domingo, 18 de março de 2018

Robert Langdon: o personagem principal de várias obras de Dan Brown

"Entendimento de nosso passado determina nossa habilidade para entender o presente."
-Robert Langdon
Um livro que sempre me despertou curiosidade foi O Código Da Vinci. Ele tinha toda uma abordagem diferente para a Bíblia, livro sagrado da fé cristã. Ao qual a Santa Sé esconde um segredo enorme, que poderia desestabilizar os alicerces da religião quase milenar. E além disso, também continha a exploração sobre sociedades secretas e grupos religiosos perigosos como o Priorado de Sião e a Opus Dei. Mas por de trás desse livro tem uma mensagem bonita sobre tudo isso. Algo que supera toda a visão religiosa pré estabelecida pela igreja e por uma sociedade hipócrita muitas vezes. 
Isso tudo foi criado por Dan Brown. 

"Ninguém odeia a história e sim odeiam sua própria história."
-Robert Langdon
Brown nasceu em 1964, na cidade de Exeter, em Nova Hampshire, nos Estados Unidos. Sua mãe tocava na igreja da cidade. O pai era professor de matemática. Frequentemente, a família era obrigada a morar nos campus das escolas onde o patriarca lecionava, o que fazia com que o autor respirasse ciência.
Adulto, ele estudou literatura e história da arte. Nessa época estudou muito sobre as obras de Leonardo da Vinci, que ele usaria como foco de sua primeira grande obra O Código Da VinciAnjos e Demônios, Fortaleza DigitalPonto de Impacto — que, na verdade, foram escritos antes d’O Código Da Vinci —, O Símbolo PerdidoInferno, e finalmente, Origem.

"E se o mundo descobrir que a maior história já contada é a maior mentira, seria loucura matar por isso!? O Vaticano enfrentaria uma crise de fé sem precedentes!"
-Robert Langdon
Aqui segue os cinco livros onde aparece Robert Langdon. Os que não são citados aqui são Fortaleza Digital e Ponto de Impacto.
"A religião é falha, mas só porque o homem é falho."
-Robert Langdon
Anjos e Demônios: Robert Langdon, antes do conclave que irá decidir o novo papa, é chamado as pressas para analisar um misterioso símbolo marcado a fogo no peito de um físico assassinado em um grande centro de pesquisas na Suiça. 
A assinatura seria um ambigrama - uma escrita que pode ser lida de cabeça para cima ou de cabeça para baixo - e era obra dos Illuminati. Uma sociedade secreta considerada extinta há mais de 400 anos.
Ela estaria atrás da igreja para se vingar da Igreja Católica devido aos seus atos bárbaro contra as pessoas desse grupo. E eles estão de pose da poderosa arma roubada do centro de pesquisa e planejam usar ela na Cidade do Vaticano. Além de querer matar os quatro cardeais cotados para a sucessão papal.
"Quem é Deus e quem é homem? Quantos foram assassinados por essa pergunta?"
-Sophie Neveu
O Código Da Vinci: Ocorreu um assassinato no Museu do Louvre, e isso traz uma terrível conspiração protegida por um grupo desde a época de Jesus Cristo. A vítima é o respeitado curador do museu, Jacques Saunére, membro desse grupo, o Priorado de Sião. E em suas fileiras tivemos nomes famosos como Victor Hugo, Isaac Newton e o próprio Leonardo da Vinci.
Momentos antes de morrer, ele conseguiu colocar uma mensagem cifrada na cena do crime que apenas sua neta, a criptógrafa francesa Sophie Neveu, e Robert Langdon, podem desvendar. Este convocado pelo curador antes de morrer.
Eles se tornam suspeitos do crime por maquinações sombrias. E percorrem as ruas de Londres e Paris tentando decifrar um quebra-cabeça (literalmente) que a Igreja Católica sempre escondeu. E quer a todo custo silenciar. 
Apenas alguns passos a frente da polícia e do perigoso assassino, os dois vão procurar as pistas nas obras de Da Vinci, para desvendar esse mistério. Acima de tudo, o que seria o Santo Graal.
"Abram a mente, meus amigos. Todos nós tememos aquilo que foge à nossa compreensão."
-Robert Langdon
O Símbolo Perdido: Robert é uma vez mais convocado para algo. Mas dessa vez parecia ser algo comum. Ele teria sido chamado por seu antigo mentor Peter Solomon - um maçom e filantropo - a dar uma palestra no Capitólio dos Estados Unidos. Lá chegando, ele descobre que aquilo é uma armadilha: Solomon esta desaparecido e ao que parece, em grave perigo.
Mal'akh, o sequestrador, acredita que os fundadores de Washington - grande parte maçom - esconderam um tesouro capaz de dar poderes sobre-humanos a quem o encontrasse. E esta convencido de que Langdon é o único capaz de descobrir onde esta esse lugar com dons únicos.
Ele passa por diversos lugares da capital americana: o Capitólio, a Biblioteca do Congresso, a Catedral Nacional e o Centro de Apoio dos Museus Smithsoniano.
Ele conta com o auxílio de Katherine, irmã de Peter e renomada cientista que investiga o poder que a mente humana tem sobre o mundo físico. Contra eles, está Inoue Sato, autoridade máxima do Escritório de Segurança da CIA e Warren Bellamy, responsável pela administração do Capitólio.
“A humanidade é a doença, Inferno é a cura.”
-Bertrand Zobrist
Inferno: Dessa vez, Robert Lagndon desperta em um hospital. Desorientado e com um ferimento na cabeça, ele não tem a menor ideia de como foi parar ali.
Ao olhar pela janela e reconhecer a silhueta do Palazzo Vecchio, em Florença, ele é tomado por um choque. Ele nem sequer lembra de ter deixado os Estados Unidos. Na verdade, ele não se recorda das últimas 36 horas. Quando um novo atentado contra sua vida ocorre, agora no hospital em que despertou, ele se vê obrigado a fugir. Só contando com a ajuda da jovem médica Sienna Brooks. 
De posse de um macabro objeto que Sienna encontrou no paletó de Langdon, os dois tem que seguir uma série de códigos. Criados, assim como um terrível vírus, por uma mente brilhante, mas obcecada pelo fim do mundo, assim como pela obra de Dante Alighieri, A Divina Comédia
Enquanto isso ocorre, Robert Langdon tem memórias do que lhe aconteceu e uma visão, literalmente, dantesca sobre o que pode ser um futuro apocalíptico. E não pode confiar com sua arma mais afiada: seu intelecto.
Enquanto isso, uma assassina de um grupo conhecido como Consórcio, esta na caça dele.
"A incerteza é sempre a precursora da mudança radical."
Origem: Robert Langdon chega ao ultramoderno Museu Guggenheim de Bilbao para assistir a uma apresentação sobre uma grande descoberta que promete “mudar para sempre o papel da ciência”. O anfitrião da noite é o futurólogo bilionário Edmond Kirsch, de 40 anos, que se tornou conhecido mundialmente por suas previsões audaciosas e invenções de alta tecnologia. Um dos primeiros alunos de Langdon em Harvard, há 20 anos, agora ele está prestes a revelar uma incrível revolução no conhecimento… algo que vai responder a duas das perguntas fundamentais da existência humana. 
Os convidados ficam hipnotizados pela apresentação, mas Langdon logo percebe que ela será muito mais controversa do que poderia imaginar. De repente, a noite meticulosamente orquestrada se transforma em um caos, e a preciosa descoberta de Kirsch corre o risco de ser perdida para sempre. Diante de uma ameaça iminente, Langdon tenta uma fuga desesperada de Bilbao ao lado de Ambra Vidal, a elegante diretora do museu que trabalhou na montagem do evento. Juntos seguem para Barcelona à procura de uma senha que ajudará a desvendar o segredo de Edmond Kirsch. Em meio a fatos históricos ocultos e extremismo religioso, Robert e Ambra precisam escapar de um inimigo atormentado cujo poder de saber tudo parece emanar do Palácio Real da Espanha. 

"O que realmente importa é o que você acredita."
-Robert Langdon
Ele (Dan Brown) conseguiu liderar as listas dos livros mais lidos várias vezes. Sendo que em 2004, ele conseguiu a façanha de ser um dos mais lidos escritores com quatro dos seus livros. Tem mais de cento e cinquenta milhões de livros vendidos pelo mundo.
Dan é casado com a pintora e historiadora da arte, Blythe. Ela colabora nas pesquisas para os livros. Atualmente, eles moram na Nova Inglaterra, Estados Unidos.
Onze tradutores trabalharam no livro Inferno, por dois meses, em um bunker, na Itália. As onze pessoas não poderiam usar celular e eram vigiadas a todo o momento. Tudo isso para manter o segredo sobre a obra. 
O colisor de partículas, descrito em Anjos e Demônios, realmente existe. Tanto que através dele foi descoberto o Bóson de Higgs, ou também conhecida pelo leigos como a "Partícula de Deus". Para resumir, essa partícula serviria para explicar as coisas sobre o universo, como o Big Bang. 
Um fato que Anjos e Demônios nos revela, é sobre o segredo envolvendo as mortes dos papas. O motivo? Não é permitido fazer autopsias em seus corpos. Teorias da conspiração falam que João Paulo I teria sido envenenado por querer tirar a maçonaria do convívio com a Igreja Católica.
Uma das afirmações históricas em que O Código Da Vinci é baseada diz que Leonardo colocava códigos escondidos em suas pintura. E escondem mesmo! Em 2010, foram descobertas na obra Monalisa, algumas letras no rosto da personagem - LV de um lado, relacionado a Leonardo da Vinci e outras duas letras que não se sabe exatamente do que se trata.
Muitas das polêmicas que surgiram por O Código da Vinci, se deve aos livros rejeitados pelo Concílio de Nicéia. Estes seriam os textos apócrifos rejeitados pela Igreja naquele período de 325 depois de Cristo.
Algumas das organizações citadas pelo autor (Opus Dei, Illuminati, Maçonaria, Templários, Priorado de Sião, entre outras) são reais e existiram ou existem. Mas algumas, já foram amplamente desmentidas (como os Illuminattis e o Priorado de Sião). Apesar de que ainda existem falhas nessas "defesas de não existência" dos grupos.
Uma das coisas que não é citada nos livros de forma direta é o Arianismo. Arianismo é uma linha filosófica que circulava principalmente, nos primeiros séculos da era cristã e consistiu na negação da consubstanciação, ou seja, Jesus e Deus Pai não seriam a mesma pessoa, segundo tal teoria. O arianismo afirmava que há apenas um Deus e que este não seria Jesus. Jesus é filho de Deus e não o próprio Deus para os adeptos do arianismo. Seria um superior ao homem, mas não Deus.
Não confundir essa ideia religiosa com a
Ron Howard que dirigiu os três filmes baseados nos livros (O Código Da Vinci, Anjos e Demônios e Inferno) usa muito o sagrado feminino em sua primeira obra. Talvez isso seja parte influência de viver com quatro mulheres: sua mulher e suas três filhas.

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