A vingança muda uma pessoa. Te transforma em alguém que você nunca pensou em ser.
Em uma história, nós, por questão de mídias que absorvemos,
temos uma ideia bem dualista: se há um herói há um vilão de forma bem clara. Na ficção, sempre o
personagem principal deve ser o herói. Isso em especial com obras mais
simplistas, como filmes da Marvel. Mas se o personagem principal é o herói, em
Coringa, ele é o HERÓI?
Não. Sempre em uma história deve surgir um personagem
principal. Mas Coringa, não é um herói. Ele é o vilão. Pois o dito herói que
nós conhecemos hoje em dia pode até caminhar próximo da marginalidade, só que
ele não se entrega as trevas. Mas será que podemos subverter isso? Veremos isso
em SAW, ou como ficou aqui no Brasil conhecido... Jogos Mortais.
Dentro da história de Jogos Mortais mostra a direção e
roteiro (muitas vezes, mas nas sequências ele só fica na produção mesmo) de
James Wan. Falando sobre um assassino serial conhecido como Jigsaw. Ele fazia,
literalmente, Jogos Mortais. E seu nome dado pela polícia, Jigsaw
(Quebra-Cabeça) se deve ao fato de suas vítimas estarem sempre com um pedaço de
carne cortado na forma de uma peça do jogo.
Querendo mostrar que a eles faltava
algo.
Então, no decorrer dos filmes, nós descobrimos quem está
debaixo da máscara de Jigsaw: John Kramer. Ele é um sujeito brilhante, mas um
tanto quanto ferrado na vida. Ele descobriu que tinha câncer, sua mulher perdeu
o filho, pois estava grávida, por um casal de drogados, entre outras coisas. E
isso faz com que ele tente se matar. Só que ele não morre. Mas das cinzas do
acidente ele renasce, diferente. Como uma nova força. Algo que não pode ser
tratado por mal... Nem bom... Ou será que não?
Normalmente quando assistimos filmes com temática de horror
ou terror, sempre temos a ideia de que há um herói ou vilão. Entenda, há uma
diferença entre heróis e vilões, para protagonistas e antagonistas.
Exemplo, dentro de histórias como as de HQs norte-americanas
é comum vermos o herói de forma clara (Batman, Superman, Homem-Aranha, Capitão
América) e o vilão sendo mais sombrio (Coringa, Lex Luthor, Duende Verde, Caveira
Vermelha). Quando digo de FORMA CLARA, me refiro às atitudes dos heróis, ou
seja, mesmo que sejam muitas vezes estranhos, você sabe que ele está agindo
para um bem maior.
O que difere da ideia de um protagonista e um antagonista.
Onde o personagem principal não precisa ser herói ou vilão (protagonista), mas
que tem te passar por uma dificuldade induzida por outra figura (antagonista)
para obter seus intentos.
E esse primeiro pensamento sobre heróis ou vilõe pode ser
expresso pelos famosos filmes slasher. Onde mesmo muitas vezes simpatizando com o vilão,
você sabe que ele é mal. Exemplos são Michael Myers, Jason Voorhees e Freddy
Krueger, quase todos sociopatas ou psicopatas.
Mas Jigsaw não quer matar ninguém. Ele quer salvar as pessoas, para ter
uma segunda chance! Na consciência dele, ele está fazendo o certo.
Jonh Kramer busca sua filosofia punitiva/redentora. Na hora
H, isto é, quando o infeliz que só fez merda na vida se vê entre a vida e a
morte. Que convenhamos será muito dolorosa, é que ele se dá conta do monstro
que é e que o subconsciente guardava a sete chaves dele mesmo e o moribundo se
enganando o tempo todo nunca dava conta de sua alma suja e perversa tanto
quanto qualquer marginal de esquina, nisso Jigsaw se tornou perito, ele retira
a máscara demoníaca dos "tais" cidadãos de bem que na realidade só
servem a "capetalismo" exacerbado e que em nome do poder, vítimas são
dizimadas aos montes, tudo em nome de um sistema roído pela mendicância de ser
rico materialmente e misérrimo etereamente.
Além disso, Jigsaw sempre está nos filmes da franquia. Até no terrível Jigsaw, o último que tem o mesmo ator das sete obras anteriores. Então, ele é o protagonista de Jogos Mortais.
Mas se for assim... Como será Spiral, a continuação da obra com Chris Rock e Samuel L. Jackson? Mistério...
FIM DE JOGO
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