segunda-feira, 23 de novembro de 2020

Por qual motivo Mutantes - Caminhos do Coração é tão ruim?

Essa capa me enganou... O cara do photoshop era bom!
Bianca Rinaldi, atriz conhecida por fazer novelas como a versão mais nova de Escrava Isaura, já fez muitos papéis em novelas da SBT e Record por exemplo. Entretanto, em entrevista ela tentou defender a novela Os Mutantes: Caminhos do Coração.
Você, meu caro amigo gostaria de ler uma história dos anos 50? Até anterior? Quando me atento aos anos da década de 1950, me refiro a isso pois os quadrinhos dessa época eram maniqueístas, mas por serem forçados a isso. As indústrias de quadrinhos viviam o macarthismo, quando o senador Joseph MacCarthy, caçava qualquer conteúdo que para ele parecesse com teor comunista. Ai tínhamos histórias toscas, tais como Superman com cabeça de inseto, Batman com capas arco-íris, Mulher-Maravilha querendo casar, entre outros roteiros degradantes. E o pior, construindo a história de uma forma porca. E é o que vemos em Caminhos do Coração. A que ponto? Vejamos
Primeiro temos as atuações. Pensa em algo ruim. As crianças não são instruídas de forma convincente, nos fazendo parecer que são crianças maniqueístas simplesmente sem personalidade. Coraline, um filme de stop-motion, consegue ser mais genuíno com crianças, do que uma novela com garotos e garotas reais. Mas você pode usar o pretexto de que elas não poderiam, nem saberiam lidar com atuação. Ok. Mas então veja Bianca Rinaldi. A mesma já fez a personagem principal de Escrava Isaura, mas aqui ela faz duas personagens tão maniqueístas quanto os jovens em atuação antes citados. E se quiser, nós podemos citar as pessoas comuns e com poderes, conversando como se poderes fossem comuns. E as vezes, com poderes similares. Qual a chance, de pessoas ficarem comentando de forma tão simples, sobre habilidades especiais como invisibilidade? Não faz sentido. "Olha só você tem o mesmo poder que eu. Que legal". Como alguém fala sobre poderes em um mundo que está descobrindo sobre poderes, como se estivesse falando que o tempo está bom? Ou quem sabe, uma teia que arde seria algo melhor para exemplificar. Mas ela arde com atraso. Onde já se viu?
Se não acha isso suficiente, vamos aos efeitos especiais. São ruins. Mal produzidos. E sem qualquer critério que nos faça querer acreditar. Ou que não nos faça elevar a "suspensão de descrença" as alturas. Por exemplo, você pode falar que para a época, os efeitos eram fracos. Entretanto, temos Tubarão. O filme sabia como usar efeitos fracos, de modo bem feito. Não mostre muito, para fazer bem feito. Qualidade acima de efeitos fracos. Se os ditos mutantes, tivessem seus poderes mais escondidos, isso faria com que a história tivesse mais segurança em seu roteiro e história. Mas não, tudo é explícito, mal feito e mal produzido.
Mas quer unir o ruim ao pior? Um tiranossauro rex! A novela que tem mutantes, dinossauros e aliens (que são os vilões, mas muito maus explorados) teve a cara-de-pau de colocar um grupo de policiais especiais (DPCOM eu acho) contra um dinossauro, muito mal produzido, com armas de atordoamento. E eles tinham armas para lidar com seres poderosos. Ou seja, uma cena fraca e sem sentido.
Uma história ruim, com atuação pior e efeitos práticos e visuais patéticos. Pronto.

quarta-feira, 11 de novembro de 2020

Pessoas reais em HQs

Muitas vezes personagens reais são usados em obras de ficção. Podem cumprir a mesmas função, ou algo diferente. Aproveitem e notem se parecem.








segunda-feira, 26 de outubro de 2020

Por qual motivo eu espero mais o filme do Flash do que do Homem-Aranha

Existe um motivo de eu não querer assistir tanto o terceiro filme do UCM do Homem-Aranha em comparação aos da DC pela WB.
Bem isso se deu quando Elektro (interpretado por Jamie Foxx) se tornaria um personagem no próximo filme desse universo cinematográfico. Entretanto, assim como o ator que fazia J. Jonah Jameson (J.K. Simmons) apareceu no final de Homem-Aranha: Longe de Casa isso parece ser uma tentativa de unir os personagens dos filmes dos "universos da Marvel (do Homem-Aranha de Sam Raimi, do reboot e o do UCM). 
Tanto que no trailer de Morbius (interpretado por Jared Leto), aparece Adrian Toomes, o Abutre (feito por Michael Keaton). Lembrando que o filme do vilão vampiro do Teioso é da Sony, devido a venda dos direitos dos personagens do "Aranhaverso". E Adrian usa o uniforme de presidiário de De Volta ao Lar. E Morbius passa diante de uma parede com a imagem do Homem-Aranha, escrito "assassino". Fato esse que remonta a falsa acusação de assassinato colocado em um vídeo por Mysterio em Longe de Casa. 
Ironicamente, o filme do Doutor Estranho vai se chamar No Multiverso da Loucura, o que é engraçado, pois achávamos que esse tema seria abordado em Longe de Casa, mas não. E até onde sabemos isso se deve a uma tentativa de lidar com atitudes da Feiticeira Escarlate na série Wandavision. Onde se pode existir aberturas a versões diferentes do universo. Lembrando que quem está dirigindo agora o filme de Stephen Strange é Sam Raimi.
Mas isso não se encaixava. Contudo, tudo isso pode ser uma jogada da Marvel para enfrentar o Flash.
Explicado: Antes disso, quando a WB anunciou Batman v Superman, Kevin Feige anunciou Capitão América: Guerra Civil. O que faz muito sentido. Assim como o confronto do Último do Filho de Krypton com o Cruzado Encapuzado, Guerra Civil é uma das histórias mais aclamadas da Marvel. E para jogar no chopp da DC, eles anunciaram em um dos últimos trailers o Homem-Aranha, de surpresa. Sendo que ele estava nas mãos da Sony. Então, isso foi um meio de quebrar a Warner Bros, claro.
Obviamente, isso fica mais claro, quando notamos que a história que seria mais um filme dos Vingadores, se tornou um filme do Capitão América. Não fazia sentido. Assim como não fazia sentido trazer um herói mais novo para a briga. Se não fosse as brigas dentro da Marvel, que impedia o uso de personagens das séries em filmes, ou menção deles, seria mais correto chamar Luke Cage ou Punho de Ferro. Não um garoto que ainda está na escola. 
Agora entendam, o Batman interpretado por Michael Keaton vai aparecer no filme do Flash. Pois faz sentido, afinal, a DC aparece bastante nessa ideia de viagens no tempo e entre realidades. Se comentava até mesmo que o Superman de Nicholas Cage poderia aparecer. Pois Barry Allen é o herói que pode possibilitar esses mundos. Mas Kevin Feige usou mais uma vez sua inteligência para quebrar a concorrente.
Pois eles podem trazer os três Homens-Aranhas do cinem (Tobey MacGuire, Andrew Garfield e Tom Holland). Tanto que o Doutor Estranho, foi confirmado no terceiro filme do Homem-Aranha. Podendo até mesmo aparecer aqui o Sexteto Sinistro aqui. Isso explicaria tudo.
E até o calendário de filmes da Marvel colabora com essa hipótese. Wandavision vai abrir a Fase 4 dos filmes, e Doutor Estranho vai fechar. Tanto que Wandavision era pare estrear DEPOIS de Falcão e Soldado Invernal. E existem algumas possibilidades, como de um Homem de Ferro de outro universo ser interpretado por Tom Cruise, entre outros.
Mas isso pode ser um grande tiro no pé da Marvel.
Compreendam, a Marvel não tem tantos anos no cinema quanto a DC. Pior, não existem filmes bons da Marvel, fora da Marvel (os filmes da Fox, Sony e Lineage são uma prova disso). Os filmes do Homem-Aranha são aclamados, mas os de Tobey MacGuire perderam a mão a partir do segundo e o de Andrew Garfield só deve sorte em ter a química entre ele e Emma Stone (que fez Gwen Stacy).
Existem, um Logan aqui, um X-Men ali, e os dois do Deadpool. Mas tivemos vários Quarteto Fantástico sofriveis, os dois últimos do Blade, pois o primeiro consegue lhe chamar a atenção, duas tentativas de Justiceiro e Motoqueiro Fantasma, um Demolidor e Elektra quase nada conhecidos, além das séries que nem todas foram bem. Sem contar a tentativa frustrada de Inumanos.

Além disso, dentro das HQs, essas tentativas de frustrar a DC já deu ruim demais. A Crise nas Infinitas Terras de 1985, foi o primeiro grande crossover da editora. Inspirando diversos crossovers até então. E até então, um evento assim jamais aconteceu. E ela concebida para arrumar as falhas dos universos diferentes, quase sempre algo da Era de Ouro ou Prata ou das editoras compradas pela DC. Arrumando uma bagunça de 50 anos.
Mas a Marvel fez uma HQ que seria uma tentativa de competir com isso. As Guerras Secretas seriam a tentativa da editora em reunir personagens para que heróis e vilões da Casa de Idéias se enfrentassem, tudo orquestrado por um personagem que foi mais um problema para eles: o Beyonder. 
Isso tudo pois Guerras Secretas, que foi lançada em 1984, era uma medida para conseguir zoar com Crise nas Infinitas Terras. Pois o reboot era planejado desde 1981. E a Marvel fez seu crossover, que foi fraca. E usaram, por exemplo, a desculpa da produção de bonecos pela Mattel, o que é um álibi tão fraco que nem vou refutar ele de tão sem noção
Eu amo as duas editoras, assim mesmo nas HQs como nos filmes, mas eu ainda prefiro a DC nos últimos anos. Eu sei, ela errou muitas vezes. Mas foi isso que nos trouxe clássicos. Em todos os sentidos, o que não acontece na Marvel.

quarta-feira, 21 de outubro de 2020

Grupos de não heróis na Marvel

Existem diversas facções de não heróis dentro do universo Marvel. Mas também elas não são de vilões. Na verdade, eles são formados por pessoas, quase sempre, são extremamente influentes. Vejamos os seguintes:

Hellfire Club:
O Clube do Inferno em uma tradução mais livre, é baseado em um grupo real inglês. Um grupo que reúne pessoas ricas, poderosas e extremamente influentes. 
Como membros do clube não estão apenas personagens como Emma Frost ou Sebastian Shaw, mas também pessoas que "herdaram" um título dentro dessas fileiras. Outros realmente são membros de maneira efetiva. Entre eles, estão Tony Stark (Homem de Ferro), Warren Worthington III (Anjo), Norman Osborn (o primeiro Duende Verde) e Betsy Braddock (Psylocke). Note que alguns são ricos, ou tem uma herança com o clube. Mas esses citados raramente se envolvem com as decisões do grupo.
O Círculo Menor é a elite desse grupo. Sua hierarquia é feita por peças de xadrez. Uma das formações mais conhecidas são Sebastian Shaw (como Rei Negro), Emma Frost (como Rainha Branca), Harry Leland (Bispo Negro), Donald Pierce (Bispo Branco) e um candidato ao círculo menor, Jason Wyngarde (Mestre Mental).
E o ano em que ele foi criado foi 1729.
Starjammers:
Também conhecidoas como Interceptadores Espaciais ou Corsários Espaciais. Todos se conheceram em uma prisão shiar e receberam esse nome (Starjammers), pois roubaram essa nave com o nome Starjammer.
Dentre eles temos (um alien com forma anfíbia), (um shiar com implantes cibernéticos)
Amigos da Humanidade: um grupo racista, anti-mutantes. É uma organização que atua indo contra os mutantes. Nas histórias em quadrinhos funciona mais como uma versão atual da Ku Klux Klan. Lembrando que por la, há uma tolerância maior devido ao que está na constituição norte-americana. Causando os crimes de ódio e preconceito contra a população negra (que é usada como exemplo através dos mutantes).
Eles atuam com atos terroristas, cheios de raiva e preconceito sem sentido. Entretanto, um dos maiores nomes relacionados nas HQs da Marvel com eles foi Graydon Creed. Que nada mais é que filho de dois mutantes: Raven Darkholme (Mística) e Victor Creed (Dentes-de-Sabre). 


segunda-feira, 19 de outubro de 2020

Nakano Takeko: a mulher samurai

Apesar das mulheres bushido terem sido apagadas propositalmente da #históriajaponesa, seus atos permaneceram vivos através de museus, lendas e de quem não deixou que essas guerreiras desaparecessem por completo. Uma delas, foi Nakano Takeko.

Nakano Takeko nasceu em abril de 1847 e cresceu na era Edo. Estudou matemática, literatura, artes, poesia e manejava sua naginata com maestria. Era corajosa, filha de um oficial de Aizu e escolheu o caminho do bushido. Recebeu treinamento em artesmarciais desde os seis anos de idade e admirava Tomoe Gozen, uma mulher samurai que morreu 600 anos antes.


Seu mestre de artes marciais era Akaoka Daisuke e também seu tutor já que seu pai faleceu. Logo, se tornou instrutora. Treinava oito horas por dia. Liderou um mini exército Joshitai de 20 a 30 mulheres na batalha de Aizu que incluíam sua mãe e sua irmã mais nova.

segunda-feira, 12 de outubro de 2020

Como eu seria como pai?

Hoje é dia 12 de Outubro de 2020. E como tal, é o dia especial para as crianças. E então eu revisitei minha vida de criança.
Quando criança, meu acesso a TV era restrito. Assistia alguns desenhos que amava como Caverna do Dragão ou Eek The Cat, pois era o mais acessível para mim. Afinal, não tinha televisão a cabo e comecei a assistir fitas VHS bem no final da vida útil desse aparelho. Além disso, eu assistia os seriados japoneses como Espectroman, Jaspion, Changeman, Flashman, Lion Man, entre tantos outros. E como esses eram com atores reais, eu acreditava que aqueles eram reais. Coisa de criança mesmo...
Entretanto, de todos esses desenhos animados e séries japonesas, as que mais amava eram Cavaleiros do Zodíaco e Black Kamen Rider.
A primeira é fácil de conhecer. Ele foi uma febre nos anos 90, que basicamente fez o Brasil ser um país cheio de fãs da cultura pop japonesa. A história não era uma coisa altamente elaborada. Tratava-se de jovens, que combateriam um mal, mas para isso deveriam proteger uma força divina em forma humana. Já veríamos isto isso em Shurato, Samurai Warrior e até mesmo antes disso, como em Hokuto No Ken. Entretanto, diferente das animações norte-americanas, essa série tem um fim. Mesmo que a extinta TV Manchete, reprisasse mais eles do que o SBT reprisava o Chaves. Pois finalmente, a emissora tinha algo para combater a Globo. Pelo menos no campo infantil.
Já Black Kamen Rider é mais pesado que qualquer tokusatsu. Ao invés de ser um metal hero (como Jaspion ou Sharivan), BKR era uma série com estilo próprio, com temática mais pesada. Ao menos em sua origem, enredo e clima. E isso era ótimo quando se é criança, a aura de terror que aquela série criava em mim, mais parecia que estava vendo algo proibido. Mal sabia eu que aquilo me traria vários problemas...
A minha mãe não me deixava assistir aquilo com tanta frequência. Um dos motivos, que faz mais sentido, é que eu perdia muito tempo assistindo aquilo. Mas o outro motivo é que animes e tokusatsus eram coisas do Satanás, segundo a visão dela. Está bem que as séries não ajudavam (Satan Goss em Jaspion, Lúcifer em Cybercops, entre outros nomes), mas isso era sem motivo, quando notamos Cavaleiros era baseada na mitologia grega e outras culturas e nada tinha a ver com a mitologia cristã. Só que era uma criança e adolescente, não sabia argumentar.
E hoje, ao assistir novamente algumas dessas coisas, eu digo: eu NÃO deixaria um filho meu assistir coisas assim. 
Não é uma questão de "Ah eu sou hipócrita". Mas de ter evoluído e notado, que muitos dos seriados eram altamente violentos. E hoje em dia só pioraram. Em Genocyber, que passou na U.S. Mangá na época em que era uma criança, tinha umas dilacerações e transformações tão bizarras que eram dignas de Hellraiser. Eu não impediria meu filho de assistir pois era "do capeta", mas por ser inapropriado para a idade dele. Quando fosse o momento, eu passaria isso a ele, na hora certa. 
Mas não tenho filho. Talvez não tenha nunca. Eu antes queria muito me casar, constituir família. Hoje, com a cabeça feita, eu quero só ajudar os mais jovens. Já tive algo próximo de filhos.. Mas as vezes a única coisa que podemos passar adiante é o conhecimento do que aprendemos e do que erramos na vida. E nem sempre para alguém que continuará nosso legado...