sexta-feira, 1 de dezembro de 2017

Star Wars: que a Força esteja com você

Há muito tempo, atrás numa galáxia muito, muito distante...
São poucas pessoas que não são fãs de Star Wars. Também puderá! É só uma das maiores sagas de filmes até os dias de hoje. A ponto de ainda fazerem novos filmes nos dias de hoje sobre esse universo. E esse termo, universo, faz todo o sentido quando falamos de Guerra nas Estrelas. Uma trilogia revolucionária. Pois se não fosse por ela sagas como, O Senhor dos Anéis, Harry Potter, Crépusculo, Jogos Vorazes e tantos outros que vieram antes e depois, nunca teriam existido! Como? É o que verá aqui!

"Julga-me pelo meu tamanho?"
-Yoda
A saga em si é uma das mais importantes da história do cinema. Ao ponto da internet PARAR para ver um novo trailer da saga. Afetando não só a cultura nerd e geek mas também a cultua pop em geral! Mesmo que não seja em filmes, o universo criado por George Lucas, seja em quadrinhos, livros e games é sempre, no mínimo, boa. Seu universo expandido vai muito além da história original dos cinemas. O que traz uma variedade de histórias paralelas boas demais.
Bem, para quem não sabe, oficialmente, existem nove filmes da saga Star Wars. Eles são:
-a trilogia clássica de 1977 (Uma Nova Esperança, O Império Contra-Ataca e O Retorno de Jedi);
-a trilogia de 1999 que conta o que aconteceu antes (A Ameaça Fantasma, A Guerra dos Clones e A Vingança dos Sith);
-e a trilogia atual (O Despertar da Força, O Último Jedi e o filme de 2019).
Sendo que os acontecimentos da segunda trilogia vieram antes dos de 1977, contando o passado de personagens como Obi-Wan Kenobi e Darth Vader.
Mas falando do criador de Star Wars, George Lucas nasceu na Califórnia em 1944. Desde cedo ele era fã do cinema, fazendo um curta metragem na faculdade, que ganhou um prêmio em um festival de cinema em 1968. E é bem diferente do que veríamos em Star Wars. Procure na internet por ele, THX 1138. 
Foi nesse mesmo festival que ele fez amizade com alguém tão importante quanto ele seria: Steven Spielberg. E ele conseguiu um estágio na Warner Bros. Isso foi épico. 
O detalhe que o THX que aparecia em muitos filmes foi criado por George Lucas. THX é uma marca registrada de um padrão para cinemas, consoles, caixas de som e sistemas de áudio para carros. Tem como meta principal assegurar uma reprodução de áudio/video tão fiel a que é concebida pelos produtores nos estúdios de gravação. Na verdade, isso foi só uma homenagem a seu primeiro filme. Mas o engraçado é que quando o filme THX 1138 saiu ele foi... Um fracasso!
Mas ele também deve outras amizades grandes, como Francis Ford Copolla. Tanto que ele deixou o jovem George a dirigir algumas cenas de O Poderoso Chefão. Então, Copolla falou que ele deveria fazer um filme mais comercial, algo que chamasse as grandes plateias.
Com a grana que lhe restava ele produziu o filme American Graffitti, este sim foi um sucesso. Com um milhão de dólares ele ganhou cinquenta e cinco milhões, algo grande para a época. Sem contar o baixo custo de sua produção. Isso provou a Hollywood que ele conseguia produzir dinheiro com cinema.
Ele queria além de fazer filmes para ganhar dinheiro, queria muito mais contar boas histórias, com seu modo e jeito único. Em especial uma ópera espacial. Então, George Lucas fez um filme na contramão do que os estúdios daquela época acreditavam. Ele fez um filme a seu gosto. Não das empresas, não dos fãs do gênero, não do público! Sua visão. Algo que misturava ficção científica com fantasia. Star Wars. 
Mas a saga inicial é bem diferente do que conhecemos hoje. Ele ficou reescrevendo a história por anos. O roteiro sofreu drásticas mudanças. Luke Skywalker já foi uma mulher e um general de sessenta anos e Han Solo já foi verde com guelras. A ponto que um desses roteiros originais se tornou HQ. E já saiu até no Brasil!
Mas como George conseguiria atrair o público, com uma visão dele? Os Estados Unidos não estavam em uma das suas melhores fases quando o filme estava para estrear. E enquanto George Lucas passava por esse tempo conturbado do país, os estúdios que não viam nada de atrativo naquilo fechavam a porta para o homem. Até a palavra Guerra no título era algo ruim, visto que os EUA tinham acabado de sair da Guerra do Vietnã. Então ele conseguiu chamar a atenção da Fox. Ai que as coisas ficam engraçadas.
George mostrou Star Wars a Alan Ladd Jr. que era o chefe do departamento criativo da 20th Century Fox. Ele apostou no potencial do filme, mesmo sem acreditar TANTO assim na obra. Até mesmo George Lucas não achava que o filme faria sucesso. Mas para convencer a Fox a investir, o diretor abriu mão do seu salário inicial como diretor. Em troca, ele pediu os direitos de merchandising. Podendo fazer o que quisesse com a marca Star Wars. A empresa deve se arrepende amargamente até os dias de hoje!
Ele chamou uma série de atores desconhecidos na época como Mark Hamill (que hoje em dia faz o Trapaceiro na série The Flash, além da voz nos desenhos animados e jogos do Batman da WB), Carrie Fisher (filha de Debbie Reynolds, do clássico Cantando na Chuva), entre outros. As únicas exceções foram o veterano Alec Guiness (que fez o "primeiro" Obi-Wan Kenobi) e Peter Cushing (que fez o Governador Tarkin). Mas mesmo assim, George Lucas não sabia quem ele escolheria para ser o contrabandista Han Solo. Entre os nomes que lhe passaram foram Kurt Russel, Bill Murray, Jack Nicholson, Al Pacino, John Travolta, Robert de Niro, Steve Martin, entre tantos outros nomes famosos hoje em dia. Na época, ainda era só estrelas em ascensão. Só que um simples ator, queria uma oportunidade. Quem era ele? Harrison Ford, que ganhou o papel depois de ler uma das falas para o filme. 
Então, com o elenco escolhido, ele se mandou com eles para o deserto da Tunísia. Foram trabalhar em 1976 em um roteiro desacreditado, em um país longínquo, para filmar em 1976. E deu certo!

"Não. Eu sou seu pai."
-Darth Vader
Episódio IV: Uma Nova Esperança (1977) - Darth Vader, um servo do Império Galático, esta caçando uma nave rebelde. Pois eles teriam os planos sobre a Estrela da Morte, maior e mais poderosa arma do universo. Uma estação espacial do tamanho de uma lua, com o poder de destruir planetas através de um sistema inovador. 
Mas os robôs que servem a Princesa Leia Amidala, C3PO e R2D2, fogem com os esquemas sobre esse artefato. Caindo em um planeta de clima deserto chamado Tatooine, o mesmo planeta do jovem Luke Skywalker.
Ele é um jovem fazendeiro, que é descontente com seu mundo comum. Mas ele descobre que R2D2 tem uma mensagem para um homem chamado Obi-Wan Kenobi. Um jedi recluso. 
Quando os três vão até Obi-Wan, ele explica sobre a Força e que o pai de Luke era dessa ordem. Ganhando o sabre de luz de Anakin Skywalker. E ainda disse que um jovem que seria chamado Darth Vader, foi o responsável pela morte de seu progenitor. Também foi o culpado pela destruição da Ordem Jedi.
Mas o império já esta atrás deles. Contratam então Han Solo, um jovem trapaceiro e seu amigo Chewbacca, um wookiee irritadiço. Eles viajam na Millenium Falcon. Partindo para Alderan, o planeta natal da Princesa Leia. Só que antes disso, o planeta é destruído pela Estrela da Morte.
Agora cabe a eles resgatar a princesa, entregar os planos aos rebeldes e destruir a Estrela da Morte antes que ela acabe com mais vidas pela galáxia. Isso mesmo com a trágica morte de Obi-Wan.
George Lucas tinha roteiros gigantescos que iam muito além de um só filme. Então, ele fez aquilo que ninguém fez em filmes: ele criaria uma trilogia. Mesmo por que ele foi precavido, pois não tinha introduzido o Capítulo IV no título.
Episódio V: O Império Contra-Ataca (1980) - Depois da vitória sobre a Estrela da Morte, os rebeldes estão escondidos em Hoth, um planeta de gelo. Mas o Império continua atrás deles, com Darth Vader na sua liderança. O que culmina em um ataque contra a base fazendo o grupo principal se separar. Enquanto Han, Leia, Chewbacca e C3PO fogem sem uma rota definida e Luke e R2D2 vão para Dagobah.
O jovem Luke vai para lá pois Obi-Wan, através da Força, fala que ele deveria encontrar Yoda. Assim se tornar um verdadeiro jedi.
Enquanto isso, Darth Vader quer muito converter Luke. Não o destruir, como é o desejo inicial de seu mestre, o Imperador Palpatine. Tornar o jovem Skywalker em sith.
Han e companhia conseguem fugir para uma cidade nas nuvens, onde seu antigo amigo, Lando Carlrissian, mora. Mas mal sabem que Lando os entrega ao próprio Darth Vader.
Luke terá que salvar seus amigos das mãos do Império, superar o lado negro da Força, sobre tudo quando descobrir a verdade: Darth Vader não matou seu pai. Ele É seu pai.
Episódio VI: O Retorno de Jedi (1983) - Os personagens estão Tatooine, planeta natal de Luke. Lá C3PO e R2D2 para pedir que Jabba the Hutt, libertasse Han Solo. Pois Solo devia uma grana preta para esse homem. Mas ele se nega. Leia tenta salvar o piloto da Millenium Falcon mas é pega por Jabba também.
Eis que Luke chega no lugar, não mais como um fazendeiro ou aprendiz. Mas sim como um jedi de verdade. Depois de muita luta e a derrota de Jabba e Bobba, Skywalker vai para Dagobah. Terminar seu treinamento com Yoda. Mas este esta para morrer. Contudo, antes dele morrer Yoda revela que Leia é irmã dele! Mais plot twist nessa bagaça!!!
O Império esta criando uma nova Estrela da Morte. Han, Leia e seu grupo vai para um planeta com a intenção de destruir o escudo do imenso satélite para auxiliar os rebeldes contra essa arma. Enquanto Luke se entrega ao Império para tentar salvar seu pai, pois ele crê que ainda existe bondade em Darth Vader.
Han e companhia, enfrentando os perigos do planeta para destruir os escudos. As naves ao redor da Estrela da Morte (da Aliança Rebelde e do Império Galático) se digladiando. E Luke podendo converter seu pai para o lado bom da força... Ou até mesmo ocorrer o contrário! Pois ele agora esta diante do Imperador Palpatine.

"Você era o escolhido Anakin! Deveria destruir os sith, não se unir a eles! Trazer o equilíbrio a Força, e não joga-la nas trevas!"
-Obi-Wan Kenobi
Com a chegada dos anos 90, lá pra 1995, George Lucas disse que queria voltar a escrever sua saga nos cinemas. Visto que ele notava que os efeitos especiais ajudariam a contar essa história. E novos filmes surgiram!
Ao ponto das pessoas pagarem para ir no cinema SÓ para ver o trailer do primeiro filme dessa nova saga!
Episódio I: A Ameaça Fantasma (1999) - A história se passa décadas antes dos episódios IV, V e VI. A galáxia era controlada e governada pela República, que consegui manter a ordem. Só que problemas sempre existem, e então, uma federação do comércio faz um bloqueio ao planeta de Naboo. Que é comandada pela princesa Amidala.
A Ordem Jedi ainda esta forte no mundo. Com sua sede em Coruscant, também sede da República. E é ai que com todo esse plano de fundo político que nos é apresentado isso através de dois jedis: um mestre Qui-Gon Jinn e seu aprendiz Obi-Wan Kenobi. Um problema ocorre, e eles tem que fugir do planeta junto a Amidala, sua corte, e Jar Jar Binks. Um ser anfíbio que causa toda a sorte de problemas aos personagens (inclusive na bilheteria).
Como a nave em que fugiam é atingida, eles tem que pousar em Tatooine. Lá, eles descobrem que para conseguir suas peças novas eles precisam ser sagazes e malandros até. Mas eis que surge uma criança única naquele deserto. Anakin Skywalker.
Ele é um escravo e é um com a Força, ou seja, ele domina de forma primitiva ela. Aliás isso o ajuda nas corridas até! Sem contar que ele não foi concebido, ele só nasceu da própria Força! Um inventor exímio que criaria o C3PO!
Após conseguirem arrumar a nave eles são atacados por Darth Maul, que foi mandado pela Federação de Comércio e um sith nas sombras...
Anakin é levado ao Conselho que fica com receio de o treinar pois um futuro negro o aguarda... E uma guerra espera pelos jedi. De um lado o próprio planeta de Naboo que não tem tropas suficientes para o conflito (sem o apoio da República) contando só com os jedis Obi-Wan e Qui-Gon, do outro a Federação de Comércio, com um exército de dróides e Darth Maul querendo destruir os jedis.
E por fim, Anakin será uma grande peça para a vitória da República... E mais tarde a peça fundamental para a queda da Ordem Jedi.
Nessa nova saga, o diretor recheou o filme de atores conhecidos do grande público. Como Samuel L. Jackson (que acabou fazendo o Mestre Mace Windu), Liam Nesson (que fez Qui-Gon Jinn, que por sinal fez mais um mentor em sua longa carreira), Natalie Portman, entre outros.
Episódio II - Ataque dos Clones (2000) - Se passa dez anos depois de A Ameaça Fantasma. Anakin tem vinte anos e é um padawan de Obi-Wan Kenobi. Agora, a República esta em maus lençóis, visto que existe agora uma facção separatista. Ela põe em cheque a força do governo atual. Eles querem a independência.
No meio dessa intriga toda, alguém quer assassinar a Amidala. Que agora é senadora. É então que Anakin Skywalker e Obi-Wan Kenobi tem a missão de protege-la. Enquanto, Obi-Wan tenta rastrear o autor desses atentados, ele vai parar em um planeta onde descobre que um exército de clones esta sendo fabricado. Eles irão servir a república. Para qual motivo, não se sabe.
De lá, ele vai para Geonosis, onde ele é capturado por Conde Dooku, líder dos separatistas. Que conta sobre a influência de um lorde sith no senado. Sidious.
Enquanto Anakin tenta manter Amidala a salvo. Foge com ela para Naboo, se apaixonando pela então senadora. Mesmo sabendo que como jedi ele não deve se apaixonar por ninguém. Só que ele tem pesadelos com sua mãe, o que lhe faz ir para Tatooine. E descobre que ela morreu na mão do Povo de Areia. Por conta disso ele mata todos da aldeia. Ai já vemos mais claramente os passos para ele se tornar um sith.
Após isso, Anakin e Amidala chegam em Geonosis para salvar Kenobi. Eis que os jedis aparecem para salvar eles... Ao mesmo tempo que finalmente é mostrado que através do senador Palpatine, ou melhor supremo chanceler Palpatine, o exército de clones ganha a guerra para eles.
Episódio III - A Vingança dos Sith (2005) - As Guerras Clónicas tomaram a galáxia. Mas elas estão perto do fim. E nós somos introduzidos direto a uma batalha extremamente pesada em Coruscant. E quem esta por de trás disso é o general Grievous. O comandante dos separatistas que sequestrou o chanceler Palpatine. Kenobi e Skywalker libertam ele, mas encontram conde Dooku.
Palpatine convence Anakin a matar Dooku. Visto que na verdade o chanceler é o próprio lorde Sidious. Levando o jovem mais para o lado negro da Força.
Outro problema ao jedi é que Amidala esta grávida e ele tem premonições de que ela vai morrer no parto. Assim como ele deve com sua mãe. O que lhe traz desespero!
Palpatine esta de olho em Anakin, assim como o Conselho Jedi esta de olho no chanceler. E mandam Skywalker ficar de olho no sujeito. Só que o líder comenta que o lado negro da Força pode ser útil algumas vezes. Até mesmo, salvando uma pessoa amada. Como era o caso de Amidala. E após isso, Anakin descobre que o político é um sith!
Ele até conta isso ao Conselho Jedi, com um grupo indo atrás de Palpatine. Só que Anakin perde a cabeça, decepa a mão de Mace Windu e é a chance de Sidious atacar e vencer aquele combate. Então, Skywalker não é mais um jedi, se tornando um sith. Seu nome seria de agora em diante, Darth Vader.
Começa a queda dos jedi, da destruição da República, e o fim da paz por muito tempo na Força. Um confronto entre Yoda e Sidious é inevitável, assim como Obi-Wan e Anakin. Sem contar com a morte de Amidala e o nascimento de dois gêmeos. Luke e Leia.
Além da transformação completa de Anakin como o Darth Vader que conhecemos.

"Chewie. Estamos em casa."
-Han Solo
A Disney anunciando que queria uma nova trilogia, ela continuaria onde O Retorno de Jedi (em 83), parou. Mostrando uma nova gama de personagens. Mas também trazendo aqueles que eram clássicos da primeira saga desde de 77, como Luke, Han Solo, Leia, Chewbacca, C3PO e R2D2.
Episódio VII - O Despertar da Força (2015) - A queda de Darth Vader e do Império levou ao surgimento de uma nova força sombria: a Primeira Ordem. Eles procuram o jedi Luke Skywalker, desaparecido. A resistência tenta desesperadamente encontrá-lo antes para salvar a galáxia. Poe Dameron, um piloto da Aliança Rebelde comandada por Leia Organa
O Despertar da Força se passa aproximadamente 30 anos após os acontecimentos de O Retorno de Jedi, e acompanha a jornada de Rey, uma jovem vivendo em um planeta desértico (assim como Luke) que acaba encontrando um droide, BB-8, com informações do paradeiro de Luke Skywalker que está desaparecido. Ela é acompanhada por Finn, um stormtrooper desertor da Primeira Ordem, uma organização que quer reaver o Império Galáctico e luta contra a Resistência, comandada por Leia Organa. A aventura inesperada leva Rey a descobrir sua forte conexão com a Força e enfrentar o Lado Negro.
Somos apresentados a Kylo Ren, um novo tipo de sith que já foi treinado por Luke. Pior: ele é filho de Leia Organa e Han Solo, Ben Solo!
Episódio VIII - O Último Jedi (2017) - Aqui temos um problema: a palavra JEDI não muda no plural. Então, até o filme terminar, não sabemos se o título em inglês se refere a "JEDI" ou "JEDIS".
Após os conflitos entre os Rebeldes e a Primeira Ordem, Rey encontra Luke Skywalker no planeta onde a religião jedi surgiu há milênios. Este não se sente confortável para treinar a jovem. Mas depois de muita insistência e uma ajuda de R2D2 (mostrando o holograma de Leia Organa no primeiro filme pedindo ajuda a Obi-Wan Kenobi), ele começa a dar os primeiros passos para que ela siga os passos da antiga ordem.
Enquanto isso, a Aliança tenta fugir dos cruzadores da Primeira Ordem. Acontece que mesmo viajando em dobra, ou seja, na velocidade da luz, os inimigos a mando de Snoker sabem onde eles estão. Esse ser misterioso é quem manipula o grupo e treinou Kylo Ren, nos caminhos do lado negro da Força, ele é chamado de Líder Supremo. Para se livrar disso, Finn, Poe Dameron e Rose Tico, uma mecânica da resistência se unem para se livrar do rastreamento dos inimigos. Para isso tem que ir até um decodificador que possa abrir uma brecha em uma das naves dos inimigos.
Kylo Ren sente Rey, pois parecem compartilhar um vínculo com a Força bem próximo. E isso pode causar uma nova tragédia OU salvar todo o universo. Mas Luke esta apavorado, pois ele sente na jovem o mesmo dom que sentiu em seu antigo pupilo. Porém, ainda existe algo de bom no jovem. Podendo ser a ruína do mestre do antigo Ben Solo.
É uma luta contra o tempo para conseguir lidar com o inimigo. Enquanto Rey descobre verdades sobre o passado de Luke e Kylo... Talvez ela perca a alma no processo.

"Eu sou um jedi. Assim como meu pai antes de mim."
-Luke Skywalker
Entre alguns atores, na obra original, antes da remasterização, muitos dos aliens da história eram feitos por pessoas reais. Muitas vezes usando fantasias e maquiagens. Como no caso do alto Peter Mayhew. Sendo que ele tem um 2,21... e faz Chewbacca. E assim como os dróides também apareceram como o ator que fazia R2D2, Kenny Baker. Ele media 1,12.
Mas escolher o vilão foi o mais difícil. Quem faria Darth Vader? A voz foi feita por James Earl Jones, que anos depois faria a voz de Mufasa na animação da Disney, O Rei Leão. Era David Prowse quem fazia a atuação, mas quem dava vida ao sith que um dia foi Annakin era James. O engraçado é que Darth Vader só apareceu DOZE MINUTOS em todo o filme. E até hoje as pessoas adoram odiar o personagem!
Os uniformes dos membros do Império tem uma ideia nazista, para demonstrar que são o lado do mal. 
A Força surgiu com conceitos que misturam o budismo, religiosidade, espiritualidade, e conceitos filosóficos. Então sabemos que existem os jedi e os sith. Manipuladores e controladores dessa energia mística do universo. Sendo os jedi algo que preza a ordem e o sith que se delicia no caos. E que normalmente catalizam seus ensinamentos em combate com armas, os sabres de luz.
Para conseguir fazer tudo isso, George Lucas deve que fazer sua própria empresa de efeitos especiais. A Industrial Light & Magic. Que até hoje ajuda filmes com efeitos para filmes como Harry Potter, Vigadores, Jurassic Park, Transformers, Star Trek, entre outros

Não há emoção, há paz. Não há ignorância, há conhecimento. Não há paixão, há serenidade. Não há caos, há harmonia. Não há morte, existe a Força.
Código Jedi
Como dito, George Lucas não acreditava muito em sua obra no ano de 1976. Então, quando ele foi para Inglaterra, ele encontrou com Steven Spielberg, outro diretor que gostava de ficção científica. Ele estava filmando contatos Imediatos de Terceiro Grau. O engraçado é que ambos não acreditavam nas suas próprias obras, mas mais na do amigo. Steven acreditava que Star Wars faria sucesso e George acreditava que isso aconteceria com Contatos Imediatos. Que eles dariam 2,5% dos direitos de seus filmes para o outro! Na verdade, eles deram 2,5% de TUDO QUE STAR WARS RENDEU, não só com relação aos filmes! Vai fazer brincadeira assim na casa do caralho!!! Pois no final, Steven saiu ganhando, é lógico!
Na semana de estreia, do primeiro filme, George arrumou as malas e foi para o Havaí. De tão pouca confiança em sua obra. E ele viajou com Spielberg, tanto que dizem que foi nessa época do surgimento do arqueólogo Indiana Jones. Mas um cara ligou na praia onde o George e mandou ele assistir filas quilométricas para assistir Star Wars. Era a consolidação do sucesso. As pessoas iam mais de uma vez aos cinemas para ver aquele filme!
Todos os estúdios após 77 queriam um "Star Wars" para chamar de seu.
Na verdade, o nome do protagonista seria Luke Starkiller. Esse Starkiller seria um nome que seria referenciado no episódio VII, com um satélite mais perigoso que a Estrela da Morte. Mas também nomearia um personagem que protagoniza o jogo Star Wars: Force Unleashed. Mas antes de começar de filmar, ele mudou o nome para Skywalker. Ainda bem...
O primeiro Star Wars ficou mais famoso que o filme Tubarão. Tanto que o filme foi convocada para o Oscar, com dez indicações. E levou sete. Sendo entre eles Melhores Efeitos Visuais, Som, Edição e Direção de Arte. E isso que muitos críticos chamaram sua obra de filme infantil!
George Lucas não dirigiu o Episódio V. Quem o fez foi Irvin Kershner. Mas inicialmente, Irvin negou. Só que o agente do diretor disse a ele "você tá maluco? Faça esse filme!". Então ele voltou atrás na decisão. E ele bancou o filme do próprio bolso.
John Williams, o compositor da trilha fez a música que conhecemos como Marcha Imperial. Só que ela só veio a surgir no episódio V, o segundo a ser visto pelo público.
O criador do Yoda, Stuart Freeborn, para fazer o boneco desse poderoso jedi, usou como molde para ele Albert Einstein. Usando coisas como rugas e outros detalhes. Lembrando que ele é um dos seres mais poderosos da saga. Visto que é ELE quem enfrenta Darth Sidious em A Vingança dos Sith.
Outro personagem que aparece no Episódio V é Boba Fett. O engraçado é que essa não foi sua primeira aparição. Mas sim em um especial de natal tão ruim, MAS TÃO RUIM, que George Lucas deve caçar e destruir as cópias físicas disso até hoje. Esse filme foi direto para a TV, aproveitando o sucesso da saga. O engraçado que esse personagem é adorado na saga, mas ele só tem quatro fala no longa de sua aparição para os cinemas! Todo mundo ama esse caçador de recompensas!
A ideia de Darth Vader (um dos principais vilões) ser revelado como o pai de Luke (o herói), foi revolucionário. Pois tudo foi bem colocado. Nós só tínhamos a palavra de Obi-Wan que Darth Vader matou Anakin. E pior isso É VERDADE. Com a morte de Anakin Skywalker, o lado negro se instalou nele!
Mark Hamill se machucou feio antes de O Império Contra-Ataca. Então, a solução foi fazer com que Luke fosse atingido por uma fera que lhe deixou cicatrizes no rosto. E isso se tornou canônico na franquia.
Harrison Ford, diferente de Carrie e Mark, não fez um contrato. Ou seja, ele não precisava participar dos três filmes. Ele negociava com George se estaria no filme, dependendo de quanto iria ganhar no próximo. Por isso, no Episódio V, a direção preferiu prender seu personagem em carbonita. Mas Harrison não queria mais fazer Han Solo. Tanto que chegou a pedir que matasse ele! Assim sabemos que nem George Lucas não sabia o que seria do cara...
Após O Retorno de Jedi, a ideia dele era fazer três trilogias! Sim, desde o começo ele queria fazer nove filmes. Mas sua vida pessoal falou mais alto do que continuar seu plano sobre os filmes.
Surgiram várias coisas entre a trilogia clássica e a segunda. Jogos, livros, desenho animado dos dróides e até os ewooks ganharam um filme (Caravana da Coragem no Brasil)
Jabba The Hutt, era controlado por seis pessoas ao mesmo tempo. Pensa em um cuidado com isso.
Tem gente que ama as versões reeditadas dos filmes feitas por George, para preparar os fãs da saga para a segunda trilogia. Os pontos positivos são os contrastes de luz e a sonorização muito melhor do que naquela época. Mas o problema esta em coisas como o número musical novo no palácio de Jabba. Para que colocaram aquilo! Não precisava! Ou quando mexeram na cena de Han Solo com um dos homens de Jabba, o Grido, no Episódio IV.
Muita gente odiava os ewooks do Episódio VI. Mas todo mundo odiou muito mais Jar Jar Binks. Acreditem. Muita gente faz sátiras até hoje sobre isso. Mas talvez uma das bobagens que George Lucas fez foi tentar explicar a Força. Antes ela era como se fosse uma vontade das pessoas através da fé em si mesmos. E que isso se devia não pela mente das pessoas, mas sim pela midi-chlorians, microorganismos que existem por toda a galáxia. Ligando os seres vivos a Força. Não deu muito certo.
Mas muita gente odeia a segunda trilogia! E com razões. O romance que fica forçado entre Anakin e Amidala (mesmo que ele seja necessário), Jar Jar Binks, as midi-chlorians, entre outros pequenos detalhes.
A primeira grande cena coreografada de uma luta jedi foi entre Qui-Gon, Obi-Wan contra Darth Maul. Isso pois quem coreografou ela foi o próprio Ray Park, dublê que fez além desse personagem (Darth Maul) fez o Groxo e as melhores cenas de ação em GIJOE, do primeiro filme.
Ewan McGregor, o ator que faz o jovem Obi-Wan é antiga. Pois ele queria fazer parte da saga desde que seu tio fazia um piloto na trilogia clássica. Fazendo um dos pilotos mais adorados, Wedge, que você pode não conhecer... Mas ele é muito adorado pela fandom da saga clássica.
Descobrimos que os clones são feito a partir de Jango Fett, o pai de Bobba Fett. Que também era um caçador de recompensas. E que até mesmo Bobba é um clone que Jango queria que se desenvolvesse como um humano comum. Ou seja, sem um crescimento acelerado.
O comunicador usado por Qui-Gon Jinn em A Ameaça Fantasma é na verdade um gilete feminino pintado de prata!
O Episódio II temos a participação de Christopher Lee, que era um mestre tanto no filme, quanto na vida real. Entre seus papéis estavam Saruman de O Senhor dos Anéis, Scaramanga de 007 Contra o Homem com Pistola de Ouro e Drácula! E detalhe que é ele quem luta com o sabre de luz! Com oitenta anos na época da filmagem.
Vários nomes traduzidos para o português em Star Wars gerariam muitas piadas como conde Dooku (que ficou Dohkan), capitão Panaka (que ficou Tanaka) e o mestre jedi Sifo-Dyas. Parece até que tinha um brasileiro junto zoando o George Lucas para colocar esses nomes. O engraçado é que isso só ocorreu na segunda trilogia.
Grievous, que aparece no Episódio III, surgiu originalmente no universo expandido de Star Wars. Ou seja, tudo que aconteceu nas revistas e outras mídias, tem influência no universo principal dos filmes SIM. Aprende isso Marvel!
Tudo estava pronto, George Lucas não queria mais fazer nada relacionado com o universo de Star Wars. E a Disney vem e compra a Lucas Arts e os direitos sobre todo esse universo. Uma nova trilogia surgiria com novos diretores para cada um dos longas. Entre eles, um grande fã de ficção científica, J.J. Abrams.
O Despertar da Força foi tão hypado que os ingressos estavam esgotados em todo mundo para sua estréia. E a quantidade de teorias sobre o Episódio VII foi alta demais. E quem queremos enganar, isso continua até hoje com o episódio VIII e o IX.
A Lucas Arts não era só bom com relação aos seus filmes. Mas grande parte dos seus jogos, no universo Star Wars ou não, sempre eram de uma qualidade tremenda!
Um dos modos dos fãs mais ardorosos continuarem acompanhando esse universo de Star Wars foi através dos quadrinhos da saga pela Dark Horse e os livros de Timothy Zahn.
Juntando a bilheteria de todos os seis filmes, teriamos 4.380.000.000 de dólares! Isso em reais daria 16 bilhões!!! Sendo que a franquia em si, em valor estimado seria de 30 bilhões! O licenciamento da marca Star Wars é aquilo que mais faz lucrar, como já foi visto com o próprio George Lucas. A ponto de ter camisinha disso! Vê se pode. Tem gente que casa com temática de Star Wars!
Existe o dia de Star Wars no 4 de maio. Isso se deve a um trocadilho na frase "May the Force be with you" (Que a Força esteja com você). Pois "May" também significa maio e a leitura de "Force" é parecida com "Fourth".
No universo de Star Wars, os sabres foram ganhando significados de acordo com a mudança dos anos. Mas normalmente, os azuis e verdes são dos jedis e os vermelhos dos siths.

O meu gosto por Star Wars vem desde a época em que os filmes da franquia passavam na antiga Sessão da Tarde (aquela que vinha em letras no arco-íris). E aquilo muito me ajudou a compreender como aquele universo era uma ficção científica... E ao mesmo tempo uma fantasia! E isso encaixa de forma tão perfeita que fico me perguntando "como as pessoas não veem a maravilha que esta obra é?"
Achei engraçado como muitas pessoas gostam de Harry Potter ou outras franquias nos cinemas, se foi Star Wars que criou os moldes que conhecemos. Desde as coisas mais simples e comerciais (sabres de luz e varinhas) até as questões mais internas das sagas, como a Jornada do Herói.
Sempre que via os sabres de luz (que chamava de espadas de energia, quase sempre) eu associava a um tokusatsu que eu amava. Jaspion. Pois na verdade, eu acho que Star Wars influenciou meu personagem favorito japonês. Mas o que importava? Eu era uma criança feliz! Pois imitava os sons da espada de meu herói Luke Skywalker! E que sempre derrotaria seus inimigos! Inclusive, explodindo a Estrela da Morte!

domingo, 5 de novembro de 2017

HQs: A história - parte 3

Era de Prata nos quadrinhos e a Marvel Comics
Ela se caracteriza em especial de 1950 a 1970, mas já podemos ver isso no final de 1940. Começou uma repaginada nos quadrinhos como conhecíamos.
Nesse tempo também surge uma grande editora nos dias de hoje, a Marvel Comics, em 1939. Teria sido criada por Martin Goodman, mas na época chamava-se Timely Publications (ou também chamada Timely Comics). E só possuía como personagens o Tocha Humana (não o Johny Storm do Quarteto Fantástico) e o Namor, o príncipe submarino. A primeira revista que surgiria dessa editora era a Marvel Comics #1, mas seu nome só seria realmente mudado muito tempo depois. 
Como a demanda estava ficando cada vez maior, depois de alguns anos, Martin Goodman resolveu contratar seu primo Stanley Martin Lieber (hoje em dia conhecido como Stan Lee). Começando como um faz-tudo na editora, incluindo revisar textos e desenhar alguns quadrinhos. O sonho do rapaz era um dia ser escritor. Mal sabia ele que seu nome seria quase um símbolo para as HQ modernas.
Em 1941, seria publicado Captain America #1, aproveitando o hype da Segunda Guerra Mundial. A capa dessa edição era extremamente forte e chocante para época. Nela tínhamos o herói, Capitão América acertando o rosto de Adolf Hitler. E isso fez muito sucesso, ao ponto de ser vendida mais de um milhão de cópias. Usando também de um espirito patriota da época. Uma ótima jogada de marketing. 
Nos anos 50, os heróis (tanto da DC, quanto da Marvel, como de outras pequenas editoras) estavam sendo deixados de lado. O que fazia sucesso eram muitas histórias de terror e romances policiais com bastante mistério. Nesse tempo, a Timely finalmente mudaria seu nome, para se adaptar a essa nova tendência. Seria então chamada de Atlas Comics. Só que isso não ajudou muito ainda assim, com histórias um tanto absurdas. Não somente na que seria a futura Marvel, mas também na sua principal concorrente.
Durante esse período surgiam histórias como o Superman ter sua cabeça transformada na de um inseto, um bebê colossal destruindo Metropolis como se fosse seu parque de diversões, o Batman usando roupas com tons de arco-iris, Jimmy Olsen ser transformado em uma espécie de dinossauro, entre outras bizarrices.  Tudo isso se devia a dois fatores: a Sedução dos Inocentes e o macarthismo.
Sedução dos Inocentes, do psiquiatra Fredric Wertham, foi um livro que dizia ser culpa das histórias em quadrinhos muitos atos de delinquência juvenil americana. É nesse livro também, que começou a ideia que Batman e Robin seriam homossexuais. Sendo que nas histórias atuais (mais bem argumentadas) podemos ver nos personagens um ar de família. Totalmente absurdo a colocação de Fredric.
Já o macarthismo foi denominado assim devido as ideias de Joseph McCarthy, senador republicano. O termo até hoje é usado para acusar alguém de subversão ou traição sem provas. Esse político fez uma verdadeira campanha no período da Segunda Ameaça Vermelha – com a suposta ameaça comunista – como ficou conhecido o período que compreendeu de 1950 a 1957. O principal alvo das suspeitas foram funcionários públicos, trabalhadores da indústria do entretenimento (incluindo os quadrinistas e roteiristas de editoras), educadores e sindicalistas. Muitos comparam essa época a uma “caça às bruxas”, onde muitas pessoas foram acusadas sem nem sequer ter sido investigadas.
Em 1954, foi criado o Comics Code Authority. Ele surgiu devido ao macarthismo e o livro Sedução dos Inocentes. Um órgão que regularizava as histórias em quadrinhos. No final, ela mais censurava do que fazia qualquer outra coisa. Esses anos fizeram as pessoas migrarem para outras mídias.
Foi um período negro nos Estados Unidos, tanto na realidade, quanto nos quadrinhos. Mas muitos ainda gostam dos roteiros dessa época. Muitos dos que admiram essa época eram fãs de romance, terror e suspense.

sábado, 4 de novembro de 2017

Castlevania: a série animada da Netflix e como ela é bela!

Faço essa última benevolência em nome dela. Ela que amou vocês humanos, e cuidou das suas doenças. Pegue sua família, deixe Valáquia essa noite. Peguem suas coisas e não olhem para trás. Não mais viajarei como homem. 
-Drácula
Nunca ocorreu de ter uma boa adaptação para filmes de um game. Poucas foram as vezes em que isso ocorreu. Por exemplo, com Mortal Kombat e Silent Hill. Só que suas sequências foram frustrantes. Mas quando se adapta um game para série, ainda mais em desenho animado, é pior ainda. Vide coisas antigas como a animação de Super Mario ou Capitão N: O Mestre dos Jogos (Captain N: The Game Master). Que não eram ruins, mas não tinham o gosto de uma série e sempre com teor altamente infantil. Agora, a Netflix fez algo lindo (como só ela poderia): serializou em uma animação boa, o jogo Castlevania. Vamos ver no que resultou.



Poderia deixar meus testículos em paz?
-Trevor Belmont
Na história, acompanhamos inicialmente o antagonista, Drácula. Ele é confrontado e começa uma relação com uma simples humana. Sim, ele deve um filho. Alucard. Mas os humanos fazem suas burradas.
20 anos depois, em Târgovişte, Lisa Tepes é queimada na fogueira depois que um bispo descobre equipamentos científicos em sua casa e a acusa de bruxa. Dracula está devastado e furioso ao saber da morte de sua esposa e declara que as pessoas têm um ano para sair, após isso, matará todos os humanos que permaneçam em Valáquia. Seu filho, Alucard, diz que, em vez disso, vá atrás do homem responsável em vez de toda a humanidade, mas Dracula o ataca de raiva. Um ano depois, o arcebispo acolhe uma festa dizendo que Dracula não era nada mais do que a ilusão de um farsante.
Como prometido, Dracula mata o Arcebispo, destrói a igreja e ordena que seu exército demoníaco mate todos os humanos na Valáquia. À medida que o exército se espalha, as pessoas culpam as nobres famílias do reino, incluindo os Belmonts.
Ao passar pela cidade, ele descobre que as pessoas da cidade culpam um grupo de oradores que recentemente apareceu como a causa da ofensiva de Dracula. Ele salva um orador ancião de um padre corrupto, que o traz de volta para sua casa para conhecer seus colegas oradores. Trevor insiste que eles deixem a cidade para sua própria segurança, mas o Ancião se recusa, como sua neta desapareceu depois de se aventurar nas catacumbas abaixo da cidade em busca do "soldado adormecido", um herói lendário que eles acreditam pode derrotar Dracula. Furioso, Trevor concorda em recurerar o orador desaparecido.
Inspirado na clássica série de jogos, Castlevania, o anime original da Netflix é uma sombria fantasia medieval, que segue o último membro do clã Belmont, enquanto ele tenta salvar a Europa Oriental da extinção nas mãos do próprio Vlad Dracula Tepes. Não muito por sua própria vontade.

Mas não vou deixar cometer genocídio.
-Alucard
Com as vozes de Richard Armitage (Thorin em O Hobbit), James Callis (Dr. Gaius em Battlestar Galactica), Graham McTavish e Alejandra Reynoso, os caras mostram que não estavam de brincadeira quando começaram essa obra-prima. A música fica por conta de Trevor Morris. O principal produtor executivo é Warren Ellis, que também escreve a obra. Direção de Sam Deats. 
Ele é baseado no jogo Castlevania 3: Dracula's Curse e sua primeira temporada funcionou mais como um prequel, uma história ANTES do enredo principal. E sem contar que é Rated-R, algo mais voltado para adultos. E acertou em cheio. Um cara com mais de trinta anos conhece a história do jogo.
Cada um dos personagens tem sua personalidade mais verdadeira, algo mais próximo da realidade. E você não odeia o Drácula.

sexta-feira, 3 de novembro de 2017

Kubo e as Corda Mágicas: um conto REALMENTE épico!

"Se for piscar, pisque agora!"
-Kubo
Filmes de stop-motion tem aos montes. Todos muito bem trabalhados, bem executados. É só ver uma boa parte dos trabalhos relacionados a Tim Burton (desde suas obras mais antigas até coisas como Noiva-Cadáver e O Estranho Mundo de Jack). Contudo, no caso do diretor mais fanático por Johnny Depp, quase sempre é algo mais voltado mais para a entropia. Sempre mostrando isso de modo sarcástico usando alegorias mais "góticas". Já Kubo e as Cordas Mágicas (Kubo and Two Strings) é perfeito sem usar esses elementos. Tão simbólico que merecia um comentário sobre essa obra.

"Concentre-se no que está fazendo e sempre lembre: Não mexa com a Macaca."
-Macaca
No começo, somos apresentados a uma mulher fugindo com um bebê. Este esta coberto por um quimono com símbolo de besouro. A criança e a dama parecem ter poderes especiais. E isso vemos mais a frente.
Kubo (que era aquele bebê) vive uma normal e tranquila vida em uma pequena vila no Japão com sua mãe. A mente dela esta um tanto perturbada devido um choque que sofreu na cabeça talvez. Até que um espírito vingativo do passado muda completamente sua vida, ao fazer com que todos os tipos de deuses e monstros o persigam. Agora, para sobreviver, Kubo terá de encontrar uma armadura mágica que foi usada pelo seu falecido pai, um lendário guerreiro samurai.
Para lhe auxiliar, ele tem a magia de papéis que ele manipula, uma macaca e um samurai amaldiçoado, com a forma de um inseto.

"Enfim, dentro do meu tórax bate o coração de um guerreiro."
-Besouro
Entre as grandes empresas de animação infantil, a Laika é provavelmente a menos condescendente com seu público-alvo. Enquanto a Pixar se rende às sequências e às obrigatórias cenas frenéticas e sentimentais (Carros, Toy History, Monstros S.A., Os Incríveis, entre outros), a Laika constitui um foco de resistência, fazendo histórias em stop motion – estilo que exige produção extensa e fornece baixo retorno financeiro –, negando as continuações e apostando em temas complexos, com imagens sombrias, do seu modo. A empresa confia na capacidade das crianças em absorverem um conteúdo diferente do pop colorido.
Como em Coraline, ParaNorman e Boxtrolls, Kubo também aposta na figura de uma criança predestinada que, mesmo sem o traquejo social de outros garotos de sua idade – e talvez justamente por isso – apresenta uma interpretação excepcional do mundo ao redor.
As sequências de combate são te quebrar e jogar fora o queixo. Qual o motivo te escrever isso? Pensa bem! Isso é stop-motion! Um FUCKING HELL STOP-MOTION!!! Os combates, ou as cenas de ação e fuga parecem nos tirar o fôlego. Melhor que muito filme de Hollywood. Se os caras que produzem cenas de longas como Velozes e Furiosos e outros tantos blockbusters, que entopem cinemas e locadoras todos os anos tivessem um centímetro da competência desses caras da Laika... Nos teríamos uma era de ouro maravilhosa nos filmes de ação!
Entre as vozes temos a de Art Parkinson (Rickon Stark em Game of Thrones), Mathew McConaughey (A Torre Negra) e Charlize Theron (Atômica, Mad Max: Estrada da Fúria, Aeon Flux, Monster: Desejo Assassino, Uma Saída de Mestre, Hancock, Advogado do Diabo, Doce Novembro, Três Vidas e Um Destino, entre outros). Para ver a competência desse elenco. 
Lembrando que eles são um estúdio que fizeram Coraline. O que explica a competência deles. Mas eu gostei de Kubo do que do filme da garota que vai para "outro mundo", mesmo sendo um texto de Neil Gaiman. E olhe que eu adoro o trabalho do inglês. Mas parece que mesmo possuindo um contexto e uma filosofia japonesa, Kubo e as Cordas Mágicas poderia ser uma história em qualquer mundo ou universo mitológico. De tão bom que é!
É um filme com tanta simbologia, que ele precisa ser analisado por camadas. Mas cheio de um sentido único e verdadeiro. O uso do shamisen (uma espécie de banjo) é tão bem colocado, que parece que estamos vendo ele realmente sendo tocado. E mesmo que não fosse, é tão bem colocado que... Dane-se! Eu acredito que aquilo esta tocando caramba! Cada corda desse instrumento representa muito mais que uma parte de um item musical. Ele tem todo um sentimento relacionado aquilo.
O uso correto de filmagens, a simbologia por de trás da obra, mesmo sendo um público infantil, entre tantas outras coisas, fazem com que ele seja essencial para um fã de animação.

"Você é minha jornada."
-Hanzo

quinta-feira, 2 de novembro de 2017

Harry Potter: o menino bruxo inglês de J.K. Rowling (e por qual motivo eu não gosto dele)

"São as nossas escolhas, Harry, que revelam o que realmente somos, muito mais do que nossas qualidades"
-Rúbeo Hagrid
Harry Potter é uma série de livros de sucesso da escritora que criou um verdadeiro universo único ao redor desse pequeno bruxo. Tão bom que realmente fez um sucesso internacional, ao ponto de incentivar diversas crianças e adolescente ao redor do mundo começarem a ler. Tudo por conta do protagonista que sobreviveu a "Aquele-Que-Não-Deve-Ser-Nomeado". Mas vamos mais a fundo.
Segundo J.K. Rowling, no final de 1994 ela estava com sua filha em um café escuro de Edimburgo. Ela queria que, como diversos escritores, que sua obra fosse publicada. E fizesse sucesso. 

"Sempre chame as coisas pelo nome que têm. O medo de um nome aumenta o medo da coisa em si."
-Alvo Dumbledore
Essa história começou, na verdade, muitos anos antes, em 31 de julho de 1965. Foi nesse dia que a menina Joanne, primeira filha do casal Peter e Anne Rowling, nasceu em Chipping Sodbury, perto de Bristol, oeste da Inglaterra. Essa data é importante não apenas para a família Rowling. É também um detalhe significativo para a legião de fãs de Harry Potter – que, por um capricho da escritora, comemora seu aniversário exatamente nessa data, dando pistas de que, em grande medida, o pequeno bruxo é um alter ego de sua criadora.
Na infância, aos nove anos, J.K. morava com seus pais e irmã em uma cidade do interior. Sua casa era próxima ao cemitério da cidade, e os túmulos se tornaram palco de muitas brincadeiras dela com sua irmã. Naturalmente, o Halloween, a festa das bruxas, no dia 31 de outubro, passou a ser o feriado preferido das meninas.
Na mesma rua dos Rowling morava uma família de sobrenome Potter. Na casa, viviam um menino (Ian) e uma menina (Vicky), que costumavam brincar com as duas irmãs. Muitos anos depois, em 1990, durante uma viagem de trem lotado de Manchester a Londres, Joanne se lembraria dos vizinhos. Foi nessa viagem aparentemente chata que ela teve a idéia mais interessante e lucrativa de sua vida – a de escrever sobre a saga de um menino de sobrenome Potter.
Alguns anos antes, Joanne havia se formado em língua francesa na Universidade de Exeter. Escolhera este curso por pressão dos pais, que sonhavam em ver a filha seguir a carreira de secretária bilíngüe. Nessa época, Joanne trabalhava para a Anistia Internacional, em Londres. Demonstrava não levar jeito para secretária. Em vez de fazer as atas das reuniões, ficava rabiscando suas histórias no papel. Em dezembro de 1990, um acontecimento trágico: sua mãe, que sofria de esclerose múltipla, morreu. Abalada, Joanne resolveu viver um tempo em Portugal, na cidade de Porto, onde passou a dar aulas de inglês. Foi lá que, traçou o plano principal da história do menino bruxo: seriam sete livros, um para cada ano de Harry na escola.
Em Portugal, Joanne casou-se com o jornalista Jorge Arantes, pai de sua filha Jéssica. O casamento é um assunto tabu para a escritora. Uma biografia sua não-autorizada, escrita por Sean Smith, narra deta-lhes sobre a tempestuosa relação do casal, incluindo brigas em público. Quando Joanne e Arantes se separaram, sua filha Jéssica ainda era bebê.
No final de 1994, Joanne decidiu se mudar com a menina para Edimburgo, na Escócia, para ficar mais perto de Di, sua única irmã. Estava determinada a concluir seu primeiro livro. Instalada num pequeno apartamento, Joanne passava o dia cuidando da filha e, quando a menina caía no sono, levava-a com um carrinho de bebê até o café mais próximo, onde passava horas escrevendo as aventuras de Harry Potter. Chegou a ficar deprimida com falta de perspectivas e de dinheiro, pois dependia do seguro-desemprego concedido pelo governo britânico.
Quando, enfim, conseguiu terminar de escrever o livro, enviou o manuscrito a um agente literário. Recebeu o texto de volta, acompanhado de uma polida carta de recusa. Mas Joanne não desistiu. Teve mais sorte com o segundo agente literário, Christopher Little, que acreditou no potencial da história e a ofereceu à editora Bloomsbury. Em junho de 1997, o primeiro livro com as aventuras de Harry Potter foi lançado na Inglaterra. A Bloomsbury sugeriu que a escritora usasse as iniciais em vez do primeiro nome, por achar que leitores meninos poderiam ter preconceito em relação a um livro escrito por uma mulher. Como só tem um nome próprio, Joanne resolveu acrescentar a letra “K”, tirada do nome de sua avó favorita, Kathleen. Nasceu, assim, J. K. Rowling. 

Eu juro solenemente não fazer nada de bom
Mapa do Maroto

Harry é um garoto que vive com seus tios, os Dursleys (seu tio Valter, tia Petúnia e seu filho Duda), desde bem cedo desde que seus pais morreram. Ele sempre foi maltratado por eles, além de não se encaixar naquele contexto. Pois parecia que tinha algo... Estranho em si. Por exemplo, quando foi em determinado lugar onde estava exposta uma cobra, aos dez anos de idade, ele conseguiu conversar com a serpente. Isso causou uma grande confusão.
Em seguida, Harry começou a receber cartas, próximo do seu aniversário de onze anos. Diversas cartas de uma forma meio mágica... Com uma coruja envolvida. Tudo isso ocorrendo de forma caótica até aparecer Rúbeo Hagrid, um homem que estaria envolvido com Hogwarts. Uma escola de bruxaria pois Harry era um bruxo, seres que tem poderes mágicos mesmo! E ao qual denominam as pessoas comuns, na Inglaterra, como trouxas.
Lá, ele conhece vários seres mágicos como hipogrifos, dragões, comensais da morte... E bruxos! Ele conhece diversos. Tão jovens quanto ele! Como Rony Weasley, um dos diversos filhos dessa família de ruivos. Sério, parece que são que nem coelhos!. E Hermione Granger, bruxa, filha de trouxas, que lê vorazmente todos os livros e é um verdadeiro gênio da bruxaria pelo seu esforço.
Sem contar dois nomes que seriam extremamente constantes na obra: o bom diretor de Hogwarts, Alvo Dumbledore e o sombrio, mas misterioso, Severo Snape.
Vamos por partes. Sete para ser preciso. Vendo sobre cada um dos livros de Harry Potter. Começando com a Pedra Filosofal.
Harry Potter e a Pedra Filosofal: O menino de olhos verde, magricela e desengonçado, tão habituado à rejeição, descobre, também, que é um herói no universo dos magos. Potter fica sabendo que é a única pessoa a ter sobrevivido a um ataque de um tal bruxo do mal e essa é a causa da marca em forma de raio que ele carrega na testa.
Na verdade, esse bruxo foi o culpado pela morte de seus pais, Tiago e Lilian Potter, que morreram para lhe proteger!
Harry Potter e a Câmara Secreta: Depois de férias aborrecidas na casa dos tios trouxas (e dos acontecimentos do primeiro livro), estava na hora de Harry Potter voltar a estudar. Coisas acontecem, no entanto, para dificultar o regresso de Harry. Persistente e astuto, o herói não se deixa intimidar pelos obstáculos e, com a ajuda dos fiéis amigos Weasley, começa o ano letivo na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts. As novidades não são poucas. Alguém ou alguma coisa ameaça a segurança e a tranquilidade dos membros de Hogwarts. E algo quer impedir que Harry vá até a escola.
Tudo isso envolvendo uma câmara secreta e um ser misterioso que já fez diversas vítimas por todo o lugar. As respostas podem estar em um diário, de um antigo aluno de Hogwarts,
Nesse livro é introduzido o elfo doméstico Dobby.
Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban: Durante 12 anos o forte de Azkaban (uma prisão especial para bruxos) guardou o prisioneiro Sirius Black, acusado de matar 13 pessoas e ser o principal ajudante de Voldemort, o Senhor das Trevas. Pelo menos é isso que Harry sabe de muitas pessoas sobre o assunto. Agora ele conseguiu escapar, deixando apenas uma pista: seu destino é a escola de Hogwarts, em busca de Harry Potter. E pior, ele pode não ser o único desafio de Harry, podendo envolver mais uma vez o assassino de seus pais e lorde das trevas, Voldemort.
Além de mostrar Sirius Black vemos o hipogrifo e os dementatores.
Harry Potter e o Cálice de Fogo: Já é o quarto ano na Escola de Feitiçaria e Bruxaria Hogwarts.  Neste ano, a Copa Anual de Quadribol entre as casas é substituída pelo Torneio Tribuxo, uma competição amistosa entre as três maiores escolas europeias de bruxaria — Hogwarts, Beauxbatons e Durmstrang — que não se realizava a um século. Somente alunos maiores de dezessete anos podem se inscrever no Torneio, porém, misteriosamente, Harry é escolhido pelo Cálice de Fogo e forçado a competir.
Somos apresentados aqui a Cho Chang e temos uma grande perda: Cedrico.
Harry Potter e a Ordem da Fênix: Harry não é mais um garoto. Aos 15 anos, continua sofrendo a rejeição dos Dursdley, sua estranha família no mundo dos 'trouxas'. Mas o menino começa a sentir e descobrir coisas novas, como o primeiro amor e a sexualidade. Nos volumes anteriores, J. K. Rowling mostrou como Harry foi transformado em celebridade no mundo da magia por ter derrotado, ainda bebê, Voldemort, o todo-poderoso bruxo das trevas que assassinou seus pais. Neste quinto livro da saga, o protagonista, numa crise típica da adolescência, tem ataques de mau humor com a perseguição da imprensa, que o segue por todos os lugares e chega a inventar declarações que nunca deu. Harry vai enfrentar as investidas de Voldemort sem a proteção de Dumbledore, já que o diretor de Hogwarts é afastado da escola. E vai ser sem a ajuda de seu protetor que o jovem herói enfrentará descobertas sobre a personalidade controversa de seu pai, Tiago Potter, e a morte de alguém muito próximo.
Harry Potter e o Enigma do Príncipe: A onda de terror provocada pelo Lorde das Trevas estaria afetando, até mesmo, o mundo dos trouxas, e sendo agravada pela ação dos dementadores, criaturas mágicas aterrorizantes que 'sugam' a esperança e a felicidade das pessoas. Harry, que acabou de completar 16 anos, parte rumo ao sexto ano na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts, animado e ao mesmo tempo apreensivo com a perspectiva de ter aulas particulares com o professor Dumbledore, o diretor da escola e o bruxo mais respeitado em toda comunidade mágica. Harry, longe de ser aquele menino magricela que vivia no quarto debaixo da escada na casa dos tios trouxas, é um dos principais nomes entre aqueles que lutam contra Voldemort, e se vê cada vez mais isolado à medida que os rumores de que ele é O Eleito - o único capaz de derrotar o Lorde das Trevas, se espalham pelo mundo dos bruxos. Dois atentados contra a vida de estudantes, a certeza de Harry quanto ao envolvimento de Draco Malfoy com os Comensais da Morte e o comportamento de Snape, suspeito como sempre, adicionam ainda mais tensão ao já inquietante período.
Harry Potter e as Relíquias da Morte: Voldemort está cada vez mais forte e Harry Potter precisa encontrar e aniquilar as Horcruxes para enfraquecer o lorde e poder enfrentá-lo.
Ele deve sair do ambiente acolhedor e seguro da Toca para seguir sem temor nem hesitação pelo inexorável caminho que lhe foi traçado...









“Depois de todo esse tempo?” (Dumbledore)
“Sempre” (Snape)
Todos os livros viraram best-sellers. Os cinco títulos já foram traduzidos em 55 idiomas e venderam mais de 250 milhões de exemplares em 200 países.
Mesmo bilionária, J. K. Rowling não perdeu seu ar de pacata dona-de-casa. Uma de suas poucas extravagâncias foi comprar, em 2001, uma luxuosa mansão do século XIX no condado de Perthshire, na Escócia, onde passa a maior parte do tempo reclusa, dedicando-se ao seu principal – e lucrativo – hobby: escrever. Tímida, quase não dá entrevistas e raramente comparece a eventos sociais. Apesar da vida discreta, todos os fãs ficaram sabendo quando ela se casou com o médico anestesista Neil Murray, em dezembro de 2001, e deu à luz um menino, David, em março de 2003.
Muitas pessoas não sabem que Alvo Dumbledore era gay. Tanto que ele estaria atraído por muito tempo por um bruxo das trevas. Grindewald. O responsável pelo duelo que culminou com a morte da irmã de Alvo, Ariana.
J.K. Rowling quase matou o Sr. Weasley, o patriarca da família. Na verdade, ela já quis matar muitos personagens, mas voltou atrás (diferente de certo Martin...). Nesse caso, a autora não fez isso pois dizia que haviam poucos pais que davam bons exemplos. E ele era um deles.
Luna Lovegood, uma das personagens mais querida da série de livros, se casou com um neto de Newt Scamander, que escreveu Animais Fantásticos e onde habitam. Aliás já temos o filme desse personagem.
O tratamento que Petúnia concedia ao sobrinho se deve ao tempo em que era criança. Pois sentia ciúmes da sua irmã Lilian, a mãe de Harry. Valter, que se casou com Lilian, na verdade desprezava tudo aquilo que saísse do normal, incluindo sapatos marrons com ternos pretos. Essa última parte é uma frase da própria J.K. Rowling sobre o personagem.
E isso só piorou quando eles conheceram Tiago Potter.
Petúnia odiava Harry, quando começou a cuidar dele, pois remetia muito desse mundo que nunca compreendeu. Já no caso de Valter é o mesmo para Snape não gostar do menino: ele se parecia com Tiago Potter.
Mas depois de tudo, Duda e Harry mantiveram até que um bom contato, sendo que ambos enviavam cartões de Natal um ao outro. Uma das ideias da autora, pelo que se nota, é a superação de um passado ruim. E isso fica bem claro nessa relação.
Sem contar o professor Severo Snape, que mesmo durante muito tempo vários o odiaram, no final todos o amaram. Quando notaram seu amor por Lilian, e seu sacrifício por um bem maior... Muitas pessoas passaram a amar ele. Na verdade, muitas pessoas começaram a chorar muito com as mortes de Dobby e Dumbledore, entre outros.

Agora o motivo de eu não gostar de HP? Simples! Eu não sou obrigado! Amo fantasia e magia. Capa e espada e por ai vai. Só que isso não me obriga a gostar de uma obra por ela tratar sobre esse assunto. É a mesma coisa que eu ter de gostar de Maurício de Sousa só por ser uma HQ. Não faz sentido. Aliás, eu também não gosto de A Turma da Mônica. Me processem.
Mas se for ver, para mim, o problema esta no fato de que o próprio Harry Potter é um personagem desinteressante. É só ver dois personagens principais que gosto: Percy Jackson (das histórias escritas por Rick Riordan) e Shadow Moon (de American Gods).
O primeiro é um personagem que surgiu no estilo de Harry Potter, ou seja, um garoto que vai para uma escola de personagens como ele. No entanto, ele me parece mais plausível. Alguém que se revolta com seu estado. Ele não se conforma, como o jovem bruxo nos primeiros livros. Ele não é apático. Ele critica! Agora Shadow Moon, ele é apático. Muito. Como disse uma amiga quem é o cara que descobre que a sua mulher morreu fazendo um boquete para o seu melhor amigo e deixa tudo como esta? Eu ficaria puto. Ainda assim, ele mantêm a vontade do leitor em querer saber sobre isso e como ele se sente. Diferente do HP.
Antes de tudo, J.K. Rowling é uma ótima escritora. Muito boa mesmo no que escreve. Mas o problema não é sua escrita, mas talvez o universo de HP. Pelo menos para mim. Eu não consigo gostar dele. Com raras exceções. Severo Snape é uma delas.
Ele era, assim como Itachi Uchiha foi em Naruto, para mim, um mistério. E por isso me fez gostar tanto dele, pois eu sabia que nesses dois casos (Itachi e Snape) que tinha caroço nesse angu. Eu tinha um bom instinto sobre ambos, e seus passados sofridos me chamavam a atenção. O shinobi era desde cedo um prodígio em combate durante a Grande Guerra Ninja, então por que diabos ele iria querer ferrar com tudo? Se juntando a Akatsuki? O mesmo se diz ao bruxo. Ele nunca gostou de Tiago Potter, e de repente protege o filho dele? Desde o primeiro livro? Tinha algo.
E quando descobrimos o que era... Choramos, pois eles eram heróis e pessoas sofridas, rejeitados por quem deveria ter amado tanto eles. E isso é emocionante. Mas se eu não sinto essa mesma afinidade pelo personagem principal... Para mim a história é fraca.
HP me parece um espectador, não o protagonista. E olha que mesmo amando O Senhor dos Anéis, admito que Frodo não é grande coisa, mas ainda assim... Eu adoro aquele personagem!

quarta-feira, 1 de novembro de 2017

Tudo em um Flash: os homens mais rápidos do mundo!


A vida é locomoção. Se você não se move, você não está vivendo. Mas haverá um tempo em que você terá que parar de fugir das coisas, E você terá que correr atrás de alguma coisa. Você tem que seguir em frente. Mantenha-se em movimento, mesmo que seu caminho não esteja claro. Acredite que você encontrará o seu caminho....
-Flash
O Flash sempre foi e será o homem mais rápido nos quadrinhos. Não importa qual editora criou um novo velocista, você sabe que o corredor escarlate ainda é o maior herói com relação a velocidade. E aqui vamos falar de três dos velocistas que vestiram esse manto. 

Jay Garrick: O Flash que conhecemos como Joel Ciclone!
Em 1940, Gardner Fox e Harry Lampert criaram o primeiro Flash, Jay Garrick. Ele trajava calças azuis, camisa vermelha e um capacete com asinhas (uma clara referência a Hermes, o deus grego da velocidade).
Ele era um estudante universitário que sofreu um acidente com uma forma experimental de "água pesada". Ao despertar no dia seguinte, Jay descobriu que possuía o pode da supervelocidade e passou a combater o crime em Keystone City. Ele integrou a Sociedade da Justiça da América. E entre seus inimigos estavam o Violinista, o Pensador e o Tartaruga.
Voltou a ativa (depois de um tempo entre os anos 40 e 70 sumido) na saga Armageddon Inferno. 
Joel Ciclone é como ele ficou conhecido por muitos anos aqui no Brasil.

Barry Allen: O Flash mais amado nos dias de hoje
Seu surgimento veio pelas mãos de Robert Kanigher, John Broome e Carmine Infantino. Em 1956, marcando a Era de Prata dos Quadrinhos. 
Allen era um cientista da polícia que foi banhado por uma combinação de produtos químicos atingidos por um raio, tudo isso ao mesmo tempo. Esse acidente lhe supervelocidade e Barry passou a usar máscara e uniformes vermelhos. E se tornou o terror dos criminosos de Central City. 
Entre seus inimigos estavam Capitão Bumerangue, Patinadora Dourada, Flautista, Capitão Frio, Professor Zoom, quase sempre fazendo parte da Galeria de Vilões. Esse Flash muitas vezes tratava de um modo diferente seus inimigos, nem sempre indo para o combate. Muitas vezes ele lidava com eles através de conversas.
Sempre foi um dos mais carismáticos e maiores heróis. Foi membro fundador da Liga da Justiça da América, além de ter casado com a repórter Iris West. Além disso, foi com ele que surgiu a ideia da Força de Aceleração.
Além de ser um herói, seu sobrinho ganhou poderes como o tio, do mesmo modo (mas vão ter azar e sorte ao mesmo tempo lá em Central City!) se tornando o Kid Flash. Um sidekick para o tio.
Barry morreu na década de 80, na história Crise nas Infinitas Terras. Mas como toda a HQ com heróis, ele foi revivido anos depois. 

Wally West: O terceiro Flash
Ao saber que Barry morreu para deter os planos do Anti-Monitor, Wally assumiu o nome e o uniforme do tio, dando continuidade a tradição dos Flashs. 
Como Kid Flash ele foi fundador dos Novos Titãs; como Flash, ele participa ativamente da Liga da Justiça Europa, desde sua primeira formação. Sem contar a amizade que fez com o Lanterna Verde, Kyle Rayner.
Entre seus inimigos estão Vandal Savage, Simbionte e os aliens do Cartel do Crime.
Mesmo sendo um grande herói, ele teria desaparecido depois dos eventos ocorridos em Flashpoint, mas ressurgiu na saga Renascimento. Literalmente, ele estava fora do tempo.
Ainda assim existem outros velocistas. Que trataremos mais tarde.