quinta-feira, 27 de agosto de 2020

A polêmica de JK Rowling e a transfobia

Recentemente as marcas que JK Rowling deixou em Edimburgo foram vandalizadas. E eu não estou de acordo. Mas compreendo o motivo disso.
Vamos por partes, eu não gosto de JK Rowling. Ainda assim a respeito como escritora, pois sim, como tal ela é maravilhosa. Ainda assim, duas coisas que sempre me incomodaram foram a saga de livros Harry Potter (isso é uma questão de gosto mesmo) e a modificação de personagens da saga.
Eu nunca ligo se um personagem muda algo da sua história canônica. Inicialmente incomoda, entretanto, é algo com o qual você se adapta. Só que, até entre os fãs, parece que essas alterações tiveram motivos financeiros. Algo que agradasse o fandom.
Mas antes que eu fale, vamos nos livrar de preconceitos, pois até eu me vi com problemas com um escritor que gostava. Sou um fã de diversos escritores, entre um deles ERA HP Lovecraft. Ele foi o escritor de obras como O Chamado de Cthulhu e Nas Montanhas da Loucura. Eu gostava muito de suas obras, até descobrir que ele era racista.
Eu pesquisei muito antes de falar isso, lendo textos dele. E descobri escritos que comprovam isso, como A Rua e A Sombra Sobre Innsmouth. Sem contar cartas dele a fãs e outros autores que demonstram isso de forma escancarada. É possível notar a intolerância em sua escrita. Desde então, reduzi a produção de ilustrações que tinham como base ele e suas obras (boa parte do que tenho aqui em casa, na verdade, eram obras feitas antes de descobrir isso).
Dito isso, vamos entrar no texto falando sobre JK Rowling.
Não foi uma vez, mas várias vezes que podemos notar ela se posicionando contra a ideia de mulheres trans. Toda a vez que ela tenta se explicar, ela parece se enrolar mais nesse problema. Ocorreu mesmo uma série de acusações contra ela e que devo confessar, muito mal colocadas. Só que todas as vezes que ela tinha a chance de se explicar ela só ressaltava esse problema que tinha sobre pessoas trans. Obviamente, eu procurei os tweets dela antes te falar sobre isso.
Eu não vou citar o posicionamento dos atores da saga HP, da WB, ou da editora sobre isso (apesar de ser importante). Nem sequer a de Stephen King (que não é um santo, mas aprendeu com a vida). Mas eu vejo que um dos melhores exemplos de escritores nesse período é o de Rick Riordan.
Como professor, ele sempre se demonstrou compreensivo a fatos e questões atuais. Ele faz muitos textos com diversos temas em sua história, pois o autor gosta de mostrar representatividade. Mas não de forma gratuita. Existe uma preocupação genuína para lidar com problemas sociais reais. Enquanto a saga evoluí, a temática também evoluí. Ao ponto de quando ocorreram reclamações sobre um personagem com sexualidade fluída, ele demonstrou mesmo sua posição de forma adequada.
Concordo com você que diz existir crimes de ódio acontecendo o tempo todo, e que ela não deveria ir para os holofotes por isso, mas quando nós notamos que figuras se posicionam de uma forma preconceituosa... Causa problemas, pois as pessoas se sentem livres para agir de um modo intolerante.
Notem que as lideranças de Donald Trump, Jair Messias Bolsonaro e Boris Johson, causaram alguns do maiores números de eventos preconceituosos nos últimos anos em seus territórios até então.
Dito isso, é contraditório que ela se posicione contra o bullying e o preconceito em sua obra, mas demonstre o contrário em sua vida.
Eu sou formado em história, e sou a favor da preservação dos patrimônios históricos. Mas cabe ao povo também se declarar contra ou a favor desses mesmos patrimônios. Afinal, é o dinheiro deles que foi gasto com essas construções.

terça-feira, 25 de agosto de 2020

Lovecraft Country e ainda bem que o autor Lovecraft está "se revirando no túmulo"

É sobre heróis que partem para uma aventura, derrotam os monstros e salvam o dia.
-Atticus
Estados Unidos nos anos 50. Um jovem afro-americano embarca em uma viagem pelo país em busca de seu pai. Assim começa uma luta frenética por sobrevivência contra os horrores do racismo e monstros que, facilmente, poderiam ter saído direto das páginas das histórias de H.P. Lovecraft. Lovecraft Country é a nova série original da HBO, produzida por Misha Green, Jordan Peele e J.J. Abrams. Curta cada episódio na HBO e HBO GO. 

Tem algo aqui. Tentando sair.
-Letitia
Quando assisti o primeiro episódio, eu me encantei por essa série. E não foi só pelo teor sinistro que só começa bem mais a frente, mas em toda a elaboração até chegar nisso. 
Nos anos 50 esse jovem afro-americano (Atticus, que é chamado de Tic) volta de um longo tempo no exército, que participou por conta de tentar fugir de seu pai, exatamente por conta de seu genitor. Aliás, ele participou da guerra na Coréia... Ele teria recebido uma carta dele que fala sobre um legado que o jovem tinha baseado no sangue de sua mãe. Uma herança secreta... Ou sagrada, com vários elementos das tramas de Lovecraft. Mas o pai de Tic desaparece. Sua única pista é que ele teria ido atrás de mais informações em Lovecraft Country.
Alguma coisa sinistra acontece em Massachussets, em Arkham... Ou melhor, Ardham.
O engraçado, é que Tic é um fã da cultura pulp. Ele seria o estereótipo de nerd, se não tivesse sido soldado. Na verdade, nós vemos referências a John Carter, O Conde de Monte Cristo, entre outros livros.
Ele reencontra uma velha amiga Leti Lewis (ou Letitia), que iria com ele e seu tio (George Freeman) até certa parte do caminho. Enquanto eles viajam até seu caminho, podemos notar o quão intolerante é esse caminho.
Mas além disso, existe algo sinistro nesse universo... Que não é o racismo, e nem é desse universo... E até os protagonistas tem seus segredos...

"Ouça-as. Crianças da noite. Que doce música elas fazem".
-Tio George
Você consegue notar claramente como era a ideia de segregação racial naquele período através de detalhes colocados pontualmente. O que já lhe deixa aflito pelos personagens, que você começa a amar, se importar com eles. E cada qual com seus problemas e dificuldades a serem superados. Mas o pior é que o elemento sobrenatural está ligado em parte com o racismo aqui. Mas vamos chegar nisso aqui.
Primeiro, como dito, o racismo é mostrado aqui de forma verdadeira. Com Jordan Peele, eu imaginava que alcançariam uma imagem mais realística do período. O ônibus onde os negros tinham que sentar em separado dos brancos, lugares seguros onde eles poderiam ficar sem ser atacados pela polícia, trabalhos humilhantes aos quais eram forçados a fazer e brancos fazendo piadas os assimilando a "macacos", são características dos EUA antes dos anos 60. Pois ainda era permitidas atitudes racistas, perante a lei! Isso era desumano. Então serão os monstros antigos os demônios, ou nossas noções deturpadas de certo e errado. Notem que essa série estreou tempos depois do caso de assassinato de George Floyd. Ou seja, a intolerância nos Estados Unidos tinha que ser retratada. Lovecraft Country o faz perfeitamente.
A verdade é que a série se baseia em Território Lovecraft, livro de Matt Ruff. O que é uma grata surpresa, pois se fosse algo feito por HP Lovecraft teria um teor racista que não podemos mais suportar. Usava sua intolerância para inflamar as histórias que escrevia, entretanto, a série usa isso para mostrar algo bizarro nas sombras. Inspirando novos autores, que não seguiriam esse exemplo de preconceito, como Stephen King e Anne Rice. Ou seja, como pessoa, o escritor era um bosta, diferente dos escritores que ele inspirou.
Os grandes vilões da série não são os monstros, mas sim os intolerantes, os xenofóbicos, os misóginos, os antissemitas, os preconceituosos de todos os tipos. Na verdade, nós dá a impressão que os monstros verdadeiros são os humanos que possuem esses preconceitos. Há uma ameaça cósmica, mas ela se camufla na segregação racial do período. Tanto que existiam nesse períodos leis estaduais e locais, que separava localidades para brancos e negros. Um absurdo, mas que não fica longe do que vemos hoje em dia. E essas leis foram mantidas até 1965, mesmo com a liberdade dos escravos muitos anos antes.
Matt Ruff se aproveitou disso, mas subverteu o típico protagonista que Lovecraft usava, para um personagem principal negro, nesse período histórico. E isso nós cria uma aura de mistério, suspense e nem sempre isso tem a ver com os monstros cósmicos.
Você não precisa ler os livros de HP Lovecraft, mas entender esse debate que Matt Ruff faz sobre a segregação racial é mais importante.
Cada episódio conta uma história diferente praticamente. Focando em um personagem principal, pois na verdade, a história seria uma série de contos com personagens próprios. Mas no final, Ruff decidiu unir eles por uma trama principal quando não conseguiu transformar a história em uma série pela Fox.
E a obra literária é boa, mas mesmo que Matt Ruff seja um escritor branco consciente, foi importante demais a representatividade feita pelas produções de Jordan Peele e Misha Green. O autor pode ter visto o racismo, mas jamais sentiu como ele age entre os negros, se é que me entendem.
Lovecraft Country é uma série que faz uma releitura dos Mitos de Cthulhu.

segunda-feira, 24 de agosto de 2020

O motivo pelo qual você DEVE assistir o Snyder Cut!

 

  Bem, falar sobre o Snyder Cut parece ser chover no molhado. Ou seja, não adianta muita coisa. Entretanto, essa história demonstra toda a dedicação do diretor a arte. Vamos ver um pouco sobre ela.

  O diretor Zack Snyder ficou muito conhecido por filmes como o remake de Madrugada dos Mortos e 300. Mas talvez, uma das coisas que fez ele ficar famoso como diretor, mesmo não sendo tão amado, é o filme Sucker Punch. Tempos depois, ele seria chamado pela Warner para fazer um filme usando o personagem mais icônico da DC: Superman, com o filme O Homem de Aço.

Ele fez filmes como O Homem de Aço, Batman v Superman: O Despertar da Justiça e Liga da Justiça. A ideia era criar um universo compartilhado como o da Marvel. Com a diferença de ser algo menos "family friendly". Além dos filmes citados aqui, existiriam outros filmes e Zack deixaria para WB fazer o que quisesse com os personagens que teria moldado para essas histórias. Mas em Liga da Justiça, algo aconteceu.

 O filme seria bem mais sombrio, algo que ele pensou desde Batman v Superman. O Lobo da Estepe seria bem mais sinistro, teríamos a aparição de Darkseid em pessoa, viagem no tempo, um Superman cruel, entre diversas coisas que já citei antes. Mas a WB já faria o primeiro corte nesse filme. Aqui já temos dois conceitos do filme diferentes: o que foi planejado desde o começo de Liga da Justiça por Snyder e a versão que fizeram pela vontade da Warner. Logo após isso, quando tudo estava quase pronto, ocorre uma tragédia. A filha de Snyder comete suicídio. 

 Ele abandona o filme, mas a WB e DC aproveitaram (em especial, o Geoff Johns) e trouxeram o o diretor Joss Whedon. Conhecido por fazer filmes antes para a Marvel. Então tivemos um terceiro corte do filme. E mesmo que Liga da Justiça não seja ruim, por muitos ele não foi o sucesso que era esperado. Parecia que tudo estava acabado para esse universo de filmes.

  Zack Snyder dizia que queria fazer sua versão do filme. Algo bem mais sombrio e solene do que apareceu no filme filme. Até que o Snyder Cut surgiu.

  Desde então, umas coisas começaram a pipocar em Hollywood.

 Uma das primeiras coisas que me lembro, é que Ezra Muller e Gal Gadot teriam ficado constrangidos devido a uma cena embaraçosa. Ao que parece, Flash cairia em cima da Mulher-Maravilha (respectivamente), com um teor mais sexual. O que ninguém gostou. Até então, Joss Whedon não era tratado como alguém ruim. Mas que o produtor e roteirista de HQs, Geoff Johns fazia coisas abusivas e que seria conivente com aquilo.

 Entretanto, recentes acusações de Ray Fisher surgiram, na esteira das questões raciais com os atos ativistas e depois da morte de George Floyd. Ele tweetou que retirava qualquer elogio que fez a Joss Whedon, antes, em uma coletiva de imprensa em um evento. Tanto que mostrou a filmagem na mesma mensagem. E em outro tweet, ele fala que o diretor se comportou como um canalha. Diz que o comportamento do diretor era abusivo e validado por Geoff Johns. E isso explicaria até mesmo um desastre dos filmes baseados em personagens da DC: Esquadrão Suicida.

 David Ayer, diretor de Esquadrão Suicida, comentou que Johns teria metido a faca em sua obra. Tanto que há como notar isso. O diretor teria falado que na história o Coringa só conheceria Harley Quinn (a Arlequina) depois de ir para o Asilo Arkham, pois ele foi mandado para lá depois de ter matado o Robin. Mas o John adicionou em cards e letras estilizadas que contavam a história de cada personagem. E nele, a Arlequina teria participado da morte do Robin. Isso quebra a linha do tempo do diretor para o filme.

  Sem contar que Ray Fisher pediu para que no Snyder Cut creditassem um barbeiro, uma das poucas pessoas no local que era negra e que sempre teria ajudado todos os atores fazendo um serviço primoroso. Snyder falou que faria isso no Snyder Cut. 

  O canal do Youtube Batcaverna, fez uma análise sobre o Snyder Cut. Nela é comentado sobre o DC Fandome onde foi exibido o trailer do filme. Em especial, o do motivo de usarem a música Hallelujah de Leonard Cohen. O próprio Zack Snyder admitiu que havia um motivo para aquela canção. Segundo Gabriel, essa seria uma mensagem do diretor para WB. Que mesmo a empresa feito ele passar por maus bocados enquanto ele perdeu sua filha, ele queria manter sua arte, sua canção. O Davi da letra seria Snyder e o Senhor (também chamado de Senhor da Música na letra) era a Warner Bros. pelo que propôs. Nela, junto com a transposição de imagens (que não foram para o corte da Liga da Justiça de Joss Whedon) vemos que Zack continuará do lado da empresa, apesar de tudo. Mesmo que ela não ligue tanto para a música, ou seja os filmes dele, sua arte. 

  O Snyder Cut é a amostra da visão de um artista, pois é isso que um diretor é: um artista. Que deve sua obra desmembrada no momento mais fraco de sua vida. E quando o fizeram, não o fizeram com carinho e amor, mas de forma cruel. Tentando arrecadar grana. Até ai faz sentido, afinal, entretenimento é entretenimento não é? Não meu amigo. Imagine tocar só por que quer dinheiro (caso músico), escrever para lucrar apenas, sem pensar no que quer passar (caso escritor) ou ilustrar apenas para cobrar de forma cara um trabalho (caso ilustrador). Agora ele, Zack Snyder, poderá mostrar seu amor a obra através do Snyder Cut. E parte de todo o lucro com essa versão será revertida para campanhas contra o suicídio. Assista a obra completa de Snyder.

sexta-feira, 21 de agosto de 2020

Stargirl, Stars, Skyman e Starblendle Kid: Sideral


Para falar da Stargirl, também chamada de Sideral, nós temos que ver a história do Star-Splanged Kid.

Starbendle Kid e Skyman:
Ele usava em 1941, as cores e as estrelas da bandeira norte-americana. Star-Splanged (a Star Splanged Comics) era um herói que funcionava como um Batman, mas meio que inverso. Star-Splanged Kid era um garoto, com um ajudante, Stripesy. Que é adulto, o que contrariava os side-kicks antigos. Star-Splanged era um adolescente multimilionário que fazia as vezes de herói.
Suas histórias eram médias na maioria das vezes. Dando que caíram no esquecimento. 
Em 1984, Sylvester Pemberton, já voltou a aparecer em um título Infinity Inc. (Corporação Infinito). A explicação que os caras deram na história era que estava preso em um dispositivo temporal que transferiu ele de 1948 pra 1984. Mas deixou de se chamar Star-Spangled Kid, para Skyman. Ela um cinto capaz de converter energia cósmica para dar a ele o poder de um super-herói. Esse cinto tinha sido criado a partir da tecnologia de uma coisa chamada de Cajado Cósmico, usado pelo Starman. 
A Corporação Infinito durou mais de cinquenta edições, mas o herói não durou tanto assim: na edição 51, em um casamento, uma vilã conhecida como Harlequin (não a Arlequina, mas outra personagem) se disfarçou como a heroína Jade. Ela manipulou Solomon Grundy para enfrentar os heróis. Grundy pegou um herói chamado Mr. Bones pela mão (que tinha um toque macabro de cianeto), matando o Skyman. Deixando uma marca em seu rosto, para finalizar.

Stars e Stargirl:
Em 1999, Geoff Johns reviveu um herói com uma bandeira norte-americana, lançando a revista Stars and S.T.R.I.P.E.. Nesse caso seria uma heroína era Courtney Whitmore, uma adolescente inspirada na irmã de Johns, que tinha morrido em um desastre de avião em 1996. Para que ela tivesse o mesmo temperamento e otimismo que sua irmã.
Pat Dugan, o Stripesy original, após voltar daquela armadilha temporal, ele desistiu desse lance de super-heroísmo. E achou uma moça bacana chamada Barbara Whitmore, ao qual casou. Courtney. Ao acontecer a mudança dessa nova família, para a cidade de Blue Valley, a jovem (que não gostava do padrasto) resolveu mexer nas coisas dele. Descobrindo que ele foi o sidekick do Star-Splange Kid. Encontrando o cinto que canalizava energia cósmica. 
Ela, como deve de se mudar de Beverly Hills para Blue Valley, resolveu irritar o Pat indo a um baile da escola usando uma versão adaptada do uniforme do Star-Spangled Kid. E como o CINTO CÓSMICO. O salão foi atacado por super-vilões. Então, Pat ajudou ela, pois ele tinha desenvolvido uma armadura tecnológica. Bem grande. E assim, os dois se livrarem dos bandidos. 
A garota continuou como heroína, enquanto Pat o ajudava, como um tutor. 
A mudança para Stargirl aconteceu, pois Starman (Jack Knight), desistiu do manto de super-herói. Passando para a Courtney o Cajado Cósmico.
Ela participou muitas vezes com a Sociedade da Justiça. Possuindo até uma série de vilões próprios dela.

quinta-feira, 20 de agosto de 2020

Cópias de filmes (algumas boas... outras...)

Halloween e Sexta Feira 13:
John Carpenter criou um dos assassinos mais icônicos dos filmes de terror até hoje. Michael Myers. Entretanto, ele não é tão conhecido quanto Jason Vorhees, o que é um crime. Talvez seja pela divulgação que faziam pelos filmes 13th Friday. Só que o assassino em todos os longas de Halloween é sempre Myers. 
Ele pode ser manipulado, pode passar seu legado a alguém de sua família, mas Myers sempre será o vilão principal da saga. Diferente de Voorhees. Tudo bem, sua mãe era assassina no primeiro filme, mas em outro, uma pessoa usa a máscara fingindo ser Jason. Então ele não é o assassino principal da história, pelo menos, não o tempo todo. Isso sem contar que na verdade mesmo com outros diretores, Michael é o vilão sempre.
Por exemplo, os filmes criados por Rob Zombie, mesmo mudando muito do canône do personagem, ainda mantem o assassino Michael Myers. E no filme de 2018, nós notamos o quão importante ele é pois ainda conseguiu manter sua crueldade. 
Anabelle e Boneco do Mal:
Anabelle é um personagem único. O mundo conheceu ela mais pelo filme Invocação do Mal do que por qualquer coisa até então. Ela seria uma boneca assombrada por uma entidade que assombra uma família. Até ai normal. Mas ela é real...
Há um caso real que envolve o casal Warren em que eles tiveram de lidar com a boneca. Fazendo com que eles a prendessem em seu museu pessoal para proteger as pessoas desse perigo. E diferente da boneca dos filmes, a original não parece nada maligna. Na verdade, você daria ela de presente a uma criança sem problemas. Diferente daqueles bonecos do Fofão, lembram? 
De qualquer forma, inspirado por esse filme (e até mesmo como aparece em Chucky) surgiu Boneco do Mal. Que fez um relativo sucesso, mas que no primeiro fez um plot twist que nem imagino como fizeram um segundo.
Observação: segundo informações, Anabelle fugiu! Como? Sei lá... Nem quero saber nem ver!!!
Pânico e Eu Sei O Que Vocês Fizeram no Verão Passado, Lendas Urbanas e Prova Final: Pânico foi criado por Wes Craven. Ele foi inicialmente o criador do assassino nos pesadelos, Freddy Krueger. Mas com o passar dos anos, os filmes slashers ficaram devassados com clichês que nós conhecemos até hoje, como "transou, morreu", "não se separem pois tem um assassino", entre tantos outros.
Mas o mesmo Wes Craven criou uma franquia que brincava com os clichês e até usava eles a seu favor. Até mesmo o fato de que a primeira grande assassina de Sexta Feira 13 era a mãe de Jason! A franquia Pãnico.
Então surgiram coisas que utilizam o mesmo esquema de brincar com os clichês de assassinato. Alguns deram razoavelmente certo (como Eu Sei O Que Vocês Fizeram No Verão Passado) e outras nem tanto (Lenda Urbana e Prova Final). Mas notamos que é um filme que pega o sucesso do primeiro. Tanto que um dos filmes de Halloween entra nessa lista gigante de filmes de "terror adolescente dos anos 90".
Brinquedo Assassino e filmes da Fullmoon:
A história de Chucky não é muito bom em seus últimos filmes, indo mais para humor negro as vezes. Ou seja é mais caricato. É mais engraçado pois o ator que faz a voz do boneco sempre consegue transmitir a loucura dele, de um jeito que as vezes beira o Coringa. 
Ocorreu até um remake bem bacana. 
Entre os filmes da Fullmoon tivemos claras ideias chupinhadas de Chucky como Dollman, Demonic Toys e Bad Channels. E é uma bagunça só. Mas ao que parece suas ideias podem ter sido inspirações para outros filmes. Mas não há certeza.

terça-feira, 18 de agosto de 2020

Filmes ruins de HQs - Parte 6 (Diversos)

Geração X:
Seis adolescentes treinados para utilizar seus poderes na luta contra o mal (de novo!) enfrentam perigoso vilão que usa supercérebro mutante na tentativa de controlar a dimensão dos sonhos, assim subjugando a humanidade. Baseado nos quadrinhos de Scott Lobdell e Chris Bachalo. O que não significa ser bom.
Emma Frost é uma das personagens centrais. Ela teria sido antes uma médica que teria enfrentado o vilão da história, que na atualidade, está em uma empresa que mexe com o subconsciente das pessoas. Para os beneficiar, mas esse cientista quer controlar as mentes das pessoas. 
Nesse meio tempo, Emma Frost começa a recrutar jovens, como Jubilation Lee (com efeitos bem toscos, das famosas luzes de Jubileu). Ela e outros jovens são selecionados para isso. Nem é um filme tão horrível, se comparar com tosquices feitas com mais dinheiro. Ainda assim, é bem ruim!
E o pior mesmo é o jogo de câmera digno de uma série de televisão. E talvez fosse isso mesmo! Parece que os caras apostavam que iria dar uma continuidade na TV. Maaaas...
Apesar de muitas críticas negativas sobre este filme, ele se tornou um clássico na Sessão da Tarde da Globo.
Aço:
Esse personagem é pouco conhecido, mesmo sendo baseado em um personagem importante na saga A Morte do Superman. John Henry Irons, o Homem de Aço ou Aço. Ele é um engenheiro na história original. Já aqui ele é um ex-militar. Tudo bem, o problema não é adaptar o personagem. Mas sim quem chamaram para interpretar esse herói. O personagem é negro, mas ao invés de chamar alguém como Denzel Washington ou Samuel L. Jackson... Chamaram Shaquille O'Neal. Se não sabe quem ele é, o cara foi um grande jogador de basquete. Então, aqui podemos falar que para ator ele é um ótimo jogador de basquete.
Ao desenvolver uma arma, por ser do departamento de construção das mesmas no exército, um homem que estava com ele usa uma de suas armas de forma indevida. Causando uma tragédia. Nathanael foi acusado por John, e ainda ressentido por isso quer se vingar do ex-fabricante de armas (que se afastou do exercito). E para isso, arma as gangues próximas da família de Irons. Baita plano...
Notando esse movimento de ataques e roubos, ele e mais algumas pessoas começam a combater tudo isso, com Irons assumindo a alcunha de Aço.
A melhor coisa desse filme... A cadeira motorizada e poderosa... Mano é hilariante! Um detalhe, John Irons tem uma tattoo escrita Man of Steel (Homem de Aço) e o símbolo da Casa El, no seu braço. Ou seja, talvez, assim como nos quadrinhos, Irons pode ter sido salvo pelo Superman. Mesmo ele não sendo citado ali.
Homem de Ferro 3
: Desses que eu falei foi o que muitos dizem "Ah, mas é um da Marvel". Dane-se! É ruim!  Veremos o motivo. Homem de Ferro 3 é o primeiro filme da Marvel Studios após o arrasa-quarteirão de bilheterias que foi Os Vingadores.
Um ano depois, o longa inaugura a segunda fase do chamado Universo Marvel Cinematográfico e, por isso, traz consigo grande expectativa quanto aos rumos e planos para o futuro desses personagens.
Tony Stark é assombrado pela invasão alienígena ocorrida no filme dos Vingadores, e passa a se dedicar ao trabalho para aperfeiçoar ainda mais sua armadura. É quando surge um terrorista internacional chamado Mandarim, que, de posse de uma tecnologia chamada Extremis, faz ataques e ameaças cada vez piores aos Estados Unidos.
Então, Stark se coloca na linha de frente para deter o Mandarim, e acaba se tornando o alvo de um atentado. Agora, sem sua tecnologia, precisa sobreviver e descobrir como impedir o lunático de assassinar o presidente dos Estados Unidos.
Vamos por partes: no filme anterior obtivemos um Tony mais responsável. O que ele faz nesse filme? Ele desafia um terrorista líder de um grupo enorme que faz o que em resposta? Ataca a casa de Stark. Mas o pior não é isso: é a descoberta que o Mandarim é falso. O que forçou a Marvel a fazer um curta com o ator do filme, para nos "apresentar" o verdadeiro Mandarim. Deem noção disso?
X-Men: Origins - Wolverine:
O personagem mais amado das HQs e filmes de X-Men, com certeza é o Carcaju Canadense. O problema aqui é que a Fox, que anos depois faria os ótimos Logan e Deadpool, escorregou feio aqui.
Explico: eles tentaram adaptar de alguma forma a HQ, Origem que retrata o começo da história de Wolverine, sua verdadeira origem. E como ninguém sabia sobre ele direito ainda, estavam livres para fazer o que quisessem. Já não bastasse a Marvel tentando fazer continuar umas ideias idiotas, como de aparecer um tal de Cão (que poderia ser meio-irmão de Logan) a Fox pouco se importou pra esse começo. Só fez essa parte rapidamente, para dar a Logan e Dentes-de-Sabre, um ar de irmãos. Sem contar que fez com que o Mercenário Tagarela, Deadpool, ficasse quieto, se tornando uma esponja de poderes! Sacrilégio!
Isso é tão complicado que o próprio Deadpool, aproveita sua quebra de quarta parede e, ao viajar no tempo, mata o "Deadpool" do X-Men: Origins - Wolverine. E isso fez outros filmes de origem para mutantes serem cancelados. 

segunda-feira, 17 de agosto de 2020

Darkseid: O mal absoluto da DC


Não acredito que seja tão fraco
-Darkseid se referindo a humanidade do Superman
Darkseid. Todos podemos até nos lembrar dos Novos Deuses, de Nova Gênese, Apokolips e diversos nomes maiores e menores em ambos os lados. Mas quem realmente pensamos quando falamos em uma figura de poder é sempre ele. 
Foi criado por Jack Kirby, mostrando um poder não somente físico e energético, mas mental: ele manipula, ele ludibria e ele controla.

Por Darkseid
-falado pelos asseclas de Darkseid
Jack Kirby saiu da Marvel e foi para a DC em 1970. Ele começou a contar uma história que era contada em diversas revistas diferentes. E essa história era do Quarto Mundo, um conceito que, segundo o historiador Les Daniel, misturava gíria, mito e ficção científica, além da própria Bíblia. Era a história de Novos Deuses, que surgiram após o Ragnarok. O crepúsculo e morte dos antigos deuses. Que usavam uma tecnologia, que em parte, era a própria força divina. 
Essa história era contada em quatro revistas simultâneas: New Gods, Forever People, Mister Miracle e Superman Pal: Jimmy Olsen. E é nessa última que temos o surgimento de Darkseid. Foi na revista número #134 de Jimmy Olsen, que ele apareceu.
Ele só seria melhor desenvolvido tempos depois. Pois ele seria um dos Novos Deuses, com poderes quase divinos. Kirby que Darkseid tivesse o rosto de Jack Palance e o caráter de Adolf Hitler. 
O seu planeta, Apokolips seria até mesmo uma visão espacial e uma metáfora da Alemanha nazista. 
Quando os Antigos Deuses morreram devido ao Ragnarok, seu mundo se dividiu em dois. Diferentes ao ponto de se compararem a luz e a escuridão, virtude e a devassidão. Em um deles surgiu Nova Gênese, onde surgiram deuses bondosos. Que era governado por Izaya, o Pai Celestial.. Já o outro era Apokolips, uma terra de guerra e tormento, governada com mão de ferro. Por Darkseid, o detentor da Força Ômega. A energia que vem do próprio planeta. 
A origem de Darkseid é um pouco mais profunda. Pois ele se chamava Uxas. E essa origem está em uma minissérie chamada A Origem de Darkseid. Ele tinha uma aparência de humano até. Ele era o irmão mais novo de Drax, o primogênito da rainha regente de Apokolips. O mais velho é um pacifista e quer a paz entre Apokolips e Nova Gênese. Ninguém com ideais tão nobres pode governar aquele planeta.
Uxas sabe que seu irmão é um fraco. Ainda assim, Drax tem o direito de nascença e ir até a Fossa do Infinito e acessar o poder da Força Ômega, a energia divina incontrolável, que vem do centro do planeta. Aquele que controla esse poder do núcleo será o legítimo rei. Ainda assim, ele usa um traje para canalizar essa força imensa, para que assim, possa usa-la.
Com a ajuda de Desaad, Uxas sabota o traje de seu irmão, que desce até a Fossa. E algo dá errado. O traje o expõe ainda mais aquela energia colossal. Uxas se atira na fossa, ao qual Drax pensa que era para o salvar. E quando os guardas retiram um corpo da Fossa do Infinito, um único ser é retirado de lá. Mas não existe mais Uxas e sim Darkseid! O legítimo governante de Apokolips. Um deus entre os deuses.
Ele é tão forte quanto o Superman (talvez mais), é extremamente resistente e não envelhece. Além de ter uma inteligência superior e é um grande estrategista. Além de possuir seus raios ômega. Que ele muda a trajetória de acordo com a vontade de Darkseid. Ele pode matar com eles, teletransportar, transmutar e até fazer criaturas voltarem a vida.
A ele servem os parademônios, seres humanoides, metade pássaro mutantes. São soldados do Darkseid, sendo superiores a qualquer humano comum e muitos superseres também.
Darkseid é obcecado pela Equação Anti-Vida. Aquilo que pode aniquilar todo o livre-arbítrio do universo e permitir que ele controle a tudo e todos. Quem conhece a fórmula pode subjugar a alma de qualquer um. Ninguém é imune a ela. Acredita até que uma parte dessa equação estava no inconsciente coletivo dos habitantes da Terra. Isso explica sua vontade de nos invadir.
Além disso, ele tem uma guarda pessoal (ou grupo de assassinas) chamadas Fúrias Femininas, criadas por Vovó Bondade. Uma que saiu desse mundo foi Grande Barda.
Quase que Darkseid seria da Marvel. Jack Kirby, antes de sair da Casa das Idéias. Mas como ele estava descontente com a editora de Stan Lee ele guardou suas ideias para as levar em outro lugar. Tanto que ele escrevia uma revista chamada Tales of Asgard, e na revista #128 de 1966 ele publicou uma profecia, na qual os deuses antigos cairiam para que uma raça de novos deuses fosse criada.
E ele retomou essa história na DC, tanto que a primeira página da primeira revista, dos Novos Deuses, em que se escrevia Epílogo. E isso é justamente o fechamento de uma narrativa. Encaixando perfeitamente.
Observação pessoal: A DC e a Marvel são idiotas de NUNCA terem unido isso em uma história! Mas mexer em Watchmen que jamais deve relação com a história da editora? Beleza. Deixar vivos personagens da Era do Apocalipse? Beleza...
Sua segunda história de origem é bem fraca, na minha concepção. Nos Novos 52. Uxas seria um fazendeiro que se cansou de ver os deuses sem compaixão destruindo tudo e todos. Eles se divertiam com o sofrimento alheio, enquanto se entregavam a paixões divinas e frívolas. Um dia ele sobe a morada sagrada, até a morada dos deuses. Sussurra em seus ouvidos, enquanto dormiam e semeia discórdia. Quando acordam, sua fúria é demais e começam uma batalha entre si, que quase destrói o planeta. Uxas mata um deles e depois mais um e depois todos eles! E cada vez que ele faz isso ele absorve seus poderes. Se tornando uma divindade. Muito rápida, sem dar profundidade ao ser inescrupuloso.
O que sabemos é que ele é alguém que dificilmente vai ser vencido. E que os deuses nos protejam. Menos os de Apokolips.

sexta-feira, 14 de agosto de 2020

Jogos bons de Star Wars

Star Wars: The Force Unleashed: Esse jogo se passa antes de Uma Nova Esperança
Filho de jedis mortos pelo lorde sith Darth Vader, Starkiller (cujo nome real é Galen Marek) foi treinado por Vader graças à grande afinidade que demonstrava com a força. Nos dois jogos da série, ele se transforma na força-motriz por trás da Aliança Rebelde e consegue destruir Star Destroyers usando seus poderes — algo um tanto exagerado para o universo mais contido que a Disney está construindo.
Entretanto, para o Playstation, esse jogo foi revolucionário. Em que você poderia optar pelo lado negro da Força, ou seguir os parâmetros jedi. Sem contar o uso dos poderes que existem nesse mundo, único como os relâmpagos usados pelo Imperador Palpatine ou a telecinésia usada pelos jedi. Isso sem contar uma jogabilidade boa. Tanto que existem dois jogos desse spin-off. Pena não fazer parte do canône.
Pois, originalmente, ele seria um importante personagem para a criação da Aliança Rebelde.
Star Wars Battlefront 2: Se foca especialmente, depois da destruição da Estrela da Morte, em O Retorno de Jedi.
Iden Versio é uma soldada fiel ao Império, e em Star Wars Battlefront 2 teve de criar uma solução para manter suas motivações mesmo após a morte do Imperador Palpatine. Para isso, os roteiristas se apoiaram em um argumento usado no universo expandido da série, colocando gravações feitas pelo próprio Darth Sidious em droides que a nova protagonista vai encontrar. É a partir do encontro com essas memórias antigas que ela seguirá o plano de seu falecido líder.
Além disso, a personagem conta com um outro robô de apoio que vai ajudá-la ao longo da campanha. Ele é capaz de criar um campo de força que protege Versio, assim como eletrocuta inimigos dentro de um perímetro específico.
O jogo deve que ser reformulado, primeiro pois o original se focava no multiplayer. Depois, quando foi lançado, ele se focava nas lootboxs. Ainda assim, é um jogo lindo.
Star Wars Jedi Fallen Order: O jogo começa após a Ordem 66, de A Vingança de Sith.
A EA dificilmente faz algo de bom... Mas de vez enquanto solta uma grata surpresa.
Durante essa era das trevas, nos confins da galáxia, um jovem chamado Cal Kestis se esconde nos pátios industriais de Bracca. Apesar de tentar deixar o passado para trás, ele não consegue esquecer que foi um padawan da antiga Ordem Jedi. Os olhos do Império estão em todo lugar, e seu controle está lentamente aumentando em toda a galáxia. Com os Inquisidores — caçadores de jedi sob ordens imperiais — sempre atrás de jedi escondidos, nenhum lugar é seguro após Cal ser visto usando seus poderes da Força.
Agora ele precisa se erguer e aceitar seu destino. Logo chegará o momento dele se tornar um jedi. 

quinta-feira, 13 de agosto de 2020

Obras de HQs jamais finalizadas

Apesar de existirem hoje em dia muitas histórias em quadrinhos que nunca terminam, como Homem-Aranha ou Batman, outras, nem seu arco principal foi terminado. Vamos citar algumas aqui
Clã Destino: A minissérie, criada por Alan Davis, foi uma das mais aclamadas da Marvel Comics da década de 1990.
Adam de Ravenscroft é um inglês nascido em 1168. Depois de um ferimento mortal por uma foice aos 16 anos de idade recuperou-se milagrosamente após um sonho com uma mulher de aparência inumana. Devido a sua inexplicável recuperação recebeu a alcunha de Adam Destino em sua vila. Participou de diversas batalhas durante as cruzadas, numa das quais ele reencontrou a mulher com quem sonhara na adolescência. Era Elalyth, uma Djinn aprisionada a uma gema do mago Kadhdhaab. Ela o havia protegido a distância e guiado-o para que a resgatasse. Após o encontro, Elalyth tornou Adam imortal e os dos viveram juntos durante séculos. Desta relação nasceram quatorze filhos, todos dotados de superpoderes.

A série mostrava o cotidiano dos Destino, que tem uma postura bem diferente dos demais superseres do Universo Marvel, sem pretensões de serem super-heróis que querem salvar o mundo, e por conseguinte, também não têm nenhum interesse em objetivos escusos, como por exemplo, dominar o mundo. 
As aventuras da família começam quando os filhos caçulas de Adam, os gêmeos Pandora e Rory, descobrem seus poderes e resolvem tornar-se super-heróis, o que obriga os irmãos mais velhos a intervir para que seu segredo de família não venha a público. Os gêmeos só podem usar os poderes quando próximos um do outro (a distância exata que limita o uso dos seus poderes é desconhecida, mas eles podem estar separados por algumas salas e ainda  assim usarem seus poderes. Rory (também conhecido como Crimson Crusader) tem o poder de manipular a gravidade. Isso o auxilia a voar, fazer objetos extremamente pesados, ou extremamente leves para que possa lança-lo, criar campos de força que o protejam de balas etc. Pandora, também conhecida como Imp, tem o poder de manipular a luz. Ela pode produzir feixes de luz tão fortes, que podem pulverizar pedras, ou torna-lo tão focalizado que gera um "laser" que pode cortar objetos e paredes, ela pode dobrar a luz  para ficar invisível, ou tornar objetos invisíveis. Apesar de ambos entrarem de cabeça na ideia de serem heróis, Pandora não é tão obcecada com a ideia quanto Rory, que faz questão de seguir a risca todos os clichés de super heróis.
Clã Destino durou apenas 8 edições na década de 1990, mesma década em que a série foi encerrada, e os personagens só voltariam a aparecer em mais duas edições, em um encontro com ninguém menos do que os X-Men. Curiosamente, todas as aventuras deles foram publicadas no Brasil, pela Metal Pesado Editora, que lançou as revistas em seu curto período de atuação no mercado de gibis nacional. 
No seu curto período de vida, a família, chegou a encontrar alguns outros heróis, como o Homem-Aranha e o Surfista Prateado. Até mesmo os X-Men
Justiça Extrema: Na verdade ela não parou... Mas bem que deveria. Durante os anos 90, Justiça Extrema foi lançada para substituir a série Liga da Justiça: Internacional. Apresentando alguns dos mesmos membros, a série teve como objetivo atrair um público mais “moderno”, além de se diferenciar do título principal da Liga da Justiça. Infelizmente, o produto final foi simplesmente muito exagerado, além de simplesmente bobo.
A arte do estilo dos anos 90 para personagens como Besouro Azul e Gladiador Dourado, especialmente, não se encaixava. Além disso, a série em si só foi executada para um total de 19 edições. Embora não tenha fracassado totalmente, ainda era um dos títulos mais fracos da Liga da Justiça na época, e agora.
Liga da Justiça América: Infelizmente, na memória mais recente, os leitores foram apresentados à minissérie da Liga da Justiça da América de Bryan Hitch. O que deveria ser uma edição limitada de 12 edições acabou sendo cancelada após a edição #10. A história em si segue a Liga quando Ra, um antigo deus kryptoniano, aparece para “ajudar” o planeta Terra.
No geral, a história toda é incrivelmente desleixada. A arte de Hitch não é suficiente para compensar sua narrativa, e é surpreendente que ele tenha sido transferido desta série para o quadrinho principal da Liga da Justiça. Se tivesse realmente concluído, talvez tivesse sido muito melhor. Infelizmente, Liga da Justiça da América é facilmente um dos piores eventos da Liga da Justiça na memória recente.

terça-feira, 11 de agosto de 2020

Franquias que deveriam ter acabado FAZ TEMPO!

Existem filmes que criaram franquias. Muitas vezes, suas sequências são ruins. Ainda assim, se mantêm firmes e fortes... Daquele jeito. Mesmo sendo prometidas sequências, alguns ainda são razoavelmente bons em sua franquias originais(A Noite do Pesadelo, Halloween e a franquia Invocação do Mal) e outros ao menos enveredaram para o humor negro e, vez ou outra nos fazem rir (Evil Dead e Brinquedo Assassino). Mas existem alguns que não merecem uma sequência. Ou melhor refazerem mesmo, pois precisam ser corrigidas MUITAS coisas!
Sexta Feira 13: A franquia 13th Friday talvez seja uma franquia que tenha nos introduzido um grande vilão serial killer. Mas na verdade, Jason Voorhees não participa de todos os filmes da franquia. Segundo o que é falado por fãs, ele é o grande vilão. Mas no primeiro filme, sua mãe é o primeiro assassino pela morte de Jason. Contudo, não é só isso. Em outro filme, quando Jason já tinha aparecido como vilão, o pessoal coloca OUTRA pessoa como o assassino...
De qualquer forma, a franquia sempre causa controvérsias, pois é ruim mesmo. Como mortes estúpidas. Eu sempre tive medo de Jason, mas quando vi ele socando e tirando uma cabeça de plástico de cima do prédio... Bem, comecei a não ter dando medo de filmes slashers. Se fosse só isso. No último filme (da linha original de filmes, pois depois vai para Jason X e Freddy VS Jason) se cria uma mitologia para eliminar de forma definitiva o vilão. Mas até Halloween 6 consegue fazer isso de forma mais verossímil. Vê se pode.
Mas não é só o tio Jason que é ruim...
Velozes e Furiosos: Filmes de corrida meio que começaram a surgir em especial devido a essa obra. Fúria em Duas Rodas é um belo exemplo disso, mesmo que eu prefira - hoje em dia - o filme de motos. Entretanto, já surgiram filmes antes e depois com temática de corrida melhores (Como 60 Segundos e Baby Driver, respectivamente) que talvez não sejam tão adorados. Mas como o pessoal usa de carros possantes, cenas de ação boa - isso devo admitir - e atores famosos, muita gente curte os filmes. Mas enredo... Fast and Furious não tem MESMO.
No enredo, ao menos do primeiro filme, nós temos um policial que se infiltra em uma gangue de criminosos envolvendo carros. Esse filme tinha como seus principais atores Paul Walker e Vin Diesel. E eles carregam o filme bem até... Mesmo que não ache nenhum deles grande ator.  Mas depois os longa metragens se perdem em diversas ideia de roubo para carros... Ao menos é o que parece quando você vê os filmes... Sabe, em certos momentos do filme, parece mais que eles esquecem que isso foi uma tentativa de Grand Theft Auto (GTA) só que do bem.
Eu poderia colocar aqui as falhas do filme em que ele quebra as regras da física (carros fazendo movimentos impossíveis, mesmo para motos, que são veículos menores) e geografia (que pelos diretores norte-americanos, o Brasil tem um grand canyon... Tá bom, para um povo que acredita ser dono da Amazônia), mas isso é comum em filmes de velocidade. Mas tem coisas que beiram o clichê e a forçação de barra. Usar um tanque? Por qual motivo? Para que? E recentemente, nos filmes e spin-offs beiram os super poderes.
Predador: É uma série de filmes que seu primeiro longa foi ótimo, mas depois foi decaindo. De acordo com os anos isso só foi piorando. O primeiro contava com Arnold Schwazenegger, combatendo o ser em uma floresta da América do Sul (nem lembro que país era). Foi ótimo. O segundo, com Danny Glover até que é bom. Mas depois, anos se passaram sem ter colocado um filme bom com o personagem.
E não podemos contar aqui os dois filmes crossovers Alien VS Predador, pois nele o personagem divide os holofotes. E por qual motivo eu não falei de Alien? Pois mesmo com a linha principal terminar de forma horrível, ao menos Riddley Scott foi esperto no seu prelúdio. Mas a saga Predador. Bem, os filmes continuam ruins...

segunda-feira, 10 de agosto de 2020

Versões de filme XXX que são melhores que os originais


Suicide Squad XXX x Suicide Squad: Suicide Squad XXX, a paródia adulta de Esquadrão Suicida, se tornou a grande vencedora da edição do ano em que participou do AVN Awards. Que é considerado o oscar dos filmes adultos.
Foram no total nove prêmios, incluindo o de melhor paródia, atriz, diretor e roteiro, enquanto o original só ganhou cinco prêmios (além de conseguir muitas críticas negativas).
A criação ainda deve a liberdade artística de colocar personagens novas como Nevasca e Charada.

Game of Bones x Game of Thrones: Bone, em inglês, é a gíria para pênis ereto. Não precisava de um trocadilho melhor que esse. O filme foi feito pela Wood Rocket, uma produtora adulta especializada nessas paródias, e foi lançado em 2013, ano em que a terceira temporada de Game of Thrones foi ao ar. Não dá para dizer que a ideia não cumpriu o propósito: o trailer, sem cenas explícitas, conta com quase 1,5 milhão de visualizações no Youtube.

Edward Penishands x Edward Scissohands: Se no filme de Tim Burton nós temos um homem com tesouras no lugar das mãos, aqui nós temos o que o título propôs... Um homem com pênis em suas mãos... Né? Tem algumas cenas que aparecem no Youtube, mas muitas são tão bem feitas que parecem verdadeiras. O filme deve até uma continuação.

TMNT Porn Parody: Ten Inch Mutant Ninjas Turtles x Teen Mutants Ninja Turtles: Outro filme da Wood Rocket. As Tartarugas Ninjas de 25 cm seria a tradução desse subtítulo. Se referindo claramente ao tamanho de seus pênis. E pior que conseguiram erotizar seres que normalmente não o seriam, na cultura pop.