domingo, 18 de março de 2018

Robert Langdon: o personagem principal de várias obras de Dan Brown

"Entendimento de nosso passado determina nossa habilidade para entender o presente."
-Robert Langdon
Um livro que sempre me despertou curiosidade foi O Código Da Vinci. Ele tinha toda uma abordagem diferente para a Bíblia, livro sagrado da fé cristã. Ao qual a Santa Sé esconde um segredo enorme, que poderia desestabilizar os alicerces da religião quase milenar. E além disso, também continha a exploração sobre sociedades secretas e grupos religiosos perigosos como o Priorado de Sião e a Opus Dei. Mas por de trás desse livro tem uma mensagem bonita sobre tudo isso. Algo que supera toda a visão religiosa pré estabelecida pela igreja e por uma sociedade hipócrita muitas vezes. 
Isso tudo foi criado por Dan Brown. 

"Ninguém odeia a história e sim odeiam sua própria história."
-Robert Langdon
Brown nasceu em 1964, na cidade de Exeter, em Nova Hampshire, nos Estados Unidos. Sua mãe tocava na igreja da cidade. O pai era professor de matemática. Frequentemente, a família era obrigada a morar nos campus das escolas onde o patriarca lecionava, o que fazia com que o autor respirasse ciência.
Adulto, ele estudou literatura e história da arte. Nessa época estudou muito sobre as obras de Leonardo da Vinci, que ele usaria como foco de sua primeira grande obra O Código Da VinciAnjos e Demônios, Fortaleza DigitalPonto de Impacto — que, na verdade, foram escritos antes d’O Código Da Vinci —, O Símbolo PerdidoInferno, e finalmente, Origem.

"E se o mundo descobrir que a maior história já contada é a maior mentira, seria loucura matar por isso!? O Vaticano enfrentaria uma crise de fé sem precedentes!"
-Robert Langdon
Aqui segue os cinco livros onde aparece Robert Langdon. Os que não são citados aqui são Fortaleza Digital e Ponto de Impacto.
"A religião é falha, mas só porque o homem é falho."
-Robert Langdon
Anjos e Demônios: Robert Langdon, antes do conclave que irá decidir o novo papa, é chamado as pressas para analisar um misterioso símbolo marcado a fogo no peito de um físico assassinado em um grande centro de pesquisas na Suiça. 
A assinatura seria um ambigrama - uma escrita que pode ser lida de cabeça para cima ou de cabeça para baixo - e era obra dos Illuminati. Uma sociedade secreta considerada extinta há mais de 400 anos.
Ela estaria atrás da igreja para se vingar da Igreja Católica devido aos seus atos bárbaro contra as pessoas desse grupo. E eles estão de pose da poderosa arma roubada do centro de pesquisa e planejam usar ela na Cidade do Vaticano. Além de querer matar os quatro cardeais cotados para a sucessão papal.
"Quem é Deus e quem é homem? Quantos foram assassinados por essa pergunta?"
-Sophie Neveu
O Código Da Vinci: Ocorreu um assassinato no Museu do Louvre, e isso traz uma terrível conspiração protegida por um grupo desde a época de Jesus Cristo. A vítima é o respeitado curador do museu, Jacques Saunére, membro desse grupo, o Priorado de Sião. E em suas fileiras tivemos nomes famosos como Victor Hugo, Isaac Newton e o próprio Leonardo da Vinci.
Momentos antes de morrer, ele conseguiu colocar uma mensagem cifrada na cena do crime que apenas sua neta, a criptógrafa francesa Sophie Neveu, e Robert Langdon, podem desvendar. Este convocado pelo curador antes de morrer.
Eles se tornam suspeitos do crime por maquinações sombrias. E percorrem as ruas de Londres e Paris tentando decifrar um quebra-cabeça (literalmente) que a Igreja Católica sempre escondeu. E quer a todo custo silenciar. 
Apenas alguns passos a frente da polícia e do perigoso assassino, os dois vão procurar as pistas nas obras de Da Vinci, para desvendar esse mistério. Acima de tudo, o que seria o Santo Graal.
"Abram a mente, meus amigos. Todos nós tememos aquilo que foge à nossa compreensão."
-Robert Langdon
O Símbolo Perdido: Robert é uma vez mais convocado para algo. Mas dessa vez parecia ser algo comum. Ele teria sido chamado por seu antigo mentor Peter Solomon - um maçom e filantropo - a dar uma palestra no Capitólio dos Estados Unidos. Lá chegando, ele descobre que aquilo é uma armadilha: Solomon esta desaparecido e ao que parece, em grave perigo.
Mal'akh, o sequestrador, acredita que os fundadores de Washington - grande parte maçom - esconderam um tesouro capaz de dar poderes sobre-humanos a quem o encontrasse. E esta convencido de que Langdon é o único capaz de descobrir onde esta esse lugar com dons únicos.
Ele passa por diversos lugares da capital americana: o Capitólio, a Biblioteca do Congresso, a Catedral Nacional e o Centro de Apoio dos Museus Smithsoniano.
Ele conta com o auxílio de Katherine, irmã de Peter e renomada cientista que investiga o poder que a mente humana tem sobre o mundo físico. Contra eles, está Inoue Sato, autoridade máxima do Escritório de Segurança da CIA e Warren Bellamy, responsável pela administração do Capitólio.
“A humanidade é a doença, Inferno é a cura.”
-Bertrand Zobrist
Inferno: Dessa vez, Robert Lagndon desperta em um hospital. Desorientado e com um ferimento na cabeça, ele não tem a menor ideia de como foi parar ali.
Ao olhar pela janela e reconhecer a silhueta do Palazzo Vecchio, em Florença, ele é tomado por um choque. Ele nem sequer lembra de ter deixado os Estados Unidos. Na verdade, ele não se recorda das últimas 36 horas. Quando um novo atentado contra sua vida ocorre, agora no hospital em que despertou, ele se vê obrigado a fugir. Só contando com a ajuda da jovem médica Sienna Brooks. 
De posse de um macabro objeto que Sienna encontrou no paletó de Langdon, os dois tem que seguir uma série de códigos. Criados, assim como um terrível vírus, por uma mente brilhante, mas obcecada pelo fim do mundo, assim como pela obra de Dante Alighieri, A Divina Comédia
Enquanto isso ocorre, Robert Langdon tem memórias do que lhe aconteceu e uma visão, literalmente, dantesca sobre o que pode ser um futuro apocalíptico. E não pode confiar com sua arma mais afiada: seu intelecto.
Enquanto isso, uma assassina de um grupo conhecido como Consórcio, esta na caça dele.
"A incerteza é sempre a precursora da mudança radical."
Origem: Robert Langdon chega ao ultramoderno Museu Guggenheim de Bilbao para assistir a uma apresentação sobre uma grande descoberta que promete “mudar para sempre o papel da ciência”. O anfitrião da noite é o futurólogo bilionário Edmond Kirsch, de 40 anos, que se tornou conhecido mundialmente por suas previsões audaciosas e invenções de alta tecnologia. Um dos primeiros alunos de Langdon em Harvard, há 20 anos, agora ele está prestes a revelar uma incrível revolução no conhecimento… algo que vai responder a duas das perguntas fundamentais da existência humana. 
Os convidados ficam hipnotizados pela apresentação, mas Langdon logo percebe que ela será muito mais controversa do que poderia imaginar. De repente, a noite meticulosamente orquestrada se transforma em um caos, e a preciosa descoberta de Kirsch corre o risco de ser perdida para sempre. Diante de uma ameaça iminente, Langdon tenta uma fuga desesperada de Bilbao ao lado de Ambra Vidal, a elegante diretora do museu que trabalhou na montagem do evento. Juntos seguem para Barcelona à procura de uma senha que ajudará a desvendar o segredo de Edmond Kirsch. Em meio a fatos históricos ocultos e extremismo religioso, Robert e Ambra precisam escapar de um inimigo atormentado cujo poder de saber tudo parece emanar do Palácio Real da Espanha. 

"O que realmente importa é o que você acredita."
-Robert Langdon
Ele (Dan Brown) conseguiu liderar as listas dos livros mais lidos várias vezes. Sendo que em 2004, ele conseguiu a façanha de ser um dos mais lidos escritores com quatro dos seus livros. Tem mais de cento e cinquenta milhões de livros vendidos pelo mundo.
Dan é casado com a pintora e historiadora da arte, Blythe. Ela colabora nas pesquisas para os livros. Atualmente, eles moram na Nova Inglaterra, Estados Unidos.
Onze tradutores trabalharam no livro Inferno, por dois meses, em um bunker, na Itália. As onze pessoas não poderiam usar celular e eram vigiadas a todo o momento. Tudo isso para manter o segredo sobre a obra. 
O colisor de partículas, descrito em Anjos e Demônios, realmente existe. Tanto que através dele foi descoberto o Bóson de Higgs, ou também conhecida pelo leigos como a "Partícula de Deus". Para resumir, essa partícula serviria para explicar as coisas sobre o universo, como o Big Bang. 
Um fato que Anjos e Demônios nos revela, é sobre o segredo envolvendo as mortes dos papas. O motivo? Não é permitido fazer autopsias em seus corpos. Teorias da conspiração falam que João Paulo I teria sido envenenado por querer tirar a maçonaria do convívio com a Igreja Católica.
Uma das afirmações históricas em que O Código Da Vinci é baseada diz que Leonardo colocava códigos escondidos em suas pintura. E escondem mesmo! Em 2010, foram descobertas na obra Monalisa, algumas letras no rosto da personagem - LV de um lado, relacionado a Leonardo da Vinci e outras duas letras que não se sabe exatamente do que se trata.
Muitas das polêmicas que surgiram por O Código da Vinci, se deve aos livros rejeitados pelo Concílio de Nicéia. Estes seriam os textos apócrifos rejeitados pela Igreja naquele período de 325 depois de Cristo.
Algumas das organizações citadas pelo autor (Opus Dei, Illuminati, Maçonaria, Templários, Priorado de Sião, entre outras) são reais e existiram ou existem. Mas algumas, já foram amplamente desmentidas (como os Illuminattis e o Priorado de Sião). Apesar de que ainda existem falhas nessas "defesas de não existência" dos grupos.
Uma das coisas que não é citada nos livros de forma direta é o Arianismo. Arianismo é uma linha filosófica que circulava principalmente, nos primeiros séculos da era cristã e consistiu na negação da consubstanciação, ou seja, Jesus e Deus Pai não seriam a mesma pessoa, segundo tal teoria. O arianismo afirmava que há apenas um Deus e que este não seria Jesus. Jesus é filho de Deus e não o próprio Deus para os adeptos do arianismo. Seria um superior ao homem, mas não Deus.
Não confundir essa ideia religiosa com a
Ron Howard que dirigiu os três filmes baseados nos livros (O Código Da Vinci, Anjos e Demônios e Inferno) usa muito o sagrado feminino em sua primeira obra. Talvez isso seja parte influência de viver com quatro mulheres: sua mulher e suas três filhas.

domingo, 11 de março de 2018

A Mulher-Maravilha e o feminismo

Se você precisar parar um asteroide, você chama o Superman. Se você precisar de resolver um mistério, você chama o Batman. Mas se você precisa acabar com uma guerra, aí você chama a Mulher-Maravilha!
A Mulher-Maravilha é a criação de um homem. Como tal, muitas pessoas poderiam imaginar que ele poderia ser uma pessoa extremamente machista, e colocar a personagem em situações mais de segundo plano. É extremamente o contrário o que a criação de William Moulton é. Ela, até hoje, é um símbolo do feminismo, feminilidade e da força que as mulheres. E é isso que veremos aqui. 

A vida está matando o tempo todo, então a deusa se mata em sacrifício dos seus próprios animais.
Frase gravada na lâmina de sua espada
Essa personagem tem mais de setenta e cinco anos de existência. A heroína foi criada em 1941 por William Moulton Marston, com o pseudônimo de Charles Moulton. Ele foi advogado, jornalista, consultor pedagógico, psicólogo com título de PhD em Harvard e um cientista feminista. Sua criação pode possuir um conceito muito parecido com a criação de outros personagens como o do Superman ou Batman, até certo ponto, quando tratamos sobre uma identidade secreta (quase sempre civil). Mas isso se difere em alguns pontos. 
O criador da personagem era filho único, sendo que ele e a mãe dele viviam com mais quatro mulheres (tias de William) e todas intelectuais. E ele viveu casado com Elizabeth Holloway Marston de 1915, até sua morte. Ela era uma mulher a frente de seu tempo, fazendo a faculdade em uma época em que isso não era comum e trabalhou na enciclopédia britânica. O casal gostava muito de psicologia e de mitologia grega (uma das grandes influências do surgimento da personagem). Contudo, ele não tinha só uma mulher.
Uma das outras mulheres de William era Olive Byrne, sobrinha de Margaret Sanger, ligada ao sufrágio e ao controle da natalidade. Detalhe: William, Olive e Elizabeth mantinham um relacionamento poligâmico. 
A Mulher-Maravilha foi a primeira personagem feminina heroína da DC Comics, uma guerreira amazona surgida de uma inspiração na Grécia Antiga: as amazonas. Livres e decididas, elas cooperaram entre si na Ilha Paraíso. Durante muito tempo, todas desenvolveram um grande potencial físico e mental.
Diana é uma princesa amazona que cresceu na Ilha Paraíso, na cidade de Themyscira. Essas terras foram escondidas pelo próprio Olimpo. Inicialmente, Afrodite teria criado as mulheres de lá. Mas depois de alguns anos, o papel de devoção seria dividido com outras divindades como Atena e Hera. 
Como as mulheres não poderiam ter relação com homens, a deusa Afrodite deu vida uma estatueta de barro com forma de uma menina criada pela rainha Hipólita. Essa seria Diana. Outros deuses concederam várias habilidades a garota, como super-força, resistência, velocidade, resistência, sabedoria, entre outras habilidades. 
As amazonas viviam em paz, mas treinavam todos os dias para um dia que os homens invadissem aquele território. Steve Trevor, um piloto do exército americano chega na ilha, após seu avião ser abatido por um grupo nazista. As mulheres o interrogam, ajudam a se curar dos ferimentos da queda e decidem de alguma forma auxiliar em sua volta para casa. Para isso Hipólita faz um torneio, no qual aquela que vencesse sairia da ilha levando o homem ao mundo exterior.
Diana é proibida pela mãe de participar da disputa. Mesmo assim, ela usa um capacete, vence os combates, forçando Hipólita a permitir sua filha viajar com Trevor. Ela recebe para lidar com os perigos o laço da verdade, bracelete indestrutíveis e uma tiara que pode ser utilizada como bumerangue. Quando chega no mundo dos homens, assume a identidade de Diana Prince, enfermeira da força aérea americana.
Ela realmente combateu os exércitos nazistas da Segunda Grande Guerra Mundial.
A primeira aparição dela ocorreria em All-Star Comics 8, em 1948, na Era de Ouro dos Quadrinhos. E seria desenhada na capa pela primeira vez na Sensation Comics 1 em 1942 por Harry G. Peter. No mesmo ano, ela teria um título publicado com o nome da personagem, Wonder Woman.
Ela foi criada pelo doutor Moulton para estabelecer entre as crianças e jovens, um padrão de feminilidade forte, livre e corajoso, para combater o pensamento que as mulheres seriam inferiores aos homens. E também inspirar as meninas a terem auto confiança em esportes, ocupações e profissões monopolizadas pelos homens.
Entre alguns dos temas tratados nas suas histórias na época eram, por exemplo, o controle da natalidade. Isso em um período onde isso era proibido. A personagem tinha como uma das metas tentar mostrar todo o poder feminino que era desejado as mulheres nesse período. Notamos como essas mulheres influenciaram nas histórias de William. 
Muitas mudanças ocorreram, inclusive na - muitas vezes odiada - Era de Prata dos Quadrinhos. Sendo que as histórias deixaram de lado os pensamentos feministas, para ideias que seu autor iria odiar, como a Mulher-Maravilha "caçar casamento". Tudo isso por conta de pessoas como Fredric Wertham, que dizia serem os quadrinhos um dos causadores da delinquência juvenil.

"Afrodite proíbe que nós, Amazonas, deixemos que algum homem nos domine. Nós somos donas de nós mesmas."
-Diana
No final dos anos 60, uma onda de feminismo estava surgindo. Métodos contraceptivos, violência doméstica em especial contra as mulheres, estupro conjugal, entre outros assuntos sérios seriam debatidos nos Estados Unidos. Alguns livros como da autora Betty Friedan, que escreveu A Feminina Mística (Feminine Mystique). Ela foi uma importante ativista feminista estado-unidense do século XX e tornou-se uma das principais desencadeadoras da chamada segunda onda feminista no Ocidente.
Nessa época, a jornalista Gloria Steinem escolheu a Mulher-Maravilha como capa da revista Ms. famosa publicação feminista. A escolha se devia pois Steinem acreditava que essa personagem carregava muitos dos preceitos feministas aos quais teriam sido esquecidos ou ignorados pelos homens: auto confiança, irmandade e paz. 
Na década de 70, a Mulher-Maravilha vai ser adotada como simbolo feminista. Pois muitas das mulheres que estavam nas manifestações de igualdade entre os sexos, foram garotas nas décadas passadas leitoras de suas histórias em quadrinhos. Os seus vilões tem muitas vezes como metas a repressão de moças a "estágios primitivos" de servidão aos homens. Uma prova disso é um de seus vilões, Doutor Psycho, que usa poderes telepáticos fazendo exatamente o que foi citado anteriormente.
Em 1982, depois da personagem ser reformulada pela saga Crise nas Infinitas Terras, o roteirista Roy Thomas e o desenhista Gene Colan, criaram modificações na vestimenta da personagem. A mais visível foi a alteração da águia, por um duplo W (que também remetia a uma ave). Assim, ela teria um símbolo como o Superman.
Hoje em dia a personagem consegue mostrar muitas coisas que só agora são tratadas de forma mais clara. Contudo, isso mostra que ainda há muito pelo que se lutar na tentativa de igualar o homem e a mulher na sociedade. Tratando por exemplo, dos altos índices de feminicídio pelo mundo, a extrema violência contra mulheres, vários abortos de crianças do sexo feminino na China devido a política de um filho só, entre outras coisas. Até mesmo a diferença salarial é gritante, especialmente se tratarmos de países como o Brasil.

domingo, 25 de fevereiro de 2018

Os fãs chatos de séries e filmes (SPOILERS)

Tem muita coisa errada por ai que as vezes me dá nos nervos. Uma delas é essa onda de fãs dos seriados que são tão chatos! 
Compreenda: recentemente o seriado conhecido como The Walking Dead, mostrou que um de seus personagens será morto. Pois Negan, personagem interpretado por Jeffrey Dean Morgan vai fazer como nas HQs e usar um bastão de beisebol com arames ao seu redor, para matar um dos personagens que anda com Rick Grimes. Ok. Na história, o escolhido depois do doentio jogo de Negan é Glenn. 
Vou colocar um ponto sobre tudo isso e veremos o que acham. As pessoas que produzem séries e filmes normalmente visam o lucro puro e simples. Isso não é algo que
pareça tão realidade, mas vamos examinar obras mais recentes. Daqui a alguns dias, estreará nos cinemas Capitão América: Guerra Civil. Milhares de pessoas querem assistir o filme por Robert Downey Jr., pelo novo Homem-Aranha de Tom Holland, e o conflito entre Homem de Ferro e Capitão América. Bacana... Mas ninguém quer saber muito do motivo em relação a isso. Não se importam se alguém esta certo ou errado, descartando qualquer moral da história, mas sim se eles (os espectadores) estavam certo ou se a aposta deu certo! Acho que estamos chegando ao ponto não?
Bem, existem vários tipos de séries ou filmes que são feitos baseados em quadrinhos. No caso existem séries que não podem seguir a cronologia perfeita de uma HQ. É o caso de Arrow que trata da história do Arqueiro Verde, que surgiu com a Era de Ouro dos quadrinhos se me lembro bem. Ou seja, tem muita coisa para falar em cerca de quatro temporadas (até agora). Porém, com os recentes eventos na série, parece que os roteiristas querem nos forçar a gostar do casal "Oliver\Felicity". Não estou sendo contra isso, assim como muitos fãs da série, estou com raiva de forçarem isso de todos os modos possíveis. Eliminando personagens sem necessidade, visto que poderiam ter sido mais convincentes nisso. Tipo "Vamos matar alguém nessa temporada... E será essa personagem". É assim que me sinto ao ver as atuais produções. 
Por isso em que certos pontos não gosto de HQs da DC e da Marvel, são beeeeem influenciados pelos leitores. Diferente da Vertigo que se importa em contar uma boa história, não se importando como isso ocorre.
Adoro Game of Thrones, pois nessa obra eu tenho a sensação verdadeira que ninguém esta a salvo. Nos é apresentado a família Stark. Aparentemente é o elenco principal de personagens. Só que os acontecimentos com eles nos mostram o sofrimento e mortes que nos põem em dúvida essa ideia. Onde temos mortes, estupros, chacinas, feridas mentais e físicas, traições entre outras coisas. Mesmo adorando a série a minha pergunta permanece: quem é o personagem principal? E é feito isso de maneira tão majestosa que mesmo sem ter essa resposta respondida, você assiste as cinco temporadas (até agora).
Depois de tudo isso, vamos voltar ao assunto de The Walking Dead. Conheci uma moça pela internet, que é bacana, mas sinceramente ela não é fã da série, que ao meu ver é a história dela (da série). Existem pessoas que se apegam aos personagens, não ao enredo. É lógico que me sinto bem quando um personagem que gosto quando X sobrevive na história, mas tenho que observar tudo que aparece no mundo criado. Se não, a intenção é esquecida. No caso de um "apocalipse zumbi", não é a questão do foco nos zumbis e sim, a como os sobreviventes lidam com isso. Até que ponto os humanos vão para conseguir se manter vivos. E o que essa minha amiga tem a ver com isso? Ela se irritou por Glenn ter supostamente morrido, e mais ainda quando falei que morreria na série nas mão de Negan.
Ai fico pensando: quando a série entrou em hiato depois da série, ela deve estar só esperando para falar "olha Luis você tava errado" ou "e daí sou mais fã que você". Isso não é ser fã da série. É se apegar a um personagem. Ou a mais de um. Eu sou fã das HQs, pois é da Image, onde como disse antes, o importante é ter um enredo bom. Mesmo amando Jon Snow, em Game of Thrones, posso conhecer outros como Tyrion Lannister, Daenerys Targaryen, Arya Stark, Cersei Lannister, "Mindinho" e Brienne de Tarth, além de um mundo além mar, ou os terrores atrás da Muralha! 
Não é por ser fã de histórias em quadrinhos, mas a base de uma obra (especialmente quando é algo tão parecido com o original) deve ser sua moral, qual a finalidade do todo. Não que eu acho bonito o Chris Evans e o Robert Downey Jr., ou gosto do Rick ou Glenn. Espero que compreendam!

domingo, 18 de fevereiro de 2018

5 animações clássicas boas que não são da Disney

Muitas pessoas conhecem animações. Mas em especial, aquelas feitas pela Disney. O que é bacana, mas não tão bom quanto procurar até a mente cansar por obras-primas que não são do tio Walt. Aqui, coloco 5 delas:
1 - Gatos Não Sabem Dançar (Cat's Don't Dance): O ambicioso gato do interior Danny, tenta a sorte grande em Hollywood. Mas ele se depara com uma segregação entre os animais atores, e encontra um grupo que, já desanimado, só faz papéis pequenos e insignificantes. Mas Danny não desiste de tentar realizar seu sonho, e faz com que os animais se lembrem porque vieram a Hollywood, e mais uma vez, tentam ser estrelas, mesmo que a estrela mirim Darla Dimple (e capeta de plantão!) tente impedi-los.
Nesse meio tempo, Danny se apaixona por uma talentosa secretária, Sawyer.
O filme joga algumas referências que adultos que tenham um certo conhecimento sobre cinema e showbizz vão pegar. Coisas como desenhos de atores famosos na época como Clark Gable, os atores de o Gordo e o Magro, Gene Kelly (mais na dança), entre tantos outros.
Tudo se ambienta nos mágicos anos 50, sem deixar de lado a mágica que Hollywood passava para muitos jovens corações. Belamente feito pela Warner Bros.

2 - O Gigante de Ferro (Iron Giant): A história acompanha uma estranha sonda que caí em algum lugar, próximo da costa do Maine. Dele, saí um robô gigantesco que surge no meio de uma tempestade.
Em seguida acompanhamos o jovem Hogarth Hughes. Um garoto que sempre quis ter um animal de estimação. Mas sua mãe não pode deixar, pois precisam alugar um dos quartos para manter a renda.
Ambos se encontram e começam uma amizade improvável. Só que o exército esta atrás desse ser novo, e sua função originalmente é de uma arma! Ele sofreu um acidente que fez regredir essa função o tornando pacífico... Por enquanto. Ele conta com a ajuda de Dean McCoppin. E eles tem que enfrentar as investigações do agente Kent Mansley.
A história se passa nos anos 50, quando o medo da Guerra Fria era algo quase palpável. E que poderia ocorrer o holocausto atômico. Tudo que estava nos Estados Unidos era uma grande febre contra a União Soviética.
É um filme de animação de 1999, baseado no romance The Iron Man de Ted Hughes. Feito pela WB.

3 - Anastasia: O filme se passa na Rússia, contando sobre Anastasia, uma princesa russa. Ela, junto de sua avô, foge de uma multidão revolucionária enfurecida. Tudo planejado por Rasputin, o vilão da história. Elas escapam, mas a menina acaba se separando de sua vovô. 
A idosa vai para Paris. Enquanto a menina fica em São Petesburgo. Lembrando que o resto da família foi toda morta, com exceção dessas duas. Assim como Rasputin, mas ele tinha alguns segredos nas mangas... Segredos das artes negras. 
Anos depois, a monarca, em Paris, oferece uma recompensa para quem encontrar Anastasia. A jovem por sua vez esqueceu quase tudo de seu passado nobre.
Dimitri e Vladmir, conhecem ela e a convencem que ela poderia ser a verdadeira Anastasia. Enquanto Rasputin ressuscitaram!
Anastasia seria baseado em uma história real. Mas ela quebrou um dos principais clichês sobre as princesas: elas tinham que ser as heroínas em perigo, salvas por um príncipe, saca? Algo que a Disney fez. Isso foi mágico na época. 
Essa animação é da Fox, acreditam? Esse foi o primeiro filme produzido pela Fox Animation Studios.

4 - O Caminho para El Dorado (The Road to El Dorado): Se passa no século XVI, mais especificamente no ano de 1519 no município espanhol de Sevilha, sul do país. Tulio e Miguel são dois vigaristas que vivem de pequenos roubos e trapaças para sobreviver. A coisa muda quando eles encontram um mapa que os levaria para a mítica cidade dourada no Novo Mundo de El Dorado.
Depois de muitas enrascadas, eles chegam na tal cidade... Onde em vez de serem mortos... Eles ão confundidos com deuses! E agora mandam em todos. Mas isso acaba mudando eles de uma maneira boa. O que talvez mude os rumos dessa amizade tão bonita.
Além disso, são caçados por Hernán Cortez, que visa conquistar o México.
Conta com as músicas de Elton John em sua versão em inglês e Maurício Manieri na versão em português.
Esse foi o único fracasso da Dreamworks. Mesmo sendo um filme tão bom! Uma história simples e concisa.

5 - O Príncipe do Egito (The Prince of Egypt): É um filme de animação com temática bíblica e musical.
O filme é baseado no livro do Êxodo que narra a história de Moisés, um judeu adotado e criado como príncipe egípcio, que acaba descobrindo suas verdadeiras origens e decide abandonar a vida no palácio para salvar o povo hebreu da escravidão. Moisés acaba libertando os escravos quando eles atravessam o Mar Vermelho, que milagrosamente, abre-se para eles passarem e saírem do Egito.
Ele foi produzido pela DreamWorks. Contou com Hanz Zimmer nas músicas e Stephen Schwartz nas composições das músicas. A música tema When you believe, foi interpretada por Mariah Carey e Whitney Houston.

domingo, 11 de fevereiro de 2018

Assassin's Creed: a guerra secreta dos assassinos contra os templários



Nada é verdade, tudo é permitido.
Esse jogo revolucionou o universo dos jogos da época. Criado pela Ubisoft, sua importância também vai além dos games, passando por livros e filmes. 
O primeiro jogo da franquia começou um novo tipo de jogabilidade. Não um combate direto, mas o famoso stealth. Já tinhamos jogos como Prince of Persia para PS2 com a ideia de parkour. Assim como jogos de espionagem, como Metal Gear Solid, onde se valorizava jogadores sorrateiros. Mas nenhuma obra antes reunia os dois. Isso tudo em 2007. 
Além disso, a liberdade que o jogo nos permitia era algo nunca antes visto. Com os saltos, eles podem passar por toda a cidade do game, em um sandbox. Como em GTA. Mas a exploração era bem diferente, sendo que o jogador tinha que assassinar uma série de alvos.
Vários dos sistemas dos seu jogos seriam copiados por jogos de sucesso em sandbox.
Uma coisa que deve ficar clara é que AC não é uma história real! Mas o seu cenário e sua ambientação é. Lembrando que todos os personagens mortos no game, "são mortos no dia de suas morte na vida real". Ou seja, sempre existiu uma preocupação com a fidelidade com os acontecimentos históricos na saga.

Mantenha sua lâmina longe de um inocente
Credo dos Assassinos
Aqui falamos dos jogos de modo que foram lançados, não em ordem cronológica. Pois se não, Origins seria o primeiro.
Assassin's Creed: Ele se passa em duas fases distintas. A primeira, que nos fará enveredar pelo mundo de assassinos é de setembro de 2017. Desmond Miles é um descendente de assassinos, que nunca acreditou nas histórias de seu pai sobre esse grupo, contra os templários. E saiu da comunidade onde vivia, se tornando um bartender em Nova Iorque. Porém, ele é sequestrado pela Abstergo Industries.
Eles estão querendo usar Desmond no Animus, uma máquina capaz de reconstruir o passado das pessoas através do DNA dela. Colocando em imagens virtuais.
Desmond é colocado na máquina para atingir as memórias de Altair ibn-La'Ahad. Que viveu na época da Terceira Cruzada. Altair tem como missão matar Robert de Sable, o Grão-Mestre dos Templários e levar aos seus superiores um artefato chamado de Pedaço do Éden. Só que ele além de quebrar todas as três regras da ordem (não guardar a lâmina na carne de um inocente, esconder-se à vista de todos e não comprometer a Irmandade) e não matar Robert, não consegue levar o item e ainda faz com que um de seus companheiros e o outro tenha que amputar seu braço.
Assasin's Creed II: Lucy Stillman, pesquisadora que salvou Desmond pelos assassinos, pede a Desmond que entre mais uma vez no Animus. Mas dessa vez, para reviver as memórias de Ezio Auditore. Os dois fogem da Abstergo e chegam até uma sede dos assassinos, Lá, o protagonista conhece novos personagens, nem todos assassinos e que Lucy trabalhava em um Animus 2.0.
E que agora ele absorve as habilidades de seus antepassados.
Ele entra mais uma vez na máquina revivendo as memórias de Ezio, um jovem de Florença, no século XV. Ou seja, ele viveu no Renascimento, ou como muitos chamam, na Idade das Luzes. Ele é um jovem inconsequente e sem ambições, até que seu pai é acusado de um crime que não cometeu. O pai pede a Ezio (que não foi preso com seu progenitor e irmãos) para que pegue o conteúdo de certo baú em sua casa e Uberto Alberti. Mas Uberto traí os Auditore, que morrem como traidores.
Ezio depois te conhecer o artista e gênio Leonardo da Vinci, vai com sua mãe e irmã até a terra de seu tio, Mario. Este lhe explica sobre o legado de sua família como membros da Ordem.
Assassin's Creed: Brotherhood: Ezio começa a tentar entender quem é Minerva e sua influência no mundo. Ele volta para seu tio na Vila Auditore, recolhendo a Maçã do Éden. 
Ezio conta sobre seu combate com Rodrigo Borgia (o papa Alexandre VI). Nicollò Machiavelli diz que foi uma falha deixar Rodrigo vivo.
No dia seguinte a essa reunião, os homens de Cesare Borgia, filho de Rodrigo, cercam a Vila Auditore. Cesare mata o tio de Ezio e rouba a Maçã do Éden. Ezio jura vingança quanto a isso.
Enquanto, Desmond e sua equipe, contando com Lucy, fogem de templários. Depois dele ter a memória de Ezio, eles vão a Vila Auditore nos tempos atuais. Tentando descobrir qual a localização da Maçã do Éden depois do roubo de Rodrigo. 
Ao reviver mais uma vez as memórias de Ezio, Desmond descobre que o assassino da Renascença, minava o poder de Rodrigo atraindo novos membros para a Ordem.
Assassin's Creed: Revelations: Desmond entrou em coma por ser controlado por Juno e matado Lucy. Ele acorda em um ambiente virtual chamado de Animus Island. Uma espécie de versão beta do Animus. Lá ele encontra o Subjetc 16, a consciência de um homem que foi usado no sistema antes de Desmond Miles.
O Subject 16 previne Desmond que ele deve despertar, pois caso contrário suas memórias serão apagadas do sistema. Então, ele deve reviver as memórias finais de seus antepassados. Assim, escapará daquele lugar finalmente, desvinculando sua mente da deles. 
Como Ezio Auditore já é um homem de idade, ele que saber qual o sentido da luta entre assassinos e templários. Então, ele viaja até Maysaf. Ele procura a biblioteca secreta de Altair, ao qual tenha as respostas para seus questionamentos. Além do lugar ser protegido por templários, a tal biblioteca necessita de cinco chaves. O que lhe fará viajar mais uma vez.
O próprio Ezio revive as memórias de Altair em certos pontos, passando pelo casamento dele, o nascimento de seus filhos e como ele lidou com os mongóis.
Assassin's Creed III: Após os eventos de Revelations, Desmond e seu grupo descobrem o Grane Templo da Primeira Civilização. Lá entra em transe e é colocado mais uma vez no Animus 2.0. Para assim, ele através das memórias de seus antepassados, encontrar um modo de abrir a passagem na cripta do local.
Dessa vez, ele revive as memórias de um homem chamado Haythan Kenway. E acredita-se que ele seja um assassino... Até que se revela que na verdade ele é um templário britânico do século XVIII. Ele é ordenado a encontrar as criptas da Primeira Civilização. Nesse processo de encontrar o local, ele se apaixona por uma indígena e eles tem um filho. Ele se chama Ratonhnhké:ton, mais tarde chamado de Connor.
Após conflitos, Connor deixa sua terra natal em busca de Achilles Davenport. Depois de muita insistência, Achilles pega o garoto para lhe ensinar sobre os assassinos e templários, e para eliminar membros dos inimigos.
Assassin's Creed: Black Flag: Situado no início do século XVIII, o jogo apresenta alguns dos piratas mais infames da história, como Barba Negra e Charles Vane, e coloca o protagonista em uma viagem pelas Índias Ocidentais durante o turbulento e violento período que depois ficaria conhecido como a Era de Ouro da Pirataria.
Edward Kenway, um jovem britânico sedento por perigo e aventura que deixa a posição de corsário da Marinha Real para cair na pirataria assim que a guerra entre os grandes impérios chega ao fim. Edward é um pirata feroz e experiente lutador.
Assassin's Creed: Unity: O roteiro do jogo é fixado em Paris, no século 18, durante a Revolução Francesa. O novo assassino é um franco-austríaco chamado Arno Victor Dorian.
No eixo central da história, como dito antes, temos Arno Dorian, o protagonista, que torna-se órfão ainda quando criança, depois de encontrar o pai assassinado. Desamparado, Arno foi criado por De La Salle, um rico cavalheiro cuja filha, Élise, acaba tornando-se seu interesse romântico.
Ao entrar nos assassinos, Arno descobre que sua amada é membro da ordem dos templários. Ainda assim, eles mantêm esse amor de forma quase proibida.
Assassin's Creed: Syndicate: O ano é 1868, ápice da Revolução Industrial, e a Inglaterra é o maior império da humanidade naquele momento. Os irmãos Jacob e Evie nasceram em um pequeno e rústico vilarejo não muito distante de Londres. Ambos foram criados como assassinos e chegam à capital como forasteiros e sem conhecer perigos e vantagens da tecnologia industrial, que começa florescer.
Jacob é descrito como um sujeito carismático, porém bom de briga. Socialmente, ele utiliza uma cartola — e o tradicional capuz só é colocado na hora de usar as habilidades de assassino para uma missão. 
Neste momento, a humanidade não só floresce com a explosão de tecnologias, mas cava a própria cova: greve, fome e opressão marcam como nunca a sociedade londrina e a desigualdade social chega para ficar, criando um pano de fundo com a luta de assassinos e Templários.
Assassin' Creed: Origins: Bayek viveu boa parte de sua vida em Siwa, onde se tornou o último representante dos medjai. Uma antiga linhagem de protetores do país. Graças ao seu treinamento em combate, ele é um protetor das tradições no Antigo Egito.
Devido a morte de seus filhos pela Ordem dos Anciãos, Bayek caça e mata cada um dos responsáveis pela sua perda. Passando por figuras históricas como Cleópatra, Júlio César e Ptolomeu XIII, ele será aquele que criará a Ordem dos Assassinos como a conhecemos.
O protagonista vai vendo a influência dos Anciãos no Egito, Grécia e Roma.

Mantenha-se escondido na multidão
Credo dos Assassinos
Aqui falaremos de spin-offs que são mais próximos da saga principal. Em especial, eles passam por AC: Unity e AC: Black Flag.
Assassin's Creed: Liberation: A história se foca em Aveline de Grandpré. Após AC III, a Abstergo abriu um novo setor da empresa, que se chamava Abstergo Entertainment. Que produzia bens de consumo multimídia. Uma dessas formas de entretenimento eram games baseados em memórias de DNA. Era possível viver todo a vida de um ancestral através de uma simples amostra de um indivíduo. A empresa criou então um jogo em parceria com a Ubisoft (WTF???) baseado nesse sistema de Animus.
E eles fizeram seu primeiro jogo chamado Assassin' Creed: Liberation. Baseado em Aveline de Grandpré, uma assassina. Nascida em 1747 em Nova Orleans, filha de um senhor de terras com sua escrava, ela era livre. Mas ainda sabia como era o terror do preconceito com relação ao sistema escravista que ainda imperava e os olhares cruéis dos senhores de escravos. Em determinada vez, quando criança, ela foi salva de ser escravizada por um assassino chamado Agaté.
Após isso, Agaté treinou a jovem Aveline como assassina. Com o tempo Aveline se transformou em uma assassina, lutando para defender os escravos oprimidos de Nova Orleans. Usando suas habilidades como comerciante e suas habilidades como guerreira das sombras, ajudando os fracos.
Assassin's Creed: Freedom Cry: A história se passa quinze anos depois de AC: Black Flag. foi um escravo desde que nasceu, vindo de Trinidad que libertou-se com a ajuda de Edward Kenway e serviu como quartel-mestre dele no Gralha, eventualmente descobrindo e juntando-se à Irmandade dos Assassinos no processo, especificamente a Irmandade das Índias Ocidentais de Ah Tabai.
Inicialmente motivado pela riqueza, Adéwalé, assim como Edward, eventualmente evoluiu e começou a acreditar nos valores e objetivos dos Assassinos, abandonando a causa pirata e juntando-se à Irmandade em cerca de 1720.
Nas décadas seguintes, Adéwalé continuou a lutar pela liberdade e contra a opressão, e ele fez uma reputação excelente entre os assassinos, sendo considerado por muitos um veterano e um herói.
Assassin's Creed: Rogue: Seu enredo decorre no século XVIII durante o conflito Franco-Indígena, um dos palcos da Guerra dos Sete Anos, e conta a história de Shay Cormac, um Assassino que, ao longo do enredo, acaba se tornando Templário.
O protagonista do jogo é Shay Patrick Cormac, um recruta de 24 anos da Ordem dos Assassinos, que cresce desiludido com os métodos e a causa da Ordem, mesmo quando a sua carreira começa a dar os primeiros passos. Após um trabalho em Lisboa acabar em desastre, Shay se revolta contra o então mestre assassino Achilles, e após um confronto Shay supostamente morre. Com o tempo as novas amizades o levam a juntar-se aos Templários, oferecendo os seus serviços como Caçador de Assassinos para conseguir ter uma oportunidade de vingança.
Cormac tem ligações aos eventos que ocorrem em Assassin's Creed Unity.
Existem DLCs e outros jogos com o selo AC (spin-offs como os Chronicles), mas esses são os jogos com maior ligação entre si sobre a Ordem dos Assassinos.

Nunca comprometa a Irmandade
Credo dos Assassinos
Existem várias mídias tratando sobre Assassin's Creed como livros, histórias em quadrinhos e até um filme.
Entre os livros temos:
Assassin's Creed Renascença;
Assassin's Creed A Irmandade;
Assassin's Creed Cruzada Secreta;
Assassin's Creed Revelações;
Assassin's Creed Renegado;
Assassin's Creed Bandeira Negra;
Assassin's Creed Unity;
Assassin's Creed Submundo.
A semelhança entre Renegado e AC III para pela capa, pois, enquanto o jogo Assassin’s Creed III conta a história do Assassino Ratonhnhaké:ton (Connor), o livro, Assassin’s Creed Renegado mostra a história do pai dele, Haytham Kenway.
Neste livro, o foco da história é ninguém menos que Henry Green, o Assassino de Londres que direciona os irmãos Jacob e Evie Frye no jogo. No livro, ficamos sabendo mais sobre o passado do personagem (que, na verdade, se chama Jayadeep Mir, filho de Arbaaz Mir, personagem principal dos quadrinhos Assassin’s Creed Brahman e estrelando o jogo Assassin’s Creed Chronicles India).
Estres livros foram escritos por Oliver Bowden.
Em fevereiro de 2016, foi anunciada uma nova série de romances de Assassin’s Creed, chamada Last Descendants. Esta nova série traria uma exploração diferente para a série, agora focando em personagens totalmente novos, talvez até mesmo em uma "nova realidade" da franquia. O problema esta no seguinte: como vender a um público jovem livros com o título "Credo dos Assassinos"? Em especial, quando falamos no Brasil, com um caso de polícia que "envolveria" os jogos da saga?
Muitos quadrinhos saíram baseados em AC. Mas no Brasil só tivemos três histórias baseadas nisso.
Assassin's Creed - A Queda: Conta a história de dois personagens em tempos diferentes, interligados pelo sangue da família. Nikolai Orelov é um Assassino, em algum lugar no tempo entre século XIX e XX, na Rússia Czarista, em busca de um artefato místico, enquanto, Daniel Cross, no tempo presente, tem seu conturbado drama narrado: entre delírios e ilusões, conhecemos sua entrada na irmandade dos Assassinos e também a sua trajetória, que altera totalmente a balança da briga entre Assassinos e Templários.
Assassin's Creed - A Corrente: Continua a saga de Nikolai Orelov e Daniel Cross, agora, revelando o verdadeiro propósito de Cross, e as delicadas alianças e mentiras por trás disso.
Aqui, Nikolai Orelov já fugiu da irmandade dos Assassinos junto com seu filho, Kenya, e enfrenta os resultados dessa escolha, enquanto, ao mesmo tempo, Daniel Cross recebe os esclarecimentos sobre o maior ato de sua vida, que mudou o peso da balança na briga entre Assassinos e Templários.
Assassin's Creed - Brahman: É aqui que conhecemos Arbaaz Mir, um assassino esperto, talentoso e charmoso, que está em ação na Índia do século XIX. Enquanto conhecemos a trajetória de Arbaaz atrás dos artefatos da Primeira Civilização, seguimos também Jot Soora e sua noiva, Monima Das. Ela é a descendente de Arbaaz Mir, além de uma personagem pra lá de carismática. O destino dos dois estão interligados e descobrimos isso na trajetória da história de Arbaaz, mas, no tempo presente, também conferimos muita ação, além de nos depararmos com um Assassino moderno (Jasdip Dhami).
Além disso, Arbaaz Mir é pai de ninguém mais, ninguém menos que Henry Green. Sim, o personagem secundário de Assassin’s Creed Syndicate. Para quem ainda não jogou (ou leu o livro), o nome verdadeiro de Henry Green é Jayadeep Mir e papel dele em Londres é extremamente importante
Também saiu um filme de AC. A crítica ficou em cima do muro sobre ele. Mas quase ninguém fala dele hoje em dia. Callum Lynch descobre que é descendente de um membro da Ordem dos Assassinos e, via memória genética, revive as aventuras do guerreiro Aguilar, seu ancestral espanhol do século XV. Dotado de novos conhecimentos e incríveis habilidades, ele volta aos dias de hoje pronto para enfrentar os Templários.
Existem pessoas que acreditam que AC, Far Cry e Watch Dogs estão no mesmo universo. Isso se deve pelos três jogos serem da Ubisoft. E a chuva de referências em cada uma dos games.
Próximo de onde se encontra Leonardo da Vinci, em AC: Brotherhood, é possível ver uma caixa de papelão. Igual as caixas usadas por Snake em Metal Gear Solid. Talvez fosse uma homenagem ao jogo, pois foi incluída a roupa de Altair em um dos games da saga.
A Ordem dos Assassinos realmente existiu. Mas não como ela é descrita na maioria dos jogos, e mesmo o primeiro jogo, não a retrata corretamente. Eram chamados de hashashins, e daí deriva o termo assassino.
Suas origens remontam a 1080, pouco antes da Primeira Cruzada. Hassan Ibn Sabbah foi seu fundador, com o objetivo de difundir o ideal ismaelita. Ele queria membros que compartilhassem de seus pensamentos assim fundando essa organização.
Seu quartel general foi em Alamut. Que significa, Ninho da Águia. Hoje em dia se encontra no noroeste do Irã. Ela foi criada como uma fortaleza, para defender e treinar os seguidores de Sabbah. Ele jamais saiu de sua base de operações, até o final de sua vida. Os assassinos matavam desde grandes políticos até poderosos generais, que fossem inimigos da ordem. E usavam quase sempre lâminas com venenos. 
Ao que se sabe, é creditado uma tentativa de matar Mongke Khan, neto de Gengis Khan. Mas eles falharam e por isso, os assassinos foram retalhados pelos mongóis. 
O último e verdadeiro assassino teria morrido no século XV. Mas acreditam que eles teriam sido responsáveis por mortes importantes como a de Abraham Lincoln. 
Os Templários surgiram em 1118, em Jerusalém, uma ordem de cavalaria chamada de Ordem dos Pobres Cavaleiros de Cristo e do Templo de Salomão, famosa como Ordem dos Templários. Ela era composta por nove cavaleiros franceses, entre eles Hugo de Payens e Geoffroy de Saint-Omer. Seu objetivo, pelo menos aparentemente, era velar pelas conveniências e pela proteção dos peregrinos cristãos no território sagrado , que sofriam de ataques e saques durante o percurso até Jerusalém. 
A ordem dos Templários era uma espécie de sincretismo entre a fé monacal e a coragem de guerreiros de alto nível, constituindo assim uma das mais destemidas e poderosas congregações militares do período marcado pela presença das Cruzadas. Os cavaleiros que fundaram a Ordem realizaram, na época, um voto de pobreza. A recém-nascida instituição passava a ter como símbolo um cavalo montado por dois cavaleiros.
Os templários estavam, nesta época, cravados no núcleo central do território de seus adversários, pois sua sede estava instalada em um edifício vizinho da Mesquita de Al-aqsa, uma doação do rei Balduíno II, o que sobrara do Templo de Salomão. Este grupo logo se consagrou, tornando-se poderoso nas esferas política, bélica e econômica. Ao longo do tempo, esta Ordem obteve um sem número de territórios europeus, doados por benfeitores cristãos os mais diversos, dominando, desta forma, grande parte da Europa.
Dizem as lendas que, na primeira década de vida, os cavaleiros da Ordem teriam achado sob as bases da sede um grande tesouro, documentos e outros objetos preciosos que teriam lhes concedido um intenso poder. Outras histórias narram o suposto encontro do Santo Graal, o cálice sagrado dos cristãos. As duas versões acreditam que os guerreiros teriam transportado para a Europa seus achados, e obtido do Papa Inocêncio II poderes sem limite, em troca do tesouro conquistado.
"Nada é verdade, tudo é permitido" realmente foi dito por Sabbah. Vendo a frase completa, a compreensão de tal é mais explícita: Quando os homens seguirem cegamente a verdade, lembra-te... Nada é verdade. Quando os homens estiverem limitados pela moralidade ou leis, lembra-te... Tudo é permitido.
Os nomes dos personagens principais da saga não foram feitos a toa. Ezio significa águia, Altair vem da estrela mais brilhante da constelação de Águia e é a décima segunda mais brilhante no céu noturno.
Assassin's Creed seria uma sequência de Prince of Persia. A ideia foi ignorada pois era muito boa para ser apenas uma sequência.
"Requiescat in pace"
-Ezio Auditore