segunda-feira, 14 de dezembro de 2020

Shrek: quebrando os contos de fadas

Antes de falar de Shrek, nós temos que falar de outras duas outras coisas: Disney e Dreamworks. E acima de tudo, como a força do ódio conseguiu quebrar a "força do amor", da empresa do "Miguel Rato".
Disney:
Jeffrey Katzenberg liderou a Disney para a revitalização da empresa, com diversos títulos como Alladim, A Pequena Sereia, O Rei Leão, entre outros. Então Katzenberg achava que seria promovido como segundo em comando da empresa. E isso não aconteceu.
Isso tudo pois ele foi o presidente da Walt Disney Studios de 1984 até 1994. Foi ele também que salvou a Touchstone Pictures e fechou contrato com o estúdio da Pixar. Ele não era MESMO, pouca coisa.
Ele se envolvia diretamente com os filmes. Fez a Disney renascer, com um olhar mais cuidadoso aos contos de fadas, de um modo melhor e que respeitava a mentalidade das crianças. 
Ele fazia campanha para ser promovido para presidente da Disney Company. Abaixo apenas do CEO na época, Michael Eisner. Mas isso implicaria rebaixar o então presidente Frank G. Wells.
Mas Eisner assegurou a Katzenberg que o iria colocar no poder, se Well saísse. O que aconteceu, pois Frank Wells, em 1994, morreu em uma acidente de helicóptero. Mas quem ficou com a posição dele... Foi o próprio Michael Eisner!  

Dreamworks:
Ninguém queria promover Katzenberg mesmo, pois ele sempre foi uma pessoa difícil de lidar. Mas ele deve a palavra de Eisner. Que voltou atrás. E além disso, muitos associavam a Katzenberg (na mídia da época) e só a ele, o sucesso da Disney Company. O que ofuscava Eisner. E aconteceram alguns problemas, forçando Jeffrey a pedir demissão. 
Os motivos aqui são bem obscuros...
A Dreamworks antes de Shrek era conhecida por filmes como O Príncipe do Egito. Ou seja, que tentava pegar uma fórmula até que bacana, mas que não deu tão certo: elementos místicos, mas mais voltados para histórias bíblicas, como se fosse um "conto de fadas". Algo próximo do que a Disney fez com os contos dos irmãos Grimm, e como esses fizeram com histórias e lendas europeias. 
Junto de Steven Spielberg e David Geffen, ele produziu uma animação tão maravilhosa que fez aquilo que NINGUÉM teria feito antes. DEIXOU A DISNEY DE QUEIXO CAÍDO. Daí vem o SKG que fica abaixo da logo da Dreamworks (Spielberg, Katzenberg e Geffen). Na verdade, depois de A Bela e a Fera, que foi a primeira animação indicada ao Oscar de melhor filme, a Dreamworks e Disney queriam aquele prêmio. 
Quando foi inaugurada a categoria de melhor animação, em 2002, Shrek ganhou o prêmio. 
Uma paródia de forma escancarada aos contos de fadas e aos filmes da Disney por consequência, onde a empresa do rato, capitaliza de forma massiva em cima da ideia de mundo feliz. Literalmente, brincando com as ideias de clichê.
Desde de sua abertura vemos essa sátira, ao imitar a abertura de filmes clássicos. Como A Cinderela e A Bela Adormecida. Pois nesse instante, ele simplesmente esfrega que esse jeito é uma merda. Pois Shrek, o protagonista, usa o livro que abre a história para limpar a bunda em um sanitário. Sutil...
Tudo isso ao som de All star de Smash Mouth. E tem mais piada a isso.
Toda vez que o Burro tenta começar um número musical, Shrek manda ele calar a boca. As músicas que tocam nos filmes do ogro, são famosas, antes de aparecerem no filme (Viva la vida loca, I need a hero, entre outras. . E não entram no contexto de uma obra de conto de fadas europeia medieval. O território de Lorde Farquaad é uma paródia aos parques da Disney. Quando a Fiona tenta cantar ela mata um pássaro. 
Para um filme tão amado por famílias, Shrek é bem cheio de pequenas piadas politicamente incorretas pra época. Como por exemplo, a famosa cena de Pinóquio usando uma calcinha, ou o lobo mau bem diferente que ama usar as roupas da vovozinha. 

Shrek: 
O filme foi e é, uma das animações mais influentes de todos os tempos. Ele fez com que as animações ocidentais seguissem um parâmetro de filmes que é seguido até hoje em dia. Além das sequências e alguns spin-offs, Shrek gerou coisas como musicais e todo um merchandising único. Em especial, de como seria o uso de CGI em animações, em uma época onde isso ainda não era bem definido. 
Ele foi lançado em 2001, mas quase ninguém dava nada por ele. Ah, mas como o mundo gira não é meus amigos?
Os próprios animadores chamavam o projeto de O Gulag, pois consideravam uma punição trabalhar num projeto de menor prestígio do setor de animação da Dreamworks. 
O filme poderia ser completamente diferente do que conhecemos. Shrek! era um livro infantil de 1990, de William Steig. E o livro não tem praticamente nada a ver com os livros. Pois no livro, o ogro solta raio pelos olhos e solta fogo pela boca! Ok... Isso eu queria ver. 
Entretanto, o conceito de um ogro monstruoso estrelando um conto de fadas não convencional, faz dele único. E Steven Spielberg aproveitou isso pois conseguiu os direitos sobre o livro em 1991. Ele próprio iria dirigir uma animação em 2D, produzida pela Amblin. E Shrek seria feito por Bill Murray e teria Steve Martin como Burro. Não deu certo.
Mas o projeto ressuscitou, quando o produtor John Waite Williams convenceu Spielberg a mexer em Shrek. Pedindo que ele trouxesse a história para seu recém-fundado estúdio Dreamworks. 
Ele foi considerado a ser feito por 2D, stop-motion, uma mistura de live-action e CGI mas o CGI puro venceu no final. 
O papel principal foi originalmente oferecido a Nicholas Cage nessa época.
Em 1995, quem estava com o papel de Shrek, seria Chris Farley, famoso pelo SNL (Saturday Night Live). O ogro, nessa época, não era antissocial e nem mal humorado. Ele ainda viveria com os pais que o obrigavam a fazer parte dos negócios da família. Mas Farley, mesmo fazendo 90% de suas falas já gravadas, morreu de overdose em 1997. Aos 33 anos. 
Então reescalaram o papel para Michael Myers. Assim, ele pediu que refizessem as falas da personagem, para se fixar no seu estilo cômico. E foi daí que tivemos o personagem e a história como conhecemos. 
E o Myers pediu que regravassem o filme inteiro, pois ele queria que Shrek tivesse um sotaque escocês. Katzenberg gastou mais quatro milhões para alterar detalhes do filme, mas ai ele já fazia qualquer coisa para o filme nascer.
Um filme cheio de problemas de produção, mas que é um verdadeiro milagre surgir. E que gerou milhões. E tudo por que Jeffrey tretou com a Disney. Pois ela era o padrão de filmes. Mas Shrek alterou isso.
Quando Shrek veio, a Disney apostava em filmes como Dinossauro, A Nova Onda do Imperador e Atlantis - O Reino Perdido. Que não eram filmes ruins, mas a fórmula não dava mais certo. Tanto que Planeta do Tesouro, um filme bom, não se saiu nada bem. Pois faltava alguma coisa. Ainda assim surgiam boas coisas como Lilo & Stitch e Irmão Urso. Mas essas duas últimas fizeram metade do lucro de animações da Pixar, sendo que Procurando Nemo arrecadou quatro vezes mais do que eles. 
Talvez o pior tenha sido Nem Que A Vaca Tussa. Até se renderem a fórmula de Shrek com o Galinho Chicken Little, que novamente, era bom, mas não deu tão certo. 
Entre outras piadas que existem, podemos ver que: Lorde Farquaad é um nanico, e ele lembra muito Michael Eisner que seria um homem alto, querendo claramente dar uma indireta no líder da Disney; Pinóquio usa roupa íntima feminina e ainda dança como Michael Jackson em alguns momentos; O Burro se casa com a dragoa, e que por isso, eles tem filhos com aspectos de burro e de dragão; a Branca de Neve atacando ao som de Immigrant Song do Led Zepellin; entre tantas outras.
Além disso, existem reflexões reais, não só paródia. A mais clara está que as pessoas não devem se fixar nas aparências apena, como podemos ver com Shrek e Fiona. E isso pode ser visto como uma crítica a Disney também. Outra personagem que demonstra esse senso de reflexão é Doris, a irmã trans feia da Cinderela. Na verdade, nós notamos duas coisas aqui: primeiro que Doris que em Shrek 2 era uma vilã, depois dos acontecimentos do longa se torna uma pessoa boa. Na verdade, ela poderia ser assim desde sempre. Entretanto é em Shrek 3 que ela se destaca, sendo a única na cena que apoia Fiona quando é dito que a princesa ogra está grávida. 

segunda-feira, 7 de dezembro de 2020

Perguntas que todo o fã de Batman deveria fazer sobre o personagem e Gotham

Essas perguntas tem uma resposta: pois se fossem respondidas, o personagem perderia a graça. Mas vamos ver dentro do contexto do universo DC, do mundo das histórias em quadrinhos.
Agradeço ao Marcão do Canal do Marcão por me dar essa sugestão extremamente engraçada.
Porque o Batman não usa sua grana de forma mais competente?: Ele poderia dar o dinheiro que usa para seus gadgets (os "bat-itens") para equipar a polícia de Gotham. Tudo bem que ele usa muitos desses itens contra os loucos de Arkham. Só que nem sempre a DPGC enfrenta super-vilões ou fugitivos do manicômio. 
Ao menos, com toda a DPGC "armada" (pois os itens com certeza não seriam feitos para matar), o número de crimes menores, como roubo, assassinato e outras coisas, seriam reduzidos. Pois, realmente, os "bat-itens", sempre serviram para captura vivo os criminosos. 
E caso alguém diga, que isso é perigoso, pois muitos são corruptos, isso seria um argumento facilmente quebrado. Muitos dos itens do Batman, inclusive o traje, só podem ser usados por ele. Pois normalmente tem travas. Travas tecnológicas. Que poderiam ser acionadas por Bruce Wayne se fosse necessário.
O próprio batmóvel poderia ser usado como meio de transporte de resgate. 

Porque não mandar mais gente para superprisões do que para o Asilo Arkham?:
Alguns personagens são seres psicologicamente afetados mesmo (Scarface e o Ventríloquo e o Chapeleiro Louco). Entretanto, alguns são seres super poderosos (como o Crocodilo, Senhor Frio e Cara de Barro), isso sem contar os tão insanos que podem formar super equipes (como o Coringa e o Espantalho). E recentemente, alguns personagens se transformaram em quase entidades (Hera Venenosa seria um avatar do Verde, que representa a flora da Terra).
Não seria melhor os prender em Blackgate ou Bludhaven? Está certo que lá há corrupção. Ainda assim, estariam mais livres de influência psicológica nociva (um cara como o Cara de Barro, junto de um doido como o Espantalho, por exemplo, já imaginou a merda que poderíamos ter na cidade?).

Por qual motivo, a Mansão Wayne tem apenas o Alfred como mordomo?: Tudo bem querer esconder a sua identidade a todo o custo. Mas a mansão de uma família bilionária, talvez mais, ser cuidada por apenas UM homem idoso? Como? Alfred é inglês. Não de Krypton!

segunda-feira, 23 de novembro de 2020

Por qual motivo Mutantes - Caminhos do Coração é tão ruim?

Essa capa me enganou... O cara do photoshop era bom!
Bianca Rinaldi, atriz conhecida por fazer novelas como a versão mais nova de Escrava Isaura, já fez muitos papéis em novelas da SBT e Record por exemplo. Entretanto, em entrevista ela tentou defender a novela Os Mutantes: Caminhos do Coração.
Você, meu caro amigo gostaria de ler uma história dos anos 50? Até anterior? Quando me atento aos anos da década de 1950, me refiro a isso pois os quadrinhos dessa época eram maniqueístas, mas por serem forçados a isso. As indústrias de quadrinhos viviam o macarthismo, quando o senador Joseph MacCarthy, caçava qualquer conteúdo que para ele parecesse com teor comunista. Ai tínhamos histórias toscas, tais como Superman com cabeça de inseto, Batman com capas arco-íris, Mulher-Maravilha querendo casar, entre outros roteiros degradantes. E o pior, construindo a história de uma forma porca. E é o que vemos em Caminhos do Coração. A que ponto? Vejamos
Primeiro temos as atuações. Pensa em algo ruim. As crianças não são instruídas de forma convincente, nos fazendo parecer que são crianças maniqueístas simplesmente sem personalidade. Coraline, um filme de stop-motion, consegue ser mais genuíno com crianças, do que uma novela com garotos e garotas reais. Mas você pode usar o pretexto de que elas não poderiam, nem saberiam lidar com atuação. Ok. Mas então veja Bianca Rinaldi. A mesma já fez a personagem principal de Escrava Isaura, mas aqui ela faz duas personagens tão maniqueístas quanto os jovens em atuação antes citados. E se quiser, nós podemos citar as pessoas comuns e com poderes, conversando como se poderes fossem comuns. E as vezes, com poderes similares. Qual a chance, de pessoas ficarem comentando de forma tão simples, sobre habilidades especiais como invisibilidade? Não faz sentido. "Olha só você tem o mesmo poder que eu. Que legal". Como alguém fala sobre poderes em um mundo que está descobrindo sobre poderes, como se estivesse falando que o tempo está bom? Ou quem sabe, uma teia que arde seria algo melhor para exemplificar. Mas ela arde com atraso. Onde já se viu?
Se não acha isso suficiente, vamos aos efeitos especiais. São ruins. Mal produzidos. E sem qualquer critério que nos faça querer acreditar. Ou que não nos faça elevar a "suspensão de descrença" as alturas. Por exemplo, você pode falar que para a época, os efeitos eram fracos. Entretanto, temos Tubarão. O filme sabia como usar efeitos fracos, de modo bem feito. Não mostre muito, para fazer bem feito. Qualidade acima de efeitos fracos. Se os ditos mutantes, tivessem seus poderes mais escondidos, isso faria com que a história tivesse mais segurança em seu roteiro e história. Mas não, tudo é explícito, mal feito e mal produzido.
Mas quer unir o ruim ao pior? Um tiranossauro rex! A novela que tem mutantes, dinossauros e aliens (que são os vilões, mas muito maus explorados) teve a cara-de-pau de colocar um grupo de policiais especiais (DPCOM eu acho) contra um dinossauro, muito mal produzido, com armas de atordoamento. E eles tinham armas para lidar com seres poderosos. Ou seja, uma cena fraca e sem sentido.
Uma história ruim, com atuação pior e efeitos práticos e visuais patéticos. Pronto.

quarta-feira, 11 de novembro de 2020

Pessoas reais em HQs

Muitas vezes personagens reais são usados em obras de ficção. Podem cumprir a mesmas função, ou algo diferente. Aproveitem e notem se parecem.








segunda-feira, 26 de outubro de 2020

Por qual motivo eu espero mais o filme do Flash do que do Homem-Aranha

Existe um motivo de eu não querer assistir tanto o terceiro filme do UCM do Homem-Aranha em comparação aos da DC pela WB.
Bem isso se deu quando Elektro (interpretado por Jamie Foxx) se tornaria um personagem no próximo filme desse universo cinematográfico. Entretanto, assim como o ator que fazia J. Jonah Jameson (J.K. Simmons) apareceu no final de Homem-Aranha: Longe de Casa isso parece ser uma tentativa de unir os personagens dos filmes dos "universos da Marvel (do Homem-Aranha de Sam Raimi, do reboot e o do UCM). 
Tanto que no trailer de Morbius (interpretado por Jared Leto), aparece Adrian Toomes, o Abutre (feito por Michael Keaton). Lembrando que o filme do vilão vampiro do Teioso é da Sony, devido a venda dos direitos dos personagens do "Aranhaverso". E Adrian usa o uniforme de presidiário de De Volta ao Lar. E Morbius passa diante de uma parede com a imagem do Homem-Aranha, escrito "assassino". Fato esse que remonta a falsa acusação de assassinato colocado em um vídeo por Mysterio em Longe de Casa. 
Ironicamente, o filme do Doutor Estranho vai se chamar No Multiverso da Loucura, o que é engraçado, pois achávamos que esse tema seria abordado em Longe de Casa, mas não. E até onde sabemos isso se deve a uma tentativa de lidar com atitudes da Feiticeira Escarlate na série Wandavision. Onde se pode existir aberturas a versões diferentes do universo. Lembrando que quem está dirigindo agora o filme de Stephen Strange é Sam Raimi.
Mas isso não se encaixava. Contudo, tudo isso pode ser uma jogada da Marvel para enfrentar o Flash.
Explicado: Antes disso, quando a WB anunciou Batman v Superman, Kevin Feige anunciou Capitão América: Guerra Civil. O que faz muito sentido. Assim como o confronto do Último do Filho de Krypton com o Cruzado Encapuzado, Guerra Civil é uma das histórias mais aclamadas da Marvel. E para jogar no chopp da DC, eles anunciaram em um dos últimos trailers o Homem-Aranha, de surpresa. Sendo que ele estava nas mãos da Sony. Então, isso foi um meio de quebrar a Warner Bros, claro.
Obviamente, isso fica mais claro, quando notamos que a história que seria mais um filme dos Vingadores, se tornou um filme do Capitão América. Não fazia sentido. Assim como não fazia sentido trazer um herói mais novo para a briga. Se não fosse as brigas dentro da Marvel, que impedia o uso de personagens das séries em filmes, ou menção deles, seria mais correto chamar Luke Cage ou Punho de Ferro. Não um garoto que ainda está na escola. 
Agora entendam, o Batman interpretado por Michael Keaton vai aparecer no filme do Flash. Pois faz sentido, afinal, a DC aparece bastante nessa ideia de viagens no tempo e entre realidades. Se comentava até mesmo que o Superman de Nicholas Cage poderia aparecer. Pois Barry Allen é o herói que pode possibilitar esses mundos. Mas Kevin Feige usou mais uma vez sua inteligência para quebrar a concorrente.
Pois eles podem trazer os três Homens-Aranhas do cinem (Tobey MacGuire, Andrew Garfield e Tom Holland). Tanto que o Doutor Estranho, foi confirmado no terceiro filme do Homem-Aranha. Podendo até mesmo aparecer aqui o Sexteto Sinistro aqui. Isso explicaria tudo.
E até o calendário de filmes da Marvel colabora com essa hipótese. Wandavision vai abrir a Fase 4 dos filmes, e Doutor Estranho vai fechar. Tanto que Wandavision era pare estrear DEPOIS de Falcão e Soldado Invernal. E existem algumas possibilidades, como de um Homem de Ferro de outro universo ser interpretado por Tom Cruise, entre outros.
Mas isso pode ser um grande tiro no pé da Marvel.
Compreendam, a Marvel não tem tantos anos no cinema quanto a DC. Pior, não existem filmes bons da Marvel, fora da Marvel (os filmes da Fox, Sony e Lineage são uma prova disso). Os filmes do Homem-Aranha são aclamados, mas os de Tobey MacGuire perderam a mão a partir do segundo e o de Andrew Garfield só deve sorte em ter a química entre ele e Emma Stone (que fez Gwen Stacy).
Existem, um Logan aqui, um X-Men ali, e os dois do Deadpool. Mas tivemos vários Quarteto Fantástico sofriveis, os dois últimos do Blade, pois o primeiro consegue lhe chamar a atenção, duas tentativas de Justiceiro e Motoqueiro Fantasma, um Demolidor e Elektra quase nada conhecidos, além das séries que nem todas foram bem. Sem contar a tentativa frustrada de Inumanos.

Além disso, dentro das HQs, essas tentativas de frustrar a DC já deu ruim demais. A Crise nas Infinitas Terras de 1985, foi o primeiro grande crossover da editora. Inspirando diversos crossovers até então. E até então, um evento assim jamais aconteceu. E ela concebida para arrumar as falhas dos universos diferentes, quase sempre algo da Era de Ouro ou Prata ou das editoras compradas pela DC. Arrumando uma bagunça de 50 anos.
Mas a Marvel fez uma HQ que seria uma tentativa de competir com isso. As Guerras Secretas seriam a tentativa da editora em reunir personagens para que heróis e vilões da Casa de Idéias se enfrentassem, tudo orquestrado por um personagem que foi mais um problema para eles: o Beyonder. 
Isso tudo pois Guerras Secretas, que foi lançada em 1984, era uma medida para conseguir zoar com Crise nas Infinitas Terras. Pois o reboot era planejado desde 1981. E a Marvel fez seu crossover, que foi fraca. E usaram, por exemplo, a desculpa da produção de bonecos pela Mattel, o que é um álibi tão fraco que nem vou refutar ele de tão sem noção
Eu amo as duas editoras, assim mesmo nas HQs como nos filmes, mas eu ainda prefiro a DC nos últimos anos. Eu sei, ela errou muitas vezes. Mas foi isso que nos trouxe clássicos. Em todos os sentidos, o que não acontece na Marvel.

quarta-feira, 21 de outubro de 2020

Grupos de não heróis na Marvel

Existem diversas facções de não heróis dentro do universo Marvel. Mas também elas não são de vilões. Na verdade, eles são formados por pessoas, quase sempre, são extremamente influentes. Vejamos os seguintes:

Hellfire Club:
O Clube do Inferno em uma tradução mais livre, é baseado em um grupo real inglês. Um grupo que reúne pessoas ricas, poderosas e extremamente influentes. 
Como membros do clube não estão apenas personagens como Emma Frost ou Sebastian Shaw, mas também pessoas que "herdaram" um título dentro dessas fileiras. Outros realmente são membros de maneira efetiva. Entre eles, estão Tony Stark (Homem de Ferro), Warren Worthington III (Anjo), Norman Osborn (o primeiro Duende Verde) e Betsy Braddock (Psylocke). Note que alguns são ricos, ou tem uma herança com o clube. Mas esses citados raramente se envolvem com as decisões do grupo.
O Círculo Menor é a elite desse grupo. Sua hierarquia é feita por peças de xadrez. Uma das formações mais conhecidas são Sebastian Shaw (como Rei Negro), Emma Frost (como Rainha Branca), Harry Leland (Bispo Negro), Donald Pierce (Bispo Branco) e um candidato ao círculo menor, Jason Wyngarde (Mestre Mental).
E o ano em que ele foi criado foi 1729.
Starjammers:
Também conhecidoas como Interceptadores Espaciais ou Corsários Espaciais. Todos se conheceram em uma prisão shiar e receberam esse nome (Starjammers), pois roubaram essa nave com o nome Starjammer.
Dentre eles temos (um alien com forma anfíbia), (um shiar com implantes cibernéticos)
Amigos da Humanidade: um grupo racista, anti-mutantes. É uma organização que atua indo contra os mutantes. Nas histórias em quadrinhos funciona mais como uma versão atual da Ku Klux Klan. Lembrando que por la, há uma tolerância maior devido ao que está na constituição norte-americana. Causando os crimes de ódio e preconceito contra a população negra (que é usada como exemplo através dos mutantes).
Eles atuam com atos terroristas, cheios de raiva e preconceito sem sentido. Entretanto, um dos maiores nomes relacionados nas HQs da Marvel com eles foi Graydon Creed. Que nada mais é que filho de dois mutantes: Raven Darkholme (Mística) e Victor Creed (Dentes-de-Sabre).