terça-feira, 24 de janeiro de 2023

Cidade Invisível: o folclore brasileiro FINALMENTE bem representado!

Você é um deles?

-Eric
Eu estou em choque ainda. Meu último hype confirmado tinha sido Coringa, então, já fazia um tempo que algo assim não me surpreendia. Cidade Invisível é bom demais.

Eu tentei tirar de lá para levar pro mar. Mas ai apareceu um policial...
-Camila
Na história, temos um policial ambiental (Eric) que tem sua vida devastada quando ocorre a morte de sua mulher. E um mês depois ele tenta descobrir o que ocorreu, pois suspeita que tenha sido assassinato. Porém, um pequeno "acaso" vai o colocar em rota de colisão com um mundo de lendas, mas que são reais. E elas são ao mesmo tempo, parecidas com suas versões "literárias", mas se adaptaram a esse mundo de forma sombria. Para sobreviver a algo mais sinistro.
Sabe, a primeira coisa que essa série me lembrou foi Deuses Americanos. Mais o livro que a série. Pois as lendas muitas vezes tem uma cara de divindades, como na obra que citei. É lógico que não tem um Neil Gaiman por de trás. Mas não precisa, e é isso que torna esse seriado tão único.
Eu estou fazendo ilustrações para a Brasil in the Darkness faz um tempo, e quando eu vi as cenas, me arrepiou. Cara, foi uma baita inspiração. Para quem não sabe a BinD é um fan-page de World of Darkness com uma proposta de criar um cenário mais condizente e relacionado ao espaço latino-americano.
E é isso que precisamos. Não pagar pau para um monte de ingleses e americanos. Ainda assim, não me entendam de modo errado. Eu amo Neil Gaiman, Alan Moore e Grant Morrison. Mas dá para gerar algo nacional de forma bacana. Como o que aparece ali. Eu quero mais disso. Sabe, que nem quanto eu vi Santo da Editora Guará.

Tá com medo do escuro Juarez? Tá na hora de dormir. Nana nenêm, que a Cuca vem pegar...

-Inês
Além dos efeitos práticos e visuais, nós podemos citar um elenco de peso.
Os efeitos práticos são lindos, e bem colocados para não parecerem cafonas. E os efeitos visuais são simples mas nada pesado e que se aproveitam dos jogos de luz e sombra no cenário. Bem, a gente tá no Brasil, então a grana não poderia ser alta. Mas não é algo que vai te falar "que CGI tosco". Aprenda Record! E os atores Marco Pigossi, Alessandra Negrini e Tainá Medina são um show a parte. O Marco eu já conheci de novelas da Globo, mas mesmo os mais desconhecidos, são maravilhosos.
Era lindo o jogo de palavras em todas as entidades. E personagens. E tudo isso é colocado na trama usando um suspense policial que vai enveredando para uma história com teores de sobrenatural pesado. Mas de uma forma orgânica.
Assista Cidade Invisível. Eu recomendo com todo o carinho as lendas brasileiras. Uma boa pedida da Netflix.

sábado, 24 de dezembro de 2022

Heróis contra fome: como super-heróis combateriam a fome???

Incapazes de solucionar o problema da Fome na África, Superman e Batman recorrem ao gênio científico do maior inimigo do Homem de Aço: Lex Luthor.
O intelecto de Luthor conseguirá transformar a Etiópia em uma terra fértil?
Heroes Against Hunger (Heróis contra a Fome), iniciativa da DC Comics capitaneada por Jim Starlin (Captain Marvel) e Bernie Wrightson (Frankenstein), cuja renda foi revertida em fundos para o auxílio no combate a Fome na África.
A revista contou com a participação de inúmeros artistas, entre os mais famosos: George Perez, John Byrne, Curt Sean, Barry Smith, Neal Adams, Jack Kirby, Gerry Conway, J.M.DeMatteis, Marv Wolfman, Walter Simonson, Marshall Rogers, Howard Chaykin, José Garcia-Lopez, Len Wein, Keith Giffen e vários outros.
Tem seu momento icônico (desenhado por Barry Smith), mostrando que até mesmo um vilão como Luthor pode se comover com os horrores da Fome. E, como não deixa de ser um gibi de super-herói, corporifica o drama da questão em um vilão alienígena que se fortifica com o sofrimento da Etiópia; alguém pra descontar a frustração, já que não se pode esmurrar a Fome...
O final é óbvio, com a fantasia dos super-poderes incapaz de resolver um dilema perene da vida real.

sexta-feira, 2 de dezembro de 2022

Artistas brasileiros para seguir nas redes sociais

É sempre bom conhecer novos artistas. E melhor ainda é valorizar o trabalho brasileiro. Aqui vai uma lista pequena, mas extremamente valiosa de artistas que merecem ser valorizados e usados como inspiração a todos.
Leandro Massai:
Massai é um artista digital com experiência na área desde 2008. Depois de anos atuando como diretor de arte, hoje é um artista freelancer em tempo integral, com um trabalho voltado para ilustração publicitária para clientes do mundo inteiro.

Amanda Lobos:
Artista e designer de Vila Velha, Espírito Santo, seus trabalhos incluem design de identidade visual, ilustrações digitais, embalagens, estampas, tudo com ousadia de assinatura e paleta de cores marcante.
É apaixonada por criar visuais que inspirem e compartilhem o valor de suas experiências.

Goblin Tengu:
Artista de Osasco, atua desde 2015 na área de eSports, desenvolvendo artes para grandes nomes da comunidade. Todas suas ilustrações são vetoriais e em suas palavras: "Eu não largo o meu xodó, o illustrator".


Tay Cabral:
Artista visual, publicitária, designer e comunicadora social, Tay é do Rio de Janeiro e desenvolve projetos voltados para a representatividade no campo das artes e do design, buscando contribuir na projeção de outras possibilidades de existência, principalmente para corpos negros. Também pesquisa de forma independente o papel e o legado de mulheres negras nas artes visuais.

Átila Britto: 
Baiano de Feira de Santa, Átila é apaixonado por manipulação digital. Ama transformar a fantasia em realidade através das edições, principalmente as que envolvem sereias e animais.

Daphne:
Amanda Daphne é ilustradora e designer gráfica, formada em design de animação. Traz em seus trabalhos, os temas: afro-brasileiro e a vivência de mulheres negras, assinando trabalhos como livros infantis, produtos e campanhas publicitárias. Sua inspiração é traduzir os conceitos sobre ancestralidade e negritude como ferramenta de empoderamento.

Pavil Santanna:
É um artista preto que teve seu despertar artístico a partir de um trauma na adolescência que afetou sua relação com a família e acordou suas habilidades fotográficas. Utiliza da arte para expressar a máscara que socialmente não expõe para as pessoas, a máscara que contém todo sentimento, tornando-se um artista empretecido que cria universos.

sábado, 1 de outubro de 2022

Devil May Cry e Bayonetta: parecidos, mas não são a mesma coisa... Ou quase...

Apesar de terem um enredo parecido, ao menos em seu começo, Devil May Cry e Bayonetta não são em muitos aspectos parecidos. Mas é em suas origens que isso difere. Apesar de terem algo em comum aí...

Devil May Cry:
Devemos nos lembrar que o game é feito pela Capcom. A mesma produtora de Resident Evil. E que as mídias audio visuais (filmes, séries, clipes, entre outros) que usam de referências literárias para compor suas histórias e enredo. Nesse segundo ponto, devemos nos fixar na Divina Comédia, saga de livros divididos em Inferno, Purgatório e Paraíso.
O game surgiu em 2001, pelas ideias de Hideki Kamiya, que desde cedo estudou programação. Como a Sega, Namco, entre outras. Mas só em 1994, a Capcom abriu suas portas para o jovem programador. E junto de um, também jovem, Shinji Mikami.
Hideki produziu o segundo Resident Evil sozinho, praticamente. 
A Capcom estava produzindo coisas diferentes. Dos arcades, eles se focaram em Resident Evil, mas Hedki deve suas ideias rejeitadas por Mikami. É dito que eles não se bicavam... E nessa época, o segundo trabalhava em Resident Evil 4. 
Sem o game RE, que era um survival horror, Kamiya tinha em mãos um game, de ação, com visuais góticos um tanto parecidos com o game de Mikami, mas um pouco diferente. Ele só usou a primeira parte da Divina Comédia, de Dante Alighieri. E não somente a temática infernal, mas os nomes de personagens no começo (Dante) e os que vieram depois (Nero, Vergil de Vírgilio).
Dante é o filho de um demônio que era bom, Sparda, com a humana Eva. Ele morreu muito tempo atrás, de uma forma misteriosa. Ao qual, isso pode ter sido culpa do vilão infernal Mundus. De qualquer forma, o guerreiro de cabelos brancos cresceu para enfrentar forças demoniacas. E ele é diferente de todos os tipos de heróis até então: cômico, poderoso e sabe disso, e todo do estilo rock. Se a ambientação é da Divina Comédia, com seu mundo cruel, o protagonista é baseado em Cobra, do mangá de mesmo nome.
Mas o nome do game, que se deve a loja que Dante tem no game. Só que seu nome provém da extrema tristeza que ele guarda em seu coração, tentando fazer o bem... Por um preço justo, para não fechar as portas.
E podemos notar tudo isso na câmera (meio fixa como Resident Evil), nos combos (extraídos de Onimusha Warlords) e na personalidade do protagonista (como em Cobra).

Bayonetta:
O game pode ser parecido de certa forma com seu "irmão". Pois além de ser um hack'n slash, pois quem popularizou o gênero foi Devil May Cry. Mas devemos ver as coisas óbvias de diferente entre ambos: uma bruxa, poderosa e voluptuosa, que usa suas pistolas e charme para combater criaturas celestiais, abrindo portais a seres das trevas. Com exceção das pistolas, nada parecido com o Dante. 
A Platinum Game é parte responsável por seu surgimento, mas foi um estúdio menor que trouxe a luz esse game. O Clover Studio. Que surgiu dentro da Capcom. E eles foram responsáveis por Viewtiful Joe, God Hand, entre outros. 
E cada membro ficava livre dentro do estúdio, para criar games do jeito que queria, de tempos em tempos. Por isso, os games falados são tão diferentes entre si. E não ficavam apenas em uma franquia, mesmo vendendo mais para o Japão.
Na verdade, o estúdio acabou, e eles foram para a Sega. Onde criaram games como Mad World, Vanquish e Bayonetta. É bizarro imaginar que o game ligado atualmente a Nintendo, foi criada por sua concorrente. 
O que eles queriam era um protagonista diferente de Dante. Não um galã, mas sim uma figura que fosse o oposto, não apenas em sua origem. Possuindo armas de fogo, não apenas nas mãos, mas nos pés! E para criar seu aspecto, chamaram a artistas Mari Shimazaki. E Kamiya, sim o mesmo de Devil May Cry, responsável pelo grupo de produção, decidiu que ela usaria óculos.
A Sega queria retirar esse item dela. Kamiya se recusou. E os personagens principais começou a ter óculos em algum momento do gameplay. 
Bayonetta é uma bruxa umbra. Pois ela seria nascido de Lumen Sage e Umbra Witch, como Cereza, nome verdadeiro da protagonista. Ela é a criança proibida, segundo o mundo do jogo. O pai dela foi exilado e sua mãe presa. Isso estimulou a guerra entre os dois clãs de seres místicos.
Mesmo que a menina tenha sido proibida de aprender magia, foi ensinada mesmo assim. E renegada entre os seus. Possuí o umbra watch.
Depois de alguns combates por conta da entidade Jubileu, Cereza é selada no Umbra Watch. Encontrada 500 anos depois, no fundo de um lago por Antonio Redgrave (Redgrave era o nome que iria ser dado a DANTE, em Devil May Cry, em seu começo).
Ela acredita ser uma das poucas bruxas umbra sobreviventes e dedica sua vida a matar anjos e recuperar sua memória. E para lutar, usa expressões sexuais, para realmente provocar e humilhar seus inimigos. Lembrando que suas vestimentas são feitas dos fios de cabelos dela mesmo!

Qual a relação entre Olivia Newton John e a mutante Crystal

Falecida aos 73 anos, a atriz e cantora Olivia Newton John foi a musa de uma geração após estrelar os filmes musicais Grease: Nos Tempos da Brilhantina (1978 ) e Xanadu ( 1980). A Marvel decidiu pegar carona no sucesso de Xanadu, que espalhou a moda disco na época e criou a super heroína mutante Cristal. A idéia era um lançamento multimídia, em que Cristal apareceria também no cinema. Tom de Falco ficou encarregado de desenvolver a personagem, sendo responsavél por dar a ela o poder de gerar luz, Roger Stern criou o nome e John Romita Jr. fez os desenhos da HQ. Este último queria dar à Cristal a fisionomia da atriz e modelo negra Grace Jones, mas representantes da Filmworks insistiram que ela fosse parecida com Bo Derek. Cristal apareceria nos principais títulos da edítora, para se tornar familiar aos leitores, mas o projeto do filme foi cancelado e a Marvel decidiu publicar uma revista solo dela.
Em 1981, a moda da discoteca tinha acabado e Olivia Newton John lançou o álbum Physical, aparecendo com um novo visual. A Marvel aproveitou isso e repaginou Cristal, que ressurgiu exatamente no mesmo estilo adotado pela cantora/atriz: cabelos curtos e um traje claramente inspirado no estilo malhação da artista. Atualmente, Cristal aparece nos quadrinhos, com uma variação de seu uniforme clássico.