sexta-feira, 7 de agosto de 2020

Conexão Randômica

 

Não conhece o Conexão Randômica? Vai acessar o link no final dessa postagem seu lerdo!
O Conexão Randômica é um canal criado pelo Guilherme (também conhecido como Guila) no Youtube. Tanto que está transitando para o Twitch. Muito bem sucedido.
Lá ele faz lives de jogos atuais (PS4) e antigos (através de emuladores). Além disso faz vídeos de curiosidades sobre filmes, séries e outras coisas. Aliás, ele terminou recentemente os vídeos Erros e Curiosidades de X-Men (desenho dos heróis mutantes dos anos 90). Logo fará de outros desenhos e personagens. Confiram.

quinta-feira, 6 de agosto de 2020

Os Simpsons não "adivinham" nada. E posso explicar!


Os Simpsons é uma das séries animadas mais longas dos Estados Unidos, talvez uma das maiores do mundo. Entretanto, nos últimos anos ela tem ganhado a fama de que "adivinharia o futuro". Vários acontecimentos surgiram no desenho e depois se tornaram reais. 
Tais eventos incluem: Donald Trump ter se tornado presidentes dos Estados Unidos da América, o surgimento de Pokemon Go (ou de jogos com realidade aumentada) e mais recentemente, a criação da nota de 200,00 R$. O que na verdade, não é grande coisa.
Tudo que aconteceu na série pode ser explicada com história e lógica. Da seguinte forma:
  • a ficção as vezes acerta
  • a história, quando ignorada, está fadada a se repetir;
  • os autores de mídias podem ser pessoas extremamente inteligentes;
  • uma hora as pessoas acertam.
A ficção as vezes acerta:
Podemos usar como exemplo Stephen King, Donald Trump e as doenças do mundo. Como assim? Bem, vamos a explicação.
O autor Stephen King, que já escreveu inúmeros livros, colocou em dois em especial fatos BEM peculiares. Um vírus mortal e a eleição de Donald Trump. Vamos nos concentrar no segundo.
No livro Zona Morta, um comediante diz que para curar uma certa doença seria necessário tomar atitudes que são idênticas a de Donald Trump. Parece bobo, mas acontece que o empresário (na época, ele era só um empresário) já era citado como uma pessoa que talvez também fosse candidato a presidente, vide sua riqueza. Essa obra foi publicada em 1979.
Não é tão estranho isso pois muitas vezes, uma obra de ficção pode citar algo que muitos já pensaram, mas que as pessoas ficam espantadas. Em O Demolidor (Demolition Man), há uma brincadeira em que o personagem de Stallone descobre que existe uma Biblioteca Schwazenneger, pois ela seria em homenagem a um presidente. Arnold Schwazenneger. Isso é uma brincadeira entre os dois atores. Ironicamente, anos depois ele viria a ser.
No episódio "Bart to The Future", que foi exibido em março de 2000, a personagem Lisa Simpson se torna presidente dos EUA após o mandato de Donald Trump e afirma que "herdou uma grande dívida" e que "o país estava quebrado". Isso por exemplo seria uma previsão? Não. Só que ele se elegeu. Já que muitas vezes, uma pessoa pode ser eleita mais pelo quando é conhecido do que por ser uma pessoa apta ao poder.
A história está fadada a se repetir.
Novamente, quando usamos Stephen King como exemplo, nós podemos pegar seu livro Dança da Morte. Esse livro de 1978, é uma obra que retrata acontecimentos ao redor do mundo, devido um vírus mortal chamado Capitão Trips. Ele matou 90% da população na obra escrita pelo americano.
Você pode achar que por isso ele sabia que algo assim poderia acontecer. Entretanto, vamos por partes. Primeiro, a doença em Dança da Morte foi criado pelo governo norte-americano. Mas não seria a primeira vez que esse governo causa mortes em massa através de armas criadas por eles. Vide Hiroshima e Nagasaki. 
Segundo, dentro da história da humanidade já surgiram diversas doenças que causaram milhares de mortes. No Império Romano do Ocidente, diversas pestes atingiram Roma. Podemos citar ainda a Peste Negra, a Gripe Espanhola e, mais recentemente, a H1N1. Muitas vezes autores usam de fatos reais, para tentar preencher histórias, seja como inspiração ou como elemento dentro de sua trama. Muitas vezes para fazer uma crítica ou falar sobre determinada moral.
E ele não é nem o primeiro autor a fazer esse tipo de coisa. Podemos ver autores como de Admirável Mundo Novo e 1984 que influenciariam outras obras, como V de Vingança.
Criadores de mídias são inteligentes:
Criadores de conteúdo como Matt Groening ou J.J. Abrams são extremamente competentes. Você pode falar de diversas coisas que fizeram errado, como Star Wars: O Despertar da Força (o que acho muito errado de se falar que foi uma falha dele) ou de Matt Groening ter estendido a obra. Mas não podemos negar a genialidade deles. Sem contar que sempre estudam e pesquisam por novas tecnologias e fatos da atualidade.
Abrams foi responsável de algumas das melhores ideias para obras de ficção científica em mídias audio-visual, como Fringe. Já Matt Groening, mesmo fazendo tantos episódios de Os Simpsons consegue e faz críticas a própria rede Fox, onde são exibidos os episódios da animação.
Então, em qualquer caso, eles são pessoas a frente de seu tempo. Prova está quando em um episódio de Os Simpsons é citado um jogo que capturaria monstros, fazendo alusão a Pokemon (anos antes de Pokemon Go). Você pode falar que isso se deve a uma visão além do normal. Entretanto, games procuram avançar a tecnologia para trazer um grau de realidade maior cada vez maior. Note o quão realísticos são games como The Last of Us. Isso sem contar tecnologia imersivas como os óculos VR, que estão até mesmo em plataformas como o Playstation 4.
Uma hora as pessoas acertam:
Pense em um número qualquer. Existe uma possibilidade de ser o mesmo que pensei quando digitei esse texto. Ou seja, se eu coloco um número, com certeza existe uma chance de encaixar com alguma numeração qualquer que envolva você. Isso é o que muitos mágicos e mentalistas usam para conseguir obter sucesso em seus truques.
Então pensar que as notas de 200,00 R$ em Os Simpsons são algo "adivinhatório". Mas normalmente, americanos nem sabem quais são as notas de outro país. Então chutam notas com números com unidades em 1, 0, 2 e 5. Se é tão bom assim para adivinhar, por qual motivo não acertaram também as cores das notas?
E ai vai me falar sobre acertar número de gols e com quem o Brasil jogou na final. Sim é um coincidência incrível. Mas pode acontecer. Vou dar um exemplo da minha vida: três pessoas (eu incluso), sobem um morro. Estava chovendo, e ninguém olhou para o chão, com exceção de um de nós. O João. Ele encontrou DO NADA quatro notas de 50,00 R$. Até hoje não me conformo com aquilo. Mas quais a chances de encontrar 200,00 R$ no chão de um morro em dia de chuva? 
E se formos ver, uma série tão antenada uma hora iria acertar com tanto capítulos. É como apostar na loteria, fazer uma raspadinha ou jogar no bingo, o prêmio uma hora pode sair. 

terça-feira, 4 de agosto de 2020

Folclore, mitos, lendas, lendas urbanas e creepypastas

Folclore: Dentro de uma cultura é o modo de sentir, pensar e agir de uma cultura, de um povo. Seriam um conjunto ou coletânea de tradições e histórias fictícias desse grupo ou sociedade. Podemos notar que no Brasil, mesmo que tenhamos lendas brasileiras (como de diversos encantados, equivalentes as fadas europeias), existem grupos de ondes eles se originaram, como o folclore indígena e africano. Muitas vezes, o que fazemos é um "sincretismo folclórico", ou seja, absorvemos partes daquele mito para o nosso conjunto (como o caso do Saci Pererê ou a Iara). 
Quase sempre esse folclore é transmitido pela literatura oral ou registro oral. Vamos ter com isso músicas, canções, parlendas, contos populares, mitos e lendas.
Lendas:
Seria um constante imutável. Tomemos Salamanca do Jarau como um exemplo. É uma lenda que jamais deixará sua localização. O Cerro do Jarau. Se localiza no município de Quaraí, no oeste do Rio Grande do Sul, onde o Brasil faz fronteira com o Uruguai.
Não há como associar a lenda da Salamanca do Jarau daquela região do Cerro do Jarau. Ela além de ter uma localização específica, tem um tempo específico também. Voltando ao uso de Salamanca do Jarau, ela teria sido presa ali na época da vinda dos mouros e espanhóis, na região do Rio Grande do Sul. Assim como o Neguinho do Pastoreio (após a escravidão ou final do período escravocrata do Brasil Império no Pampa Gaúcho).
As lendas podem ter ocorrido mesmo (um fato histórico, algo real), entretanto, como ele normalmente é passado de geração a geração, sua origem pode se perder com o tempo. Especialmente quando ela é transmitida de forma oral.
  • A lenda é sempre de um local específico.
  • Não pode migrar de um lugar para outro.
  • Quase sempre representa um período e região específica.
Mito:
Já o mito é dinâmico e está em constante transformação. O mito ele se altera, de um lugar para outro, de uma região para outra.
Podemos notar isso no mito do Lobisomem, ao qual, aqui no Brasil, passou a ter um caráter diferente para seu surgimento. Enquanto na Europa, ele surgiria como fruto da mordida de outro lobisomem ou de um lobo, aqui ele passou o sétimo filho dentro de uma família. Lembrando que as famílias eram enormes em tempos antigos, até uns 40 ou 30 anos atrás. 
Mas também ele pode mudar de uma região para outra. Como no caso o Curupira ou a Caipora, representados de formas diferentes de uma área para outra.
Outras características da mitologia é que as forças da natureza, muitas vezes são representadas sob a forma de seres pessoais (animais ou seres humanoides, como deuses, semi-deuses e criaturas fantásticas.
Mitologia é o estudo do conjunto desses mitos. Tanto que o que falei sobre mudança nos mitos vale aqui para as culturas gregas e romanas: O deus Zeus (grego) vira Júpiter (romano), Ares (grego) vira Marte (romano), Hefesto (grego) vira Volcano (romano), entre outros. Até mesmo o mito do Minotauro e da Medusa tem diferenças dependendo de sua origem e de quem a conta.
  • Nos mitos, temos mudanças de um lugar para outro, dependendo das condições das histórias.
  • Normalmente representam elementos da natureza através de formas humanas. Tais como a Lua, o fogo, entre outros.
  • Eles não mudam só de país para país, mas de regiões, até aproximadas.
Lendas urbanas:
Na verdade, estas lendas urbanas e histórias fantásticas ganham fama por serem divulgadas no boca-a-boca, e, após a revolução digital, por e-mails, sites, entre outros. Frequentemente são contadas com a premissa de terem acontecido com “um amigo da gente” e são enviadas com uma série de alardes do tipo “cuidado, isso pode acontecer com você”.
Elas ultrapassam décadas sendo espalhadas com pequenas alterações, como diz a sabedoria popular: “quem conta um conto aumenta um ponto”. Algumas foram traduzidas e fazem parte da cultura de vários países, como no caso da loira do banheiro, lenda que causa arrepios em pessoas de todas as idades até hoje. A história é sobre uma doce garota que teria se suicidado ou sido assassinada dentro de um banheiro, então, com sua alma presa ao sanitário, às vezes resolve aparecer e assustar quem está fazendo suas necessidades.
Na verdade, as chamadas lendas urbanas, deveriam ser tratadas como mitos urbanos. Explico, outra dessas história é da Dama de Branco, que pede carona aos homens nas estradas. Segundo alguns, na versão norte-americana, ela teria matado seus filhos devido as traições de seu marido. Já na versão mexicana, é apresentada a Chorona (Llorona), que seria uma mulher que busca incessantemente por seus filhos.
A maioria destas lendas urbanas são baseadas em fatos reais, mas acabam sendo distorcidas ao longo do tempo. As características principais deste tipo de literatura e história são:
  • História sempre pequena, buscando o máximo de leitores com uma estrutura de fácil entendimento.
  • Busca autenticidade por meio de fatos, locais reais, personagens conhecidos e provas.
  • Todos que as contam geralmente dizem ter ouvido de alguém conhecido e procuram dar veracidade ao fato como se tivesse realmente vivido.
  • Assim como mitos mudam de uma região para outra.
Creepypastas:
 Só deixando claro, que as creepypastas, quase sempre não tem nenhuma característica que identifique de onde elas sejam. Aliás, dificilmente usam uma origem de alguma cultura em si.
Creepypasta é o nome dado para as histórias de terror ou lendas urbanas que são divulgadas através da internet.
Esta é uma palavra em inglês, formada a partir da junção do termo “creepy”, que significa “arrepiante” ou “assustador”, com a expressão “copypaste”, que quer dizer “copiado e colado”.
Ou seja, as creepypastas são histórias copiadas e coladas em fóruns e demais redes sociais de modo “viral”, espalhando-se rapidamente no universo online.
As creepypastas são narrações escritas de modo bastante envolvente, normalmente relacionadas com conteúdos ou produtos da cultura pop, como músicas, filmes, videogames, personagens de desenhos animados e etc.
O principal objetivo das creepypastas é assustar os leitores, além de se espalharem para o maior número possível de pessoas, através de compartilhamentos.
As creepypastas mais famosas estão relacionadas com “episódios perdidos” de séries televisivas ou de desenhos animados, que mostram cenas em que os personagens supostamente comentem suicídio ou fazem outros atos considerados bizarros.
Além de terem transformado em icônicos personagens da ficção como Slender Man, Jack The Killer e Siren Head, se usa de coisas como games (a história de Ben com Zelda: Majora Mask).

segunda-feira, 3 de agosto de 2020

Uwe Boll: O gênio FDP!

De onde sai tanta coisa ruim? Bem só poderia ser de Uwe Boll. Fez diversos filmes. Mas por qual motivo disso? Bem, vamos ver as obras desse sujeito.
Ele é dito como um gênio, mesmo fazendo coisas horríveis. Alemão com mais de 50 filmes que já faz adaptações de games, tais como FarCry, Alone in The Dark, House of the Dead, BloodRayne, Postal, e quase conseguiu os direitos sobre World of Warcraft. Já imaginou? O filme não foi um sucesso estrondoso, mas ao menos foi bem feito. 
As formas de enquadramento e roteiros de seus filmes são extremamente caricatos. Fracos mesmo. Se não fosse por uma grande quantidade de dinheiro que ele tem, os filmes poderiam ser piores. Ainda não ganhando de clássicos nossos como Cinderela Baiana ou João Amorim, mas bate pau a pau com Segurança Nacional. Atuações sofríveis por conta de roteiros fraquíssimos, sendo que s jogos conseguiam ser mais ricos. Além disso, os games, sendo talvez mais voltados para um público adolescentes, não tem um cuidado na adaptação ao cinema. Ou seja, falas ruins demais. 
Mas com um temperamento explosivo, ele chamou seis críticos para falar tudo na cara dele. Só que TODOS foram nocauteados. Pois ele era um ex-pugilista. É mole ou quer mais?
Ele é tratado como um gênio pelo seguinte motivo: seus filmes são feitos com baixo orçamento, ou seja efeitos e elenco de baixo custo. Mas quem gastaria de 10 a 8 milhões de dólares pagando para filmes tão ruins? Na Alemanha, país natal dele, existe um furo fiscal. Se um empresário tem dinheiro parado em algo ele precisa pagar uma taxa ao governo, mas se ele usa, por exemplo 10 milhões para um filme, ele fica fora dessa taxa se o filme não atingir 10 milhões

Exemplo: Uma empresa e um diretor fazem um filme de 10 milhões. Se o filme não foi tão bem, o empresário não paga nenhuma taxa. Mas se passa, ele tem que pagar. Então, uma empresa obviamente investiria em filmes ruins, que dariam menos lucro, nem chegando a 10 milhões. Ai está a sacada de Uwe Boll.

Ele e as empresas poderiam ganhar mais com blu-ray e outros apetrechos. Além de que se ele faz adaptações de games, já tinha um público cativo. Mas depois, o pessoal já percebeu a merda que era isso.

sexta-feira, 31 de julho de 2020

Highlander: SÓ PODE EXISTIR UM!

Essa série de filmes poderia ter sido muito melhor, mas existem algumas falhas. Ainda assim, a saga de um imortal que terá de caçar outros para conquistar poder, é muito boa.
Uma das coisas que podemos ver aqui foi a ascensão do ator Christopher Lambert.
Highlander: O Guerreiro Imortal
Connor MacLeod (Christopher Lambert), um guerreiro escocês do século XVI, imortal e, após algum tempo, encontra Juan Ramirez (Sean Connery), imortal como ele. Ramirez o ensina a manejar uma espada, pois a única forma de matar um imortal é cortando sua cabeça. Após alguns séculos, surge um inimigo, imortal como ambos, que pretende decapitar Connor, para se tornar o único imortal da face da Terra.
Para interpretar Connor MacLeod, o ator Christopher Lambert teve diversas aulas com um especialista em sotaques, exatamente para que seu personagem tivesse um sotaque que não o identificasse como sendo um habitante de determinado local.
O castelo em que Connor MacLeod vive é o mesmo em que foram rodadas as cenas internas de Monty Python em Busca do Cálice Sagrado (1975).
Highlander II - A Ressurreição:
Condenado a envelhecer entre os terráqueos, Connor MacLeod (Christopher Lambert), o último guerreiro highlander, aos 75 anos, ainda é uma esperança para seu povo no planeta Zeist. Por isso, o ditador Katana (Michael Ironside) se lança à Terra para matá-lo, desencadeando uma batalha de vida ou morte.
O diretor Russell Mulcahy detestou tanto a edição feita em Highlander II - A Ressurreição, que deixou a sala de cinema onde estava ocorrendo a pré-estréia do filme com apenas 15 minutos de exibição. Tempos depois, o próprio Russell Mulcahy lançou uma versão própria de Highlander II, onde preparou o filme exatamente como queria;
Highlander II possui várias contradições em relação a Highlander, O Guerreiro Imortal. A explicação dos produtores para que estas contradições surgissem é que a empresa responsável pelo filme resolveu mudar a história de forma a fazê-la o mais comercial possível, visando um lucro imediato nas bilheterias, o que terminou não acontecendo;
Highlander III - O Feiticeiro:
No século XVI, Highlander (Christopher Lambert) visita o feiticeiro Nakano (Mako), que o alerta para o perigo do sanguinário Kane (Mario Van Peebles). O embate entre os dois termina com Kane preso. 400 anos depois, uma escavação no Japão liberta Kane de sua prisão secular, que ressurge com apenas um desejo: vingar-se do guerreiro imortal.
Highlander - A Batalha Final:
Connor (Christopher Lambert) e Duncan MacLeod (Adrian Paul) se encontram e passam a lutar juntos contra uma força maligna que surge como a grande ameaça aos imortais da face da Terra. O poderoso Kell (Bruce Payne) cria um exército de imortais com os mais diversos poderes e pretende ganhar o jogo final a qualquer custo. Para enfrentá-lo, um dos dois terá que fazer um sacrifício final.
Highlander - A Batalha Final é o primeiro filme que junta Christopher Lambert, o protagonista dos filmes da série Highlander, com Adrian Paul, o protagonista da série para a TV Highlander;
Highlander - A Origem:
Duncan MacLeod (Adrian Paul) perambula por uma cidade destruída, lembrando-se de momentos em que sua vida era mais feliz, antes de perder o amor de sua vida. Descrente, Duncan passa a acompanhar um grupo de imortais, entre eles o misterioso Methos (Peter Wingfried), e também o mortal Joe Dawson (Jim Byrnes). Juntos eles iniciam uma jornada em busca da origem do 1º imortal e da fonte de sua imortalidade.
Quando a produção do 5º filme ainda estava sob os cuidados da Miramax, Peter Briggs foi contratado para escrever o roteiro. Ele viu todos os filmes anteriores e os episódios da série de TV, além de se registrar em um fórum na internet sob um pseudônimo. Lá ele conversou com fãs da série e buscou saber o que gostariam de ver em um novo filme. Quando Briggs foi despedido da função, ele revelou sua identidade verdadeira no fórum;
A Dimension Films queria que o filme fosse situado na África, com várias versões de roteiro sendo situadas no continente;
Joel Soisson escreveu um roteiro em que Duncan MacLeod estaria vivendo em um posto de gasolina no meio do deserto, perto de um aeroporto. Ele ainda usaria botas de caubói, fumaria e teria um macaco chamado Connor. Este roteiro foi descartado pelos produtores;
As filmagens ocorreram entre 17 de outubro e 4 de dezembro de 2005;

quinta-feira, 30 de julho de 2020

As raças da Marvel - Parte 1

Simbiontes: A origem desses seres, como conhecemos, se deve ao surgimento de Venom. Mas tem muito mais sobre essa raça.
Antes só sabíamos que eles eram criaturas que se fixavam em outras apenas para viver, originalmente até mesmo sendo bons. O hospedeiro que poderia ser maligno. Essa raça é a de klyn'tars.
Eles se originaram de Knull, uma espécie de divindade desses seres. Antes da origem do universo, existindo apenas a ecuridão, ele na verdade não era vazio... Tinha alguém lá. Um ser governante de todas aquelas trevas, até o surgimento da luz. 
Os Celestiais surgiram criando a vida por todos os cantos, onde não existia nada. E como aquele ser acredita serem aqueles seus territórios ele declara guerra contra os seres criadores de vida. Das próprias sombras ele criou uma espada formada daquela escuridão. E conseguiu cortar a cabeça de um de seus inimigos. 
Os outros Celestiais baniram aquela criatura profana para a escuridão. Mas ele veio dela, e lá, arquitetou um plano. Usando a cabeça do ser que decapitou, ele forjou uma espada viva. Temperada com a energia cósmica daquele ser poderoso assassinado.
Todos os outros que surgiram depois disso seriam vulneraveis as fraquezas da primeira forma de vida. Pois ela seria fraca ao fogo (relembrando a forja, onde a arma surgiu) e ao som (pelo barulho feito a cada batida contra o corpo da espada).
Sabemos que Knull destroçou uma boa parte do universo (Thanos ficaria orgulhoso). Até que ele foi finalmente derrotado e a espada, a Necroespada, caiu com ele. Então ele descobriu que se unisse suas trevas com as forma de vida que começavam a surgir... Ele teria controle sobre todas as formas. Se tornando a mente da colmeia simbionte, tecnicamente dizendo. 
Knull teria tido sua conexão quebrada devido ao choque que um de seus servos, um dragão simbionte, deve de Thor. O que fez essa ligação psíquica esfacelar, e os simbiontes se revoltaram e o aprisionaram em Klyn'tar... E a revelação vem disso, o nome do planeta significa Cela, ou seja, todo aquele corpo celeste é a prisão daquela divindade profana. Eles prenderam seu mestre com seus corpos, praticamente falando.
Eternos: Eles são uma raça de seres superpoderosos e que tem dividido a Terra com a humanidade em segredo. Por séculos, ou até milênios, eles existem. Mas apesar de serem comparados aos deuses antigos, eles são muito superiores a eles.
Primeiro ocorreu uma vinda de seres cósmicos até nosso mundo. Os Celestiais teriam vindo a Terra, pegado um ser que seria o ancestral comum dos três habitantes daquele mundo. No caso, que hoje conhecemos como eternos, deviantes e humanos.
Depois, teria ocorrido a vinda desses mesmos seres, para checar se estava indo tudo bem. Notaram que os humanos eram dominados pelos deviantes. E que mesmo os eternos serem mais poderosos que os deviantes, a superioridade numérica era imensa. Ocorrendo o Grande Cataclisma, quando cidades de deviantes morreram pelas mãos de seus criadores Celestiais.
A terceira expedição seria o auge de civilizações como incas e egípcios. Isso cria a ideia de registrar esses deuses astronautas.
A quarta e última expedição, decidiria se os seres nesse planeta seriam ou não necessários. Vida ou morte para humanos, deviantes e eternos.
Eles nos protegeriam de outra raça, os deviantes. Que assim como os eternos, foi criada pelos Celestiais. Isso quase sempre faz com que eles retirem seus disfarces como seres humanos, para enfrentar os inimigos declarados dessa raça.
Diferentes de outras raças comuns nos quadrinhos da Marvel, os eternos não tem um ou dois poderes. Mas sim vários. Fora habilidades particulares únicas. Isso por serem nutridos por energia cósmica pesada. Todos eles. Na lista de seus poderes estão: se teletransportam, tem super força, telepatia, telecínese, manipulam matéria, voam, criam ilusões, entre tantas outras coisas. E como dito antes, eles tem as vezes, poderes bem únicos. Como super força (mais ainda, no caso do Gilgamesh) super velocidade (de Makkari) e criador de tecnologia (de Phastos). Entre tantos outros.
Curiosidades: Até mesmo entre os eternos, já ocorreu romance entre eles e os deviantes. Tanto que a eterna, Thena, já se envolveu com o líder de seus inimigos, o deviante Kro.
Os eternos não conseguem passar suas habilidades quando acasalam com humanos. Daí que o eterno Ikaris, se chamava antes Dédalo. Mas depois da morte de seu filho Ícaro, mudou seu nome.
Uma parte desses eternos teria ido para a lua de Saturno, Titã. Um dos líderes desses seres seria Eilar. Possuindo dois filhos naturais: Eros e Thanos. E Thanos seria um eterno com o que é chamado síndrome de deviante, o que faz com que pareçam ser um desses seres. Além de força superior aos seres de sua raça e inteligência aguçada. E uma personalidade violenta.

terça-feira, 28 de julho de 2020

Na Mira da Morte: Uma crítica nos filmes aos Estados Unidos (Até atualmente)

Muitas pessoas pensam que Corra! revolucionou o gênero de terror. O que faz certo sentido, se nós notarmos quando ele trata aqui sobre o racismo. Entretanto, Na Mira da Morte (Targets, no original) é uma crítica a incontrolável vontade norte-americana por armas, além de não dar suporte psicológico a veteranos de guerra. Vamos ao enredo.
Esse longa foi lançado em 1968. O filme começa como se fosse um daqueles clássicos filmes de terror da Universal, entretanto, corta e mostra o ator do filme de forma mais pessoal. O filme que tinha sido exibido antes é o Sombras do Terror (The Terror) e o ator que faz ambos os filmes é Boris Karloff. Que aqui se chama Byron Orlok, e estava assistindo seu próprio filme. O personagem decide que vai se aposentar desse mundo de cinema.
Os produtores e os diretor de filme Sammy Michaels (feito por Peter Bognadovich, também diretor e co-roteirista desse filme) ficam apavorados. Pois o diretor escreveu um filme pensando em Byron. Ambos até conversam, onde Byron explica que o terror de antigamente não é mais o mesmo daquela década. Mostrando uma reportagem em que um jovem mata 6 pessoas em um supermercado. Pois as pessoas não tinham medo de um monstro feito de fantasia, mas da realidade sombria que o mundo sofria. 
Na outra parte do filme, nós temos Bobby Thompson. Um jovem que saiu do exército, que tenta ter uma vida tranquila com a família e a esposa. Ele, do nada, compra um rifle. Era um fascinado por armas. E desde o começo, ele diz que tinha algo errado com ele. 
No dia seguinte, ele mata sua mulher, sua mãe e o garoto de entregas. Antes disso, ele escreve uma carta confessando que mataria pessoas, incluindo sua mulher e mãe. Bobby pega suas armas e vai próximo a uma rodovia e começa a atirar em pessoas nos carros. A polícia chega e ele foge. 
Eles os despista em um drive-in, onde ocorrerá a última aparição de Byron Orlok. 
Essa história é levemente inspirada em uma história real. Onde em, 25 de Abril de 1965, um garoto de 16 anos, cometeu assassinatos do mesmo modo que do Bobby.  O garoto matou 3 pessoas e machucou outras 10. Após isso, ele se suicidou e também deixou uma carta. A família dele foi processada por duas das famílias que perderam entes queridos, por não criarem seu filho de forma correta e negligência por dar acesso a um rifle de caça. 
Isso nos lembra do massacre em Columbine, entretanto, em 1965 video games violentos (exemplos como Doom ou Mortal Kombat), tecnologia mais aproximada a real em diversas mídias e outros fatores que são usados hoje em dia para justificar massacres não existiam. Sempre existiram obras com teor mais bizarros, mas ai cairíamos na ideia de Wertham de A Sedução dos Inocentes que obras como HQs tornam pessoas violentas ou homossexuais. Notam como essas argumentações nunca fizeram sentido desde o começo? A verdade é que aqui vemos um claro problema psicológico que nunca foi reparado, por serem cidadãos que jamais acreditavam em doenças de ordem mental. 
Boris Karloff amou o roteiro desse filme, mesmo sendo um ícone do terror. Apesar de sua saúde estar bastante debilitada no longa. Tinha enfisema, além de artrite reumatoide, sem contar que so tinha metade de um dos pulmões. 
Uma crítica, com teor de despedida de um grande ator do terror. Alertando sobre um terror maior do que dos filmes clássicos.