5 filmes bons de animação 3D que não são da Disney

Muitas animações são extremamente boas. Com animações clássicas, e quase sempre vem da Disney. Mas existem algumas que usam tecnologia 3D e que não são do Tio Walt. Aproveite!

1 - Megamente (Megamind): Desde o seu início, Megamente (de 2010) faz referências ao maior ícone do super-heroísmo. É possível ver traços do Superman no fim do seu mundo natal, na pequena nave que é enviada para a Terra e nos superpoderes como voo, força extraordinária e um megatopete. Porém, estas características não são do personagem título, mas sim de Metro Man, seu arqui-inimigo.

Tudo que o vilão Megamente mais queria era eliminar seu adversário Metro Man e assim dominar a cidade de Metro City. Só que para isso era necessário um plano ainda mais diabólico do que todos já tentados anteriormente. Um dia, com a ajuda de Criado (um peixe mutante em uma roupa tecnológica) e após sequestrar a repórter Rosane Rocha, o malvado consegue o inimaginável, para ele e para todos: dar um sumiço no herói. A única coisa que ele não contava era que sua vida se tornaria tão chata a ponto de ele inventar um herói para combater. Um herói que não tem os valores de Metro Man, mas que faz as coisas por conta própria.

2 - Shrek (Shrek): Em um pântano distante vive Shrek, um ogro solitário que vê, sem mais nem menos, sua vida ser invadida por uma série de personagens de contos de fada: como três ratos cegos, um grande e malvado lobo (com roupa de vovozinha) e ainda três porcos que não têm um lugar onde morar. Todos eles foram expulsos de seus lares pelo maligno Lorde Farquaad, um baixinho sem vergonha. Determinado a recuperar a tranquilidade de antes, Shrek resolve encontrar Farquaad e com ele faz um acordo: todos os personagens poderão retornar aos seus lares se ele e seu amigo Burro  (mais por insistência do que por vontade do ogro) resgatarem uma bela princesa, que é prisioneira de um dragão. Porém, quando Shrek e o Burro enfim conseguem resgatar a princesa logo eles descobrem que seus problemas estão apenas começando.

O filme deve sequências. Muito boas por sinal. 

O personagem Shrek foi criado pelo escritor William Steig em 1990, sendo que apenas 5 anos depois a DreamWorks SKG e a Pacific Data Images começou a trabalhar na sua adaptação para os cinemas. As sequências do filme foram Shrek 2 (2004), Shrek Terceiro (2007) e Shrek para Sempre (2010).
Engraçado que o filme seria uma resposta de um antigo membro da Disney a sua "não escalação" para presidência da "Empresa do Rato Mickey"

3 - Madagascar (Madagascar): O leão Alex é a grande atração do zoológico do Central Park, em Nova York. Ele e seus melhores amigos, a zebra Marty, a girafa Melman e a hipopótamo Gloria, sempre passaram a vida em cativeiro e desconhecem o que é morar na selva. Curioso em saber o que há por trás dos muros do zoo, Marty decide fugir e explorar o mundo. Ao perceberem, Alex, Gloria e Melman decidem partir à sua procura. O trio encontra Marty na estação Grand Central do metrô, mas antes que consigam voltar para casa são atingidos por dardos tranquilizantes e capturados. Embarcados em um navio rumo à África, eles acabam na ilha de Madagascar, onde precisam encontrar meios de sobrevivência em uma selva verdadeira.

Harry Gregson-Williams inicialmente iria compôr a trilha sonora de Madagascar, tendo sido posteriormente substituído por Hans Zimmer.

O primeiro filme foi seguido por Madagascar 2 (2008) e Madagascar 3 (2012).

4 - A Era do Gelo (Ice Age): O mamute Manny, o tigre de dente de sabre Diego e a preguiça-gigante Sid são amigos (na medida do possível) em uma época muito distante dos dias atuais e vivem suas vidas em meio a muito gelo. Até o dia em que eles encontram um menino esquimó totalmente sozinho, longe de seus pais, e decidem que precisam ajudá-lo a achar a sua família. Enquanto isso, o esquilo pré-histórico Scrat segue na sua saga para manter sua amada noz protegida de outros predadores.

A Era do Gelo é o primeiro longa-metragem dirigido por Chris Wedge e também pelo brasileiro Carlos Saldanha. Três anos mais tarde, ele chegaria com Robôs e em 2011, prestaria uma grande homenagem ao seu país Rio.

Atentos ao crescimento do mercado de animação, este é o terceiro filme do gênero produzido pelo estúdio 20th Century Fox. Os outros  foram Anastasia (1997) e Titan (2000).

É o único filme da série em que se vê personagens humanos. 

Depois dele veio A Era do Gelo 2 (2006),  A Era do Gelo 3 (2009) e A Era do Gelo 4: Deriva Continental (2012).

5 - Meu Malvado Favorito (Despicable Me): A pirâmide de Gizé foi roubada e em seu lugar foi colocada uma replica com gás. O roubo é tratado como o ato vilanesco do século, o que deixa Gru, um vilão megalomaníaco extremamente nervoso. Então ele planeja roubar um furto mais ousado, pois ele pretende pegar a lua. Para isso ele conta com os "bicho-fofos-para-merchandising" Minions e um cientistas chamado Dr. Nefario. Ele consegue fazer um plano perfeito, até que as irmãs orfãs Margo, Agnes e Edith entram em seu esconderijo para vender biscoitos. Gru as adota, mas nunca imaginou que iria se afeiçoar com elas.
A animação marca a estreia da Illumination Entertainment, empresa fundada por Chris Meledandri, ex-presidente da 20th Century Fox Animation, que lançou A Era do Gelo, Robôs, Os Simpsons, Horton e o Mundo dos Quem, Alvin e os Esquilos, entre outros. De inexperiente, Meledandri não tem nada e usa o que aprendeu com os projetos anteriores para fazer um filme certeiro, com roteiro redondinho e que certamente vai agradar às crianças e também aos pais e tios que os levarem aos cinemas. Os personagens vão, cena a cena, ganhando o público.
Esse universo de filmes fez muito sucesso, ao ponto de criarem 5 filmes. E desses cinco, 2 são com foco nos Minions!

Os Supers de cada universo (parte 1)

Desde que o Superman surgiu, existem muitos heróis, de cada editora, que tentam se comparar ao Azulão. Vejamos se eles realmente prestam.

Malibu Comics: Prime (Kevin Green) foi um dos personagens principais do Ultraverse, um dos novos universos de quadrinhos de super-heróis que surgiram durante os anos 90. 

Como Prime (Primaz em português), Kevin Green possui uma vasta força sobre-humana em um nível proporcional ao do Incrível Hulk. Como tal, pode-se presumir que ele possui força imensurável e pode levantar ou pressionar pesos na faixa de centenas de milhares de toneladas diretamente acima da cabeça.

Em seu corpo humano, Kevin possui a força típica de um jovem adolescente de sua idade, peso e altura.

Como resultado da experimentação realizada em seu corpo no útero, Kevin Green conseguiu exalar uma substância viscosa espessa dos poros do torso. Ele pode então solidificar mentalmente e transformá-lo em uma bainha flexível e durável que circunda seu corpo.

A bainha ou concha pode tecnicamente ter a aparência de qualquer coisa. Mas a mente subconsciente de Kevin molda-a na forma e na aparência de um homem humano impossivelmente grande e excepcionalmente (até mesmo com um físico grotesco) musculoso.

A concha atua como uma extensão do ser físico de Kevin. Enquanto ele flutua no meio do fluido viscoso dentro dele, ele experimenta todas as sensações físicas normais que sentiria sem ele. De alguma maneira desconhecida, Kevin ainda respira. Ele pode comer enquanto dentro da concha.

Image Comics: Spawn, o Soldado do Inferno, é um personagem criado por Todd McFarlane durante a fundação da editora Image Comics. Spawn tem uma longeva série de HQs e já ganhou filmes e animações.
O nome real do personagem é Albert Francis “Al” Simmons, homem que nasceu na cidade de Michigan e é o filho do meio entre três irmãos.
Simmons era muito inteligente e forte e se tornou soldado do exército americano e mais tarde, foi contratado pela CIA para trabalhar com agente secreto e assassino. No entanto, ele foi morto durante uma missão em Botsuana.
Por conta de suas atitudes e vida de assassino, Simmons foi enviado ao inferno. Ele fez um acordo com o demônio Malebolgia para se tornar um dos seus Hellspawns, espécie de soldados do local, com a condição de ver sua esposa, Wanda, uma última vez.
Pelo que sabe seus poderes (que não são falados de cara) são imortalidade já que nem uma criatura viva, fator de regeneração super avançado já sendo decapitado e desmembrado várias vezes, pode assumir qualquer forma mesmo que não consiga assumir a de Al Simmons (apenas uma vez), superforça, poderes telepáticos que ainda não compreende bem, poderes mágicos (tanto do inferno como de outras fontes).

Marvel Comics: Em 1947, o Departamento K do Canadá e os remanescente da Operação: Renascimento juntaram seus recursos para formar o Projeto: Sentinela, uma tentativa de não só tentar recriar o Soro do Super Soldado mas, na arrogância do pós-guerra, ampliar seus efeitos mais de mil vezes. Infelizmente, dentro de poucos anos ele acabou sendo dividido em centenas de sub-projetos isolados; com o trabalho dos laboratórios sendo terceirizado para empresas privadas, a administração geral era praticamente nula. Precisamente aonde todos os seus recursos acabaram ao longo das décadas, o que eles poderiam ter começado, e onde eles acabaram parando, é atualmente desconhecido.
Após dez anos, Robert Reynolds, um viciado em metanfetamina, invadiu um laboratório do Professor Cornelius. Foi lá que ele descobriu um soro brilhante. Consumindo o composto, Robert Reynolds ganhou o poder de um milhão de sóis explodindo. Esse ato matou seu parceiro e os guardas do laboratório. Ele então pediu ao Professor que fizesse mais para ele.

Red Candle: a desenvolvedora que se ferrou por conta do Ursinho Pooh

Falar sobre a Red Candle Games vai ser importante aqui pois eu preciso fazer justiça a essa desenvolvedora maravilhosa. Que só se deu mal por conta de uma piada mal colocada. Entendam.

Detention: terror em um período conturbado com folclore sombrio taiwanês

Eu gosto muito de mitologias. Admito, no entanto não conhecer muito sobre a cultura chinesa. Quem dirá a de Taiwan. Entenda que Taiwan não é bem um país para alguns, mas parte do território da China. Não parece tão importante, mas guarde isso na mente.

Detention é um jogo de terror atmosférico único, fortemente influenciado pela cultura taiwanesa / asiática oriental (referências ao taoísmo e ao budismo), baseado na década de 1960 em Taiwan  que estava sob a lei marcial. Com um mecanismo simples de apontar e clicar (point and click), o jogador controla os personagens que se aventuram na escola cercados por eventos sobrenaturais hostis para descobrir histórias por trás do lugar assombrado. Incorporando elementos religiosos baseados na cultura e mitologia taiwanesa / chinesa, o jogo proporcionou aos jogadores gráficos e experiências únicos.

Tudo começou com uma pergunta simples. "Por que não encontro nenhum jogo que possa representar nossa cultura e compartilhar com o mundo, sobre o lugar em que cresci?" Mr.Yao ou Coffee, como designer de jogos, carregou esse pensamento com ele por anos e, em 2013, finalmente decidiu criar um universo de jogos de terror cheio de elementos de Taiwan (uma mistura de crenças taoístas e budistas com a cultura tradicional chinesa). Com um ano de produção, Coffee calculou que a escala do jogo havia crescido muito, assim se aproximou de Light Wang e Henry Wang, que criaram o primeiro título indie iluminado de verde Constant C. de
Taiwan. À primeira vista, os dois percebem que Detention é atraente e cheia de sabor taiwanês. E sua simplicidade logo atraiu o famoso compositor Weifan Chang, o artista Finger, o designer de jogos Doy, o programador Chia-Sheng e Vincent se juntando à equipe. Juntos, eles se dedicaram a compartilhar com o mundo um jogo que ninguém jamais viu antes.

Esse jogo lançou ao estrelado... Até que veio Devotion. E esse novo jogo também era bom. O problema foi uma piada

Devotion: o que você faria pelo seu filho? E isso é realmente necessário?

Você entra no seu apartamento, a música dos anos 80 se espalha pelo ar, um programa de ídols é exibido na televisão; um cenário nostálgico certamente, mas qual é esse sentimento de desconforto? Você questiona esse lugar que costumava chamar de "lar", percebendo que ele se distorce a cada mudança de olhar, ansioso enquanto o ambiente ao redor contorna o precipício do extraordinário. À medida que você percorre cada memória, descobrindo as camadas de cada mistério, você pode encontrar enterrado nesta casa, a verdade inquietante daqueles que moravam aqui.

"Lembre-se do que você orou ..."

O jogo em si é bom. Na verdade ótimo, com uma atmosfera de horror e terror. Mas dentro do jogo existe um easter-egg com uma piada. O presidente da China não gosta de ser comparado com o Ursinho Pooh, ao ponto de impedir o filme Christopher Robin que tem o personagem, no país. Isso pode ser tratado como um crime!

Acontece que um dos desenvolvedores do jogos teria escrito em uma parede do jogo o seguinte "Xi Jinping Ursinho Pooh Idiota". O jogo foi bombardeado por críticas negativas, que muito atribuem ao governo chinês. E não é de se duvidar, pois é conhecido o controle do governo sobre as mídias chinesas, mesmo com relação a um território que não é bem um país... Nem um território. Quase criando um acidente diplomático.

Não se pode jogar mais ele, mesmo que tenha sido colocado na STEAM a tempos atrás.

O mistério da Viúva Negra

Falar sobre Natasha Romanoff é difícil. Em especial quando notamos que ela não é a única que usou a alcunha de Viúva Negra. Uma personagem que surgiu primeiro, como uma vilã, depois como heroína ao lado dos Vingadores, ela é uma agente secreta ao estilo 007... Só que a serviço da KGB.

A Sala Vermelha é um projeto de “proteção” do governo da antiga União Soviética. Ele é algo como a Arma X ou a criação do soro de Super Soldado, que poderia até mesmo ter sido criado para fins pacíficos, só que o poder corrompe. Ele faz parte do Departamento X, que se apoderava de meninas russas órfãs e condicionar elas desde cedo mentalmente e bioquimicamente falando. Isso as tornava assassinas e espiãs perfeitas. Com o único problema que jamais ficariam grávidas. 

Natasha Romanoff: ou seria Romanov?

Segundo o que Natasha sabia (assim como o público) ela era uma moça que se ofereceu para o projeto Sala Vermelha, devido à morte de seu marido, Alexei. Até ai tudo bem, o problema vem anos depois, já fazendo parte dos Vingadores – sendo que sua primeira aparição foi como vilã do Homem de Ferro – encontra o Guardião Vermelho. O problema é que esse herói russo se tratava de seu supostamente morto marido! Então notamos que ela realmente estava surpresa, o que significava uma mentira de seu governo.

A verdade é que, segundo se sabe, Natasha seria descendente dos czares. Os reis russos, anteriores a Revolução Russa. Tanto que seu nome seria Romanov, talvez a ligando com uma história real: a de Anastasia Romanov, a última pessoa da família real viva segundo alguns registros.

De qualquer forma, ela está desde criança (desde antes dos 10 anos de idade) no projeto. Ao ponto que Petrovitch a levou para o Departamento X, junto com outras 28 jovens órfãs, onde foram treinadas em combate e espionagem na instalação secreta "Sala Vermelha". Lá ela foi bio-tecnologicamente e psico-tecnologicamente melhorada; o que proveria uma justificativa para seu tempo de vida excepcionalmente longo e sua juventude. Pois em uma história de X-Men, ela estaria com 10 anos de idade sendo salva da organização Mão por Wolverine e Capitão América e em 1941 e depois parecendo ter no máximo 30 anos de idade em 1990.

Além disso, o projeto Sala Vermelha estava sendo produzido ao mesmo tempo em que o do Soldado Invernal. Tanto que Bucky Barnes treinou a jovem Natasha. Sem contar que o projeto Sala Vermelha já tentou criar um espião homem, mas que não deu tão certo. E ao invés de se chamar Viúva Negra, tinha o nome de Aranha Lobo. 

Yelena Belova: a segunda que de tão boa foi clonada

Já o passado de Yelena Belova foi menos sofrido, mas sua história está cheia de reviravoltas. Ela teria servido a KGB de boa vontade.

Ela não teria passado pelo condicionamento mental que Natasha tinha passado. Sua devoção ao projeto e ao governo russo veio naturalmente. O que demonstra um tipo de talento raro. Suas habilidades eram melhores que as de Naty e só precisavam ser lapidadas. 

Yelena reivindicou o manto da Viúva Negra, o que a levou a enfrentar Natasha. Yelena Belova tentou impedir que Natasha recuperasse o Soro da Raiva Infinita, mas fracassou.

Pouco tempo depois, Natasha capturou Yelena e tiveram suas faces cirurgicamente trocadas em um esforço para descobrir o que o General Stalyenko estava fazendo com o Governo Rhapastani no Rio do Hudson Valley. Depois de se encontrar com quem ele pensava ser Yelena, Stalyenko descobriu que não era realmente ela e tentou matar a Viúva.

Contudo, ela teria sido vítima dos projetos de seu governo. Os russos, querendo duplicar mais rapidamente essa perfeição clonaram a moça e Natasha. A verdadeira Yelena teria sido morta por um clone de sua antecessora... Confuso não? Espionagem é assim amigo...

Nadia Pym: uma Viúva Negra com o cérebro de um Pym

Nadia Pym é a filha de Hank Pym e sua primeira esposa, Maria Trovaya, que foi sequestrada durante sua lua de mel e posteriormente morta por agentes estrangeiros, Nadia foi criada na Sala Vermelha em Moscou, Rússia, onde ela estava sendo treinada para se tornar uma agente da Sala Vermelha.

Ela também teria sido treinada por Bucky Barnes quando esse servia os russos. Ela aprendeu sobre sua paternidade e só fez aumentar o ímpeto de Nadia em escapar da Sala Vermelha, e ela finalmente conseguiu obter uma amostra do mercado negro da partícula Pym.

Nadia decidiu que queria conhecer sua madrasta, Janet Van Dyne, a Vespa original, e a equipe que sua família ajudou a fundar, os Vingadores, e assim foi apresentar-se à iteração atual da equipe.

SAW: Todos podem se redimir... Se REALMENTE quiserem..

A vingança muda uma pessoa. Te transforma em alguém que você nunca pensou em ser.

Em uma história, nós, por questão de mídias que absorvemos, temos uma ideia bem dualista: se há um herói há um vilão de forma bem clara. Na ficção, sempre o personagem principal deve ser o herói. Isso em especial com obras mais simplistas, como filmes da Marvel. Mas se o personagem principal é o herói, em Coringa, ele é o HERÓI?

Não. Sempre em uma história deve surgir um personagem principal. Mas Coringa, não é um herói. Ele é o vilão. Pois o dito herói que nós conhecemos hoje em dia pode até caminhar próximo da marginalidade, só que ele não se entrega as trevas. Mas será que podemos subverter isso? Veremos isso em SAW, ou como ficou aqui no Brasil conhecido... Jogos Mortais.

Algumas pessoas são tão ingratas por estarem vivas. Mas não você, nunca mais. 

-John Kramer

Dentro da história de Jogos Mortais mostra a direção e roteiro (muitas vezes, mas nas sequências ele só fica na produção mesmo) de James Wan. Falando sobre um assassino serial conhecido como Jigsaw. Ele fazia, literalmente, Jogos Mortais. E seu nome dado pela polícia, Jigsaw (Quebra-Cabeça) se deve ao fato de suas vítimas estarem sempre com um pedaço de carne cortado na forma de uma peça do jogo.

Querendo mostrar que a eles faltava algo.

Então, no decorrer dos filmes, nós descobrimos quem está debaixo da máscara de Jigsaw: John Kramer. Ele é um sujeito brilhante, mas um tanto quanto ferrado na vida. Ele descobriu que tinha câncer, sua mulher perdeu o filho, pois estava grávida, por um casal de drogados, entre outras coisas. E isso faz com que ele tente se matar. Só que ele não morre. Mas das cinzas do acidente ele renasce, diferente. Como uma nova força. Algo que não pode ser tratado por mal... Nem bom... Ou será que não?

Não está levando em conta o elemento mais importante de todos. A vontade de viver.

Normalmente quando assistimos filmes com temática de horror ou terror, sempre temos a ideia de que há um herói ou vilão. Entenda, há uma diferença entre heróis e vilões, para protagonistas e antagonistas.

Exemplo, dentro de histórias como as de HQs norte-americanas é comum vermos o herói de forma clara (Batman, Superman, Homem-Aranha, Capitão América) e o vilão sendo mais sombrio (Coringa, Lex Luthor, Duende Verde, Caveira Vermelha). Quando digo de FORMA CLARA, me refiro às atitudes dos heróis, ou seja, mesmo que sejam muitas vezes estranhos, você sabe que ele está agindo para um bem maior.

O que difere da ideia de um protagonista e um antagonista. Onde o personagem principal não precisa ser herói ou vilão (protagonista), mas que tem te passar por uma dificuldade induzida por outra figura (antagonista) para obter seus intentos.

E esse primeiro pensamento sobre heróis ou vilõe pode ser expresso pelos famosos filmes slasher.  Onde mesmo muitas vezes simpatizando com o vilão, você sabe que ele é mal. Exemplos são Michael Myers, Jason Voorhees e Freddy Krueger, quase todos sociopatas ou psicopatas.  Mas Jigsaw não quer matar ninguém. Ele quer salvar as pessoas, para ter uma segunda chance! Na consciência dele, ele está fazendo o certo.

Jonh Kramer busca sua filosofia punitiva/redentora. Na hora H, isto é, quando o infeliz que só fez merda na vida se vê entre a vida e a morte. Que convenhamos será muito dolorosa, é que ele se dá conta do monstro que é e que o subconsciente guardava a sete chaves dele mesmo e o moribundo se enganando o tempo todo nunca dava conta de sua alma suja e perversa tanto quanto qualquer marginal de esquina, nisso Jigsaw se tornou perito, ele retira a máscara demoníaca dos "tais" cidadãos de bem que na realidade só servem a "capetalismo" exacerbado e que em nome do poder, vítimas são dizimadas aos montes, tudo em nome de um sistema roído pela mendicância de ser rico materialmente e misérrimo etereamente.

Jigsaw não é apenas um justiceiro ou um mero psicopata de plantão, ele é um estudioso da alma humana em seu lado mais hediondo e por isso usa sua premissa de punição para tentar livrar as almas dos círculos viciosos que tanto nos matam a todo o instante.

Além disso, Jigsaw sempre está nos filmes da franquia. Até no terrível Jigsaw, o último que tem o mesmo ator das sete obras anteriores. Então, ele é o protagonista de Jogos Mortais.

Mas se for assim... Como será Spiral, a continuação da obra com Chris Rock e Samuel L. Jackson? Mistério...

FIM DE JOGO

InFamous: o jogo onde se usa de poderes para saber se você escolhe ser herói ou vilão

Apesar de não ter conseguido tanta fama, o jogo InFamous tem sua cota de fãs relativas ao mundo de HQs. Já que ele utiliza desse universo com cara de HQ... Mas vejamos um resumo sobre os três jogos da franquia até agora.
Mas uma coisa que o difere de outros jogos (inclusive Prototype, que muitos acusam o jogo tentar copiar ele) é o sistema de karma: você pode jogar como uma pessoa boa ou má. Dependendo de quais escolhas fizer, seu final será influenciado por quais fez durante o jogo.

InFamous: Na história inicial, você controla Cole MacGrath. Ele tem que entregar um pacote para alguém no centro de Empire City. O cliente lhe pede que abra o pacote antes que o entregue, o que só faz depois que seu contratante lhe promete dar 500 dólares. Quando faz isso, o item explode e atinge boa parte da população. 

Aquilo seria só o começo. Pois ele descobre que tem poderes elétricos agora, devido ao artefato que explodiu, a Esfera de Raios. Aliás, Cole descobre que isso se deve a um grupo chamado First Sons e uma praga assola a cidade. Moira, uma agente do FBI precisa saber se seu marido está vivo e para isso usa o jovem condutor. 

Ele, além dos problemas, que já tem, terá que enfrentar uma gangue chamada Reapers e um homem misterioso que lhe mostra um futuro terrível a Cole. 

InFamous 2: Esse jogo se passa um mês depois. Na continuação, Cole tenta impedir que o futuro visto no jogo anterior se torne verdade. Para isso ele se une a agente Wo. assim, ele conhece um cientista que tenta lhe arranjar poderes suficientes contra a Fera, causadora do futuro perigoso. Mas não obtêm sucesso.

Após reencontrar o doutor Wolfe, ele sabe sobre uma esfera de outro tipo, que retira os poderes. Ou seja, que salvaria a cidade e o mundo por consequência. Ele precisa de aparelhos que sirvam para a criação desse objeto. Contudo, ele terá que enfrentar um inimigo maior que está sendo criado, não só de condutores, mas um exército de monstros ao seu redor.
Em especial, além da Fera, seu maior inimigo seria Bertrand.

InFamous - Second Son: Delsin é um marginal de interior, que vive anos depois do surgimento dos condutores. Estes seres com poderes são chamados de bioterroristas. E surgiu um grupo que caça e prende eles chamado DUP.

Após uma fuga de condutores próximo da reserva indígena onde Delsin mora, Augustine ataca a reserva dele. Usando o poder que ela tem, o controle sobre concreto. Mas o jovem também descobre: ele além de ser um condutor tem a habilidade de absorver os poderes de outros condutores.

Sabendo disso, Delsin, com seu irmão Reggie, vão a cidade para obter o poder dos outros fugitivos. E assim tentar vencer Augustine, para depois retirar o estilhaços de concreto no corpo dos membros de sua aldeia.

Eles Vivem! (They Live): A obra-prima de John Carpenter

Eu vim aqui para mascar chicletes e chutar bundas. E acabaram meus chicletes.

-John Nada

John Carpenter é muito conhecido por filmes como Halloween, sendo tratada como sua obra-prima. Mas ele também tem outras coisas boas, mostrando que ele não é o diretor de um filme só. Entre suas obras estão Vampiros de John Carpenter (como ficou conhecido aqui) e Aventureiros no Bairro Proibido. Só que a obra máxima dele, que é um tapa na cara de Hollywood e das mídias, até hoje em dia é outra. Eles Vivem. Que por sinal, para mim, é sua obra máxima!

A gente se vende todos os dias

Na história, temos um homem desempregado sem-teto chamado de John Nada. Ele sem querer obtém óculos que faziam ver coisas únicas: em placas comerciais existem mensagens escondidas de controle como "obedeça" e "submeta-se". Além disso, pessoas importantes na sociedade normalmente apareciam com face de "aliens cadavéricos". Pois seriam eles que colocariam essas "frases subliminares" nos cartazes. 

Após isso, John encontra-se com outras pessoas e monta uma resistência contra os aliens. 

They Live é um filme de 1988. E John Carpenter queria fazer uma crítica ao comercialismo vigente da época. Então, ele começou esse filme que é uma ficção científica, mas tem um teor bem crítico. 

Os aliens são uma crítica clara aos empresários e políticos que ignoram a população, mas que quer manter as pessoas sob controle. Além dos outdoors na cidade tentando vender diversos produtos, mas ignorando a condição social da população geral, soltando frases que colaboram com a ideia "para ser aceito você deve ter o produto X". Sendo que a pessoa as vezes se endivida para ter esse item. Leitor, veja por exemplo isso, note em sua casa alguns produtos que realmente necessite e que comprou mais por status social. Entende onde quero chegar?

Em resumo, isso mostra como as propagandas manipulam a sociedade. Naquela época e até hoje. 

O personagem principal, feito pelo lutador de WWE, "Rowdy" Roddy Piper, é mais uma crítica a sociedade. Seu nome é John Nada, pois era assim que os aliens veem os mais pobres, ou seja, como os ricos fazem.

Quando "Rowdy" disse que iria fazer esse filme, pois John Carpenter adorou ele em outro filme (Hell Comes To Frogtown), ele quase se ferrou. Isso pois o dono da WWE queria que os lutadores só fizessem filmes dele, na WWStudios. Contudo, Roddy Piper via que se daria melhor fazendo o filme de John. 

O dono da WWE disse que iria despedir "Rowdy", mas não o fez, pois o nível do lutador se elevou. Fazendo o cara ser ovacionado por muitos anos como um dos mais importantes. Além disso, até hoje, a obra tem um ar de cult.

Existe uma cena entre John Nada e outro personagem que demorou muito para ser coreografada. Isso devido ao fato de Rowdy querer realismo na cena. E o ator que contracenou com ele, nessa cena, o ajudou a fazer melhor John Nada pro filme. Foi uma troca que rendeu ótimas cenas, incluindo essa cena que foi uma briga em um beco. A luta rendeu cinco minutos muito bons! Tanto que na cena seguinte eles AINDA ESTÃO MACHUCADOS.
Aliás, os comunicadores dos aliens no filme são os radares usados no filme Caça-Fantasmas. E você achava que Star Wars I revolucionou usando uma gilete? 

Enquanto gravavam o filme, os sem teto são de verdade. Eles fizeram parte do filme em uma favela norte-americana. E alimentaram o pessoal que vivia lá. Isso demonstra o coração do elenco ajudando aquelas pessoas humildes.

Certa vez John Carpenter ouviu uma frase de um executivo que descreve bem a ideia dos vilões do filme e que usaria no filme "A gente se vende todos os dias". Uma referência ao empresário. "Rowdy" fazia frase para o WWE, e John gostou de uma delas em que diz "Eu vim aqui para mascar chicletes e chutar bundas. E acabaram meus chicletes". Ela seria usada pelo personagem Duke, no jogo Duke Nukem 3D.