segunda-feira, 6 de agosto de 2018

Carmilla: a primeira vampira

Ela já existia antes mesmo do famoso Drácula de Bram Stoker. Teria sido a primeira vampira com desejo por sangue. E pelo corpo de suas vítimas. 
Sua história é bem curta: Laura é uma jovem inglesa que vive em um castelo antigo com seu pai. Mas sua vida muda drasticamente quando duas mulheres chegam em sua casa. Elas pedem abrigo após um acidente.
A mais jovem fica no castelo, para se recuperar das feridas, supostamente do acidente. Seu nome é Carmilla. As duas imediatamente se tornam amigas... E algo mais. Ambas se sentem atraídas uma pela outra, de forma avassaladora. Porém, Laura começa a adoecer. 
Carmilla é uma condessa maldita, que se apaixonou pela jovem. E a quer possuir.
Quando a lua cheia volta, um mês depois da chegada de Carmilla, o pai de Laura recebe o filho do restaurador de quadros em sua casa, que veio trazer os quadros encomendados da família restaurados, e Laura percebe que uma senhorita desses quadros, tem exatamente a mesma aparência física que Carmilla. A mulher em questão é a condessa Mircalla Karnstein, uma antepassada de Laura, retratada numa pintura datada de 1698. Laura fica encantada com a semelhança, e pede ao pai para que o quadro seja pendurado em seu quarto. Nesta noite, Laura acorda de madrugada sem conseguir se mover, e vê no seu quarto um enorme gato preto, que pula em cima dela e morde um dos seus seios; Laura grita e desmaia. Ela acorda depois, já conseguindo se mover, e nota uma mulher vestida de preto perto da sua cama. Quando Laura pega a vela, a mulher atravessa a porta do quarto de Laura, a deixando assustada.
Como dito, Carmilla é um romance curto. Foi escrito em 1872. Pelo escritor irlandês Joseph Sheridan Le Fanu. Vinte e cinco anos antes de Drácula. Ela inspirou a figura do conde e foi até além! Pois rompeu com um tabu pesado de sua época: amou outra mulher.

HQs: A história - parte 6

Anos 90: Surge a Image Comics
Em 1992, Todd McFarlane (ilustrador na Marvel na época) já era visto de uma forma complicada. Muitos adoravam seus trabalhos, outros odiavam. Ainda assim, ele ganhava cada vez mais espaço dentro da editora. E seu talento fez com que a Casa das Ideias alavancasse as vendas, assim como outros artistas. Só que eles não tinham a devida valorização. Nem tinham poder sobre o enredo dos personagens. Contudo, isso fez com que um evento conhecido como X-Odus, no qual aqueles que estavam ligados principalmente as publicações dos X-Men deixassem a editora de quadrinhos. Esses que saíram criaram então a Image Comics. 
Rob Liefeld, Erik Larsen, Jim Valentino, Marc Silvestri, Jim Lee e Todd McFarlane fundaram a nova editora, cada um com sua própria divisão e liberdade total para trabalhar em seus personagens. Com menos de um ano de criação, a Image Comics conseguiu conquistar mais de 10% do mercado de quadrinhos americano e chegou a ultrapassar a DC Comics, em vendas, nos Anos 90. Eles com certeza mostraram que os quadrinhos não seriam mais como os das eras de ouro e prata.
Entre os grupos de heróis temos as equipes Youngblood, Bloodstrike, Brigade, e o anti-herói Spawn, criação de Todd McFarlane.




Malibu Comics: O lar do Ultraverso!


Talvez você não tenha ouvido falar, mas a Marvel alguns anos atrás comprou uma editora, a Malibu Comics. Aqui vamos falar sobre isso.
A Malibu distribuía e comercializava as revistas da Image, na época do BOOM da editora. Tudo isso nos anos 90. A mesma companhia tinha se fundido também com um empresa de videogames. Aproveitando esse período de vacas gordas, ela criou seu próprio universo: o Ultraverso. 
Então, criadores de peso foram contratados como Steve Gerber, Steve Englehart, Mike W. Barr, Gerard Jones e James Robinson, para citar alguns. Desenhistas como Terry Dodson e Aaron Lopresti tiveram a editora como suas estreia e veteranos como George Pérez também passaram por lá. A Malibu é, até hoje, conhecida como a editora que lançou MIB – Homens de Preto, mas não, eles não faziam parte do Ultraverso.
Ela teria sido a pioneira no uso de colorização digital em suas HQs. Alguns até dizem ter sido esse o motivo da compra pela Marvel. 
Produziam comerciais como a Marvel e a DC não cogitavam fazer na época. Usando o espírito dos anos 90. Enquanto pessoas faziam esportes radicais, eles liam histórias como Ultraforce ou Prime, entre outros heróis.
Ainda assim, a editora passaria por problemas financeiros. O que forçaria eles a venderem a companhia a Marvel em 1994. Vários crossovers entre os personagens de universos diferentes começou. O maior e mais conhecido foi A Ressurreição da Fênix. Nessa saga, a entidade pretende ressurgir. Mas agora no Ultraverso, fazendo os X-Men se dirigirem para esse mundo.
Dessa forma, alguns heróis e vilões do Universo Marvel acabaram ficando no Ultraverso. Foi o caso do Cavaleiro Negro, Dane Whitman que passou a liderar a Ultraforce, principal equipe do Ultraverso. Já o Fanático, Siena Blaze e o Ceifador Mutante começaram a integrar a equipe dos Exilados do Ultraverso, muito antes de Blink, Morfo e seus amigos fundarem a equipe deslizadora de dimensões nos anos 2000. Loki passou a atazanar o Ultraverso e não mais o Universo Marvel. Entretanto, o Ultraverso colapsou e acabou em 1996, nunca mais retornando aos quadrinhos.
Poucos heróis desse universo ficaram conhecidos. Entre eles o Nightman. Ele foi criado por Steve Englehart e sua origem ocorre numa batida de carro e, ao levar um choque no cérebro através de um cabo solto, ele perde sua necessidade de sono. Johnny Domino também possuía visão noturna e poderes psíquicos, que lhe permitiam ler mentes e dizer seu uma pessoa iria fazer o bem ou o mal. 
Entre outros personagens temos o já mencionado Prime, Necro, Rúnico, Protótipo, Mantra, Hardcase e as equipes Exilados e Ultraforce.
A companhia durou de 1993 até 1996.

Justiceiro: ele está em guerra...


"Sempre há uma guerra em algum lugar"
-Justiceiro
O Justiceiro (The Punisher, no inglês) não é um herói, pois seus métodos são extremamente violentos. Seu objetivo é matar todos os criminosos que atravessarem o seu caminho. Sua carreira nesse mundo pesado do anti-herói, começou quando o policial Frank Castle (a identidade civil do Justiceiro), fazia um piquenique com sua família.
Só que sua esposa e suas filhas foram assassinados pela Máfia.
Revoltado, ele decidiu se tornar o Justiceiro. Vestido de uniforme preto, com uma caveira branca no peito, armado até os dentes e munido de raiva louca. Para lidar com a criminalidade ele tem os mais diversos tipos de armas. Desde de simples pistolas até canhões. Lembrando, que sempre é retratado como um ex-veterano de guerra. Muitas vezes usa um furgão de combate que tem piloto automático, rodas controladas por computador, câmera de vídeo, tanque de combustível anti-explosão, carroceria e pneus à prova de balas, radar, suprimento de ar, computador de bordo, rádio especial sintonizado na frequência da polícia, etc.
Quem fornecia tudo isso a Frank era seu aliado Microchip.

"Você bate neles e eles levantam, eu bato e eles ficam no chão."
-Justiceiro
Sua primeira aparição foi em uma história do Homem-Aranha, em 1974. Ela ocorreu The Amazing Spider-Man #129. Inicialmente, ele deveria ser só um vilão. Mas como os leitores curtiram esse personagem, não demorou para ele ter sua própria revista. Hoje em dia, muitas pessoas consideram um dos principais personagens símbolos da Marvel, com uma tendência mais pesada. 
Mesmo assim o personagem ficou no limbo por 12 anos, até ganhar seu próprio título em 1986.
Já dividiu histórias com pesos pesados como Wloverine, Capitão América, Motoqueiro Fantasma, Demolidor e até o Hulk. 
Frank tem alta resistência à dor, sendo capaz de fazer cirurgias sem anestesia, tomar vários tiros, ser atingido por explosões, levar pancada de super-humanos e continuar lutando.
O personagem é ótimo em táticas militares e estratégicas, prova isso é que ele já foi capaz de derrubar a S.H.I.E.L.D. Frank Castle também é um piloto excepcional, hacker habilidoso e domina várias artes marciais
Certa vez, quando seu inimigo, o Retalho, lhe atacou deve o rosto todo cortado. Uma cirurgiã plástica o transformou em um negro. Mas meses depois isso já foi esquecido, pois a pele dele "desbotou" e ele voltou a ser branco. Pô Marvel...
Graças a Marvel e o Justiceiro, o termo de anti-herói surgiu com tudo nos tempos atuais.
“Gerry Conway estava escrevendo o roteiro e ele queria um personagem vilanizado que pudesse se tornar um herói, então, decidiu chama-lo de O Assassino." Revelou Stan Lee em uma entrevista. "Eu disse que jamais poderia ter uma história em quadrinhos na qual o herói fosse chamado de Assassino, porque palavra essa tem uma conotação negativa muito forte. E lembrei-me de que, há algum tempo, eu tinha criado um personagem relativamente sem importância... ele era um dos robôs do Galactus e eu dei pra ele o nome de Punisher. Isso me pareceu um bom nome para o personagem que Gerry queria escrever, então eu questionei por que não chamá-lo de o Punisher? E já que eu era o editor, Gerry só aceitou."
Mas nem tudo é perfeito na Marvel.
Durante a saga Reinado Sombrio Frank se torna um problema para Norman Osborn, que manda Daken matar o vigilante, a batalha acaba resultando na morte de Frank. Daken faz o corpo do Justiceiro em pedaços e joga no esgoto. Após esses acontecimentos, o personagem é ressuscitado como Franken-Castle.

Os benefícios de jogar RPG

Criatividade e imaginação: isso se inicia com a criação de personagens em uma mesa. Você deve construir as habilidades do personagem e as encaixar com seu background (a história daquele protagonista ANTES do jogo). Desenvolver uma personalidade e tomar decisões são partes fundamentais disso também.
Tudo isso sem um roteiro. As falas, gestos, manias, atitudes, tudo de forma improvisada, ou ao menos, elaborados pelo jogador. Isso também deve ser estimulado pelo narrador. Essa pessoa constrói todo um universo ao redor dos personagens. Cheio de terror, ação, aventura, magia, suspense, romance, ficção, e toda a sorte de enrascadas – que ficam a critério e gosto de quem escreve a história.
Isso estimula muitas vezes as pessoas a falar em público, der ideias inovadoras, aprender a fazer uma boa argumentação, além de saber contar histórias, são algumas características que os jogadores após jogarem partidas de RPG.
Vários famosos jogaram RPG como: George R. R. Martin, Steven Coldberg, Matt Groening, Robin Williams, Vin Diesel entre outros.
Trabalho em equipe: na década de 80, o co-criador de Dungeons & Dragons, Dave Arneson, tinha o costume de inserir seu jogo em salas de aula nos Estados Unidos. Assim, ele funcionaria como uma ferramenta pedagógica. Isso estimulava a interação de alunos entre si, mesmo aqueles mais quietos ou isolados. 
Quebrando com isso as barreiras do preconceito, da exclusão, do machismo, entre outras coisas que vemos nos dias de hoje. Independentemente de sua classe social, sexualidade, etnia, religião, entre outros fatores, o RPG pode ser jogador por qualquer pessoa.
Estratégia e matemática: um narrador, desde o começo do jogo, deve exercer uma grande quantidade de habilidades. Podemos citar algumas como liderança, planejamento, organização, conhecimentos gerais, tomar decisões, além de outras relacionadas ao lado social e intelectual.
Além de tudo isso, o jogo exige que todos (jogadores e narrador) tenham um mínimo conhecimento em matemática. Pois normalmente ele necessita sim usar todas os quatro tipos de cálculos fundamentais. Em especial, quando se usa as regras estabelecidas dentro do RPG.

As 5 maiores burradas da editoras

Até agora, eu só falei das burradas das editoras em si, tipo Marvel e DC, passando pela Image e outras por ai a fora... Mas dessa vez, vamos falar de todas no mesmo bolo. E você já sabe: focarei somente nos quadrinhos e em nenhuma outra mídia relacionada com ela. Filmes, séries e músicas nem passaram pelo meu critério.
1 - Mudar o canône de personagens:
Muitos personagens tem suas histórias de origem, ou até de seu decorrer mudadas drasticamente. Não vou entrar no quesito, por exemplo, do Capitão América da Hydra... Pois isso já toquei em um post anterior só de burradas da Marvel. Mas vamos a outra burrada da Casa das Idéias: Gwen Stacy.
Acontece que anos atrás, a Marvel soltou algumas histórias do Homem-Aranha em que ele se via envolvido com um par de irmãos. Eles queriam matar o Escalador de Paredes. Aparentemente, sem motivo algum. Até que ele vai atrás de informações. E encontra.
Os dois são filhos de Gwen Stacy! Se acha que isso é pouco, eles são frutos de um ato sexual dela com Norman Osborn! Sim! O Duende verde e a namorada de Peter Parker tiveram um par de filhos! Até a editora ignora isso hoje em dia. Mas beleza...
Ai você leitor pensa "a DC não faria isso". Pense de novo! Depois que nas HQs do Batman surgiu o grupo secreto, Corte das Corujas, muito do que se pensava sobre Gotham foi esquecido. Inclusive, o bom senso!
Depois do primeiro e maior confronto dele e da sociedade secreta, Bruce Wayne tem que lidar mais uma vez com eles. A Corte, não passava para muitos, de uma lenda local de Gotham. Mas ela controlava os pormenores da cidade. Inclusive, eles seriam responsáveis pela morte dos pais de Bruce. Isso não tem nada de errado. Afinal, já mexeram, por exemplo em animações e filmes com a origem do Morcegão. O problema, esta quando transformam um personagem com uma imagem estabelecida em uma coisa que ele nunca seria. De quem estou falando? De Thomas Wayne!
Acontece que depois de certo tempo na saga da Corujas, nós descobrimos Thomas Wayne... Junior. Sim, Thomas Wayne deve outro filho com Martha Wayne. E o cara tinha problemas e foi mandado para o hospício (nem sei se foi o Arkham, mas ele foi). E a Corte usou ele para se tornar um instrumento para seus planos! Entenderam aonde quero chegar?
A própria Marvel tinha uma política de não mexer com alguns personagens mortos. Como tio Ben e Bucky Barnes... Mas...

2 - Sexualizar personagens demais:
Uma das coisas mais engraçadas da Marvel é ela ter que brigar com o pessoal por conta de suas capas, ou conteúdos que (normalmente) tem um teor mais erótico. A DC também como eu falei sobre a questão referente a Frank Cho. Contudo, a editora que fez famoso Stan Lee deve problemas devido um artista que é notoriamente, erótico! Milo Manara. Pô, se os caras chamam um artista de peso desses tenham consciência do que estão fazendo! Era óbvio o que eles queriam com isso: emplacar a personagem já que não estava rendendo tanto. Do jeito que a editora é, daqui a pouco eles chamam a Apollonia Saintclair... Depois do barulho todo, eles pediram para Greg Land fazer a capa da personagem... Brincadeira hein...
Mas a DC não fica muito atrás. Estelar nos Novos 52 chegou a ter relações sexuais com o Arsenal e com o Capuz Vermelho na mesma edição, já que a alien encarava relações sexuais de um modo diferente do que nós humanos encarávamos…
A personagem virou uma fêmea permanentemente no cio, nem mesmo lembrando o nome de seus amigos ou se importando com qualquer tipo de sentimento dela ou de outros. Segundo o roteiro de Red Hood and The Outlaws #1, Estelar não sente ou vê o mundo da mesma forma que os humanos, isso explicaria seu comportamento sexual agressivo. A solução encontrada pelos roteiristas para repaginar a heroína pode até ser interessante se não refletir a maneira como a editora enxerga as mulheres de forma geral, mas gerou muita polêmica nos fóruns americanos. O motivo principal se deve, provavelmente, ao grande número de fãs crianças da personagem, graças ao desenho animado Teen Titans. Isso sem contar os fãs antigos da personagem nas histórias em quadrinhos sim, mas que sabiam sobre seu passado sofrido. O que não condiz com a personalidade ninfomaníaca que quiseram colocar nela!

3 - Seguir mais a tendência da mídia do que sua própria vontade:
Uma das coisas que as histórias em quadrinhos estão fazendo é seguir a mídia. A Marvel é campeã nisso. Eu disse que não trataria sobre filmes, mas como uma clausula de contrato, essa será nossa exceção. Mas nem tão exceção assim. Vocês logo vão entender. Quando surgiu o filme do Homem de Ferro, e seu sucesso consequente, ele fez com que os editores da Casa das Idéias entendessem o motivo disso: o carisma que Robert Downey Jr. deu ao personagem. Ele antes não era tão conhecido entre os fãs de quadrinhos. Assim como filmes que viriam depois como Guardiões da Galáxia, ele era importante dentro do universo em que estava inserido. Mas nunca antes ele tinha tomado tamanho destaque. As histórias antes dele eram boas como O Demônio na Garrafa entre tantas outras. Contudo, os longas do personagem meio que "forçaram" os quadrinhos mudarem sua forma de retratar Tony Stark.
Antes um milionário que tinha medo de voltar a ser um alcoólatra, agora ele era mais petulante, convencido e egocêntrico. Não foi só no desenho que o Tony dos quadrinhos copiou o dos filmes. Sua personalidade (ou melhor, a de Robert Downey Jr.) estava inserido no herói que usa uma armadura de ferro e que era um playboy, bilionário, filantropo e cientista.
Mas a DC não fica muito longe disso. Muita gente não gostou de Homem de Aço, filme onde o diretor repaginou o Superman. Só que a editora fez o mesmo que a Marvel. Aproveitando que surgiu o Flashpoint, o pessoal pegou para repaginar todo mundo mesmo! Inclusive o Azulão. Então, os roteiristas fizeram uma coisa que ninguém imaginou, um Super extremamente violento e mais falível. Algo até bacana, se eles não tivessem pegado o pior lado dele... Sabe quando alguém pega algo bom, mas justo a pior parte? Foi isso que ocorreu, tanto que eles ressuscitaram o personagem antes da saga do Renascimento. Complicado, não é?
O problema esta nisso: será que é tão difícil original? Tem tantas coisas pipocando boa fora desses universos. Mas beleza...

4 - Todo o ano tem uma saga "necessária":
Todo ano, para alavancar o número de vendas, as editoras precisam de um mega-evento que chame a atenção de leitores, sejam novos ou antigos. Porém, isso está se tornando tão frequente que é comum, por ano, vermos cerca de três a quatro mega-eventos com grandes ramificações dentro de seus respectivos universos.
Grandes eventos são importantes para revitalizar os quadrinhos. Contudo, quando acontecem com frequência, costuma-se notar uma queda na qualidade em prol das vendas. Além disso, o público fica saturado com muitas sagas com consequências importantes e, por não terem tempo "para respirar", esses eventos acabam perdendo o impacto. Isso também atrapalha os escritores das revistas mensais, que precisam fazer uma série de tie-ins não planejados inicialmente.
Seria bom sagas e eventos mais espaçados entre si, que sirvam para unir pontas soltas deixadas em várias revistas mensais. Menos obrigação com os tie-ins e impactos relevantes nas HQs. Exemplos que seguem a essas regras são as Guerras Secretas da Marvel e o Ponto de Ignição da DC.
Só lembrando que a Marvel já esta reunindo a burrada 3 a 4. Esta para sair uma nova mega saga em que reúne alguns dos maiores heróis da Marvel (e vilões no caso de Loki) com as pedras de infinito. Ela se chama Countdown Infinite. Eles fizeram isso só para aproveitar ano que vem o lançamento de Vingadores: Guerra Infinita - Parte I.

5 - O personagem não é João Bobo para ir e voltar da morte:
Polêmica vende. Personagens virando vilões, cometendo atos questionáveis, reviravoltas nas tramas... tudo isso vende. Mas nada chama tanta atenção quanto a morte de personagens importantes.
Por que precisa ser resolvido: A morte, quando bem utilizada, é um grande recurso para dar peso às histórias. Basta lembrar de casos como o Tio Ben e Gwen Stacy na revista do Homem-Aranha, ou então os pais do Batman. Todo o problema começa quando a morte é usada como artifício sem seu devido impacto. A partir daí, temos personagens que vem e vão, numa sucessão eterna de mortes e ressurreições que deixariam até o Goku com inveja e acabam fazendo o impacto de outras perdas ser reduzido.
Seria melhor se tratassem a morte com seriedade. É um conceito importante que tem sua função nos quadrinhos e na vida real. E acabar com a ideia de que "qualquer morte pode ser revertida com uma ressurreição", porque isso tira o peso do evento em si.

O mundo fantástico de Dr. Seuss!

Com mais de 650 milhões de livros vendidos em todo o mundo, Theodor Seuss Geisel, ou simplesmente Dr. Seuss é um dos autores infantis mais queridos de todos os tempos. É traduzido para mais de 30 línguas e tem mais de 60 títulos. Os seus livros, com palavras simples, textos ritmados e ilustrações, fazem da leitura uma atividade muito divertida, ideal para ser partilhada entre pais e filhos.
Theodor Seuss Geisel (Springfield, 2 de março de 1904 — San Diego, 24 de setembro de 1991) foi um escritor e cartunista norte-americano, mais conhecido por seu pseudónimo, Dr. Seuss.
Este escritor publicou mais de 60 livros infantis, dentre eles “Horton Choca um Ovo”, "O Lorax", “Como Grinch Roubou o Natal” e "O Gato da Cartola". Além disso, acabou participando do filme “Design to Death” como colaborador e roteirista, e ajudou a película a vencer o Oscar de melhor documentário de 1947. O curioso dessa obra que ela foi escrita enquanto ele servia ao Exército dos EUA durante a Segunda Guerra Mundial.
Nesse quesito a vida de Dr. Seuss também é interessante já que ele serviu ao exército americano por vontade própria. Isso era explicado pelo próprio escritor como sendo um prazer lutar contra pessoas tão abomináveis quanto os nazistas. Ainda assim se revoltou com o tratamento que os americanos do pós-guerra reservavam aos japoneses, e isso o inspirou a escrever “Horton e o Mundo dos Quem!”.
Durante as décadas de 1970 e 1980 trabalhou com a DePatie-Freleng Enterprises (produtora de desenhos animados) em seis especiais, que incluíram as produções originais “The Hoober-Bloob Highway” e “Pontoffel Pock, Where Are You?”.
Alguns filmes baseados em suas obras são.
O Lorax: Em busca da trúfula perdida: O menino Ted descobriu que o sonho de sua paixão, a bela Audrey, é ver uma árvore de verdade, algo em extinção. Disposto a realizar este desejo, ele embarca numa aventura por uma determinada pessoa. E este comenta sobre uma terra desconhecida, cheia de cor, natureza e árvores. É lá que conhece também o simpático e ao mesmo tempo rabugento Lorax, uma criatura curiosa preocupada com o futuro de seu próprio mundo. 
Esse filme de animação deve as vozes de Zac Efron e Danny DeVitto!
O Grinch: O Grinch que odeia o Natal resolve criar um plano para impedir que os habitantes da pequena cidade de Quem-lândia possam comemorar a data festiva. Para tanto, na véspera do grande dia, o Grinch resolve invadir as casas das pessoas e furtivamente roubar delas tudo o que esteja relacionado ao Natal.
Com a fenomenal interpretação de Jim Carrey, e aqui no Brasil, ele foi dublado por Guilherme Briggs!
O Gato: Conrad e Sally são dois irmãos que, num dia chuvoso, estão em casa sem ter nada para fazer. A única diversão da dupla é ficar brincando com o animal de estimação deles, um peixe. Até que surge um gato travesso, de cartola vermelha e branca, que leva a dupla a um incrível mundo de imaginação.
Com Mike Myers como o Gato.