domingo, 28 de abril de 2024

O livro de distopia que gerou todos os livros de distopia - Nós

Livros de distopia são vários, mas há alguns que são tão bons que precisam ser revisitados.
1984 trata de um mundo onde seríamos vigiados por uma IA, Jogos Vorazes trata de um universo que praticamente é matar ou morrer pelo entretenimento da elite, Admirável Mundo Novo é tão bom que gerou duas músicas com a temática "admirável" de Zé Ramalho e Pitty, além de outros como Fahrenheit 451, Divergente, Laranja Mecânica, surgiram devido a insatisfação de um tempo. Diferente do que Rick Bonadio, produtor musical disse uma vez, são necessários músicos insatisfeitos com a situação atual do mundo, para gerar novas obras contestadoras.
Nós é uma obra sobre uma realidade distópica, que foi escrito no começo da Revolução Russa, que por sinal, foi banida no começo dela. Na história, depois de uma grande guerra, a população mundial foi reduzida. Chegando a 10 milhões de habitantes. Sendo cercados, dentro do Estado Único. 
O protagonista não tem um número, que o define - D-503 - é um dos engenheiros mais importantes, para o maior feito do Estado Único. A Integral, uma espaçonave feita para levar a Revolução para outros planetas. E esse personagem está escrevendo um diário, que é exatamente esse livro.
Ele quer levar esse texto na viagem, para mostrar as maravilhas que é viver em uma sociedade uniforme e funcional. Usando basicamente a lógica e racionalidade na sua vida. Só que ele encontra uma mulher, a I-330, que o faz duvidar de tudo que ele acreditava. E o desperta para sentimentos que não poderiam existir dentro do Estado Único: amor e sonho.



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