quarta-feira, 22 de abril de 2020

Filmes bons... Com atores pessímos!

Existem atores que são HORRÍVEIS. Não é sobre a beleza deles, nem nada tão preconceituoso. É que eles não sabem atuar mesmo. Não prestam de jeito nenhum. Ou apenas são estrelinhas demais e só atuam quando levam um "pedala Robinho" na cabeça. E olhe lá. Aqui vamos ver alguns filmes onde os atores eram horríveis, mas o filme é muito bom. E que quase foi estragado por ele. Vejamos alguns casos.
Nicolas Cage x Arizona Nunca Mais: Nicolas Cage é o ator que faz filmes para pagar contas do dia a dia. Só pode. Atualmente ele fez A Cor Que Veio do Espaço, baseado na obra de Lovecraft. Ok. Atuação até que boa, mesmo. Mas em grande parte (GRANDE PARTE) ele faz umas atuações tão ruins que... Deus! Parece que foi pago com pastel e guaraná. E você que nunca viu como algumas bandas de garagem muitas vezes eram pagas... Isso era muito nos anos 90...
Poderia falar de coisas como A Rocha e 8mm, mas vamos falar de Arizona Nunca Mais. 
" O ex-presidiário H.I. McDonnough (Nicolas Cage) e a policial Edwina (Holly Hunter) se casam e descobrem que não podem ter filhos. Sem conseguir sequer adotar uma criança, o casal resolve roubar um dos bebês do magnata Nathan Arizona (Trey Wilson). Logo eles descobrem que criar um filho é uma tarefa nada fácil, ainda mais quando bandidos loucos pela recompensa desejam recuperar a criança.." 
Sinopse bacana né? Comédia. Mas não é uma das melhores atuações dele. Sendo que eu não consigo ver ele em um filme de comédia. Ele é um meme ambulante. Mas hilário? Só quando bem guiado.
Kristen Stewart X Ameaça Profunda: Eu digo que ela é uma atriz que se formou na "Academia Chuck Norris de Atuação". Ai você se pergunta: isso se deve ao fato dela ser uma excelente atriz em lutas coreografadas? Nah. Nem coreografadas, nem mal coreografadas ou qualquer merda de atuação. Ela não tem expressão nenhuma! Ela está feliz? Sem expressão. Está lutando? Sem expressão. Está fazendo o "número dois"? Sem expressão. Parece que algum alien tomou o corpo dela... Não. Mentira, o alien de Alien o Oitavo Passageiro tem mais expressão.
"O filme acompanha a história de um grupo de cientistas que fica preso na Fossa das Marianas após um grande terremoto e tenta desesperadamente voltar à superfície.
Tentando retornar, o grupo descobre que também está sendo caçado por um exército de monstros aquáticos."
A história é boa... Mas... Você confiaria em uma pessoa como a Kristen Stewart para salvar o mundo? Não... Acredito que não né...

segunda-feira, 20 de abril de 2020

Lovecraft: o horror que transcende o tempo e espaço

(...) o mais antigo e mais forte de todos os medos é o medo do desconhecido.
H.P. Lovecraft. Howard Phillips Lovecraft. Hoje em dia, é quase impossível não passar pelos livros e séries de terror, ou até mesmo, de ficção científica sem cruzar. Até mesmo em comédias como Rick & Morty tem sua dose de Lovecraft. Ou como muitos chamam, o terror cósmico. O terror que teria vindo das estrelas, pelo espaço, superando o tempo e tudo que existe. De um modo quase cósmico e místico.
Na última década aparece muita referência desse terror cósmico bizarrento.

Não está morto o que jaz inanimado, e em estranhas realidades até a morte pode morrer
H.P. Lovecraft foi um escritor de contos de terror do início do século XX, que teria influenciado outros autores como Robert E. Howard. E ele mesmo tinha como inspirações Edgar Allan Poe. 
O horror cósmico é esse conceito de que existem divindades e entidades mais antigas que o mundo e incompreensíveis para a mente humana. Em suas histórias, ele já admitiu querer escrever histórias que superam os limites mundanos do tempo e do espaço. E usa o terror, pois para ele, o medo é nosso sentimento mais profundo. Mais intenso.
Assim, ele quer mostrar através de seus textos, que a humanidade não tem importância em comparação a vastidão do universo. Em quase todos os seus contos há um resquício disso.
Ele é filho de Susan e Winfield Lovecraft. O pai de HP, teve um colapso nervoso que o fez ficar internado por cinco anos. Depois desse tempo, o pobre homem morreu.
O jovem viveu com a avô, em uma pequena mansão. Lá tinha uma biblioteca e onde passava grande parte do seu tempo.
Entre seis e sete anos, ele começou a escrever seus primeiros contos. Como A Pequena Garrafa de Vidro, A Caverna Secreta, O Mistério do Cemitério e O Navio Misterioso.
Aos nove anos, Lovecraft descobriu Edgar Allan Poe, a quem o jovem admirou enormemente. 
Depois de adolescente, Lovecraft perdeu o padrão de vida que detinha antes. Essa talvez tenha sido uma das primeiras vezes que pensava em suicídio. Mas seguiu em frente.
Em determinada época, ele manda uma carta para determinado jornal. Se tornando até presidente da associação de imprensa amadora. Escreveu até um periódico de sua própria mão.
Ele começou a se comunicar com escritores e fãs. Entre eles temos Robert E. Howard, escritor de Conan, Rei Kull e Solomon Kane
A mãe de Lovecraft foi internada no mesmo hospital que seu pai morreu. Foi diagnosticada com distúrbios mentais e depois de uma cirurgia mal feita, sua mãe morreu. H.P. passou alguns meses abalado tentando se recuperar e mais uma vez conseguiu. 
Lovecraft teria conhecido o amor com Sonia Greene. E passaram por grande dificuldades financeiras. Lembrem que os contos dele não eram famosos. E só foi ganhar a fama que tem após sua morte, como muitos escritores e artistas.  
Lovecraft queria que Plutão tivesse o nome de um planeta que criou para sua obras. Yuggoth, lar dos seres conhecidos como Fungos de Mi-Go. Isso pode ser visto no livro Um Sussurro nas Trevas.
Algo que foi criado por Lovecraft, mas muitos acreditam ser de verdade era o Necronomicon. Seria algo como o livro dos mortos, escrito por um árabe. Ele sempre foi usado por muitas obras como um livro de demônios, mas normalmente seria um guia de magias e "catalogo" dos antigos, os seres criados por Lovecraft. Um dos filmes que faz referência ao livro é Evil Dead (A Morte do Demônio)

A ironia raramente está ausente, mesmo no maior dos horrores.
No conto Dagon, vemos um soldado norte-americano capturado por alemães. A história se situa no período da Primeira Guerra, e ele consegue fugir. Solto no mar e sem entender bem de navegação se perde. Chegando a um lodo infernal no meio do mar. Um mal e horror absoluto surgem na história, trazido por ideias como o silêncio indescritível ou mal inenarrável. 
Ele deixa lacunas de propósito na sua escrita, para que o leitor  preencha imaginando que horrores podem estar envolvidos naquele mundo apresentado através de sua escrita. 
É sabido que Lovecraft era racista e xenofóbico. Há citações dele em cartas sobre o desprezo das culturas de homens negros, como o vodu. É possível ver isso em textos como O Chamado de Cthulhu e A Rua (menos conhecido). Mas por mais ruim que isso seja, não há esse terror de Lovecraft sem racismo. Não entendam mal, sou contra o racismo e todos devem ser. O problema é que ele se torna a estrutura do terror de H.P. Lovecraft. O pilar que faz esse horror funcionar.
Pois no contexto histórico em que H.P. Lovecraft viveu, esse racismo era estimulado Na verdade, acreditava-se na superioridade branca. Até mesmo com estimulo de cientistas, como Charles Darwin. Esse xenofobismo, está envolvido com o medo do desconhecido, assim como o horror descrito pelo escritor. Entendem onde quero chegar agora? Os monstros são o medo para ele de existir é a miscigenação. Pois eles seriam uma corrupção dos genes. Tanto que os deep ones, seriam uma prova dessa ideia. 
Mas não pense que o autor é desprovido de uma mente ligada só ao racismo. Existe profundidade em sua escrita também, como a comparação desses horrores, com o terror das guerras que ele presenciou.
Outro ponto de suas narrativas é a descrição de lugares, tais como se tornassem uma nova personagem. Segundo Lovecraft, um lugar novo não irá conter tanta história quanto algo mais antigo. Não terá vivenciado o mesmo número de coisas que um área urbana suja e imunda de uma cidade. Pois eles tem "fantasmas próprios" que devem contar parte de sua vida.
Ele faz ideias que existe um certo terror nesse mundo antigo que nem Lovecraft conhecia, com relação aos dias atuais que ele vivia.
Lovecraft aproveitava-se dos demônios que tinha e os expulsou em linhas de textos. E tente não olhar para eles. Pois pode ficar louco no processo.

sexta-feira, 17 de abril de 2020

Origens clássicas dos vilões do Batman

Existem muitas obras que inspiraram as HQs de formas pesadas: filmes antigos ou livros clássicos que surgiram até mesmo antes dos anos 80. Talvez até mais! 
E isso fez muita gente se inspirar para criar personagens para a DC, por exemplo.
Confiram as origens de alguns vilões do Batman, para deixar mais aterrorizantes esses personagens (ou talvez não).


O Homem Que Ri (Coringa): esse é o mais conhecido, tanto pela referência, quanto pelo personagem. Talvez seja por isso que é único vilão do Batman (aquela da Mulher-Gato não conta) que ganhou um filme.
E é de um filme que vamos falar.

O Homem Que Ri é um filme norte-americano. Por incrível que pareça ele é um romance, pois a característica de terror dele pode ter sido atribuído ao seu "filho adotivo", Coringa. Pois ele sim tem características de terror.
Apesar disso, seu protagonista tem sim, uma face aterrorizante. Ele teria sido sequestrado quando criança e esculpiram um sorriso em sua face. O tempo todo ele fica sorrindo de uma forma macabra. É um filme de 1928, ainda assim muito bom para sua época. Pois a imagem do sujeito, mesmo sabendo que ele não é um vilão, nós dá medo sim.
O protagonista de sorriso infinito, serve como bobo da corte para outras pessoas. Mas se apaixona por uma moça. Ele não se considera digno da moça por ter essa deformidade.
Alíce No País Das Maravilhas (Chapeleiro Maluco): Além de termos personagens que são inspirados em filmes aterrorizantes, também temos personagens que surgiram devido a livros infantis. Mas que na verdade, podem ter um passado mais sombrio.
Alíce No País Das Maravilhas é um livro onde Alice vai para um mundo meio alucinado e bizarro onde encontra animais falantes, itens mágicos como cogumelos que fazem os seres crescerem ou diminuírem e seres humanos lunáticos. Nesse universo brisado
Tudo isso se deve um pouco ao passado do escritor da obra Lewis Carroll. Quando ele vivia em Westminster, era poeta e desenhista. Possuía um hobby peculiar: tirar fotos de crianças. Uma delas seria Alice Lidell, que seria a inspiração para o livro.
Dentro da história. Lewis Carroll coloca o gato que avisa sobre o Chapeleiro, falando que ele esta louco. A inspiração para essa personagem foi o comerciante Theophilus Carter, que usava um chapéu bem grande. Ele vendia chapéus, negócio bem lucrativo na época. O problema é que para fazer um chapéu, ao menos na época, se passava por um difícil processo químico. Normalmente, usando nitrato de mercúrio, que soltava um vapor ao qual os confeccionadores respiravam quase o dia inteiro. Isso causava neles, o eretismo, uma condição psicológica que alterava sua personalidade, assim como o Chapeleiro.
Humpty Dumpty (Humpty Dumpty): É estranho, mas esse não veio de um livro ou filme. Sua origem está vinculada a uma rima enigma antigo da Inglaterra. Apesar de nem a rima nem o personagem ser muito conhecido, ele é um vilão bem bizarro.
Ele é retratado como um ovo antropomórfico, com rosto, braços e pernas. Esta personagem aparece em muitas obras literárias, como Alice Através do Espelho de Lewis Carroll, e também nas histórias em quadrinhos, como na revista Fábulas da Vertigo/DC Comics.
Humpty Dumpty sentou-se em um muro,
Humpty Dumpty caiu no chão duro.
E todos os homens e cavalos do Rei
Não conseguiram juntá-lo outra vez.

quinta-feira, 16 de abril de 2020

Frank Castle, o Justiceiro: O personagem que mata!

Nós soldados, não usamos máscaras.
-Frank Castle
Independente de ser a favor do uso de armas de fogo, do lado do "Bozoasno" ou ser um pacifista, do tipo que acredita que "o poder do amor resolve tudo", você já esbarrou com um personagem casca-grossa da Marvel. Seu nome é Frank Castle. Mas de onde ele surgiu? Vamos dar uma resumida nisso aqui!

Seja lá o que estiver procurando não vai me querer como inimigo.
-Frank Castle
O Justiceiro é inspirado nos livros do personagem chamado o Executor, do escritor Don Pendleton. Esses livros são uma série de livros de romance e aventura. Como Castle, o personagem principal dos livros, chamado Mack Bolan, é um ex-boina verde, altamente condecorado, que matou diversas mortes lhe deram o título de Executor. Assim como Castle ele perdeu sua família por assassinato da Mafia. 
Diferente de Castle, só temos o fato que Mack era um boina verde, enquanto o Justiceiro era um fuzileiro naval. O primeiro vivia em Massachusets, enquanto o segundo em Nova Iorque. Não são grandes diferenças, mas algo que podemos notar de diferenças entre eles.
Outra figura que inspirou o Justiceiro foi o ator Charles Bronson em seu filme Desejo de Matar. O Charles se torna um vigilante sanguinário, depois que sua esposa e filha são atacadas por criminosos.
Frank Castle é um ex-soldado, que virou policial. Diferente de grande parte do seu departamento, ele é honesto. E literalmente uma pedra na vida dos tiras e políticos corruptos, além da criminalidade em si. E por isso ocorreu a morte de sua família por criminosos.
Ele vai atrás dos criminosos desde então, trazendo justiça a todos que encontra pelo caminho.
O personagem realmente apareceu na HQ 129 do Homem-Aranha. Nela, o vilão Chacal que é um dos mais perigosos e loucos inimigos do Cabeça de Teia, ao ponto de clonar o Homem-Aranha e Gwen Stacy. Ele tenta matar o herói, mas na verdade quase consegue, se ele não descobrisse que na verdade seria um assassino de um homem inocente.
Depois o personagem ficou certo tempo parado pelo Comics Authority Code, mas ficou em revistas que não poderiam ser atingidas pelo código.


A raiva sempre vence o medo.
-Frank Castle
Castle fez sucesso demais. Pois diferente dos heróis tradicionais, Frank não tinha poderes, era um cara comum que enfrentava criminosos e os matava. Era, mesmo com toda a violência, um personagem pé no chão. Mas sua revista só surgiu em 1986, a The Punisher com histórias violentas.
Em uma de suas primeiras histórias oficiais, mas com uma mini-série. Nela Frank Castle vai para a Ilha Ryker. Onde ele impede a tentativa de fuga de detentos do local. Pensa em uma história bem feita.
Entre os seus principais inimigos estão o Rei do Crime (Wilson Fisk) e o Retalho.
O Rei do Crime não é tão difícil imaginar. Pois Wilson Fisk já era vilão de outros heróis como o Demolidor e o Homem-Aranha. Ele foi subindo os postos dentro do cenário de crime em Nova Iorque, até se tornar capo di tuti capo da cidade. Apesar disso, diferente dos criminosos comuns ou alguns super-vilões, ele não poderia matar o gordão. Então como resolver isso com um personagem que comete assassinato contra seus vilões? Ora! Retalho.
Billy Russo era um criminoso comum que teria sido jogado por uma janela. O que causou aquele rosto retalhado. Já ocorreram várias vezes que o personagem voltou a ter seu rosto restaurado, mas ele quase sempre perdia ele por conta do Frank Castle.
Veio os anos 90. Tínhamos 3 revistas para o Frank, Justiceiro, Justiceiro: Zona de Guerra e Justiceiro: Diário de Guerra.
Ocorreu, por um certo tempo que ele ficou no selo Marvel Knights. E ele deve duas fases: uma ruim e boa.
Na primeira, com uma ilustração que beirava o mangá, ele tinha sido morto e se tornado um servo dos céus com armas mágicas e matando demônios. Só que Frank jamais tinha sido algo tão bizarrento. Horrível...
Na segunda ele estaria nas mãos de Garth Ennis e Steve Dillon (responsáveis por Preacher), onde temos um Frank como uma das melhores interpretações sobre o personagem até então. Que apesar de ir contra a lei, matando criminosos, ele até segue seu próprio código moral. Distorcido e bizarro. Mas é seu código moral.
Curiosidade: o Justiceiro admira demais o Capitão América, mas, muitas vezes, a reciproca não é verdadeira.
Além disso, antes de existir o The Punisher na história do Homem-Aranha, já existia um Punisher. Ele era um robô a serviço Victor Von Doom. Mas como poucos o conheciam, o nome foi usado para o nome como seria conhecido Frank Castle.
O Justiceiro é um personagem que é bem polêmico. Mas de uma forma imparcial, diferente da tentativa frustrada do Doutrinador, ele elimina quem ele acha errado: independente de classe social ou partido político. Se o sujeito cometeu um crime de homicídio ou colarinho branco, ele vai lá e o mata. Não há escolhas pelo lado de Castle. Só das pessoas que podem ou não cometer um crime.
E mais uma coisa que um conhecido meu me falou que não faz sentido: O Justiceiro é o Batman da Marvel. O Batman não mata. O Justiceiro sim. O fato de não terem poderes não os torna parecidos.

Eu confio na inteligência duramente conquistada e amplamente analisada.

terça-feira, 14 de abril de 2020

Coringa X Vingadores: A demonstração que um palhaço pode derrotar uma porrada de heróis


Quando saiu Vingadores: Ultimato, eu estava triste. Demais até. Eu ainda estava (e estou) me recuperando de uma perda amorosa de 2018. Então, mesmo não podendo assistir Ultimato no cinema eu quis o ver. E tempos depois o assisti. Achei que seria bom e que me animaria... Acreditam que eu não consegui me sentir tão bem com ele? Não quero ser mal mas essa sensação de que um filme decepcionou na reação final... O filme é bom, mas muita coisa era previsível demais! Eu já entro melhor nessa história. 
Meu hype maior, mesmo sem estar animado era Coringa. Se eu tivesse apostado teria ganho uma grana federal pois o filme é demais! Ele é ótimo em todos os sentidos possíveis. Mas por qual motivo ele, para mim, é maior que Vingadores? Acompanhem...

"Ho Ho! Eu sou o Mickey!"
-Mickey Mouse
O filme de Vingadores: Ultimato foi meio que calcado por anos de filmes. Vindo de uma época distante, quando a Marvel estava quase falindo MESMO. Tanto que sua última aposta poderia ter sido Homem de Ferro. Só que ocorreu o contrário, o filme foi um sucesso. O que fez algo até então pouco explorado em filmes: um universo compartilhado de filmes.
Isso era revolucionário para sua época. No universo onde existia um Tony Stark, poderia existir um Steve Rogers, Bruce Banner e Natasha Romanov, podendo combater males. Apesar que ainda muitos personagens mais queridos e seu elenco de personagens ainda não estavam na mão da Marvel (Homem-Aranha, Quarteto Fantástico e X-Men, por exemplo) aquilo era único.
Ai aconteceu o primeiro erro: a Disney comprou a Marvel.
Você me diz, por qual motivo isso foi um erro? A meu pequeno gafanhoto, isso se deve a um problema. Eles fizeram filmes que eram para todos os públicos. De um certo modo isso é bacana. Afinal os públicos serão vários e de diversos tipos. Contudo, isso limita as ideias criativas dos diretores e roteiristas, já que eles se limitam a ser "family friendly", ou seja, para toda a família.
"Mas isso é bom pois agrega espectadores". Note qual a idade do público em sua maioria. E acredite, se um pai pudesse ir ao cinema sem seus filhos, só para relaxar e ver uma boa "porradaria", ele gostaria.
Além disso temos isso: roteiros simples, mas bacanas, seguindo os quadrinhos. Eles não visavam satisfazer a si, mas os fãs "fanáticos". E isso vai os ferrar mais para frente em 2019.
Podemos contar aqui também algo que já vai deixar as histórias mais fracas, mas que já está naquele quesito "family friendly": não aparecem cenas de bebedeira, nem de sexo, muito menos violência. No que isso é importante focar? Bem não vemos o alcoolismo de Tony Stark, que era tão importante na personalidade do personagem nas HQs, tá bem que não 100% necessário em uma obra. Mas nunca é citado quantas pessoas são mortas pelo Hulk. Pois o maior culpado de coisas como a Guerra Civil com certeza é o Hulk. A cena mais violenta de toda a saga da Marvel foi Homem-Formiga
Foram tantos filmes, mais de 20 antes do Ultimato. Nem todos foram bons, como foi o caso de Thor: Ragnarok, Homem de Ferro 3 e Vingadores: Era de Ultron. Há sim, filmes que compensam demais... Mas há outras...
Thanos era um vilão maravilhoso. Mas tanto por seus planos como por sua adaptação ele não é tão bacana para o público como Kilmonger. O vilão de Pantera Negra é forte, perigoso... E está certo! De uma forma distorcida mas sim.
Sem contar que a Marvel já tinha anunciado filmes com personagens como o Homem-Aranha: Longe de Casa. Tudo bem anunciar o filme, mas tem dois problemas: Longe de Casa foi anunciado ANTES DE Guerra Infinita. Ou seja, não tem motivo de acreditar que o final de Guerra Infinita realmente seria duradouro ou para sempre; A segunda parte é pior, pois tudo bem anunciar novo filme do Homem-Aranha, mas mostrar que o Peter Parker de Tom Holland ainda estaria no filme... Bem, isso foi uma falha.
Os filmes de personagens mais queridos como o Deadpool e Wolverine estavam nas mãos da Fox, isso possibilitou muita coisa bem feita como os 2 filmes de Deadpool e Logan. Eles tinham a violência e a emoção de uma história em quadrinhos.
Então, quando assisti Ultimato tive o filme bom maravilhoso depois das horas que estava esperando, mas que não consegue ter muita violência, mesmo precisando ter violência, e viagem no tempo (não coloquem viagem no tempo a não ser que saibam como manter ela de uma forma MARAVILHOSAMENTE bem trabalhada) e já sabemos que tudo iria ficar bem.
Agora falemos do palhaço na sala. Ou melhor, do que não está na sala. E que está armado. E vai me pegar... Ha ha ha ha ha ha ha ha HA HA HA HA HA HA HA!!!

"Soltem o Kraken!"
-Poseidon
O filme do Coringa é uma obra-prima. Poderia parar por aqui? Sim, mas ainda vou lhe explicar o motivo disso.
Entendam: A WB coloca a mão em tudo quando é coisa da DC em mídias áudio-visuais: games, séries, filmes e desenhos animados. Contudo, nem sempre se saí bem. Como em Esquadrão Suicida. O filme tinha tanto potencial, mas força a barra para gostarmos dos vilões, como mocinhos. Então, quando a DC e a WB anunciaram um filme do Coringa foi muito complicado de alguém gostar.
Sem contar que quem fizesse o filme ficaria sempre na eterna sombra de Heath Ledger que fez o Coringa em Batman Cavaleiro das Trevas. Então, o ator teria que ser alguém a altura. Já que Jared Leto não conseguiu fazer um trabalho bom.
Então saiu um teaser com Joaquim Phoenix. Com uma música bem simples mas traduzia os sentimentos do Coringa. Ou será que era só mais uma piada? Laughing de The Guess Who. Aquilo acendeu a fagulha em mim. De um filme que não fosse para fãs, "fanboys" que se masturbam que nem idiotas para homens e mulheres fisicamente poderosos, mas que sua atuação fosse fraca.
Não me entendam mal, eu gostei de Batman V Superman e Mulher-Maravilha. Eu gosto, mas precisava ver algo que não foi feito para meu lado criança, fã de HQs heróicas. Que fosse criado e eu me visse na história de uma forma, como uma narrativa bem construída, não com efeitos especiais ou mudanças bonitas de cena. E foi o que a direção desse filme fez.
Ele até adapta as origens dos quadrinhos do Coringa, como A Piada Mortal e histórias mais conhecidas com o personagem como O Longo Dia das Bruxas. Mas ele não se fixa nisso. Ele pega mais referências de filmes como Taxi Drive, O Rei da Comédia e Laranja Mecânica. A prova que o nome do Coringa, antes de sua transformação, é Artur. O que pouco faz referência ao Coringa nas HQs.
E além da beleza visual das filmagens, que antes dele se entregar a loucura que são mais escuras e tristes, mostrando a depressão de sua vida, e depois com as cores quentes e frenéticas, demonstrando a entrega de corpo e alma do personagem a essa ideia de risos e piadas consigo mesmo. É perfeito. Ah e a violência é bem explorada como em um filme cult.
A visão do vilão é algo único que a Marvel não pode fazer, pois eles optaram por fazer os heróis vencerem SEMPRE. Mas aqui, mesmo depois de tudo, o protagonista (que não significa ser herói, lembre-se disso) ainda vence! Além de vermos o mundo de Gotham como nunca antes. Com um Wayne mais para o "lado cinza da força", não o pai perfeito. Mas também não o endemoniza.
Nem vamos colocar o Oscar aqui. E nem falem sobre "Ultimato quebrou recordes de bilheteria", pois eles deixaram mais tempo para conseguir isso.
Então podemos ver aqui que um vilão sozinho da DC quebrou vários heróis da Marvel

segunda-feira, 13 de abril de 2020

Arthur Conan Doyle: o "detetive" por trás de Sherlock Holmes

Falar de literatura sem falar de Sherlock Holmes é um crime inafiançavel. Mas o que menos pessoas sabem dentro desses fãs, e a história de Arthur Ignatius Cona Doyle.

"Quando se elimina o impossível, o que sobra por mais incrível que pareça só pode ser a verdade."
Desde criança Arthur deve boas influências de sua mãe com a questão de literatura e cavalheirismo. Já seu pai não era do mesmo estilo. Além de ter fracassado como pintor, se entregou ao alcool, ele também sofria de ataques epiléticos. O que fez a família ser forçada o colocar em um manicômio.
Como a família sofria de problemas financeiros, e preocupados com a vida do jovem Arthur, o enviaram para um internato jesuíta. 
Quando ele cresceu, sua família o incentivou a seguir carreira na área de artes, mas se lembrando do passado de seu pai ele preferiu ser medico. Aos 17 anos entrou na Universidade de Edimburgo, recebendo seu diploma aos 22. Trabalhou como médico em navios e baleeiros, cuidando da saúde de marinheiros. Só que logo depois desistiu pois o salário era muito ruim. E foi abrir seu consultório em Portsmouth.
Como tinha poucos pacientes, ele tinha muito tempo para se dedicar a escrita. Tanto que foi que ele escreveu Um Estudo em Vermelho, a obra que introduziu ao mundo Sherlock Holmes.


"A mediocridade não enxerga além de si mesma. Mas o talento reconhece instantaneamente o gênio."
Depois de Um Estudo em Vermelho veio o Signo dos Quatro. Ganhou apenas 60 libras pelos dois.
De repente, Sherlok Holmes virou febre em todos os cantos. Eles esgotaram! Centenas de fãs começaram a enviar cartas para a Rua Baker 221b... Mas o endereço ainda não existia. Eles acreditavam que Holmes existia.
As cartas então começaram a ir para casa de Arthur. 
A editora Strand Magazine ofereceu 50 libras por cada conto de Holmes. Escreveu 12 contos, que juntos lhe renderam o livro As Aventuras de Sherlock Holmes. 
As inspirações para Holmes foram:

  • Joseph Bell, o professor de Arthur na universidade de medicina. Pois através da observação, Joseph descobria várias informações utéis de seus pacientes;
  • Henry Littlejohn, chefe cirurgião da polícia de Edimburgo, pois usava as técnicas médicas para resolver os crimes de forma inimaginável.
Quando Arthur viajou para o Egito com sua mulher, soube que seus livros estavam sendo traduzidos para o árabe. Por ordem do vice-rei turco. Sherlock Holmes virou livro didático para a polícia. Um policial amador o analisou Arthur e o tratou como um "potencial criminoso". A polícia egípcia pediu desculpas pelo erro.
Conan Doyle resolvia crimes também na vida real. Ele foi convidado a participar do Clube do Crimes, uma sociedade secreta que investigava casos reais. Por sua causa foram desvendados os seguintes crimes:
  • A inocência de George Edalji, acusado de maus tratos a animais;
  • Ajudou a encontrar Agatha Christie depois de um misterioso desaparecimento.
Mas nem tudo são flores. Ele teria sido suspeito de matar o escritor Bertram Fletcher Robinson. Pois esse escritor estaria plagiando seu livro, O Cão dos Baskerville. Foi inocentado pois não havia provas para tanto...
Outra polêmica foi o Fóssil de Piltdown, que teria sido descoberto em 1912. Mas só 40 anos depois se descobriu que não era o Elo Perdido (entre o homem e o macaco), mas sim um fóssil falso criado por Arthur. Tudo isso pode ter sido por conta dos cientistas que não acreditavam em sua religião e debochavam dele.
Aos 56 anos perdeu muitos parentes queridos, até sua mulher. Sofreu de depressão grave. Teria encontrado consolo no espiritismo. Teria até mesmo falado em uma sessão espírita com seu irmão morto.
Desde então se entregou totalmente a essa religião. Reuniu a história do espiritismo em seus livros. Viajou por diversos países ministrando palestras sobre o assunto. 
Foi presidente da Aliança Espírita de Londres e fundou várias livrarias e museus espiritas. 
Morreu aos 71 anos, em 7 de Julho de 1930. De ataque cardíaco. Estava segurando uma rosa quando disse suas últimas palavras. "Você é maravilhosa" últimas palavras ditas a sua esposa.
Escreveu 9 livros sobre Sherlock Holmes, 6 sobre o professo Challenger (de O Mundo Perdido), 7 romances históricos, 10 sobre espiritismo e 10 sobre temas variados.

domingo, 12 de abril de 2020

O terror e horror no Brasil!


Falar sobe filmes de gênero é meio difícil pois... A gente não faz muita coisa AINDA. Mas vez ou outra, algo que fazem de forma bem bacana são os efeitos práticos no terror brasileiro. E dá medo, a um ponto que nós faz querer ir ao banheiro limpar as calças depois do longa metragem, ou ao menos nos dão aquele pavor noturno que deixa a luz acessa perto de uma lampada velha. E nesse segundo caso você torce para a luz não acabar, ou de ter esquecido de pagar a conta de energia...
Aqui não falarei de Mojica, o eterno Zé do Caixão, pois um dia pretendo escrever só sobre esse mestre. Além disso, muito de sua obra foi comprometida pelo período da Ditadura Militar. Então, não acho digno de minha parte falar sobre ele aqui ainda.
Bem, vamos as coisas mais horríveis feitas pelo Brasil. Do modo certo de falar.
Noite Escura da Alma já começa batendo forte aqui. Soube sobre ele através do canal do Getro. O filme começa com um monge, em uma igreja rezando, quando recebe uma missão divina. Que ele reconstruir a igreja de Lautíceia. A obra volta no tempo para falar sobre o passado de Augusto, que é o protagonista, um rapaz que trabalha no setor de obras da prefeitura de Manaus. Tem mulher e filha, respeita os dogmas da igreja, mas recebe propina para liberar ou impedir determinada construção. Isso não é ajudado pela figura do chefe de Augusto. Um monstro em forma de homem.
O pior é que Augusto tem visões macabras nos últimos tempos. Anunciando um terrível futuro. Pois uma entidade maligna o possuí certa e sua vida terá uma quinada feia. Um gruo de sádicos o tortura e abusa, assim como de sua esposa. E tudo isso o levará Augusto a uma espiral de violência e maldade.
Vamos a um filme mais simples, mas ainda sincero. Desaparecidos. É algo que veio na linha Bruxa de Blair. Fred, um rapaz vai dar uma festa é Luz, Camera, Party. O convite é uma câmera  especial que podem colocar no pescoço. Eles se perdem no caminho para Ilha Bela, pois é um caminho sem asfalto. Nesse meio tempo eles abordam um senhor para obter informações, eles retribuem dando carona. Ele vai com os jovens, mas fica pelo caminho. E comenta sobre um ser chamado o Coisa-Ruim. Os jovens chegam na festa.
Pouco a pouco, eles vão sumindo. Ou será que vão sumindo mesmo? A morte ronda o lugar e aqueles jovens estarão em perigo.
O filme é visto do ponto de vistas das câmeras como tinha comentado antes. Então, entenderam a comparação com Bruxa de Blair.
Stênio é um cara que trabalha no Instituto Médico Legal. Ele faz  seu serviço, possuindo uma mulher que ama, além de um casal de filhos. Contudo ele tem uma habilidade. Ele consegue ouvir os mortos. Imagine alguém que trabalha em um instituto e escuta mortos. Eles não podem sair do lugar ao que parece. Mas podem falar com o rapaz.
Através de um morto ele descobre que sua mulher o está traindo. E vai querer acertar as contas. O problema é que Stênio vai descobrir que era melhor ele ter calado a boca. Ou melhor, tampado os ouvidos.
Morto Não Fala é um filme brasileiro com grandes astros, tanto que o principal é o ator Daniel Oliveira. Que já interpretou Cazuza.