacey. Gwen é desenhada ... bem ... dê uma olhada para vocês! Pelo que li, ela também foi o foco principal das histórias mexicanas, mais ainda do que nas histórias dos EUA.
O La Prensa perdeu a licença em 1974 e a OEPISA começou a imprimir os quadrinhos do Aranha. Um post no fórum que eu encontrei dizia que o La Prensa perdeu a licença porque estava produzindo e publicando seus próprios quadrinhos do Homem-Aranha não autorizados, mas minha fonte principal (o excelente site Spider-Mex) não fala nada sobre isso. Os quadrinhos do La Prensa chegam ao # 185, com a última tradução / reimpressão sendo Amazing Spider-Man # 120. Como eu tenho certeza que a maioria de vocês sabe, Gwen Stacey foi morta em Amazing Spider-Man # 121. Isso significa que os quadrinhos do La Prensa terminaram pouco antes de Gwen ser morta - até onde eu sei, isso foi uma coincidência completa, e La Prensa não desistiu da licença só porque seu personagem favorito foi morto!
Então, pelo que foi dito neste último texto, o que a editora Mexicana fez foi criar histórias paralelas as americanas espichando mais do tempo antes da terrível morte da Gwen Stacy. Coincidência ou não, a última história original dos EUA parou antes que a editora publicasse a morte de Gwendolyne que Durán tanto quisera evitar. Se eles um dia pretendiam em algum momento levar as bancas mexicanas a morte da namoradinha eterna do Aranha, não saberemos. Daí, outras editoras tomaram o lugar e hoje atualmente é a Panini México quem cuida das publicações por lá.
O que é possível perceber com certeza até pelas posições bem sedutoras que era colocada, é que Gwendolyne Stacy era certamente a menina dos sonho da equipe criativa. Algumas imagens parece que foram tiradas de um quadrinho do Manara. 

sábado, 30 de março de 2024

Artista da DC usou IA?

Ao portal Indy100, a DC se manifestou sobre as alegações de que Andrea Sorrentino teria usado IA para fazer os desenhos das edições 142, 143 e 144 da revista Batman:
"A DC Comics tem políticas de longa data de que todas as obras de arte devem ser obras originais do artista. Estamos analisando as especificidades desta situação."
Até o momento não tivemos nenhuma declaração por parte do desenhista.
A polêmica voltou a ser discutido nas redes sociais depois do tweet de @/jamesdleech, onde ele repassou pelas artes e destacou os detalhes que davam a entender que o trabalho foi produzido por inteligência artificial.

quinta-feira, 28 de março de 2024

Striperella: A justiça pelas mãos de uma stripper... Coooooomo?

"Stripperella"(2003) é um desenho criado pelo Stan Lee (o cara tido como criador da Marvel, mas que tem lá sua relevância, ainda assim, não seria nada dem Jack Kirby) e é um daqueles desenhos onde uma pessoa normal é um herói no off, só que a vida normal dessa heroína é ser uma stripper. Para vocês verem que todo mundo precisa pagar suas contas. Esse desenho é obviamente adulto, e é a mesma narrativa de desenhos de herói da época só que com muita pataquada e muita putaria, A protagonista tem os mesmos dilemas de heróis assim (ela até tem um namorado que enjoou dela por se apaixonado por ela mesma só que disfarçada), é tipo o homem aranha se ele fosse uma loira gostosa (só que ao invés de ter poderes de aranha ele é só um tipo de Batman e ao invés de ser pobre como fotógrafo ele ganha uma graninha a mais por dançar sem sutiã).
Esse desenho é uma trivia das coisas mais WTF que o Stan Lee já fez, mas teve só uma temporada com 13 episódios. Por incrível que pareça o motivo dele ser cancelado não foi por ser adulto. O que aconteceu foi que o Stan Lee foi processado por uma stripper que o acusou de plagiar a idéia dela de criar uma stripper que é justiceira no sigilo. Parece que o desenho passava na MTV, mas não achei nada de cena dublada, no máximo achou-se um site creditando os dubladores (a stripperella tem a voz da mulher gavião da Liga da Justiça).
E para ter uma ideia, sabe em quem a protagonista é inspirada e a dubla? Pamela Anderson! Stan Lee canonizou uma heróina com base na mina de Baywatch. Uau...

segunda-feira, 25 de março de 2024

Anastasia: A princesa russa dos "contos de fadas"

Para falarmos de Anastacia, nós precisamos tratar de duas coisas: sobre as princesas da Disney e sobre a Revolução Russa:

O estereótipo da "princesa em apuros"

As princesas Disney podem parecer hoje em dia como personagens com grandes personalidades, mas isso tudo se deve a mudança de Hollywood de manter estereótipos. Um exemplo é a versão live action de A Bela e a Fera, onde Bela é bem mais ativa na trama, com um maior personalidade. Tanto que a própria atriz Emma Watson é uma moça declaradamente feminista. Então, elas quebram com o padrão da "princesa que precisa ser salva".
E a Disney, manteve por muito tempo, esse padrão. Pois ele lhe rendia certa grana. Vide que os primeiros maiores sucessos dela foram Branca de Neve, A Bela Adormecida e Cinderela. É hoje em dia que podemos ver princesas com mais senso próprio como das obras Enrolados ou Frozen. Na verdade, Elza,  desse segundo, talvez seja uma das primeiras representantes de assexuais na empresa. 
Mas não irei falar dos primórdios da empresa, nem dos tempos atuais. Mas em um período que a Disney mandava nesse universo de animações e que poucas empresas lhe desafiavam.
Ironicamente, a princesa que iria surgir para tentar competir com ela era russa. Para ser preciso, ela seria a última filha do czar, antes da Rússia se tornar socialista. Anastasia.

A princesa que NÃO É da Revolução Russa

É engraçado pensar nisso: a princesa que foi utilizada para competir com as da Disney, um dos maiores símbolos do capitalismo, foi uma da Rússia, que sempre é associada ao comunismo e socialismo.
Mas não é de hoje que se usam de períodos conturbados da história real para contar um "conto de fadas". Se forem ver o passado da verdadeira Pocahontas, vão ver o quão triste foi sua vida e as ações. Entretanto, apesar de ser tratada como personagem assim, ela não é "sovética", ou seja, ela não tem a ver com o socialismo e comunismo. Mas sim do fim do sistema monárquico no país.
A Revolução Russa de 1917 foi uma série de eventos políticos na Rússia, que, após a eliminação da autocracia russa e depois do Governo Provisório (Duma), resultou no estabelecimento do poder soviético sob o controle do partido bolchevique. O resultado desse processo foi a criação da União Soviética, que durou até 1991.
No começo do século XX, a Rússia era um país de economia atrasada e dependente da agricultura, pois 80% de sua economia estava concentrada no campo (produção de gêneros agrícolas).
Os trabalhadores rurais viviam em extrema miséria e pobreza, pagando altos impostos para manter a base do sistema czarista de Nicolau II. O czar governava a Rússia de forma absolutista, ou seja, concentrava poderes em suas mãos não abrindo espaço para a democracia. Mesmo os trabalhadores urbanos, que desfrutavam os poucos empregos da fraca indústria russa, viviam descontentes com o governo do czar.
No ano de 1905, Nicolau II mostra a cara violenta e repressiva de seu governo. No conhecido Domingo Sangrento, manda seu exército fuzilar milhares de manifestantes. Marinheiros do encouraçado Potenkim também foram reprimidos pelo czar.
Começava então a formação dos sovietes (organização de trabalhadores russos) sob a liderança de Lênin. Os bolcheviques começavam a preparar a revolução socialista na Rússia e a queda da monarquia.
Dito isso, se Anastasia Romanov existisse, ela seria contra o sistema da União Sovética, creio eu.

Ursos dançando, asas pintadas / Coisas que quase eu me lembro / E uma música que alguém cantou / Uma vez em Dezembro

Era uma vez em Dezembro
Anastasia é uma animação claramente, como falei antes, para criar um concorrente com as obras da Disney. Criada pela Fox. Dirigido por Don Bluff e Gary Goldmn, que foram responsáveis por muitos clássicos como A Em Busca do Vale Encatado, Todos os Cães Merecem o Céu, Um Conto Americano (esse último começou a me deixar com uma ideia sobre esses dois criadores... Mas falo disso outro dia).
Na trama, Nicolau tem sua vida colocada em risco, pois Rasputin, conselheiro do czar, quer o poder sobre aquele território. Acontece que ele, do mesmo modo que Jafar de Alladim, tem poderes místicos. E fomenta a raiva através da magia para que toda população ataque os líderes russos absolutista. Sério, basicamente, sem ser direto, esse filme diz que a Revolução Russa surgiu devido a um pacto demoníaco. Alguns críticos devem ter rido muito... Ou não...
Rasputin é tragado pelas forças das trevas. A rainha consegue fugir, mas deixa sua filha sem querer cair do trem. A menina, Anastasia, bate a cabeça e perde a memória. 
Anos depois, Rasputin retorna pois as forças das trevas notam que Anastasia pode voltar para sua família. Estranho ne? É quase como um filme que defende a autocracia monárquica absolutista... Tá bem, isso é bizarro se for ver... 
Anos passam, e a população do país sofre esperando que a herdeira retorne para assumir seu lugar de direito e traga prosperidade. Ok... Estranho. Uma dupla de trambiqueiros (um deles, um garoto que foi responsável por salvar Anastasia e a mãe anos atrás) quer ir até a rainha Romanov, que estava na França, com uma princesa falsa. Mal sabendo que estavam levando a verdadeira. 
Mas a animação é boa? Sim. Ela só não termina de forma como esperávamos em um típico "contos de fadas". O casal, formado pelo trambiqueiro mais novo e a Anastasia ficam juntos no final, não como reis, mas como plebeus. E isso não trará nenhuma mudança a URSS, obviamente. Nesse sentido, o filme da Fox é mais realista que qualquer obra da Disney.
A história da Romanov perdida não só existe na vida real, como foi usada até mesmo para obras da Marvel (Natasha Romanoff pode ser a princesa também, pois ela envelhece mais lentamente que uma mulher normal devido a experimentos feitos nela!). Assim como a ideia sobre Rasputin, que virou até mesmo um eunuco. Por isso alguns falam que era louco.
O filme é bom. Mas peca em alguns momentos: poderia aproveitar parte da cultura eslava para suas canções. Mas não o fez. Ainda assim, Rasputin é bem inteligente, ao usar poderes mágicos de forma estratégica para tentar controlar Anastasia, a matar ela de forma indireta, mesmo que ninguém imaginasse que ele estivesse vivo. Um vilão bom, se comparar com alguns da Disney que revelam seus planos na primeira aparição (Cruela Cruel). E Anastasia, por ter vivido por dez anos com o a população russa, é uma jovem que quando enfrenta o inimigo, numa época em que princesas só poderiam fazer pequenas ações, tem atitude. 
O engraçado é que se formos pensar, quando a Disney comprou a Fox, ela se tornou detentora de Anastasia. Ou seja, a empresa tem uma "princesa socialista". Marx está doido agora.
Da svidaniya!
-Anastasia

sábado, 23 de março de 2024

Conheça a canadense que ficou famosa por apresentar um telejornal como veio ao mundo


A canadense Eila Adams, apresentadora do “Naked News”, ficou famosa por apresentar um telejornal como veio ao mundo.
Em entrevista ao Daily Star, Eila Adams contou sobre os motivos que a levaram a apresentar um telejornal sem roupa.
Ela comentou que a nudez não é um problema: “A nudez, especificamente para o consumo público, desafia a sexualização dos corpos das mulheres, nossa cultura puritana e as óbvias disparidades e duplos padrões entre homens e mulheres”.
Adams admitiu que adora ficar nua e que acredita que o ato seja uma ótima maneira para que mulheres se empoderem e se sintam sensuais. “A nudez política destaca uma resistência à opressão das mulheres”, afirmou.
Eila Adams é apresentadora, produtora e escritora do telejornal “Naked News” há mais de 15 anos, além de ser criadora de conteúdo nas redes sociais.
Ela conta que o trabalho lhe proporcionou ter mais contato e liberdade com o próprio corpo.
Adams ficou famosa em 2017 depois de fazer uma transmissão ao vivo numa praia de nudismo em Miami.