segunda-feira, 15 de janeiro de 2024

Quando uma IA quase ganhou o Prêmio Jabuti

Bem para soltar minha opinião, eu tenho que contextualizar com esse texto da Tecnoblog:
"A Câmara Brasileira do Livro (CBL), instituição que organiza o Prêmio Jabuti, desclassificou uma edição de Frankenstein da categoria Ilustração por contar com arte feita por inteligência artificial. O livro, publicado pelo Clube de Literatura Clássica, teve suas ilustrações desenvolvidas pelo designer Vicente Pessôa utilizando o Midjourney, IA generativa de imagens.
O Prêmio Jabuti é a maior premiação de literatura do Brasil. A desclassificação dessa edição de Frankenstein acontece um dia após o anúncio dos semifinalistas do Jabuti. Na obra, disponível para os assinantes do Clube de Literatura Clássica, Vicente Pessôa e o programa Midjourney foram creditados como autores da ilustração. No entanto, na indicação, apenas Pêssoa aparece como autor.
Em entrevista ao jornal O Estado de São Paulo, o designer explica que não informou o uso da IA na inscrição porque não havia uma pergunta sobre isso. Na mesma entrevista, Pessôa explica que durante a divulgação do livro o assunto (o uso de IA para a arte) foi amplamente falado.
A organização do Prêmio Jabuti anunciou a desclassificação do indicado. Como o regulamento do evento não previa casos que envolvessem o uso de inteligência artificial, coube à Curadoria da CBL avaliar o caso.
A instituição também informou que a utilização do uso de IAs nas obras será discutido para as próximas edições do Prêmio Jabuti. O cartunista André Dahmer, um dos três jurados da categoria, afirmou no Twitter que não sabia que as ilustrações foram feitas por IA, além de desconhecer que Midjourney é o nome de uma ferramenta do tipo.
Ele também comentou que se soubesse que a arte era híbrida (feita com IA), “veria e julgaria o livro com outros olhos”.
Parece chover no molhado, mas o debate sobre o uso de IAs para criações artísticas está só no começo. Há diversos processos acusando as inteligências de violarem os direitos autorais de artistas e autores para gerar seu conteúdo."
Mostrado isso, o que me resta falar? Então, a IA é uma ferramenta. Sim. Mas NÃO DEVE substituir os artistas. Pois essa onda de Inteligências Artificiais vai acabar e ser só trazer problemas. É só ver esse lance de NFTs, que só deu problema atualmente, para quem era de classe média, por exemplo. Mas galera, esquece essa merda. Pois você não quer que seu amigo artista, músico por exemplo, perca seu serviço para uma máquina. Ou um professor perder suas aulas para um robô. E saibam, que isso pode parecer estranho ou bizarro, mas notem que quase uma capa feita desse modo, quase ganhou para uma pessoa.

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