domingo, 1 de maio de 2022

Será que a Anitta é promíscua, ou nós que somos chatos hoje em dia?

Sobre algumas polêmicas sobre cantores serem desbocados ou, como falaram mesmo… promíscuos? Aqui estão dois fatos sobre Elvis Presley e Madonna.
Confira:
Elvis Presley: A primeira vez que Elvis Presley apareceu na televisão foi um escândalo. Para os religiosos, seus quadris e pés agitados eram provocação pura. Emissoras por toda parte foram instruídas a mostrar o Rei do Rock apenas de cintura para cima.
Nos anos 1950, ele estava em seu auge, vivia a vida perfeita de um dos astros do Rock mais famosos do mundo. De um lado, garotas se descabelavam pelo astro; do outro, instituições religiosas pediam que pais norte-americanos não permitissem que seus filhos escutassem as músicas do Rei.
Madonna: Madonna, muitas vezes chamada de “A Rainha do Pop”, teve uma influência profunda na cultura musical e buscou sempre uma abordagem independente para sua carreira – escrevendo a maioria de suas canções e constantemente redefinindo sua imagem. Por ultrapassar os limites do gosto e do comportamento, ela sempre causou controvérsia por perturbar as sensibilidades religiosas e morais.
Ao longo de sua carreira, Madonna causou muita polêmica por emoldurar sua música  com  um misto de ícones de sexualidade e imagens religiosas.  O lançamento do álbum de “Madonna Like A Prayer” (1989) foi lançado no mesmo tempo que o fim de seu casamento. O clipe da música-título mostrava Madonna confessando a um padre e se insinuando a ele. O vídeo causou um rebuliço na Igreja Católica que passou a desaconselhar o seu trabalho.
A verdade é que atualmente, os chamados promíscuos podem SIM usar de sua sexualidade durante as apresentações de shows. Pois desde o começo da humanidade, os artistas SEMPRE O FIZERAM. Podemos ver isso em teatros gregos, em peças de teatro e filmes. Cabe ao espectador se aquilo o agrada ou não.
Eu gosto de uma comédia romântica, mas prefiro um filme de terror e horror, do que rir!
A verdade é que as críticas para artistas famosos estão mais voltadas a questões políticas do que pela "manutenção da moral e bons costumes". Mesmo porque, os ditos "religiosos" são normalmente os que menos são respeitosos em diversas áreas da vida, como pudemos ver em diversos noticiários recentemente.


sexta-feira, 22 de abril de 2022

As referências a Shakespeare no mundo pop

Dentro do mundo pop, nós podemos ver diversas referências a autores clássicos. Mas talvez um dos melhores e mais legais de ver dentro de outras obras, é Shakespeare. Independente de você gostar ou não, é óbvio que ele é conhecido por suas diversas obras únicas. Então, vamos falar de referências do grande dramaturgo. 
Só uma tira de pele no Nordeste!: Em o Mercador de Veneza, Shylock, um judeu, cobraria de um determinado personagem, não dinheiro. Mas uma tira de couro. Como membro dessa religião, no período em que Shakespeare escreveu a peça, ele era hostilizado apenas por ter nascido nesse grupo. Em uma espécie de "acerto de contas" com a sociedade que o ataca ele cobra isso. 
Mas se dá mal: o contrato tem uma falha, já que ele não pode tirar MAIS do que uma tira de couro. Nem sangue, nem nervos podem sair, no momento corte. 
Na história de o Auto da Compadecida, Chicó faz a promessa de dar uma tira de couro, se não conseguisse a grana que emprestou do coronel local. A sua esposa, Rosinha e João Grilo, usam o mesmo argumento de o Mercador de Veneza, para livrar o recém-casado.
Judeus e negros: Ainda em o Mercador de Veneza, existe um monólogo de Shylock que é pesado:
"Para isca de peixe. Se não servir para alimentar coisa alguma, servirá para alimentar minha vingança. Ele me humilhou, impediu-me de ganhar meio milhão, riu de meus prejuízos, zombou de meus lucros, escarneceu de minha nação, atravessou-se-me nos negócios, fez que meus amigos se arrefecessem, encorajou meus inimigos. E tudo, por quê? Por eu ser judeu. Os judeus não têm olhos? Os judeus não têm mãos, órgãos, dimensões, sentidos, inclinações, paixões? Não ingerem os mesmos alimentos, não se ferem com as armas, não estão sujeitos às mesmas doenças, não se curam com os mesmos remédios, não se aquecem e refrescam com o mesmo verão e o mesmo inverno que aquecem e refrescam os cristãos? Se nos espetardes, não sangramos? Se nos fizerdes cócegas, não rimos? Se nos derdes veneno, não morremos? E se nos ofenderdes, não devemos vingar-nos? Se em tudo o mais somos iguais a vós, teremos de ser iguais também a esse respeito. Se um judeu ofende a um cristão, qual é a humildade deste? Vingança. Se um cristão ofender a um judeu, qual deve ser a paciência deste, de acordo com o exemplo do cristão? Ora, vingança. Hei de por em prática a maldade que me ensinastes, sendo de censurar se eu não fizer melhor do que a encomenda."
Isso demonstra, o anti-semitismo que ocorria na época de Shakespeare. Mas em Ô Pai Ô, uma cena muito parecida surge, em queo personagem Lázaro Ramos troca de forma brilhante, o "judeu", por "negro", enquanto confronta o personagem de Wagner Moura. Brilhante.
O Senhor dos Sonhos pede peças de teatro ao Bardo: Dentro de Sandman, quando Neil Gaiman controlava a criação do personagem, ocorreu em determinada edição o encontro de Morfeus com Shakespeare. Na verdade, pelo que se sabe, e é relatado na HQ, William era bem fraco e pouco inspirado em suas obras. E foi a mão do Senhor dos Sonhos, que teria gerado no Bardo, a inspiração para sua obras serem tão boas. Afinal, ele pode transcrever sonhos em forma real o mundo onírico.
As obras que ele fez foram Sonho de uma Noite de Verão (exibida para Morfeu e os senhores do Reino das Fadas, ainda quando William estava vivo) e A Tempestade (que se acredita ter sido sua última peça e com um final mais feliz).
Anime e mangá com Shakespeare: De um lado, uma jornada por vingança em nome da justiça, em memória da irmã morta. Do outro, um desejo de vingança em nome da honra, para reaver a posição de líder e salvar o mundo. Em meio a tudo isso, um garoto comum, tentando ajudar seu melhor amigo enquanto é levado à força para um lado oculto do mundo, cheio de magia e conspirações. O risco? A destruição de toda a civilização.
As influências em Shakespeare tem relação com Hamlet, por todo seu conteúdo relacionado a vingança acima de tudo e todos, e A Tempestade, pois lida sobre uma maga poderosa, isolada em uma ilha. Como isso é possível? Só vendo o anime e mangá.
Mas a primeira temporada tem mais esse lado de Hamlet, enquanto a segunda é mais leve até.
O Rei Leão puxa muito de Hamlet: Falando em Hamlet, a obra da Disney, que já muitas vezes é comparada a Kimba O Leão Branco de Osamu Tezuka, pode ser comparada outra coisa.
Uma história de vingança, em busca de justiça, pois o tio teria tomado o lugar que era seu. Tomando para si a rainha, mãe do protagonista. Foi visitado por um espírito do pai, pedindo que ele fizesse o necessário para arrumar tudo. Pode parecer apenas a história de Simba e sua trajetória, mas também é o enredo de Hamlet.
Apesar de parecerem, obviamente, o mais trágico e com final nada feliz é Hamlet. Pois como qualquer animação, O Rei Leão tem um final mais simples e singelo. Mesmo com a trágica morte de Mufasa, nas mãos de Scar.
A Megera Domada em 10 Coisas que eu Odeio em Você e O Cravo e a Rosa: O filme pode ser conhecido como um dos melhores trabalhos de Heath Ledger, mesmo com Batman - Cavaleiro das Trevas sendo o trabalho que lhe garantiu um Oscar póstumo. O Cravo e a Rosa é algo tratado como uma das melhores novelas da Globo.
Ambas as obras são inspiradas na obra de Megera Domada, tanto que a novela tem nomes inspirados no teatro inglês.


sexta-feira, 18 de março de 2022

Animações brasileiras

Historietas Assombradas (Para Crianças Malcriadas):
 
Historietas Assombradas para Crianças Malcriadas é uma animação inspirada em um curta-metragem produzido pela produtora Glaz. A série conta a história de um garoto de 11 anos chamado Pepe, que ajuda sua avó fazendo entregas de artefatos e poções mágicas através da internet.
Mas o Pepe não é o exemplo de protagonista. Nesse mundo cheio de criaturas, ele faz diversas pegadinhas, que normalmente o colocam em problemas enormes. Passando por lendas como a Loira do Banheiro, fantasmas, seres mitológicos de origem japonesa, fim do mundo e o Natal.
Em cada episódio, o garoto vive diversas aventuras estranhas, enfrentando monstros, fantasmas, espíritos e todo tipo de criatura sobrenatural.
Tromba Trem:
 
Tromba Trem acompanha a jornada de Gajah, um elefante sem memória; Duda, uma tamanduá vegetariana e uma colônia de cupins que acredita ser de outro planeta.
Acontece que o Gajah caiu de um zepellin. De onde ele veio? Ninguém imagina, mas Duda quer o ajudar e conta com a rainha da colônia, o coronel, e um cupim chamado Júnior. E tudo com histórias BEM malucas. E extremamente divertidas.
Os personagens viajam juntos num trem a vapor pela América Latina. No formato ‘road movie’, a série brasileira apresenta ao público a cada episódio um novo lugar e um novo personagem.
Irmão do Jorel:
A série mostra o cotidiano de uma família excêntrica e extravagante. O filho mais novo conhecido apenas pelo nome de "Irmão do Jorel" é ofuscado pela fama e popularidade de seu irmão mais velho Jorel. Junto de sua família composta por seus dois irmãos mais velhos, seu pai, sua mãe, suas duas avós e seu cachorro eles vivem situações típicas de uma família brasileira no final da década de 80.
Há até mesmo piadas sobre a ditadura militar ("Os palhaços estavam no comando", é querendo fazer menção ao governo militar na época).

sábado, 12 de março de 2022

Obras em que as pessoas NÃO sabem o que são as criaturas sobrenaturais que estão atacando

The Walking Dead:
Talvez uma das melhores histórias sobre zumbis dos últimos tempos. Com seus altos e baixos. Com, pelo menos, mais de dez anos de exibição (só na série, pois nas HQs pode ser MUITO mais). Entretanto, todas as pessoas viviam em um mundo comum, com pessoas que não teriam problemas. O Negan mesmo, antes de tudo era um professor de educação física. Rick Grimes era só um cara da polícia norte-americana, um xerife. Entre tantos outros eram pessoas, como quaisquer outras. Mas veio o vírus que transforma os outros em caminhantes (walkers).
O vírus Fogo Incontrolável.
Não existe explicação para o vírus até agora. Talvez tenha algum envolvimento do governo, devido ao centro de pesquisa de Atlanta estar em busca de uma cura. Pode ter sido de forma intencional ou acidental. O que importa é que ele se espalhou pelo mundo sem controle algum.
Entretanto, as criaturas que surgem devido a esse apocalipse, não são zumbis. Tanto que o nome daqueles com o vírus são caminhantes. Apesar da obra ser inspirada por filmes de George Romero, o "pai dos filmes de zumbis", eles não existem naquele universo. Isso foi uma boa jogada do autor, para impedir que eles, os personagens, estivessem preparados para essa situação. Vendo hoje em dia, a quantidade de vídeos do Youtube que tentam lidar com os filmes de terror, foi bem esperto isso.
Missa da Meia-Noite:
Um rapaz, alcoolatra que causou um acidente de carro, volta para sua casa. Em uma ilha que fica na costa de Washington. A pequena comunidade de Crooked Island é extremamente católica, e como ele perdeu sua fé na religião, ele sente certa dificuldade em se reconectar com os habitantes dali. Incluindo seus pais, seu irmão mais novo e sua ex-namorada.
Mas algo muda quando um novo padre aparece no lugar. Seu nome é Paul Hill e ele teria vindo para substituir o antigo, pois esse estaria sendo tratado no continente devido a sua saúde. O problema é que alguns ataques a vida animal da ilha e supostos "milagres" estão acontecendo, parecendo envolver esse sacerdote. Que tem sim, muitas atitudes suspeitas.
A série foi criada pela mesma pessoa que fez A Maldição da Mansão Hill e A Maldição da Mansão Bly, ambas da Netflix, inspiradas em obras literárias. Mas que ele faz sua própria versão da história.
Mas na verdade, o que o padre chama de seu anjo. Entretanto, ele está BEM distante disso. Ele se alimenta de sangue, não suporta a luz do dia, vindo do Oriente Médio, com asas de morcego, demonstrando ser um vampiro. Apesar que em diferentes culturas, esse nome não era usado para todos, várias sociedades tem um relato sobre seres que se alimentam do sangue e carne das pessoas comuns. Lembrando, que não há citação sobre vampiros na obra, como se nunca tivessem ouvido falar desses seres, em lendas ou obras. Só se fala de anjos e demônios, remetendo a crise espiritual na ilha.
Mas até sua chegada na ilha, lembra a chegada de Drácula ao continente.

sexta-feira, 4 de março de 2022

O Pacificador está errado em um ponto sobre o Batman

O Batman é sim um babaca. Isso é um fato. Mas isso tem a ver por exemplo, dele escalar crianças para sua cruzada contra o crime, não admitir suas falhas emocionais e usar um colante enfiado no... Enfim, tudo isso demonstra o quanto ele realmente é uma cara idiota em diversos aspectos. Entretanto, na série Peacemaker, o personagem principal faz uma crítica ao Cruzado Encapuzado.
Só que o motivo não faz sentido:

Acusador: O Pacificador

O anti-herói, Pacificador, é comparado ao Batman, em determinado ponto. Já que ele mata, diferente do herói de Gotham.
O Pacificador odeia todos os membros da Liga da Justiça, com exceção da Mulher-Maravilha, mas isso se deve a sua misoginia e machismo inerentes. Entretanto, o próprio James Gunn falou que nesse ponto o personagem estava certo. Sobre a questão de como ele via o Batman, algo que desgradou a DC Comics.
O argumento de Chris, o anti-herói, é que ele não tinha inimigos, pois diferente do Batman, ele eliminava os criminosos. E que se o Batman fizesse isso, talvez, tivessem menos vilões vestidos de palhaço pelas ruas, uma clara alusão ao Coringa. Mas pode ser diversos dos inimigos do Morcegão.

Acusado: O Batman

O Batman, tem um código moral de não matar. Se seguirmos, o raciocínio de que o Batman do mundo da série segue os mesmos padrões dos de mundo semelhantes, ele não se utiliza de armas de fogo e prefere não matar. É até piada que ele pode causar traumatismo e deixar alguém paralítico, mas matar jamais.
Entretanto, é fato que ele usa de força excessiva muitas vezes, deixando seus alvos gravemente feridos. 
O motivo de não usar armas, é por que seu pais, Thomas e Martha Wayne, foram mortos por um bandido conhecido como Joe Chill. Ele disparou contra o casal, ao tentar roubar da milionária, um colar de pérolas. Após isso, o trauma foi tão grande, que o jovem Bruce Wayne treinaria pelo mundo com mestres em artes marciais e investigação, para usar esse conhecimento a combater o crime organizado dentro de seu lar.

O veredicto: Inocente
O Batman é culpado de outras coisas erradas, que podem ou não ser por conta de seu trauma: ser a favor de usar jovens para combater o crime, como é o caso dos robins ou até mesmo de não ser sincero com outras pessoas, o que causou atritos com pessoas próximas, a Batfamília e a Liga da Justiça, mas ele não está errado.
O Batman serve como um policial para Gotham. E assim como a polícia, ele não pode matar.
O que muita gente não entende é que a função de um policial, não é matar criminosos, mas os deter. Assim, se ele apresentar resistência (e só nesses casos) uma arma pode ser usada para o imobilizar. Impedindo o criminoso de fugir. E através de uma prisão, tentar reabilitar o sujeito.
Ou seja, nesse caso, o Batman não é culpado de não matar os criminosos. Na verdade, ele faz o que a lei pede. Não só a lei, mas os ditames morais. E de humanidade.