quinta-feira, 13 de agosto de 2020

Obras de HQs jamais finalizadas

Apesar de existirem hoje em dia muitas histórias em quadrinhos que nunca terminam, como Homem-Aranha ou Batman, outras, nem seu arco principal foi terminado. Vamos citar algumas aqui
Clã Destino: A minissérie, criada por Alan Davis, foi uma das mais aclamadas da Marvel Comics da década de 1990.
Adam de Ravenscroft é um inglês nascido em 1168. Depois de um ferimento mortal por uma foice aos 16 anos de idade recuperou-se milagrosamente após um sonho com uma mulher de aparência inumana. Devido a sua inexplicável recuperação recebeu a alcunha de Adam Destino em sua vila. Participou de diversas batalhas durante as cruzadas, numa das quais ele reencontrou a mulher com quem sonhara na adolescência. Era Elalyth, uma Djinn aprisionada a uma gema do mago Kadhdhaab. Ela o havia protegido a distância e guiado-o para que a resgatasse. Após o encontro, Elalyth tornou Adam imortal e os dos viveram juntos durante séculos. Desta relação nasceram quatorze filhos, todos dotados de superpoderes.

A série mostrava o cotidiano dos Destino, que tem uma postura bem diferente dos demais superseres do Universo Marvel, sem pretensões de serem super-heróis que querem salvar o mundo, e por conseguinte, também não têm nenhum interesse em objetivos escusos, como por exemplo, dominar o mundo. 
As aventuras da família começam quando os filhos caçulas de Adam, os gêmeos Pandora e Rory, descobrem seus poderes e resolvem tornar-se super-heróis, o que obriga os irmãos mais velhos a intervir para que seu segredo de família não venha a público. Os gêmeos só podem usar os poderes quando próximos um do outro (a distância exata que limita o uso dos seus poderes é desconhecida, mas eles podem estar separados por algumas salas e ainda  assim usarem seus poderes. Rory (também conhecido como Crimson Crusader) tem o poder de manipular a gravidade. Isso o auxilia a voar, fazer objetos extremamente pesados, ou extremamente leves para que possa lança-lo, criar campos de força que o protejam de balas etc. Pandora, também conhecida como Imp, tem o poder de manipular a luz. Ela pode produzir feixes de luz tão fortes, que podem pulverizar pedras, ou torna-lo tão focalizado que gera um "laser" que pode cortar objetos e paredes, ela pode dobrar a luz  para ficar invisível, ou tornar objetos invisíveis. Apesar de ambos entrarem de cabeça na ideia de serem heróis, Pandora não é tão obcecada com a ideia quanto Rory, que faz questão de seguir a risca todos os clichés de super heróis.
Clã Destino durou apenas 8 edições na década de 1990, mesma década em que a série foi encerrada, e os personagens só voltariam a aparecer em mais duas edições, em um encontro com ninguém menos do que os X-Men. Curiosamente, todas as aventuras deles foram publicadas no Brasil, pela Metal Pesado Editora, que lançou as revistas em seu curto período de atuação no mercado de gibis nacional. 
No seu curto período de vida, a família, chegou a encontrar alguns outros heróis, como o Homem-Aranha e o Surfista Prateado. Até mesmo os X-Men
Justiça Extrema: Na verdade ela não parou... Mas bem que deveria. Durante os anos 90, Justiça Extrema foi lançada para substituir a série Liga da Justiça: Internacional. Apresentando alguns dos mesmos membros, a série teve como objetivo atrair um público mais “moderno”, além de se diferenciar do título principal da Liga da Justiça. Infelizmente, o produto final foi simplesmente muito exagerado, além de simplesmente bobo.
A arte do estilo dos anos 90 para personagens como Besouro Azul e Gladiador Dourado, especialmente, não se encaixava. Além disso, a série em si só foi executada para um total de 19 edições. Embora não tenha fracassado totalmente, ainda era um dos títulos mais fracos da Liga da Justiça na época, e agora.
Liga da Justiça América: Infelizmente, na memória mais recente, os leitores foram apresentados à minissérie da Liga da Justiça da América de Bryan Hitch. O que deveria ser uma edição limitada de 12 edições acabou sendo cancelada após a edição #10. A história em si segue a Liga quando Ra, um antigo deus kryptoniano, aparece para “ajudar” o planeta Terra.
No geral, a história toda é incrivelmente desleixada. A arte de Hitch não é suficiente para compensar sua narrativa, e é surpreendente que ele tenha sido transferido desta série para o quadrinho principal da Liga da Justiça. Se tivesse realmente concluído, talvez tivesse sido muito melhor. Infelizmente, Liga da Justiça da América é facilmente um dos piores eventos da Liga da Justiça na memória recente.

terça-feira, 11 de agosto de 2020

Franquias que deveriam ter acabado FAZ TEMPO!

Existem filmes que criaram franquias. Muitas vezes, suas sequências são ruins. Ainda assim, se mantêm firmes e fortes... Daquele jeito. Mesmo sendo prometidas sequências, alguns ainda são razoavelmente bons em sua franquias originais(A Noite do Pesadelo, Halloween e a franquia Invocação do Mal) e outros ao menos enveredaram para o humor negro e, vez ou outra nos fazem rir (Evil Dead e Brinquedo Assassino). Mas existem alguns que não merecem uma sequência. Ou melhor refazerem mesmo, pois precisam ser corrigidas MUITAS coisas!
Sexta Feira 13: A franquia 13th Friday talvez seja uma franquia que tenha nos introduzido um grande vilão serial killer. Mas na verdade, Jason Voorhees não participa de todos os filmes da franquia. Segundo o que é falado por fãs, ele é o grande vilão. Mas no primeiro filme, sua mãe é o primeiro assassino pela morte de Jason. Contudo, não é só isso. Em outro filme, quando Jason já tinha aparecido como vilão, o pessoal coloca OUTRA pessoa como o assassino...
De qualquer forma, a franquia sempre causa controvérsias, pois é ruim mesmo. Como mortes estúpidas. Eu sempre tive medo de Jason, mas quando vi ele socando e tirando uma cabeça de plástico de cima do prédio... Bem, comecei a não ter dando medo de filmes slashers. Se fosse só isso. No último filme (da linha original de filmes, pois depois vai para Jason X e Freddy VS Jason) se cria uma mitologia para eliminar de forma definitiva o vilão. Mas até Halloween 6 consegue fazer isso de forma mais verossímil. Vê se pode.
Mas não é só o tio Jason que é ruim...
Velozes e Furiosos: Filmes de corrida meio que começaram a surgir em especial devido a essa obra. Fúria em Duas Rodas é um belo exemplo disso, mesmo que eu prefira - hoje em dia - o filme de motos. Entretanto, já surgiram filmes antes e depois com temática de corrida melhores (Como 60 Segundos e Baby Driver, respectivamente) que talvez não sejam tão adorados. Mas como o pessoal usa de carros possantes, cenas de ação boa - isso devo admitir - e atores famosos, muita gente curte os filmes. Mas enredo... Fast and Furious não tem MESMO.
No enredo, ao menos do primeiro filme, nós temos um policial que se infiltra em uma gangue de criminosos envolvendo carros. Esse filme tinha como seus principais atores Paul Walker e Vin Diesel. E eles carregam o filme bem até... Mesmo que não ache nenhum deles grande ator.  Mas depois os longa metragens se perdem em diversas ideia de roubo para carros... Ao menos é o que parece quando você vê os filmes... Sabe, em certos momentos do filme, parece mais que eles esquecem que isso foi uma tentativa de Grand Theft Auto (GTA) só que do bem.
Eu poderia colocar aqui as falhas do filme em que ele quebra as regras da física (carros fazendo movimentos impossíveis, mesmo para motos, que são veículos menores) e geografia (que pelos diretores norte-americanos, o Brasil tem um grand canyon... Tá bom, para um povo que acredita ser dono da Amazônia), mas isso é comum em filmes de velocidade. Mas tem coisas que beiram o clichê e a forçação de barra. Usar um tanque? Por qual motivo? Para que? E recentemente, nos filmes e spin-offs beiram os super poderes.
Predador: É uma série de filmes que seu primeiro longa foi ótimo, mas depois foi decaindo. De acordo com os anos isso só foi piorando. O primeiro contava com Arnold Schwazenegger, combatendo o ser em uma floresta da América do Sul (nem lembro que país era). Foi ótimo. O segundo, com Danny Glover até que é bom. Mas depois, anos se passaram sem ter colocado um filme bom com o personagem.
E não podemos contar aqui os dois filmes crossovers Alien VS Predador, pois nele o personagem divide os holofotes. E por qual motivo eu não falei de Alien? Pois mesmo com a linha principal terminar de forma horrível, ao menos Riddley Scott foi esperto no seu prelúdio. Mas a saga Predador. Bem, os filmes continuam ruins...

segunda-feira, 10 de agosto de 2020

Versões de filme XXX que são melhores que os originais


Suicide Squad XXX x Suicide Squad: Suicide Squad XXX, a paródia adulta de Esquadrão Suicida, se tornou a grande vencedora da edição do ano em que participou do AVN Awards. Que é considerado o oscar dos filmes adultos.
Foram no total nove prêmios, incluindo o de melhor paródia, atriz, diretor e roteiro, enquanto o original só ganhou cinco prêmios (além de conseguir muitas críticas negativas).
A criação ainda deve a liberdade artística de colocar personagens novas como Nevasca e Charada.

Game of Bones x Game of Thrones: Bone, em inglês, é a gíria para pênis ereto. Não precisava de um trocadilho melhor que esse. O filme foi feito pela Wood Rocket, uma produtora adulta especializada nessas paródias, e foi lançado em 2013, ano em que a terceira temporada de Game of Thrones foi ao ar. Não dá para dizer que a ideia não cumpriu o propósito: o trailer, sem cenas explícitas, conta com quase 1,5 milhão de visualizações no Youtube.

Edward Penishands x Edward Scissohands: Se no filme de Tim Burton nós temos um homem com tesouras no lugar das mãos, aqui nós temos o que o título propôs... Um homem com pênis em suas mãos... Né? Tem algumas cenas que aparecem no Youtube, mas muitas são tão bem feitas que parecem verdadeiras. O filme deve até uma continuação.

TMNT Porn Parody: Ten Inch Mutant Ninjas Turtles x Teen Mutants Ninja Turtles: Outro filme da Wood Rocket. As Tartarugas Ninjas de 25 cm seria a tradução desse subtítulo. Se referindo claramente ao tamanho de seus pênis. E pior que conseguiram erotizar seres que normalmente não o seriam, na cultura pop.

sexta-feira, 7 de agosto de 2020

Conexão Randômica

 

Não conhece o Conexão Randômica? Vai acessar o link no final dessa postagem seu lerdo!
O Conexão Randômica é um canal criado pelo Guilherme (também conhecido como Guila) no Youtube. Tanto que está transitando para o Twitch. Muito bem sucedido.
Lá ele faz lives de jogos atuais (PS4) e antigos (através de emuladores). Além disso faz vídeos de curiosidades sobre filmes, séries e outras coisas. Aliás, ele terminou recentemente os vídeos Erros e Curiosidades de X-Men (desenho dos heróis mutantes dos anos 90). Logo fará de outros desenhos e personagens. Confiram.

quinta-feira, 6 de agosto de 2020

Os Simpsons não "adivinham" nada. E posso explicar!


Os Simpsons é uma das séries animadas mais longas dos Estados Unidos, talvez uma das maiores do mundo. Entretanto, nos últimos anos ela tem ganhado a fama de que "adivinharia o futuro". Vários acontecimentos surgiram no desenho e depois se tornaram reais. 
Tais eventos incluem: Donald Trump ter se tornado presidentes dos Estados Unidos da América, o surgimento de Pokemon Go (ou de jogos com realidade aumentada) e mais recentemente, a criação da nota de 200,00 R$. O que na verdade, não é grande coisa.
Tudo que aconteceu na série pode ser explicada com história e lógica. Da seguinte forma:
  • a ficção as vezes acerta
  • a história, quando ignorada, está fadada a se repetir;
  • os autores de mídias podem ser pessoas extremamente inteligentes;
  • uma hora as pessoas acertam.
A ficção as vezes acerta:
Podemos usar como exemplo Stephen King, Donald Trump e as doenças do mundo. Como assim? Bem, vamos a explicação.
O autor Stephen King, que já escreveu inúmeros livros, colocou em dois em especial fatos BEM peculiares. Um vírus mortal e a eleição de Donald Trump. Vamos nos concentrar no segundo.
No livro Zona Morta, um comediante diz que para curar uma certa doença seria necessário tomar atitudes que são idênticas a de Donald Trump. Parece bobo, mas acontece que o empresário (na época, ele era só um empresário) já era citado como uma pessoa que talvez também fosse candidato a presidente, vide sua riqueza. Essa obra foi publicada em 1979.
Não é tão estranho isso pois muitas vezes, uma obra de ficção pode citar algo que muitos já pensaram, mas que as pessoas ficam espantadas. Em O Demolidor (Demolition Man), há uma brincadeira em que o personagem de Stallone descobre que existe uma Biblioteca Schwazenneger, pois ela seria em homenagem a um presidente. Arnold Schwazenneger. Isso é uma brincadeira entre os dois atores. Ironicamente, anos depois ele viria a ser.
No episódio "Bart to The Future", que foi exibido em março de 2000, a personagem Lisa Simpson se torna presidente dos EUA após o mandato de Donald Trump e afirma que "herdou uma grande dívida" e que "o país estava quebrado". Isso por exemplo seria uma previsão? Não. Só que ele se elegeu. Já que muitas vezes, uma pessoa pode ser eleita mais pelo quando é conhecido do que por ser uma pessoa apta ao poder.
A história está fadada a se repetir.
Novamente, quando usamos Stephen King como exemplo, nós podemos pegar seu livro Dança da Morte. Esse livro de 1978, é uma obra que retrata acontecimentos ao redor do mundo, devido um vírus mortal chamado Capitão Trips. Ele matou 90% da população na obra escrita pelo americano.
Você pode achar que por isso ele sabia que algo assim poderia acontecer. Entretanto, vamos por partes. Primeiro, a doença em Dança da Morte foi criado pelo governo norte-americano. Mas não seria a primeira vez que esse governo causa mortes em massa através de armas criadas por eles. Vide Hiroshima e Nagasaki. 
Segundo, dentro da história da humanidade já surgiram diversas doenças que causaram milhares de mortes. No Império Romano do Ocidente, diversas pestes atingiram Roma. Podemos citar ainda a Peste Negra, a Gripe Espanhola e, mais recentemente, a H1N1. Muitas vezes autores usam de fatos reais, para tentar preencher histórias, seja como inspiração ou como elemento dentro de sua trama. Muitas vezes para fazer uma crítica ou falar sobre determinada moral.
E ele não é nem o primeiro autor a fazer esse tipo de coisa. Podemos ver autores como de Admirável Mundo Novo e 1984 que influenciariam outras obras, como V de Vingança.
Criadores de mídias são inteligentes:
Criadores de conteúdo como Matt Groening ou J.J. Abrams são extremamente competentes. Você pode falar de diversas coisas que fizeram errado, como Star Wars: O Despertar da Força (o que acho muito errado de se falar que foi uma falha dele) ou de Matt Groening ter estendido a obra. Mas não podemos negar a genialidade deles. Sem contar que sempre estudam e pesquisam por novas tecnologias e fatos da atualidade.
Abrams foi responsável de algumas das melhores ideias para obras de ficção científica em mídias audio-visual, como Fringe. Já Matt Groening, mesmo fazendo tantos episódios de Os Simpsons consegue e faz críticas a própria rede Fox, onde são exibidos os episódios da animação.
Então, em qualquer caso, eles são pessoas a frente de seu tempo. Prova está quando em um episódio de Os Simpsons é citado um jogo que capturaria monstros, fazendo alusão a Pokemon (anos antes de Pokemon Go). Você pode falar que isso se deve a uma visão além do normal. Entretanto, games procuram avançar a tecnologia para trazer um grau de realidade maior cada vez maior. Note o quão realísticos são games como The Last of Us. Isso sem contar tecnologia imersivas como os óculos VR, que estão até mesmo em plataformas como o Playstation 4.
Uma hora as pessoas acertam:
Pense em um número qualquer. Existe uma possibilidade de ser o mesmo que pensei quando digitei esse texto. Ou seja, se eu coloco um número, com certeza existe uma chance de encaixar com alguma numeração qualquer que envolva você. Isso é o que muitos mágicos e mentalistas usam para conseguir obter sucesso em seus truques.
Então pensar que as notas de 200,00 R$ em Os Simpsons são algo "adivinhatório". Mas normalmente, americanos nem sabem quais são as notas de outro país. Então chutam notas com números com unidades em 1, 0, 2 e 5. Se é tão bom assim para adivinhar, por qual motivo não acertaram também as cores das notas?
E ai vai me falar sobre acertar número de gols e com quem o Brasil jogou na final. Sim é um coincidência incrível. Mas pode acontecer. Vou dar um exemplo da minha vida: três pessoas (eu incluso), sobem um morro. Estava chovendo, e ninguém olhou para o chão, com exceção de um de nós. O João. Ele encontrou DO NADA quatro notas de 50,00 R$. Até hoje não me conformo com aquilo. Mas quais a chances de encontrar 200,00 R$ no chão de um morro em dia de chuva? 
E se formos ver, uma série tão antenada uma hora iria acertar com tanto capítulos. É como apostar na loteria, fazer uma raspadinha ou jogar no bingo, o prêmio uma hora pode sair. 

terça-feira, 4 de agosto de 2020

Folclore, mitos, lendas, lendas urbanas e creepypastas

Folclore: Dentro de uma cultura é o modo de sentir, pensar e agir de uma cultura, de um povo. Seriam um conjunto ou coletânea de tradições e histórias fictícias desse grupo ou sociedade. Podemos notar que no Brasil, mesmo que tenhamos lendas brasileiras (como de diversos encantados, equivalentes as fadas europeias), existem grupos de ondes eles se originaram, como o folclore indígena e africano. Muitas vezes, o que fazemos é um "sincretismo folclórico", ou seja, absorvemos partes daquele mito para o nosso conjunto (como o caso do Saci Pererê ou a Iara). 
Quase sempre esse folclore é transmitido pela literatura oral ou registro oral. Vamos ter com isso músicas, canções, parlendas, contos populares, mitos e lendas.
Lendas:
Seria um constante imutável. Tomemos Salamanca do Jarau como um exemplo. É uma lenda que jamais deixará sua localização. O Cerro do Jarau. Se localiza no município de Quaraí, no oeste do Rio Grande do Sul, onde o Brasil faz fronteira com o Uruguai.
Não há como associar a lenda da Salamanca do Jarau daquela região do Cerro do Jarau. Ela além de ter uma localização específica, tem um tempo específico também. Voltando ao uso de Salamanca do Jarau, ela teria sido presa ali na época da vinda dos mouros e espanhóis, na região do Rio Grande do Sul. Assim como o Neguinho do Pastoreio (após a escravidão ou final do período escravocrata do Brasil Império no Pampa Gaúcho).
As lendas podem ter ocorrido mesmo (um fato histórico, algo real), entretanto, como ele normalmente é passado de geração a geração, sua origem pode se perder com o tempo. Especialmente quando ela é transmitida de forma oral.
  • A lenda é sempre de um local específico.
  • Não pode migrar de um lugar para outro.
  • Quase sempre representa um período e região específica.
Mito:
Já o mito é dinâmico e está em constante transformação. O mito ele se altera, de um lugar para outro, de uma região para outra.
Podemos notar isso no mito do Lobisomem, ao qual, aqui no Brasil, passou a ter um caráter diferente para seu surgimento. Enquanto na Europa, ele surgiria como fruto da mordida de outro lobisomem ou de um lobo, aqui ele passou o sétimo filho dentro de uma família. Lembrando que as famílias eram enormes em tempos antigos, até uns 40 ou 30 anos atrás. 
Mas também ele pode mudar de uma região para outra. Como no caso o Curupira ou a Caipora, representados de formas diferentes de uma área para outra.
Outras características da mitologia é que as forças da natureza, muitas vezes são representadas sob a forma de seres pessoais (animais ou seres humanoides, como deuses, semi-deuses e criaturas fantásticas.
Mitologia é o estudo do conjunto desses mitos. Tanto que o que falei sobre mudança nos mitos vale aqui para as culturas gregas e romanas: O deus Zeus (grego) vira Júpiter (romano), Ares (grego) vira Marte (romano), Hefesto (grego) vira Volcano (romano), entre outros. Até mesmo o mito do Minotauro e da Medusa tem diferenças dependendo de sua origem e de quem a conta.
  • Nos mitos, temos mudanças de um lugar para outro, dependendo das condições das histórias.
  • Normalmente representam elementos da natureza através de formas humanas. Tais como a Lua, o fogo, entre outros.
  • Eles não mudam só de país para país, mas de regiões, até aproximadas.
Lendas urbanas:
Na verdade, estas lendas urbanas e histórias fantásticas ganham fama por serem divulgadas no boca-a-boca, e, após a revolução digital, por e-mails, sites, entre outros. Frequentemente são contadas com a premissa de terem acontecido com “um amigo da gente” e são enviadas com uma série de alardes do tipo “cuidado, isso pode acontecer com você”.
Elas ultrapassam décadas sendo espalhadas com pequenas alterações, como diz a sabedoria popular: “quem conta um conto aumenta um ponto”. Algumas foram traduzidas e fazem parte da cultura de vários países, como no caso da loira do banheiro, lenda que causa arrepios em pessoas de todas as idades até hoje. A história é sobre uma doce garota que teria se suicidado ou sido assassinada dentro de um banheiro, então, com sua alma presa ao sanitário, às vezes resolve aparecer e assustar quem está fazendo suas necessidades.
Na verdade, as chamadas lendas urbanas, deveriam ser tratadas como mitos urbanos. Explico, outra dessas história é da Dama de Branco, que pede carona aos homens nas estradas. Segundo alguns, na versão norte-americana, ela teria matado seus filhos devido as traições de seu marido. Já na versão mexicana, é apresentada a Chorona (Llorona), que seria uma mulher que busca incessantemente por seus filhos.
A maioria destas lendas urbanas são baseadas em fatos reais, mas acabam sendo distorcidas ao longo do tempo. As características principais deste tipo de literatura e história são:
  • História sempre pequena, buscando o máximo de leitores com uma estrutura de fácil entendimento.
  • Busca autenticidade por meio de fatos, locais reais, personagens conhecidos e provas.
  • Todos que as contam geralmente dizem ter ouvido de alguém conhecido e procuram dar veracidade ao fato como se tivesse realmente vivido.
  • Assim como mitos mudam de uma região para outra.
Creepypastas:
 Só deixando claro, que as creepypastas, quase sempre não tem nenhuma característica que identifique de onde elas sejam. Aliás, dificilmente usam uma origem de alguma cultura em si.
Creepypasta é o nome dado para as histórias de terror ou lendas urbanas que são divulgadas através da internet.
Esta é uma palavra em inglês, formada a partir da junção do termo “creepy”, que significa “arrepiante” ou “assustador”, com a expressão “copypaste”, que quer dizer “copiado e colado”.
Ou seja, as creepypastas são histórias copiadas e coladas em fóruns e demais redes sociais de modo “viral”, espalhando-se rapidamente no universo online.
As creepypastas são narrações escritas de modo bastante envolvente, normalmente relacionadas com conteúdos ou produtos da cultura pop, como músicas, filmes, videogames, personagens de desenhos animados e etc.
O principal objetivo das creepypastas é assustar os leitores, além de se espalharem para o maior número possível de pessoas, através de compartilhamentos.
As creepypastas mais famosas estão relacionadas com “episódios perdidos” de séries televisivas ou de desenhos animados, que mostram cenas em que os personagens supostamente comentem suicídio ou fazem outros atos considerados bizarros.
Além de terem transformado em icônicos personagens da ficção como Slender Man, Jack The Killer e Siren Head, se usa de coisas como games (a história de Ben com Zelda: Majora Mask).

segunda-feira, 3 de agosto de 2020

Uwe Boll: O gênio FDP!

De onde sai tanta coisa ruim? Bem só poderia ser de Uwe Boll. Fez diversos filmes. Mas por qual motivo disso? Bem, vamos ver as obras desse sujeito.
Ele é dito como um gênio, mesmo fazendo coisas horríveis. Alemão com mais de 50 filmes que já faz adaptações de games, tais como FarCry, Alone in The Dark, House of the Dead, BloodRayne, Postal, e quase conseguiu os direitos sobre World of Warcraft. Já imaginou? O filme não foi um sucesso estrondoso, mas ao menos foi bem feito. 
As formas de enquadramento e roteiros de seus filmes são extremamente caricatos. Fracos mesmo. Se não fosse por uma grande quantidade de dinheiro que ele tem, os filmes poderiam ser piores. Ainda não ganhando de clássicos nossos como Cinderela Baiana ou João Amorim, mas bate pau a pau com Segurança Nacional. Atuações sofríveis por conta de roteiros fraquíssimos, sendo que s jogos conseguiam ser mais ricos. Além disso, os games, sendo talvez mais voltados para um público adolescentes, não tem um cuidado na adaptação ao cinema. Ou seja, falas ruins demais. 
Mas com um temperamento explosivo, ele chamou seis críticos para falar tudo na cara dele. Só que TODOS foram nocauteados. Pois ele era um ex-pugilista. É mole ou quer mais?
Ele é tratado como um gênio pelo seguinte motivo: seus filmes são feitos com baixo orçamento, ou seja efeitos e elenco de baixo custo. Mas quem gastaria de 10 a 8 milhões de dólares pagando para filmes tão ruins? Na Alemanha, país natal dele, existe um furo fiscal. Se um empresário tem dinheiro parado em algo ele precisa pagar uma taxa ao governo, mas se ele usa, por exemplo 10 milhões para um filme, ele fica fora dessa taxa se o filme não atingir 10 milhões

Exemplo: Uma empresa e um diretor fazem um filme de 10 milhões. Se o filme não foi tão bem, o empresário não paga nenhuma taxa. Mas se passa, ele tem que pagar. Então, uma empresa obviamente investiria em filmes ruins, que dariam menos lucro, nem chegando a 10 milhões. Ai está a sacada de Uwe Boll.

Ele e as empresas poderiam ganhar mais com blu-ray e outros apetrechos. Além de que se ele faz adaptações de games, já tinha um público cativo. Mas depois, o pessoal já percebeu a merda que era isso.