quinta-feira, 2 de novembro de 2017

Harry Potter: o menino bruxo inglês de J.K. Rowling (e por qual motivo eu não gosto dele)

"São as nossas escolhas, Harry, que revelam o que realmente somos, muito mais do que nossas qualidades"
-Rúbeo Hagrid
Harry Potter é uma série de livros de sucesso da escritora que criou um verdadeiro universo único ao redor desse pequeno bruxo. Tão bom que realmente fez um sucesso internacional, ao ponto de incentivar diversas crianças e adolescente ao redor do mundo começarem a ler. Tudo por conta do protagonista que sobreviveu a "Aquele-Que-Não-Deve-Ser-Nomeado". Mas vamos mais a fundo.
Segundo J.K. Rowling, no final de 1994 ela estava com sua filha em um café escuro de Edimburgo. Ela queria que, como diversos escritores, que sua obra fosse publicada. E fizesse sucesso. 

"Sempre chame as coisas pelo nome que têm. O medo de um nome aumenta o medo da coisa em si."
-Alvo Dumbledore
Essa história começou, na verdade, muitos anos antes, em 31 de julho de 1965. Foi nesse dia que a menina Joanne, primeira filha do casal Peter e Anne Rowling, nasceu em Chipping Sodbury, perto de Bristol, oeste da Inglaterra. Essa data é importante não apenas para a família Rowling. É também um detalhe significativo para a legião de fãs de Harry Potter – que, por um capricho da escritora, comemora seu aniversário exatamente nessa data, dando pistas de que, em grande medida, o pequeno bruxo é um alter ego de sua criadora.
Na infância, aos nove anos, J.K. morava com seus pais e irmã em uma cidade do interior. Sua casa era próxima ao cemitério da cidade, e os túmulos se tornaram palco de muitas brincadeiras dela com sua irmã. Naturalmente, o Halloween, a festa das bruxas, no dia 31 de outubro, passou a ser o feriado preferido das meninas.
Na mesma rua dos Rowling morava uma família de sobrenome Potter. Na casa, viviam um menino (Ian) e uma menina (Vicky), que costumavam brincar com as duas irmãs. Muitos anos depois, em 1990, durante uma viagem de trem lotado de Manchester a Londres, Joanne se lembraria dos vizinhos. Foi nessa viagem aparentemente chata que ela teve a idéia mais interessante e lucrativa de sua vida – a de escrever sobre a saga de um menino de sobrenome Potter.
Alguns anos antes, Joanne havia se formado em língua francesa na Universidade de Exeter. Escolhera este curso por pressão dos pais, que sonhavam em ver a filha seguir a carreira de secretária bilíngüe. Nessa época, Joanne trabalhava para a Anistia Internacional, em Londres. Demonstrava não levar jeito para secretária. Em vez de fazer as atas das reuniões, ficava rabiscando suas histórias no papel. Em dezembro de 1990, um acontecimento trágico: sua mãe, que sofria de esclerose múltipla, morreu. Abalada, Joanne resolveu viver um tempo em Portugal, na cidade de Porto, onde passou a dar aulas de inglês. Foi lá que, traçou o plano principal da história do menino bruxo: seriam sete livros, um para cada ano de Harry na escola.
Em Portugal, Joanne casou-se com o jornalista Jorge Arantes, pai de sua filha Jéssica. O casamento é um assunto tabu para a escritora. Uma biografia sua não-autorizada, escrita por Sean Smith, narra deta-lhes sobre a tempestuosa relação do casal, incluindo brigas em público. Quando Joanne e Arantes se separaram, sua filha Jéssica ainda era bebê.
No final de 1994, Joanne decidiu se mudar com a menina para Edimburgo, na Escócia, para ficar mais perto de Di, sua única irmã. Estava determinada a concluir seu primeiro livro. Instalada num pequeno apartamento, Joanne passava o dia cuidando da filha e, quando a menina caía no sono, levava-a com um carrinho de bebê até o café mais próximo, onde passava horas escrevendo as aventuras de Harry Potter. Chegou a ficar deprimida com falta de perspectivas e de dinheiro, pois dependia do seguro-desemprego concedido pelo governo britânico.
Quando, enfim, conseguiu terminar de escrever o livro, enviou o manuscrito a um agente literário. Recebeu o texto de volta, acompanhado de uma polida carta de recusa. Mas Joanne não desistiu. Teve mais sorte com o segundo agente literário, Christopher Little, que acreditou no potencial da história e a ofereceu à editora Bloomsbury. Em junho de 1997, o primeiro livro com as aventuras de Harry Potter foi lançado na Inglaterra. A Bloomsbury sugeriu que a escritora usasse as iniciais em vez do primeiro nome, por achar que leitores meninos poderiam ter preconceito em relação a um livro escrito por uma mulher. Como só tem um nome próprio, Joanne resolveu acrescentar a letra “K”, tirada do nome de sua avó favorita, Kathleen. Nasceu, assim, J. K. Rowling. 

Eu juro solenemente não fazer nada de bom
Mapa do Maroto

Harry é um garoto que vive com seus tios, os Dursleys (seu tio Valter, tia Petúnia e seu filho Duda), desde bem cedo desde que seus pais morreram. Ele sempre foi maltratado por eles, além de não se encaixar naquele contexto. Pois parecia que tinha algo... Estranho em si. Por exemplo, quando foi em determinado lugar onde estava exposta uma cobra, aos dez anos de idade, ele conseguiu conversar com a serpente. Isso causou uma grande confusão.
Em seguida, Harry começou a receber cartas, próximo do seu aniversário de onze anos. Diversas cartas de uma forma meio mágica... Com uma coruja envolvida. Tudo isso ocorrendo de forma caótica até aparecer Rúbeo Hagrid, um homem que estaria envolvido com Hogwarts. Uma escola de bruxaria pois Harry era um bruxo, seres que tem poderes mágicos mesmo! E ao qual denominam as pessoas comuns, na Inglaterra, como trouxas.
Lá, ele conhece vários seres mágicos como hipogrifos, dragões, comensais da morte... E bruxos! Ele conhece diversos. Tão jovens quanto ele! Como Rony Weasley, um dos diversos filhos dessa família de ruivos. Sério, parece que são que nem coelhos!. E Hermione Granger, bruxa, filha de trouxas, que lê vorazmente todos os livros e é um verdadeiro gênio da bruxaria pelo seu esforço.
Sem contar dois nomes que seriam extremamente constantes na obra: o bom diretor de Hogwarts, Alvo Dumbledore e o sombrio, mas misterioso, Severo Snape.
Vamos por partes. Sete para ser preciso. Vendo sobre cada um dos livros de Harry Potter. Começando com a Pedra Filosofal.
Harry Potter e a Pedra Filosofal: O menino de olhos verde, magricela e desengonçado, tão habituado à rejeição, descobre, também, que é um herói no universo dos magos. Potter fica sabendo que é a única pessoa a ter sobrevivido a um ataque de um tal bruxo do mal e essa é a causa da marca em forma de raio que ele carrega na testa.
Na verdade, esse bruxo foi o culpado pela morte de seus pais, Tiago e Lilian Potter, que morreram para lhe proteger!
Harry Potter e a Câmara Secreta: Depois de férias aborrecidas na casa dos tios trouxas (e dos acontecimentos do primeiro livro), estava na hora de Harry Potter voltar a estudar. Coisas acontecem, no entanto, para dificultar o regresso de Harry. Persistente e astuto, o herói não se deixa intimidar pelos obstáculos e, com a ajuda dos fiéis amigos Weasley, começa o ano letivo na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts. As novidades não são poucas. Alguém ou alguma coisa ameaça a segurança e a tranquilidade dos membros de Hogwarts. E algo quer impedir que Harry vá até a escola.
Tudo isso envolvendo uma câmara secreta e um ser misterioso que já fez diversas vítimas por todo o lugar. As respostas podem estar em um diário, de um antigo aluno de Hogwarts,
Nesse livro é introduzido o elfo doméstico Dobby.
Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban: Durante 12 anos o forte de Azkaban (uma prisão especial para bruxos) guardou o prisioneiro Sirius Black, acusado de matar 13 pessoas e ser o principal ajudante de Voldemort, o Senhor das Trevas. Pelo menos é isso que Harry sabe de muitas pessoas sobre o assunto. Agora ele conseguiu escapar, deixando apenas uma pista: seu destino é a escola de Hogwarts, em busca de Harry Potter. E pior, ele pode não ser o único desafio de Harry, podendo envolver mais uma vez o assassino de seus pais e lorde das trevas, Voldemort.
Além de mostrar Sirius Black vemos o hipogrifo e os dementatores.
Harry Potter e o Cálice de Fogo: Já é o quarto ano na Escola de Feitiçaria e Bruxaria Hogwarts.  Neste ano, a Copa Anual de Quadribol entre as casas é substituída pelo Torneio Tribuxo, uma competição amistosa entre as três maiores escolas europeias de bruxaria — Hogwarts, Beauxbatons e Durmstrang — que não se realizava a um século. Somente alunos maiores de dezessete anos podem se inscrever no Torneio, porém, misteriosamente, Harry é escolhido pelo Cálice de Fogo e forçado a competir.
Somos apresentados aqui a Cho Chang e temos uma grande perda: Cedrico.
Harry Potter e a Ordem da Fênix: Harry não é mais um garoto. Aos 15 anos, continua sofrendo a rejeição dos Dursdley, sua estranha família no mundo dos 'trouxas'. Mas o menino começa a sentir e descobrir coisas novas, como o primeiro amor e a sexualidade. Nos volumes anteriores, J. K. Rowling mostrou como Harry foi transformado em celebridade no mundo da magia por ter derrotado, ainda bebê, Voldemort, o todo-poderoso bruxo das trevas que assassinou seus pais. Neste quinto livro da saga, o protagonista, numa crise típica da adolescência, tem ataques de mau humor com a perseguição da imprensa, que o segue por todos os lugares e chega a inventar declarações que nunca deu. Harry vai enfrentar as investidas de Voldemort sem a proteção de Dumbledore, já que o diretor de Hogwarts é afastado da escola. E vai ser sem a ajuda de seu protetor que o jovem herói enfrentará descobertas sobre a personalidade controversa de seu pai, Tiago Potter, e a morte de alguém muito próximo.
Harry Potter e o Enigma do Príncipe: A onda de terror provocada pelo Lorde das Trevas estaria afetando, até mesmo, o mundo dos trouxas, e sendo agravada pela ação dos dementadores, criaturas mágicas aterrorizantes que 'sugam' a esperança e a felicidade das pessoas. Harry, que acabou de completar 16 anos, parte rumo ao sexto ano na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts, animado e ao mesmo tempo apreensivo com a perspectiva de ter aulas particulares com o professor Dumbledore, o diretor da escola e o bruxo mais respeitado em toda comunidade mágica. Harry, longe de ser aquele menino magricela que vivia no quarto debaixo da escada na casa dos tios trouxas, é um dos principais nomes entre aqueles que lutam contra Voldemort, e se vê cada vez mais isolado à medida que os rumores de que ele é O Eleito - o único capaz de derrotar o Lorde das Trevas, se espalham pelo mundo dos bruxos. Dois atentados contra a vida de estudantes, a certeza de Harry quanto ao envolvimento de Draco Malfoy com os Comensais da Morte e o comportamento de Snape, suspeito como sempre, adicionam ainda mais tensão ao já inquietante período.
Harry Potter e as Relíquias da Morte: Voldemort está cada vez mais forte e Harry Potter precisa encontrar e aniquilar as Horcruxes para enfraquecer o lorde e poder enfrentá-lo.
Ele deve sair do ambiente acolhedor e seguro da Toca para seguir sem temor nem hesitação pelo inexorável caminho que lhe foi traçado...









“Depois de todo esse tempo?” (Dumbledore)
“Sempre” (Snape)
Todos os livros viraram best-sellers. Os cinco títulos já foram traduzidos em 55 idiomas e venderam mais de 250 milhões de exemplares em 200 países.
Mesmo bilionária, J. K. Rowling não perdeu seu ar de pacata dona-de-casa. Uma de suas poucas extravagâncias foi comprar, em 2001, uma luxuosa mansão do século XIX no condado de Perthshire, na Escócia, onde passa a maior parte do tempo reclusa, dedicando-se ao seu principal – e lucrativo – hobby: escrever. Tímida, quase não dá entrevistas e raramente comparece a eventos sociais. Apesar da vida discreta, todos os fãs ficaram sabendo quando ela se casou com o médico anestesista Neil Murray, em dezembro de 2001, e deu à luz um menino, David, em março de 2003.
Muitas pessoas não sabem que Alvo Dumbledore era gay. Tanto que ele estaria atraído por muito tempo por um bruxo das trevas. Grindewald. O responsável pelo duelo que culminou com a morte da irmã de Alvo, Ariana.
J.K. Rowling quase matou o Sr. Weasley, o patriarca da família. Na verdade, ela já quis matar muitos personagens, mas voltou atrás (diferente de certo Martin...). Nesse caso, a autora não fez isso pois dizia que haviam poucos pais que davam bons exemplos. E ele era um deles.
Luna Lovegood, uma das personagens mais querida da série de livros, se casou com um neto de Newt Scamander, que escreveu Animais Fantásticos e onde habitam. Aliás já temos o filme desse personagem.
O tratamento que Petúnia concedia ao sobrinho se deve ao tempo em que era criança. Pois sentia ciúmes da sua irmã Lilian, a mãe de Harry. Valter, que se casou com Lilian, na verdade desprezava tudo aquilo que saísse do normal, incluindo sapatos marrons com ternos pretos. Essa última parte é uma frase da própria J.K. Rowling sobre o personagem.
E isso só piorou quando eles conheceram Tiago Potter.
Petúnia odiava Harry, quando começou a cuidar dele, pois remetia muito desse mundo que nunca compreendeu. Já no caso de Valter é o mesmo para Snape não gostar do menino: ele se parecia com Tiago Potter.
Mas depois de tudo, Duda e Harry mantiveram até que um bom contato, sendo que ambos enviavam cartões de Natal um ao outro. Uma das ideias da autora, pelo que se nota, é a superação de um passado ruim. E isso fica bem claro nessa relação.
Sem contar o professor Severo Snape, que mesmo durante muito tempo vários o odiaram, no final todos o amaram. Quando notaram seu amor por Lilian, e seu sacrifício por um bem maior... Muitas pessoas passaram a amar ele. Na verdade, muitas pessoas começaram a chorar muito com as mortes de Dobby e Dumbledore, entre outros.

Agora o motivo de eu não gostar de HP? Simples! Eu não sou obrigado! Amo fantasia e magia. Capa e espada e por ai vai. Só que isso não me obriga a gostar de uma obra por ela tratar sobre esse assunto. É a mesma coisa que eu ter de gostar de Maurício de Sousa só por ser uma HQ. Não faz sentido. Aliás, eu também não gosto de A Turma da Mônica. Me processem.
Mas se for ver, para mim, o problema esta no fato de que o próprio Harry Potter é um personagem desinteressante. É só ver dois personagens principais que gosto: Percy Jackson (das histórias escritas por Rick Riordan) e Shadow Moon (de American Gods).
O primeiro é um personagem que surgiu no estilo de Harry Potter, ou seja, um garoto que vai para uma escola de personagens como ele. No entanto, ele me parece mais plausível. Alguém que se revolta com seu estado. Ele não se conforma, como o jovem bruxo nos primeiros livros. Ele não é apático. Ele critica! Agora Shadow Moon, ele é apático. Muito. Como disse uma amiga quem é o cara que descobre que a sua mulher morreu fazendo um boquete para o seu melhor amigo e deixa tudo como esta? Eu ficaria puto. Ainda assim, ele mantêm a vontade do leitor em querer saber sobre isso e como ele se sente. Diferente do HP.
Antes de tudo, J.K. Rowling é uma ótima escritora. Muito boa mesmo no que escreve. Mas o problema não é sua escrita, mas talvez o universo de HP. Pelo menos para mim. Eu não consigo gostar dele. Com raras exceções. Severo Snape é uma delas.
Ele era, assim como Itachi Uchiha foi em Naruto, para mim, um mistério. E por isso me fez gostar tanto dele, pois eu sabia que nesses dois casos (Itachi e Snape) que tinha caroço nesse angu. Eu tinha um bom instinto sobre ambos, e seus passados sofridos me chamavam a atenção. O shinobi era desde cedo um prodígio em combate durante a Grande Guerra Ninja, então por que diabos ele iria querer ferrar com tudo? Se juntando a Akatsuki? O mesmo se diz ao bruxo. Ele nunca gostou de Tiago Potter, e de repente protege o filho dele? Desde o primeiro livro? Tinha algo.
E quando descobrimos o que era... Choramos, pois eles eram heróis e pessoas sofridas, rejeitados por quem deveria ter amado tanto eles. E isso é emocionante. Mas se eu não sinto essa mesma afinidade pelo personagem principal... Para mim a história é fraca.
HP me parece um espectador, não o protagonista. E olha que mesmo amando O Senhor dos Anéis, admito que Frodo não é grande coisa, mas ainda assim... Eu adoro aquele personagem!

quarta-feira, 1 de novembro de 2017

Tudo em um Flash: os homens mais rápidos do mundo!


A vida é locomoção. Se você não se move, você não está vivendo. Mas haverá um tempo em que você terá que parar de fugir das coisas, E você terá que correr atrás de alguma coisa. Você tem que seguir em frente. Mantenha-se em movimento, mesmo que seu caminho não esteja claro. Acredite que você encontrará o seu caminho....
-Flash
O Flash sempre foi e será o homem mais rápido nos quadrinhos. Não importa qual editora criou um novo velocista, você sabe que o corredor escarlate ainda é o maior herói com relação a velocidade. E aqui vamos falar de três dos velocistas que vestiram esse manto. 

Jay Garrick: O Flash que conhecemos como Joel Ciclone!
Em 1940, Gardner Fox e Harry Lampert criaram o primeiro Flash, Jay Garrick. Ele trajava calças azuis, camisa vermelha e um capacete com asinhas (uma clara referência a Hermes, o deus grego da velocidade).
Ele era um estudante universitário que sofreu um acidente com uma forma experimental de "água pesada". Ao despertar no dia seguinte, Jay descobriu que possuía o pode da supervelocidade e passou a combater o crime em Keystone City. Ele integrou a Sociedade da Justiça da América. E entre seus inimigos estavam o Violinista, o Pensador e o Tartaruga.
Voltou a ativa (depois de um tempo entre os anos 40 e 70 sumido) na saga Armageddon Inferno. 
Joel Ciclone é como ele ficou conhecido por muitos anos aqui no Brasil.

Barry Allen: O Flash mais amado nos dias de hoje
Seu surgimento veio pelas mãos de Robert Kanigher, John Broome e Carmine Infantino. Em 1956, marcando a Era de Prata dos Quadrinhos. 
Allen era um cientista da polícia que foi banhado por uma combinação de produtos químicos atingidos por um raio, tudo isso ao mesmo tempo. Esse acidente lhe supervelocidade e Barry passou a usar máscara e uniformes vermelhos. E se tornou o terror dos criminosos de Central City. 
Entre seus inimigos estavam Capitão Bumerangue, Patinadora Dourada, Flautista, Capitão Frio, Professor Zoom, quase sempre fazendo parte da Galeria de Vilões. Esse Flash muitas vezes tratava de um modo diferente seus inimigos, nem sempre indo para o combate. Muitas vezes ele lidava com eles através de conversas.
Sempre foi um dos mais carismáticos e maiores heróis. Foi membro fundador da Liga da Justiça da América, além de ter casado com a repórter Iris West. Além disso, foi com ele que surgiu a ideia da Força de Aceleração.
Além de ser um herói, seu sobrinho ganhou poderes como o tio, do mesmo modo (mas vão ter azar e sorte ao mesmo tempo lá em Central City!) se tornando o Kid Flash. Um sidekick para o tio.
Barry morreu na década de 80, na história Crise nas Infinitas Terras. Mas como toda a HQ com heróis, ele foi revivido anos depois. 

Wally West: O terceiro Flash
Ao saber que Barry morreu para deter os planos do Anti-Monitor, Wally assumiu o nome e o uniforme do tio, dando continuidade a tradição dos Flashs. 
Como Kid Flash ele foi fundador dos Novos Titãs; como Flash, ele participa ativamente da Liga da Justiça Europa, desde sua primeira formação. Sem contar a amizade que fez com o Lanterna Verde, Kyle Rayner.
Entre seus inimigos estão Vandal Savage, Simbionte e os aliens do Cartel do Crime.
Mesmo sendo um grande herói, ele teria desaparecido depois dos eventos ocorridos em Flashpoint, mas ressurgiu na saga Renascimento. Literalmente, ele estava fora do tempo.
Ainda assim existem outros velocistas. Que trataremos mais tarde.





quinta-feira, 5 de outubro de 2017

American Horror History

Pessoas normais me assustam.
-American Horror Story
Essa esta sendo uma daquelas séries amada e odiada por muitos. Mas não há como negar que essa é uma daquelas obras que trazem um novo estilo a obra principal.
American Horror Story é uma série de terror e suspense, que, a cada temporada, conta uma nova história centrada em um tema e com praticamente todo o elenco da temporada anterior interpretando novos e completamente diferentes personagens. Sendo que eles compartilham o mesmo universo das anteriores... Ou até mostrando algo extremamente novo.

“A única coisa que vocês precisam temer sou eu.” 
-Fiona
Ryan Murphy, o criador da série, é um ardoroso fã de terror. Os criadores da série são o próprio Ryan e Brad Falchuk. Descrita como uma série antológica, cada temporada é concebida como uma história independente, seguindo um conjunto de personagens e ambientações distintas, e um enredo com o seu próprio "começo, meio e fim."
1ª Temporada: Murder House
Sem saber dos perigos que estão por vir, a família Harmon sai de Boston e vai para uma mansão em Los Angeles atingida por pequenos conflitos de relacionamento. Logo após a chegada, eles encontram com os Landgons, com quem desenvolvem uma boa relação. Ben Harmon (Dylan McDermott), a esposa Vivien (Connie Britton) e Violet (Taissa Farmiga), a filha, descobrem junto aos seus novos companheiros que a casa possui um ambiente sobrenatural, repleto de fantasmas.
2ª Temporada: Asylum
Nos anos 60, Irmã Jude (Jessica Lange), Irmã Mary Eunice (Lily Rabe) e Don Thimothy Howard (Joseph Fiennes) comandam a Instituição Mental Briarcliff, responsável por tratar criminosos insanos. Dentre esses pacientes estão a jornalista Lana Winters (Sarah Paulson) e os acusados de assassinato Kit Walker (Evan Peters) e Grace (Lizzie Brochere). Os clientes do manicômio são atormentados por criaturas bizarras e em complexo estado mental.
3ª Temporada: Coven
Os únicos remanescentes dos julgamentos das bruxas de Salem, no século XV, correm risco de extinção três séculos depois. Uma escola especial de New Orleans ensina às vítimas de ataques misteriosos formas de defesa. A jovem Zoe (Taissa Farmiga) acaba de chegar e guarda um segredo enquanto a líder Fiona (Jessica Lange) volta à cidade para proteger o clã das bruxas.
4ª Temporada: Freak Show
Jupiter, Florida, 1952. Uma trupe de circo incomum, formada por pessoas extremamente curiosas, acaba de chegar à pequena vila. Ao mesmo tempo, uma estranha entidade obscura ameaça as vidas de todos os residentes da região. 
5ª Temporada: Hotel
O detetive e pai de família John Lowe (Wes Bentley) se muda para o Hotel Cortez a fim de investigar uma série de assassinatos que aconteceram no local. A dona do imóvel é a poderosa Condessa Elizabeth (Lady Gaga), uma mulher que aprecia arte, moda e sangue.
6ª Temporada: Roanoke
Baseada na lenda de Roanoke, narra a história do casal Shelby (Sarah Paulson / Lily Rabe) e Matt (Cuba Goodin Jr / André Holland), que se muda para uma casa no campo em Roanoke, Virginia, e descobrem uma série de acontecimentos estranhos nos arredores da residência. A temporada traz um formato de falso-documentário para a atração.

“Todos os monstros são humanos.” 
-Irmã Jude
A Murder House tem moradores hoje em dia, acreditam? Mas ela já tinha aparecido em séries como Buffy, a Caçadora de Vampiros, um verdadeiro ícone da cultura nerd.
Existem três atores que apareceram em todas as temporadas até agora. Evan Peters, 
Naomi Grossman ficava três horas na maquiagem para fazer a Pepper. Já Chloe Sevignny teve que se locomover boas horas em uma cadeira de rodas. 
Zachary Quinto tocava banjo nos intervalos de AHS Asylum. Ao menos, era um jeito dele descontrair, afinal, já era uma história muito sombria. Não acham?
Outra coisa que existe de verdade é a Miss Robichaux's Academy. Você pode se hospedar ali, por apenas 5.000 dólares! Coisa pouca, não é mesmo? Aliás ocorreu uma cena de sexo entre Spalding e Madison.
Muitos palhaços profissionais, odiaram AHS, por conta do Twisty. Já que as crianças começaram a temer muito mais eles devido a isso. Como se precisasse disso...
As cenas das siamesas demoravam apenas dezesseis horas! Imagina isso! E a cena da cama? Imagina que horrível... Quem conhece NÃO FAÇA SPOILERS!
Jessica Lang caiu fora da série antes da quinta temporada, mas passou a bola para a cantora (e agora caminhando como atriz) Lady Gaga. Ela até ganhou o Globo de Ouro, por sua atuação na temporada Hotel. O Hotel Cortez foi inspirado no Hotel Cecil de Los Angeles. Foi lá que ocorreu a morte de uma jovem canadense, onde foi encontrado seu corpo em uma caixa d'água. Sem contar alguns fatos nessa temporada que foram inspirados na vida real (assim como outras).

quarta-feira, 4 de outubro de 2017

Wes Craven: um dos grandes pais do terror no cinema

"Filmes de horror nos oferecem uma maneira racional de pensar sobre nossos medos. Filmes de horror não criam o medo, eles o liberam"
-Wes Craven
Wes Craven, criou Freddy Krueger (A Nightmare on Elm's Street ou como ficou conhecido por aqui A Hora do Pesadelo) e a franquia Pânico. Faleceu em 30 de agosto de 2015, vítima de um câncer no cérebro. Seu nome completo era Wesley Earl Craven. Ele, literalmente, reinventou diversas veze o estilo de terror como conhecemos hoje em dia.
Podemos colocar ele com nomes famosos como George Romero (A Noite dos Mortos-Vivos) e John Carpenter (Halloween), nós veremos que diferente deles, Wes Craven fez mais de uma vez algo único.
Seu primeiro filme como diretor e roteirista é Aniversário Macabro (The Last House on the Left, 1972). Essa obra foi inspirada em outra chamada A Fonte da Donzela. Na história de Craven garotas são sequestradas, violentadas, estupradas e por fim, assassinadas. O pai de uma delas vai atrás dos assassinos para se vingar. Diferente de A Fonte da Donzela, a obra que estamos citando não deixa só subentendido esses fatos todos. Caprichando na violência gráfica. Fazendo bastante sucesso, contrariando os mais conservadores.
Isso fez com que seu nome ficasse famoso no gênero.
Em seu próximo longa, Quadrilha de Sádicos (The Hills have Eyes, 1977) ele usou mais um tema pesado: na trama, ele coloca pessoas normais para viver um horror na mão de pessoas violentas. Uma típica família americana, em viagem pelo deserto, é atacada por um grupo de selvagens canibais! Entrando de vez na Motion Pictures Association of America, o órgão que regula a censura nos filmes dos EUA.
Ironicamente, Wes Craven já revelou que não queria fazer Quadrilha de Sádicos. Pois não queria fazer algo que estivesse na mesma linha de Aniversário Macabro. Pois muitos achavam que ele era louco ou sádico. Ainda assim fez muito sucesso.
Mas seu próximos longas nem foram tão bons: Verão do Medo, 1978; Benção Mortal, 1981; O Monstro do Pântano, 1982 (pasmem, é uma adaptação SIM do personagem da DC Comics!); Convite para o Inferno, 1984; e Quadrilha de Sádicos 2, 1984.

Um, dois... Freddy vem te pegar...
Canção de A Nightmare on Elm's Street
Mas ainda em 1984, sairia a salvação para Wes, ou melhor, o pesadelo. Ele dirigiu o primeiro filme da franquia que o faria mundialmente famoso, A Nightmare on Elm's Street. Introduzindo o personagem Freddy Krueger. Notem como até a leitura desse nome denota um certo ar de terror. Sem contar que aqui, temos claro o primeiro assassino dos filmes, com claros poderes sobrenaturais. Se tornando um verdadeiro símbolo do terror. Interpretado por Robert England, o personagem invade sonhos e zomba das pessoas enquanto as tortura e mata dentro do subconsciente adormecido delas. Sem contar que ele falava, até demais. Tudo era uma brincadeira para ele, ou melhor, um prazer sádico.
Esse filme ajudou a fundar a produtora New Line, hoje propriedade da Warner Bros. que explorou o personagem. Ao longo de oito filmes, uma série de TV, histórias em quadrinhos, videogames, refilmagem, além de crossovers (como o pavoroso Freddy X Jason). Ele não esteve diretamente envolvido com o roteiro de várias das produções de A Nightmare on Elm's Street, mas só algumas. Inclusive O Novo Pesadelo (New Nightmare, de 1994), uma brincadeira metalinguística, que com certeza serviu para treinar em sua nova obra para longa-metragem, com uma temática parecida tempos depois.

"Qual é o nome do assassino em Sexta-Feira 13?"
-Ghostface
Nesse meio tempo, ele esteve envolvido no roteiro de alguns seriados, assim como dirigiu alguns filmes que alguns amam, outros odeiam. Como A Maldição de Samantha (Deadly Friend, 1986), A Maldição dos Mortos-Vivos (The Serpent and The Rainbow, 1988), As Criaturas Atrás das Paredes (The People Under the Stairs, 1991).
Pânico (Scream) criou mais um personagem memorável: o Ghostface. Em 1996 ele voltou ao topo com esse thriller de medo, com uma pegada mais moderna. Scream gerou três sequências. Usando humor metanarrativo, aliado ao medo que seu vilão causava, quase sempre quando se constatava ser ele realmente o assassino. Literalmente, tira uma com os clichês de filmes.
Ghostface é um assassino que liga para suas vítimas, e faz perguntas sobre filmes de terror. Tais como a clássica sobre Sexta-Feira 13. Isso, antes de mata-las, é lógico...
Ele até tentou continuar a história, com Pânico 4. Na verdade, fazer uma nova trilogia, mas esse filme mal se pagou nos cinemas.
Antes de morrer, ele trabalhava na série Scream, baseada em seu último sucesso de franquia. Exibido pela MTV.
Wes Craven aterrorizou muitos, fazendo as pessoas gritarem de medo e dando pesadelos.

terça-feira, 3 de outubro de 2017

O Iluminado e Doutor Sono: o clássico e sua continuação

É sua obrigação, neste mundo duro, manter vivo o seu amor, e seguir adiante, não importando como. Segure as pontas e vá em frente.
O Iluminado
Stephen King é conhecido por vários livros de qualidade. Amado por muitos, mas também odiado por alguns. Sem contar quando se metia a diretor. De qualquer forma, ele é um escritor de talento. Muitos tem que admitir, mesmo quando não gostam dele. Aqui escrevo sobre uma de suas obras-primas, que ganhou sequência não faz muito tempo.
Primeiro, tratemos de O Iluminado:
Jack Torrence consegue um emprego de zelador em um velho hotel, e acha que será a solução dos problemas de sua família: não vão mais passar por dificuldades, sua esposa, Wendy, não vai mais sofrer e seu filho, Danny, vai poder ter ar puro para se livrar de estranhas convulsões. Tudo isso graças ao Overlook Hotel. Mas as coisas não são tão perfeitas como parecem. Existem forças malignas rondando os antigos corredores. O hotel é uma chaga aberta de ressentimento e desejo de vingança, e, inevitavelmente, um embate entre o bem e o mal terá de ser travado. Sem contar que eles estarão isolados, já que o hotel ficará fechado por um longo período, devido a grande quantidade de neve na região. 
Agora Doutor Sono:
Mais de trinta anos depois, Stephen King revela a seus leitores o que aconteceu a Danny Torrance, o garoto no centro de O Iluminado, depois de sua terrível experiência no Overlook Hotel. Em Doutor Sono, King dá continuidade a essa história, contando a vida de Dan, agora um homem de meia-idade, e Abra Stone, uma menina de doze anos com um grande poder. Assombrado pelos habitantes do Overlook Hotel, onde passou um ano terrível de sua infância, Dan ficou à deriva por décadas, desesperado para se livrar do legado de alcoolismo e violência do pai. Finalmente, ele se instala em uma cidade de New Hampshire, onde encontra abrigo em uma comunidade do Alcoólicos Anônimos que o apoia e um emprego em uma casa de repouso, onde seu poder remanescente da iluminação fornece o conforto final para aqueles que estão morrendo. Ajudado por um gato que prevê a morte dos pacientes, ele se torna o “Doutor Sono”. Então Dan conhece Abra Stone, uma menina com um dom espetacular, a iluminação mais forte que já se viu. Ela desperta os demônios de seu passado e Dan se vê envolvido em uma batalha pela alma e sobrevivência dela. 
O Overlook Hotel, usado como base dos espíritos de O Iluminado é inspirado no Hotel Stanley.
Ele consegue ouvir coisas como o pensamento de seus pais e outras pessoas. Ele consegue ver coisas do passado, além de prever o futuro. 
Stephen King odiou a versão do filme de O Iluminado, Stanley Kubrick. Esse que é famoso por dirigir Spartacus, Dr. Strangelove, 2001: Uma Odisseia no Espaço, Laranja Mecânica, Barry Lyndon e De Olhos Bem Fechados. Ele não gostou da versão do livro de King. E o mesmo pode se falar do trabalho de Kubrick no filme. É uma obra prima do terror. Contudo, depois de alguns anos, Stephen fez uma série para mostrar uma versão mais fiel ao livro. O que conseguiu, mas não fez tanto sucesso. 
Uma das grandes diferenças entre o livro e o filme esta na relação entre Danny e seu pai. No livro, Jack é uma pessoa que tenta lutar contra as forças do sobrenatural. Mas que sucumbe devido a fraqueza humana. Mas que sempre demonstra ainda amar sua família, em especial o filho. Tanto que o final do longa, depois que se lê o livro, pode parecer extremamente ruim. Mesmo sendo uma obra de Kubrick.
Doutor Sono, sendo sequência de tempos mais atuais de O Iluminado, começa um ano depois da destruição do Overlook Hotel.
A morte não era menos milagrosa que o nascimento.
Doutor Sono

segunda-feira, 2 de outubro de 2017

The Walking Dead: os caminhantes


"Aquela não era minha Sophia, era outra... Coisa."
-Carol
Robert Kirkman é o criador de uma das obras mais adorada e odiadas nos últimos tempo sobre zumbis, desde de George Romero. É óbvio que estamos falando de The Walking Dead. Inicialmente vindo das HQs para as séries conquistou uma legião de fãs. E é graças a sua versão impressa, que nós assistimos hoje em dia essa história.
A história se centra mais nos sobreviventes e como eles lidam com o desastre que é esse apocalipse zumbi... Ou melhor, que não é de zumbis... Leiam adiante e vão entender.

"Isso não é mais uma democracia!"
-Rick Grimes
Num hospital do interior dos Estados Unidos, Rick Grimes, um policial, acorda do estado de coma em que se encontrava. Ele estava assim devido a um acidente e nem imaginava onde estava. Estranhando o abandono do local, Grimes logo descobre que há uma legião de zumbis perambulando ao seu redor, atacando todos os seres humanos que vêem. De alguma forma misteriosa, os mortos voltaram à vida e, agora, o mundo se vê assolado por seres bizarros, cujo único interesse parece ser a vontade de saciar uma fome animalesca por carne humana.
Narrando a jornada de Rick e de outros sobreviventes, o criador Robert Kirkman vai mostrando um mundo transformado no qual os poucos seres humanos restantes são forçados a manter-se longe dos grandes centros, escondidos e amedrontados. Porque, embora os zumbis que infestam o planeta não sejam rápidos ou particularmente espertos, têm o hábito de manter-se em bandos e atacam de surpresa em qualquer lugar e a qualquer hora. Ninguém está seguro. E, para piorar as coisas, a menor mordida pode transformar uma pessoa normal num morto – vivo sem consciência, capaz de se virar contra os próprios entes queridos.
Mas, neste cenário aterrorizante, o perigo não vem apenas dos zumbis. Afinal, o que pode acontecer com o homem quando se tira dele tudo aquilo que fazia agradável a sua convivência em sociedade? Quando prazeres e tarefas comuns como assistir a um programa de TV e fazer compras em um supermercado deixam de existir, será que os seres humanos se mostrarão superiores e altruístas… ou deixarão que características como ciúmes, inveja e preconceito levem a melhor, tornando ainda mais insuportável uma existência que parece condenada e sem esperanças?


"Não olhe para trás."
-Rick Grimes
Entre algumas diferença das HQs para a série, é que os irmão Dixons não existem nos primeiros. Sendo que na série, Daryl é tratado como um dos mais queridos dos fãs. No final da primeira temporada, os sobreviventes chegam ao CCD, o que também não ocorre nos quadrinhos. 
Uma das melhores cenas do seriado, é quando temos a abertura do celeiro, e nisso vemos a zumbi Sophia. Sendo que nos quadrinhos, ela ainda esta viva. Mas a cena não deixa de ter seu impacto pela atitude matura e séria de Rick, em lidar com aquilo, mostrando por que ele esta no comando. Pois quando todo mundo só falava e matava os zumbis que nem conheciam, Grimes (no momento, "tenho mais 'bolas' que todos aqui!) vai e atira no corpo de Sophia.
O Governador é bem pior que o Negan na série, pois ele corta a mão do Rick e estupra a Michone por dias nas histórias em quadrinhos! Aliás no roteiro original, Michone e Rick nunca tiveram um caso. Pois ele nas HQs, esta pegando a Andrea.
Muitos personagens morrem de formas diferentes de uma obra para outra. Mas, graficamente falando, as cenas mais pesadas são da versão impressa, mesmo a série possuindo mais conteúdo.
Notem que apesar de usar zumbis (zombies em inglês), eles nunca usam o termo para especificar os mortos-vivos. Eles são chamados de walkers (caminhantes, uma tradução mais literal), ou roamers (errantes), lurkers (falsos mortos), biters (mordedores), entre outros. Essa foi a decisão de Robert Kirkman, para criar um universo onde filmes, como A Noite dos Mortos-Vivos, nunca foram produzidos. Assim, eles não saberiam lidar com uma infestação dessas criaturas.
Nos Estados Unidos, The Wlking Dead sai pela editora Image Comics.


domingo, 1 de outubro de 2017

A Bruxa de Blair: o que se esconde por de trás do sucesso desse filme?

Em outubro de 1994 três estudantes desapareceram em uma floresta perto de Burkitssville, enquanto filmavam um documentário... Um ano depois, as imagens foram encontradas.
A Bruxa de Blair
Ano passado saiu um filme, quase sem ninguém ter conhecimento, uma continuação de uma história de sucesso em Hollywood. A Bruxa de Blair foi um filme forte. E que esse escritor tem um medo TREMENDO. Por isso prometi que quando estivesse próximo do Halloween eu escreveria sobre esse filme que me fez ter (como diria Leon do canal Coisa de Nerd no Youtube) um cagaço crônico! 
Ele estreou em 1999. Usando um tipo de gravação chamado found footage, que seriam gravações amadoras, ou pelo menos, não tratadas ou editadas. O que é bem diferente dos falsos documentários. A história fala sobre três estudantes que estavam gravando um documentário sobre o folclore de uma bruxa na floresta Black Hills. Eles vão até a cidade de Burkitssville, no estado de Maryland para isso. 
Foi criado todo um "mito" sobre o filme. Envolvendo uma bruxa que teria sido morta em tempos antigos na cidade, crianças desaparecidas, a morte dela como um ser maligno, as pessoas que a destruíram morrendo misteriosamente e uma maldição relativa com isso. Tempos depois, quando não se chamava mais Blair, mas sim Burkitssville, com estranhos sumiços. Um homem que teria sido o assassino de crianças... Até que chegamos nos dias atuais onde a tecnologia permitiria catalogar e registrar os fatos por de trás das lendas.
Os três estudantes de cinema antes citados, se unem para um documentário sobre o assunto. Para determinar se existe alguma veracidade sobre esses mitos relativos a bruxa. Viajando até Burkitssville no dia 20 de outubro de 1994 eles começaram entrevistando pessoas na cidade. São eles Heather Donahue, Michael C. Williams e Joshua Leonard. Com informações sobre as lendas locais devido aos moradores, além de uma localização próxima aonde ficaria antigamente o tal ser místico, eles se emprenham na mata. E nunca mais são vistos. 
Buscas foram feitas. Por toda a floresta. Nada foi encontrado. A não ser o carro dos jovens no dia 25 de outubro do mesmo ano. Foi feita uma força tarefa para encontrar eles. Usado de tudo um pouco... Nada...
Mas a mãe de Heather não se conforma. E ela busca de forma pessoal informações sobre sua filha. Ainda assim, a polícia considera aquele caso como encerrado. Passado um bom tempo, em outubro de 95, um grupo de estudantes de antropologia encontram uma sacola com fitas e o diário de Heather. Aqueles itens estavam perto de uma cabana em uma parte da floresta. O xerife verificou o conteúdo daquilo e se tratavam dos itens daquela equipe sumida composta pelos jovens. Parte disso foi divulgada para a família, mas muito pouco.
Em 97 foram liberados os arquivos relativos ao caso. Incluindo a totalidade das fitas. Os familiares levam elas para uma empresa para verificar os vídeos, e com isso, eles soltam um filme: A Bruxa de Blair.
Na verdade, naquele período, o filme foi lançado na mídia como um caso real! Os criadores começaram em 1993 com esboços de falas extremamente improvisadas. Então, com uma ideia brilhante, eles fizeram um documentário falso sobre a bruxa de Blair com oito minutos. Liberando esse vídeo, eles anexaram a ele recortes de revistas e jornais, além de entrevistas. E quando eles lançaram o filme, ao mesmo tempo criaram um site. Nele existiam dados sobre a mitologia de Burkitssville, entre outras coisas. O que convenceu o público que aquilo era VERDADEIRO!
Só para se der uma ideia, eles pegaram os três atores que interpretaram eles mesmos, os levando para uma floresta em Maryland. Deixando eles sozinhos com os aparelhos de gravação, uma bússola e pouca coisa, mais nada! Sem contar que ensinaram só o básico do uso das câmeras. Os caras realmente não sabiam para onde ir. E a equipe deles se camuflou na floresta para causar um pânico verídico neles. 
Durante o dia, para não os retirar da imersão dos personagens, além de deixar alimentos de forma não direta... Eles entregavam papéis com o que eles poderiam falar. Não um texto escrito e definido, mas sim algo que eles improvisariam. Além da direção que deveriam seguir na mata. Quando a noite chegava, a equipe se preparava para amedrontar o grupo. Pedras espalhadas em pequenos montes, itens que seriam de bruxaria, entre outras coisas aos quais nenhum dos jovens sabia! Até mesmo privando eles de sono.
O filme custou 60.000 dólares. Arrecadando 250.000.000 dólares! Esse que é um belo lucro! Mostrando como poderia ser simples criar uma boa história com pouco orçamento. Pois em efeitos especiais, nada foi usado a não ser com coisas nada ligadas a SFX.