segunda-feira, 2 de outubro de 2017

The Walking Dead: os caminhantes


"Aquela não era minha Sophia, era outra... Coisa."
-Carol
Robert Kirkman é o criador de uma das obras mais adorada e odiadas nos últimos tempo sobre zumbis, desde de George Romero. É óbvio que estamos falando de The Walking Dead. Inicialmente vindo das HQs para as séries conquistou uma legião de fãs. E é graças a sua versão impressa, que nós assistimos hoje em dia essa história.
A história se centra mais nos sobreviventes e como eles lidam com o desastre que é esse apocalipse zumbi... Ou melhor, que não é de zumbis... Leiam adiante e vão entender.

"Isso não é mais uma democracia!"
-Rick Grimes
Num hospital do interior dos Estados Unidos, Rick Grimes, um policial, acorda do estado de coma em que se encontrava. Ele estava assim devido a um acidente e nem imaginava onde estava. Estranhando o abandono do local, Grimes logo descobre que há uma legião de zumbis perambulando ao seu redor, atacando todos os seres humanos que vêem. De alguma forma misteriosa, os mortos voltaram à vida e, agora, o mundo se vê assolado por seres bizarros, cujo único interesse parece ser a vontade de saciar uma fome animalesca por carne humana.
Narrando a jornada de Rick e de outros sobreviventes, o criador Robert Kirkman vai mostrando um mundo transformado no qual os poucos seres humanos restantes são forçados a manter-se longe dos grandes centros, escondidos e amedrontados. Porque, embora os zumbis que infestam o planeta não sejam rápidos ou particularmente espertos, têm o hábito de manter-se em bandos e atacam de surpresa em qualquer lugar e a qualquer hora. Ninguém está seguro. E, para piorar as coisas, a menor mordida pode transformar uma pessoa normal num morto – vivo sem consciência, capaz de se virar contra os próprios entes queridos.
Mas, neste cenário aterrorizante, o perigo não vem apenas dos zumbis. Afinal, o que pode acontecer com o homem quando se tira dele tudo aquilo que fazia agradável a sua convivência em sociedade? Quando prazeres e tarefas comuns como assistir a um programa de TV e fazer compras em um supermercado deixam de existir, será que os seres humanos se mostrarão superiores e altruístas… ou deixarão que características como ciúmes, inveja e preconceito levem a melhor, tornando ainda mais insuportável uma existência que parece condenada e sem esperanças?


"Não olhe para trás."
-Rick Grimes
Entre algumas diferença das HQs para a série, é que os irmão Dixons não existem nos primeiros. Sendo que na série, Daryl é tratado como um dos mais queridos dos fãs. No final da primeira temporada, os sobreviventes chegam ao CCD, o que também não ocorre nos quadrinhos. 
Uma das melhores cenas do seriado, é quando temos a abertura do celeiro, e nisso vemos a zumbi Sophia. Sendo que nos quadrinhos, ela ainda esta viva. Mas a cena não deixa de ter seu impacto pela atitude matura e séria de Rick, em lidar com aquilo, mostrando por que ele esta no comando. Pois quando todo mundo só falava e matava os zumbis que nem conheciam, Grimes (no momento, "tenho mais 'bolas' que todos aqui!) vai e atira no corpo de Sophia.
O Governador é bem pior que o Negan na série, pois ele corta a mão do Rick e estupra a Michone por dias nas histórias em quadrinhos! Aliás no roteiro original, Michone e Rick nunca tiveram um caso. Pois ele nas HQs, esta pegando a Andrea.
Muitos personagens morrem de formas diferentes de uma obra para outra. Mas, graficamente falando, as cenas mais pesadas são da versão impressa, mesmo a série possuindo mais conteúdo.
Notem que apesar de usar zumbis (zombies em inglês), eles nunca usam o termo para especificar os mortos-vivos. Eles são chamados de walkers (caminhantes, uma tradução mais literal), ou roamers (errantes), lurkers (falsos mortos), biters (mordedores), entre outros. Essa foi a decisão de Robert Kirkman, para criar um universo onde filmes, como A Noite dos Mortos-Vivos, nunca foram produzidos. Assim, eles não saberiam lidar com uma infestação dessas criaturas.
Nos Estados Unidos, The Wlking Dead sai pela editora Image Comics.


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