quinta-feira, 13 de agosto de 2020

Obras de HQs jamais finalizadas

Apesar de existirem hoje em dia muitas histórias em quadrinhos que nunca terminam, como Homem-Aranha ou Batman, outras, nem seu arco principal foi terminado. Vamos citar algumas aqui
Clã Destino: A minissérie, criada por Alan Davis, foi uma das mais aclamadas da Marvel Comics da década de 1990.
Adam de Ravenscroft é um inglês nascido em 1168. Depois de um ferimento mortal por uma foice aos 16 anos de idade recuperou-se milagrosamente após um sonho com uma mulher de aparência inumana. Devido a sua inexplicável recuperação recebeu a alcunha de Adam Destino em sua vila. Participou de diversas batalhas durante as cruzadas, numa das quais ele reencontrou a mulher com quem sonhara na adolescência. Era Elalyth, uma Djinn aprisionada a uma gema do mago Kadhdhaab. Ela o havia protegido a distância e guiado-o para que a resgatasse. Após o encontro, Elalyth tornou Adam imortal e os dos viveram juntos durante séculos. Desta relação nasceram quatorze filhos, todos dotados de superpoderes.

A série mostrava o cotidiano dos Destino, que tem uma postura bem diferente dos demais superseres do Universo Marvel, sem pretensões de serem super-heróis que querem salvar o mundo, e por conseguinte, também não têm nenhum interesse em objetivos escusos, como por exemplo, dominar o mundo. 
As aventuras da família começam quando os filhos caçulas de Adam, os gêmeos Pandora e Rory, descobrem seus poderes e resolvem tornar-se super-heróis, o que obriga os irmãos mais velhos a intervir para que seu segredo de família não venha a público. Os gêmeos só podem usar os poderes quando próximos um do outro (a distância exata que limita o uso dos seus poderes é desconhecida, mas eles podem estar separados por algumas salas e ainda  assim usarem seus poderes. Rory (também conhecido como Crimson Crusader) tem o poder de manipular a gravidade. Isso o auxilia a voar, fazer objetos extremamente pesados, ou extremamente leves para que possa lança-lo, criar campos de força que o protejam de balas etc. Pandora, também conhecida como Imp, tem o poder de manipular a luz. Ela pode produzir feixes de luz tão fortes, que podem pulverizar pedras, ou torna-lo tão focalizado que gera um "laser" que pode cortar objetos e paredes, ela pode dobrar a luz  para ficar invisível, ou tornar objetos invisíveis. Apesar de ambos entrarem de cabeça na ideia de serem heróis, Pandora não é tão obcecada com a ideia quanto Rory, que faz questão de seguir a risca todos os clichés de super heróis.
Clã Destino durou apenas 8 edições na década de 1990, mesma década em que a série foi encerrada, e os personagens só voltariam a aparecer em mais duas edições, em um encontro com ninguém menos do que os X-Men. Curiosamente, todas as aventuras deles foram publicadas no Brasil, pela Metal Pesado Editora, que lançou as revistas em seu curto período de atuação no mercado de gibis nacional. 
No seu curto período de vida, a família, chegou a encontrar alguns outros heróis, como o Homem-Aranha e o Surfista Prateado. Até mesmo os X-Men
Justiça Extrema: Na verdade ela não parou... Mas bem que deveria. Durante os anos 90, Justiça Extrema foi lançada para substituir a série Liga da Justiça: Internacional. Apresentando alguns dos mesmos membros, a série teve como objetivo atrair um público mais “moderno”, além de se diferenciar do título principal da Liga da Justiça. Infelizmente, o produto final foi simplesmente muito exagerado, além de simplesmente bobo.
A arte do estilo dos anos 90 para personagens como Besouro Azul e Gladiador Dourado, especialmente, não se encaixava. Além disso, a série em si só foi executada para um total de 19 edições. Embora não tenha fracassado totalmente, ainda era um dos títulos mais fracos da Liga da Justiça na época, e agora.
Liga da Justiça América: Infelizmente, na memória mais recente, os leitores foram apresentados à minissérie da Liga da Justiça da América de Bryan Hitch. O que deveria ser uma edição limitada de 12 edições acabou sendo cancelada após a edição #10. A história em si segue a Liga quando Ra, um antigo deus kryptoniano, aparece para “ajudar” o planeta Terra.
No geral, a história toda é incrivelmente desleixada. A arte de Hitch não é suficiente para compensar sua narrativa, e é surpreendente que ele tenha sido transferido desta série para o quadrinho principal da Liga da Justiça. Se tivesse realmente concluído, talvez tivesse sido muito melhor. Infelizmente, Liga da Justiça da América é facilmente um dos piores eventos da Liga da Justiça na memória recente.

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