Nos EUA, a Sony quer bloquear acesso a internet de quem consumir conteúdo pirata. O caso está rolando por lá, então vamos imaginar se rola no Brasil, se você consumir algo pirateado da Sony, ela basicamente quer que seu provedor de internet corte sua internet, para assim "proteger os direitos autorais" que você violou ao piratear o conteúdo dela.
Vamos falar sobre isso de forma até rápida. As empresas e bigtechs, no geral falam, "não podem piratear", "não podem fazer edits de games, séries ou outros", entre outras coisas. Mas eles amam exaltar pessoas que tratam sobre seus trabalhos, quando fazem sucesso com essas mesmas edições e modificações. Isso sem contar o quanto que a pirataria digital faz mais do que esses grupos para divulgar esses trabalhos.
Vejam, HQs, como mangás da JBC, alguns anos atrás, quando saia em sua estreia com X/1999 (do estúdio Clamp), os valores de cada edição eram cerca de 10,00 R$. Hoje em dia, por conta de algumas coisas a mais, custa mais de 40,00 R$. E isso não é apenas por ter ou outro detalhe a mais, pois isso exagera o valor de um produto, para algo que já é antigo.
Mas o pior é essas companhias serem a favor de cortar a internet de quem faz pirataria, mas ignorar que eles mesmo fazem isso. Novamente, aqui cito o Facebook, que treinou IAs para copiar obras digitadas em sua plataforma. Como podemos ter certeza que nós não seremos copiados se, até mesmo uma quadrinistas brasileira teria sido copiada por autores famosos. Do que falo? Os criadores de "1899", Baran bo Odar e Jantje, foram acusados pela quadrinista brasileira Mary Cagnin. Ela acusou a série "1899", da Netflix, de plágio, alegando que a trama e elementos da série são "idênticos" à sua HQ "Black Silence", de 2016. E pior, tem muitos pontos em comum entre ambos.
Então, antes de reclamar da pirataria, ou impor regras sobre isso, veja se no seu quintal, ela não ocorre, com as grandes empresas que "tantos amam".
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