segunda-feira, 14 de setembro de 2020

Karate Kid: A franquia que você deve ter imitado uma cena... Fala a verdade, você imitou, não é?

Falar de Karate Kid é tratar de algo muito nostálgico, pois a série de filmes sempre vai ser lembrada por sua história linda, assim como uma polêmica (que sinceramente, NINGUÉM COM BOM SENSO REALMENTE liga).

Karate Kid
Daniel e sua mãe se mudam para uma nova cidade. Para arrumar um problema hidráulico na sua casa, ele tem que contatar um senhor estranho: Miyagi. Pelo menos ele achava que era estranho. Mas mal sabia que ele seria uma pessoa importante em sua vida.
Daniel se apaixona por uma garota do local, e troca olhares com ela. Entretanto, o ex dela aparece. Há um conflito e Daniel é espancado. Apesar de acertar as coisas com a garota, Dani quer se proteger e tenta obter forças para isso. O problema é que o lugar que ele vai para treinar é a escola Cobra Kai. Onde o ex da menina e amigos vão atrás dele.
Nesse meio tempo, ele começa a ter uma grande amizade com o senhor Miyagi.
Daniel vai a festa de Halloween, encontrar a garota mais uma vez e zoa com o rapaz. Mas é pego pela gangue do Cobra Kai, só que ele é salvo por Miyagi. Com isso, após curar Daniel, ele é levado pelo senhor a escola Cobra Kai.
O senhor Miyagi faz uma proposta aos valentões: deixar Daniel treinando, até um o dia de um torneio. Onde eles poderiam tirar as diferenças no combate. Agora é a corrida de um mestre, para ensinar um jovem a se defender com o karatê.

Karate Kid - Part II
Daniel viaja para Okinawa, no Japão. Para encontrar com seu mestre, Miyagi, o pai daquele senhor, que está morrendo.
Nesse filme descobrimos o que teria acontecido com o pai de Daniel. Ele em uma conversa com o senhor Miyagi, onde revela que ele estava doente e o garoto segurou suas mãos antes dele partir.
Antes do pai de Miyagi morrer, Daniel descobre um pouco sobre o passado de seu mestre (além da perda de sua mulher e filha, que soube no primeiro filme que morreram na tentativa de parto).
Lá ele se envolve com um antigo inimigo de seu querido mentor, que tentará se vingar dele mais uma vez. Daniel encontra um novo amor no oriente, mas também faz alguns rivais.
As cenas de abertura de Karatê Kid 2, que mostram Daniel no chuveiro e o confronto no estacionamento com Kreese na verdade foram rodadas durante as filmagens de Karatê Kid (1986) e editadas na montagem final do filme. As novas cenas rodadas para Karatê Kid 2 aparecem em cena apenas após a aparição da frase "Six months later" (traduzindo, "Seis meses depois").

Karate Kid - Part III
Em Los Angeles, Daniel é desafiado por um lutador de karatê que quer também destruir seu mestre, Miyagi. Inicialmente ele reluta em aceitar o desafio, mas termina sendo obrigado a aceitá-lo. Porém, desta vez ele não poderá contar com o apoio de Miyagi, que se recusa a treiná-lo argumentando que o karatê é para defender a honra e a vida e não para se obter títulos e troféus.
Foi um filme que ganhou diversas indicações do prêmios do Framboesa de Ouro (o Oscar dos filmes ruins) em 1990.
Entre as indicações estão: Pior Filme; Pior Diretor - John G. Avildsen; Pior Ator - Ralph Macchio; Pior Ator Coadjuvante - Pat Morita; e Pior Roteiro. 

The Next Karate Kid 
Nas comemorações para os nipo-americanos que lutaram no exército dos Estados Unidos durante a Segunda Guerra Mundial, esse excelente mestre de karatê encontra a viúva do seu oficial-comandante e descobre que a neta (Hilary Swank) dela é uma adolescente problemática e muito sofrida, pois perdeu seus pais em um acidente. Assim, ele decide ensinar karatê à jovem para que ela possa se recuperar.
Enquanto isso, a própria jovem tenta cuidar de uma águia, contra um mestre de artes marciais que usa um metódo mais militar.
Pela primeira vez na série, o primeiro nome do Sr. Miyagi ("Kesuke") é revelado. Além disso, o personagem principal não é Daniel, além de ser uma mulher. O que cria cenas engraçadas.

Quando Ralph Macchio fez Daniel, ele tinha 20 anos (interpretando um garoto de 15). Enquanto Pat Morita que fez Miyagi tinha apenas 50, sendo que interpretava um homem que lutou na Segunda Guerra Mundial. 
Quem realmente fazia as cenas de Miyagi (as de luta, não eram feitas por Noriyuki Morita) era um dublê, Fumio Demura. Que é um dos mais consagrados mestres do mundo, tanto que anos depois saiu um documentário sobre ele The Real Miyagi. Pat Johnson, um outro mestre, lhe passava passos básicos de luta.
William Zabka chegou a machucar Ralph Macchio na cena em que o Cobra Kai encurrala Daniel e ele é salvo por Miyagi, o que parou as gravações naquele dia. E Hobby Garrison também machucou seu nariz por um golpe de Fumio Demura (fingindo ser Miyagi, personagem de Pat Morita).
Aliás Pat Morita nasceu nos EUA, e o sotaque era só fingimento. Ele era nascido na Califórnia e morando em Las Vegas. O estúdio queria que Miyagi fosse interpretado por Toshiro Mifune, ator japonês mesmo, mas que sempre atuava de forma severa. Quando Pat apareceu, Weintraub não o queria por ser um ator mais voltado a comédia. 
A cena com o senhor Miyagi bêbado quase foi retirada do filme. E graças ao diretor ela não saiu, o que seria uma pena, pois dá mais peso e complexidade ao personagem. Tanto que creem que essa cena foi necessária para a indicação de Morita a melhor ator no Oscar (em 1985), onde disputou com figuras tais como John Malkovich. Sendo o primeiro descendente de asiático a entrar nessa categoria. 
O desafiante da semifinal de Lawrence é Daniel Vidal, um expert em artes marciais na vida real. Ele participou da coreografia das lutas do filme, até a cena final foi inspiração dele. 
O carro que Daniel ganha no filme, Ralph Macchio ganhou de verdade do diretor, após as gravações. Tanto que cuida dele até hoje. E o papel foi oferecido a Sean Penn (que queria fazer filmes mais adultos), mas também foram cogitados Robert Downey Jr., Charlie Sheen, Emilio Estevez, Nicholas Cage, entre outros. Foi escolhido pois aparentava ser frágil. O que era ótimo para o personagem. E o sobrenome mudou de Ferber para LaRusso, devido as origens italianas do ator.
O pessoal que iria fazer o filme deve que pedir permissão a DC Comics, para o uso do nome. Pois já existia na editora um personagem com o nome.
A ideia do filme veio do produtor Jerry Weintraub que ficou fascinado com a notícia de um jovem que aprendeu karatê para se defender de valentões. Robert Mark Kanen foi o roteirista que usou sua história de vida com artes marciais para adaptar essa saga. Ao 17 anos ele apanhava de valentões e se matriculou em aulas de defesa pessoal. Seu primeiro professor era um ex-marinheiro que instruía seus alunos de forma severa e violenta, como o líder da Cobra Kai. Então ele procurou um outro, que se focava na defesa e desenvolvimento físico e mental. Esse professor não falava inglês e tinha sido aluno de Miyagi, fundador de uma famosa escola de karatê (daí nome).
Independente do que ache de Cobra Kai, a série spin-off de Karate Kid, os filmes são claros: eles transmitem uma mensagem de amor as artes marciais. Através da qual, o karatê, assim como qualquer arte de combate, não deveria ser usado de modo indevido. Transmitindo a sabedoria milenar de um idoso japonês, a um jovem rapaz norte-americano.
Não importa que Johnny Lawrence tenha sido golpeado de uma forma errada (afinal, temos consciência que isso se deve a uma falha no roteiro), ou qualquer outras coisa. Não vamos transformar ninguém em vilão por besteira. Seja Daniel ou Johnny. O legado de mestre Miyagi é algo muito maior.

sexta-feira, 11 de setembro de 2020

+ interpretação, - visual

Recentemente eu vi um texto falando o seguinte: que James Gunn fez algo que os diretores de Esquadrão Suicida e Aves de Rapina não fez, que foi entregar um visual que tem a ver com a Arlequina. Tá bem que o visual é algo legal, mas não seria nada sem a interpretação. Andy Serkis, o cara que fez o Garra Sônica nos cinemas, é mais conhecido por ter feito Gollum (O Senhor dos Anéis e O Hobbit) e César (a última trilogia Planeta dos Macacos). E na verdade, esses dois personagens não tinham uma base fixa como dos heróis que conhecemos nas HQs. Será que realmente é o visual parecido com o original que conta? Ou será que é a interpretação? Veremos.

Margot Robbie: Ela começou como Arlequina na primeira versão do Esquadrão Suicida. Muita gente gostava dela, enquanto outros esperavam o Coringa feito por Jared Leto. O personagem de Leto foi uma decepção. Mas depois, ficamos sabendo que isso poderia ser por conta das falhas morais de Geoff Johns colocando a mão e atrapalhando em tudo. Tanto que o diretor Ayers, é famoso por Dia de Treinamento. Ainda assim, Margot roubou a cena, junto de Will Smith. Sendo que pouca gente conhecia ela ainda (mesmo que ela tenha participado de O Lobo de Wall Street)
Depois ela fez o filme das Aves de Rapina. Que por sinal é um filme dela, já que o título inteiro é Aves de Rapina e a Emancipação Fantabulosa de uma Arlequina. Realmente, ela rouba a cena, mesmo já sendo a principal. Ela faz o que precisa para chamar a atenção, de um modo bem feito. Com violência ao estilo da Arlequina. Onde já está acostumada com a personagem, já conseguindo brincar muito mais com suas ideias psicóticas. Você sabe que ela é louca, mas gosta dela

Henry Cavill: Muita gente não gostava de Henry Cavill como Superman. O que é algo visivelmente ridículo! Visualmente, o ator estava ótimo como Kal-El. Tanto que histórias contam que ele foi escolhido por Zack Snyder depois de usar uma roupa de Super, ao estilo da de Christopher Reeve, e ter ficado perfeito. Diabos! O nome do cão dele é Krypto! Ele, como Reeve, nasceu para fazer esse papel!
Entretanto, parece que o pessoal só começou a notar a atuação de Henry depois da série da Netflix, The Witcher. A série que é baseada em games, que se originaram em livros, primeiro deve muita gente hateando. Entretanto, sua atuação (e não seu visual, que se assemelha mais aos livros e não aos games) quebrou muita gente. Em especial o seu "hmmm..."
Como Superman, ele se tornou tão querido agora que surgiu uma petição para um Man of Steel 2!

Chris Evans: Quem não sabe, antes te fazer Steve Rogers, o ator fez o Tocha Humana. Johnny Storm. Tanto nos quadrinhos, quanto nos filmes, o personagem é um pé no saco. Cria problemas ao Coisa, para fazer piadas com problemas dele, sempre caí em armadilhas que Reed Richards e Sue Storm tem que pegar e o livrar dele. E Chris Evans conseguiu isso no filme. Não me entendam mal, mas em um filme que só assistiríamos (pois muitas atuações são sofríveis, vide o Doutor Fantástico) ele foi uma grata surpresa junto de Ben Grimm.
Quanto surgiu o filme Capitão América: O Primeiro Vingador, muita gente torceu o nariz, pois quem interpretaria o Cap seria o mesmo ator do fracasso de Quarteto Fantástico. Se esquecendo do quão bom ele foi em atuação. Ou de que tiveram pelo menos dois filmes dos personagens. Muita gente se lembra da atuação de Robert Downey Jr. pois ele salvou a Marvel. Mas quando Ultimato surgiu, e deu fim a alguns personagens, Chris Evans foi seu equivalente do personagem Tony Stark em perda.

Chadwick Boseman: E precisa falar desse maravilhoso ator? Antes de ser T'Challa ele fez vários filmes de pessoas reais, como James Brown, o rei do funk music, um juiz e um jogador negros, os primeiros em suas respectivas profissões. Ele foi um exemplo tão grande que mesmo depois de dias após sua morte, há homenagens a ele. Inclusive de Denzel Washington, seu padrinho em relação a vida de ator.
Em Capitão América: Guerra Civil, você pensa que ele seria só mais um dos heróis em busca de vingança. Só que no final do filme, ao poupar Zemo, ele redimi a si por agir de forma tão impulsiva. E quando vemos ele em Pantera Negra... Ele brilha. Uma família real que se preocupa mesmo com seus súditos, diferente do absolutismo inglês. Mostrando como a segregação racial pode ser algo perigoso nos dias de hoje. E como isso foi nos tornando cada vez mais presos em uma rede de ódio que devemos destruir. Wakanda forever!

Hugh Jackman: Sabiam que o papel de Logan não era para Jackman? Ele foi oferecido originalmente a Russel Crowe (conhecido por sua atuação em Gladiador), mas o veterano passou o Wolverine para Hugh Jackman. Desde então, o mutante de garras de adamantium (quase sempre de adamantium, mas não sempre), ja esteve nos filmes de X-Men, X-Men 2, X-Men: Confronto Final, X-Men Origem - Wolverine, Wolverine Imortal, X-Men: Primeira Classe, X-Men: Apocalipse, mas sua mais aclamada interpretação foi em Logan.
Mesmo que os filmes da Fox nunca tenham sido maravilhosos, sua atuação deu um arfresco ao personagem, ao qual dizem não ter ninguém que o substituiria. Que coisa não?


quinta-feira, 10 de setembro de 2020

Sociedade e Liga da Justiça - Parte 1

O primeiro super grupo da DC. E do mundo Ele é um símbolo até hoje, se tornando a base do que conhecemos hoje em dia como Liga da Justiça. A Sociedade da Justiça da América.
Antes da DC existir como uma empresa única, National Allingment Publications e All American Comics seriam o começo dessa famosa empresa. E a segunda lançava uma revista chamada All Star Comics. Nela existiam pequenas histórias de personagens diversos. Eles eram eram dos anos 30 e 40. 
Na revista #3 da All Star Comics a empresa decidiu unir personagens dela e da National Allingment. E assim, os unir, fazendo eles interagir. Idealizado por Sheldon Mayer e foi escrito por Gardner Fox.
Essa história era um jantar entre heróis. Que foi feita pelo governo norte-americano, onde eles estariam conversando sobre suas grandes façanhas. E assim, os tornando uma equipe única, a Sociedade da Justiça da América. 
Entre eles temos Alan Scott (Lanterna Verde), Jay Garrick (Flash), Carter Hall (Gavião Negro), Al Pratt (Átomo), Rex Tyler (Homem-Hora) Wesley Dodds (Sandman), Kent Nelson (Senhor Destino) e Jim Corrigan (Espectro). Além de um convidado honorário, o implicante garoto Johnny Trovoada (que acionava um ser da Quinta Dimensão, o Relâmpago).
A motivação para a criação desse grupo no mundo real era a Segunda Guerra Mundial. O medo do conflito era imenso, mesmo para quem ainda não estava participando dos conflitos na Europa. Os heróis simbolizavam esperança e alivio desse cenário. E o grupo começou a agir depois disso. 
Batman e Superman eram membros honorários. Mas de personagens fixos tínhamos o Doutor Meia-Noite (Charles McKennit) Ted Grant (Pantera) Terry Sloane (Senhor Incrível) Dinah Drake (Canário Negro) e Starman (Teddy Knight). Além da Mulher-Maravilha que funcionava mais como uma secretária (Quase na Era de Prata...).
Com o final da Segunda Guerra Mundial ocorreu falta de interesse nesses personagens. Em 1951, na All Star Comics #51 as histórias foram canceladas. Eles ficaram na escuridão, já que os personagens clássicos foram remodelados (Barry Allen como Flash e Hal Jordan como Lanterna Verde).
Mas em Flash #123, em 1961, (a história conhecida como Flash de Dois Mundos) Barry Allen descobre sobre um universo paralelo. Se Barry era da Terra 1 e a de Jay era Terra 2. Ou seja, toda a história da Sociedade da Justiça era da Terra 2.
A SJA estava fazendo crossover com os personagens da LJA principalmente. Em especiais como Crise na Terra 1, Crise na Terra 2 e Crise na Terra 3. Assim passando várias histórias nos anos 70. Nesse período vemos o Superman participando oficialmente desses grupos, assim como o Batman. 
Com isso, a All-Star Comics voltou. Agora constituído de outra equipe, o Super Squad: a Poderosa (prima do Superman de outra realidade), o Star-Bendle Kid e o Robin (o Dick Grayson da Terra 2).
Até a Caçadora (filha de Bruce Wayne na Terra 2), além da morte do Batman da Terra 2. Mas mais uma vez foi cancelada no número 74, em 1978. 
Só que em 1977, foi publicada revista DC Special #27 que explicava o motivo de reunir a equipe. Com avanço de Hitler contra o governo inglês, eles estavam com medo de participar na guerra, pois poderia não dar certo. Então Franklin Delano Roosevelt planejou reunir jovens mascarados, inicialmente chamados de Homens Misteriosos. Enviados para combater Hitler, que estava em posse da Lança do Destino. Com essa arma, ele teria poderes como o de evocar valquírias em sua defesa. Eles frustaram as investidas do Fuhrer contra a Inglaterra e a Casa Branca. 
Depois disso, o presidente pediu que se mantivessem, mas só os oito iniciais permaneceriam. Com Batman e Superman sendo membros honorários. 
Depois foi dito que a Sociedade não atacava a Alemanha, pois os poderes combinados do Santo Grall e da Lança do Destino, impediam os avanços dos heróis. Usando magias para anular poderes.
Nos anos 80, além de participar da revista da Liga da Justiça e a Adventure Comics. E nesse tempo surgiu o All-Star Squad, a maior super-equipe da DC até então. Nela tínhamos personagens da Sociedade da Justiça, dos Sete Soldados da Vitória, dos Combatentes da Liberdade, da Young All-Star, entre outros. Além de personagens aleatórios como o Homem-Robô ou o Mister America (America Comando). 
Também existiu a Corporação Infinito (criada pelo Skyman, o Sideral, antigo Star-Bendle Kid). Que funcionaria como um grupo dos Titãs, com herdeiros e sidekicks da SJA. Então veio a Crise nas Infinitas Terras. Reescrevendo tudo como uma única terra (por enquanto!). Com poucas alterações.
Roy Thomas não queria eliminar esses personagens, por isso na história Últimos Dias da Sociedade da Justiça da América (em 1986) os colocou em um limbo temporal. Só que a Poderosa, Espectro, Sideral e o Senhor Destino escaparam disso.
Mas a SJA voltou na saga Armageddom Inferno, eles voltaram. Só que suas histórias não tiveram sucesso. Mas em outra saga, a Zero Hora, explicou-se o motivo dos membros da equipe não envelhecer (1994). E foi aqui que alguns morreram como o Átomo, Doutor Meia-Noite e o Homem-Hora. Os que sobraram só se aposentaram mesmo. 
De vez enquanto aparecendo aqui e ali. Até uma nova tentativa que foi um sucesso (em 1999). SJA voltaria, mas com alguns personagens mudados (O Sideral foi substituído pela Sideral, Courtney que viria a se tornar Stargirl e o Starman, passou o bastão, literalmente, para seu filho, entre outros). Ainda assim Alan Scott (como Sentinela) e Ted Grant, continuavam na equipe. Além de terem integrantes como o Shazam, Gavião Negro, Mulher-Gavião e até o Adão Negro. Além de uma nova versão do Senhor Incrível.
Mas com a Crise Infinita, muitos personagens foram mandados para a Terra 2. E formaram uma nova versão da Corporação Infinito. A Sociedade da Justiça Infinita. Enquanto isso, aqueles que ficaram reformularam a SJA. Nessa, os veteranos treinavam os futuros heróis. 
A equipe da Terra 1 se separaria e uma nova versão teria surgido. A SJA All Stars. Com Cidadão Gládio, Poderosa e Magog (o que causou O Reino do Amanhã). 
Mais uma vez surgiu mais uma mudança na história que foi o Flashpoint. Assim, surgiu um multiverso. A SJA existia, mas era de um modo diferente. Batman, Mulher-Maravilha e Superman morreram. Então Jay Garrick e Alan Scott, além de outros, fazia o que podia contra os vilões. 
A SJA original se perdeu no fluxo do tempo. Tudo isso devido a O Relógio do Juízo Final (saga que também usa os personagens de Watchmen, criação de Alan Moore). Mas ressurgiu agora, e apareceu principalmente na saga Death Metal.

quarta-feira, 9 de setembro de 2020

Personagens em filmes que ficaram melhores que nas HQs

Gavião Arqueiro:
Entender que um personagem como Gavião Arqueiro começou a ser mais amado do que antes demonstra como o personagem nos filmes é bom. Já que ele REALMENTE surge como um vilão.
O personagem surgiu inicialmente no primeiro filme de Thor. Entretanto, suas ações tão imperceptíveis que poderíamos mandar ele para o filme de Vingadores sem nenhum problema. É ali que ele brilha.
Entendam, quando ele aparece em boa parte do filme, ele é um vilão. Pois está sendo controlado por Loki. Uma clara alusão a quando ele era um vilão. Entretanto, ele é mais calado pois está sendo controlado. O que não tira seu brilho ferrando com um grupo de super seres como Thor, Capitão América, Homem de Ferro e o Hulk.
Quando volta ao normal está com sangue nos olhos. Se assistiu o filme de Vingadores deve se lembrar da clássica cena em que dispara uma flecha contra Loki, ele a pega e ri. Debochando da atitude daquele mortal... Para depois explodir na fuça dele e o fazer cair, para vermos aquela cena linda do espancamento do Hulk. 
E algumas das cenas mais humanas da franquia são protagonizadas por ele. Acho que algumas das poucas vezes que gostei do filme Era de Ultron se devem a ele. Ver ele como Ronin é triste, mas quando ele perde sua amiga Natasha você sente a dor dele, de uma forma quase palpável.
Não é a toa que uma hashtag que surgiu é #GaviGod .
Mércurio: Mas é o da FOX, não o da Marvel!
Desde que surgiu, como ele é um personagem meio que overpower dentro da Fox, muitas vezes ele nem é tão usado quanto imaginam. 
As vezes que ele aparece e realmente rouba a cena é quando ele e outros estão para serem baleados, só que aproveita para escutar seu walkman. Na verdade, ele nem poderia fazer isso, mas a cena é tão maravilhosa que ninguém liga para isso. Ao som de Time in a botle de Jim Crooce. Foi tão bom pois temos alguém tão veloz que além de desviar de balas (com armas preparadas para lidar com Magneto), nós também temos alguém forte o bastante para andar pela parede. Além de fazer piadas nesse momento. Desviando as balas das pessoas que estavam com ele no último segundo, Charles Xavier, Magneto e Logan.
A versão mais vista de Mércurio é quando ele está andando em super velocidade, ao som de Sweet dreams para a Mansão Xavier, quando nota algo de errado na mesma. Enquanto come um docinho. 
Ao notar algo de errado ele entra no instituto e vai retirando um por um as vítimas da forma mais hilária possível, ao som de Eurythmics. Enquanto a mansão é destruída. Ao ponto de uma parte fazer o famoso passo para trás de Michael Jackson. E não só salvando pessoas, mas por exemplo, um peixe e um cãozinho que roubava pizza.
O Mercúrio das HQs é bem fraco se comparado a sua contraparte da DC (Flash). O mesmo podemos falar de Namor (contraparte do Aquaman). Mas nem Ezra Muller será tão bom quanto o Mercúrio da Fox ao som de Sweet dreams.
Deadpool:
Ao mesmo tempo que a Fox salvou Deadpool, conseguiu ferrar com ele antes. Tudo está em X-Men Origins - Wolverine. O que acontece é que usaram Wade Wilson como o vilão principal da história de uma forma tão tosca que ficou horrível. E ele não fala! O Mercenário Tagarela ficou calado quando lutava contra Logan e Victor Creed! Por qual motivo? Doeu na alma.
Entretanto, Ryan Reynolds (a quem eu não gosto) conseguiu revitalizar o personagem. Depois de uma filmagem ser vazada, o estúdio da Fox viu a recepção do público e então adaptaram o personagem do jeito CERTO dessa vez.
Tanto que rendeu a Fox, dois filmes. O primeiro fazendo muitas piadas quebrando a quarta parede em diversos momentos do filme. Já o segundo termina tão bem que faz paródia com o filme X-Men Origins Wolverine e com a vida de Ryan Reynolds (incluindo quando ele fez Lanterna Verde).
E mesmo que Deadpool seja hilário nas HQs, passar seu humor para um filme (que diminui MUITO seu raio de ação), só que fazer um enorme sucesso demonstra o quão bom isso ficou nas grandes telas.

terça-feira, 8 de setembro de 2020

Os filmes live-action da Disney são bons, mas nós estamos chatos!

De uns anos pra cá, a Disney tem feito versões live-action de filmes, que originalmente eram animações. Isso é óbvio, por conta da nostalgia usada nesses filmes para alavancar o dinheiro para o filme. Talvez o filme que fez mais sucesso tenha sido A Bela e a Fera, que tem Emma Watson como atriz principal. Entretanto, os filmes desse gênero tem recebido críticas negativas mistas. 
E para mim, sem fundamento algum. Mas vamos analisar quatro casos.

O Rei Leão:
Algumas das atitudes dos filmes para O Rei Leão, foram de trazer dubladores negros para os leões em especial. O motivo é a representatividade. O que faz sentido, pois os personagens tem origens africanas. Tanto que isso aconteceu também no Brasil, com sua dublagem.
O que foi criticado demais, foi fazer um live-action de personagens animais. Pois não teria como ter um filme real com animais. Fato. Mas muitas pessoas criticam por isso, não pela qualidade de O Rei Leão (isso sem contar os saudosistas chatos que logo falarei). 
O que queriam? Que fizessem um filme com leões de verdade, como foi com Roar? Só para saberem, os atores e membros do filme ficaram altamente feridos. Uma atriz deve que fazer uma cirurgia para reconstituir sua face. Um ator levou 200 pontos na cabeça! As pessoas fazem críticas mas não notam o quão difícil é uma adaptação de uma animação para algo mais real, pois ele não pode só fazer a mesma história. Mas sim colocar novos elementos.

Alladin:
Alladim tem muito prestígio por alguns, pelo amor a atuação de Robin Williams como o Gênio. Entretanto, para tampar esse buraco Will Smith foi escalado para o papel (mesmo porque, mesmo que o comediante estivesse vivo, não atuaria tão rápido quanto novo ator).
Entretanto, notamos que a história de Alladim tem fundamento árabe. E por isso, eles decidiram ir para um filme, com musicais, com cara de indiano. Ou seja, algo mais próximo de Bollywood. Estranho? Não. Vejam, a cultura árabe nem sempre é extremista ou radical, ou seja, não são revoltados com atitudes dos ocidentais. Mas aqueles mais fervorosos, poderiam sim ver um filme tratando sobre algo que está no livro Mil e Uma Noites, como algo errado. Então preferiram isso.
Além do mais, boa parte da população mundial gosta dos filmes de Bollywood, em especial de seus musicais. Então, é um tanto hipócrita, sendo que no próprio filme de animação, Robin Williams faz diversas referências a filmes e culturas que não são árabes. 

Mulan:
Uma das coisas que já foi a grande crítica a Mulan, em live-action, foi a afirmativa sobre o filme "em uma guerra não tem canção". E a afirmativa é a mais correta que eu já vi! Um dos maiores problemas dos filmes clássicos é que eles se afastavam demais da realidade. Exemplo, filmes como A Pequena Sereia e O Rei Leão possuem conflitos físicos. Alguns menores, mas alguns conflitos físicos. Entretanto, não acontecem músicas durante esse período. Elas surgem antes ou depois. 
"Mas perdemos Homem Ser". Eles já estão treinando para a guerra. Contra invasores, você vai cantar muito bem não é?
As cenas de luta remetem ao kung-fu e filmes de ação desse tipo. Como O Tigre e o Dragão, mas não tão forçados em outros pontos, pois é um filme da Disney. E isso é ótimo.
Mas vamos a um fato curioso: as músicas que existem (tanto na animação, quanto no filme) tem uma versão chinesa. Mas por qual motivo esse pessoal que reclama do filme da Disney, não reclamam de um filme com temática CHINESA, não ter uma música CHINESA? Pedem representatividade em alguns casos, como veremos em A Pequena Sereia (mais a frente) e O Rei Leão, mas em outros nem tanto.
O engraçado que foi graças a isso que conheci um fato inusitado: Jackie Chan canta a música Homem Ser em chinês.

A Pequena Sereia:
Ariel será interpretada por uma atriz negra. E isso já causou vários comentários racistas com relação a atriz. 
"Mas ela é uma sereia europeia". Cara, nos filmes e seriados, Gamora e Estelar (respectivamente interpretadas por Zoe Saldãna e Anna Diop) são seres aliens, interpretadas por atrizes negras. O problema não está em questões como a cor de pele. Mas sim em entregar uma boa interpretação. O que fizeram bem demais.
E vamos por partes, as sereias, como a conhecemos tem origem grego-romana. Um povo que apesar de não ser receptivo a estrangeiros, permitia que vivessem por lá. Tanto que podemos notar muitas obras que parecem flertar com regiões como a África. O padrão europeu da sereia na animação clássica, é mais relacionado com quem está relacionando ela ao livro do que ao mito. Se for assim, saibam que ela no final do livro não vive "feliz para sempre"

O meu saldo sobre isso é: critique o filme, não pela sua nostalgia e saudosismo, mas pelo que ele é. Um filme bom ou ruim. Planeta do Tesouro é um ótimo filme da Disney que poucos vão conhecer, mas que não deve seu reconhecimento. E fez parte da minha juventude, ao qual adoraria ver adaptado. Pena que isso jamais ocorrerá. 

terça-feira, 1 de setembro de 2020

Pantera Negra: O legado do melhor filme da Marvel até então

Na minha cultura, a morte não é o fim. Ela é como um ponto de impulso. Se você esticar os dois braços, Bast e Sekhmet, levarão você até os campos verdes... Onde... Poderá correr para sempre...
-T'Challa, o Pantera Negra
Talvez uma das maiores perdas no mundo cinematográfico em 2020 tenha sido Chadwick Boseman, um ator que foi apradinhado por Denzel Washington. Ele fez filmes sobre personalidades negras, tais como o rei da funk music James Brown e o primeiro juiz da suprema corte norte-americana negro Marshall.
E mesmo que você o conheça só por Pantera Negra, saiba que ele não mudou o mundo somente através dos filmes. Mesmo sendo sua morte não relacionada a Covid-19, (ele sofria por conta de um câncer) ou aos ataques daqueles a favor da Black Lives Matter, (ocorriam diversos protestos nessa época devido a ataques de cidadãos negro nos EUA) ele fez diferença a diversas pessoas pelo mundo.
Então vamos falar sobre Pantera Negra.

Como acha que seus ancestrais conseguiram isso? Acha que eles pagaram um preço justo? Ou que tiraram, como tiram tudo que querem?
-Killmonger
Após os acontecimentos que ocorreram em Capitão América: Guerra Civil (onde o antigo rei, pai de T'Challa morre em um atentado) o príncipe terá que lidar com novos problemas em sua nação.
Após a morte do rei T'Chaka, o príncipe T'Challa retorna a Wakanda para a cerimônia de coroação. Nela são reunidas as cinco tribos que compõem o reino, sendo que uma delas, os Jabari, não apoia o atual governo. T'Challa logo recebe o apoio de Okoye, a chefe da guarda de Wakanda, da irmã Shuri, que coordena a área tecnológica do reino, e também de Nakia, a grande paixão do atual Pantera Negra, que não quer se tornar rainha. Juntos, eles estão à procura de Ulysses Klaue, que roubou de Wakanda um punhado de vibranium, alguns anos atrás.
O problema não está em Klaue. Mas sim em Kilmonger, um wakandiano que está voltando para sua nação, que pode causar um grande problema. Pois ele esconde um grande segredo do pai do atual Pantera Negra. Assim, o trono de Wakanda está em perigo. Devido a isso, notamos que o passado daquele país, em especial do pai de T'Challa, pode não ser tão brilhante.

Ele vacilou?
-Shuri
Igual a um antílope na estrada.
-Okoye
Adewale Akinnuoye-Agbaje, Anthony Mackie e Djimon Hounsou foram considerados para o papel de T'Challa, mas todos os três acabaram interpretando outros personagens da Marvel: Agbaje foi Algrim/Kurse em Thor: O Mundo Sombrio (2013), Mackie foi Sam Wilson em Capitão América 2: O Soldado Invernal (2014) e Hounsou foi Korath em Guardiões da Galáxia (2014).
As lutas que aparecem no longa-metragem foram baseadas nas artes marciais africanas. Além disso, as cenas de ação dos filmes Creed: Nascido para Lutar (2015) e Kingsman também serviram de inspiração.
Wesley Snipes quase interpretou o Pantera Negra nos anos 90. O ator, que logo depois viveu o vampiro Blade nas telonas, foi cogitado para o papel do herói, até que a Marvel mudou de ideia.
O nome Wakanda foi inspirado de uma tribo do Kênia chamada Wakamba, mas que também é conhecida como Kamba.
Ava DuVernay foi considerada para assumir a direção do longa, mas acabou desistindo por conflitos de ideias com a Marvel Studios.
Em 2013, Michael B. Jordan fazia um teste para interpretar Sam Wilson/O Falcão.
Wakanda foi mencionado em Homem de Ferro 2 (2010) como uma localização.
Ryan Coogler insistiu em trazer colaboradores de seus filmes anteriores para colocar seu próprio estilo no filme e diferenciá-lo das outras produções da Marvel. Entre os integrantes desse time remanescente estão Rachel Morrison (diretora de fotografia), Hannah Beachler (designer de produção) e Ludwig Göransson (compositor).
John Boyega foi cogitado para o papel de T'Challa. Djimon Hounsou também foi considerado para o papel.
A Pantera Negra foi um dos primeiros personagens da Marvel cujos direitos de filme acabaram ficando com a própria Marvel depois de ter sido propriedade da Artisan Entertainment e da Columbia Pictures. A Marvel obteve os direitos em 2005.
Para interpretar a rainha Ramonda, Angela Bassett passou por intensos treinamentos personalizados ao lado de Corey Calliet. Circuitos, alpinismos e flexões foram algumas das atividades incluídas em sua rotina.
Houve realmente uma preocupação com os detalhes para a produção deste filme. Além do sotaque, outros elementos reforçam a criação de uma cultura única para cada uma das tribos Wakandan, mostrando que o país tem uma mistura de diferentes tribos.
Uma coisa que poucos sabem, mas esse filme foi uma celebração do afrofuturismo. Ele não existe só na literatura e no cinema, mas que incluí Jean-Michel Basquiat (nas artes plásticas) e George Clinton (na música). Pois foi um filme sem ser panfletário que mostrava como estávamos perdendo oportunidades de histórias fantásticas sem ter uma história centrada na velha fórmula "américa-europeia" de personagens. Algo que Hollywood não consegue fazer, pois se concentra muito em si mesma. E Pantera Negra quebra esses estereótipo. 
Com um vilão que nos identificamos, com uma sociedade que gostaríamos de conhecer e a atuação de Chadwick Boseman que combateu seu câncer até o fim.

Wakanda Forever!

quinta-feira, 27 de agosto de 2020

A polêmica de JK Rowling e a transfobia

Recentemente as marcas que JK Rowling deixou em Edimburgo foram vandalizadas. E eu não estou de acordo. Mas compreendo o motivo disso.
Vamos por partes, eu não gosto de JK Rowling. Ainda assim a respeito como escritora, pois sim, como tal ela é maravilhosa. Ainda assim, duas coisas que sempre me incomodaram foram a saga de livros Harry Potter (isso é uma questão de gosto mesmo) e a modificação de personagens da saga.
Eu nunca ligo se um personagem muda algo da sua história canônica. Inicialmente incomoda, entretanto, é algo com o qual você se adapta. Só que, até entre os fãs, parece que essas alterações tiveram motivos financeiros. Algo que agradasse o fandom.
Mas antes que eu fale, vamos nos livrar de preconceitos, pois até eu me vi com problemas com um escritor que gostava. Sou um fã de diversos escritores, entre um deles ERA HP Lovecraft. Ele foi o escritor de obras como O Chamado de Cthulhu e Nas Montanhas da Loucura. Eu gostava muito de suas obras, até descobrir que ele era racista.
Eu pesquisei muito antes de falar isso, lendo textos dele. E descobri escritos que comprovam isso, como A Rua e A Sombra Sobre Innsmouth. Sem contar cartas dele a fãs e outros autores que demonstram isso de forma escancarada. É possível notar a intolerância em sua escrita. Desde então, reduzi a produção de ilustrações que tinham como base ele e suas obras (boa parte do que tenho aqui em casa, na verdade, eram obras feitas antes de descobrir isso).
Dito isso, vamos entrar no texto falando sobre JK Rowling.
Não foi uma vez, mas várias vezes que podemos notar ela se posicionando contra a ideia de mulheres trans. Toda a vez que ela tenta se explicar, ela parece se enrolar mais nesse problema. Ocorreu mesmo uma série de acusações contra ela e que devo confessar, muito mal colocadas. Só que todas as vezes que ela tinha a chance de se explicar ela só ressaltava esse problema que tinha sobre pessoas trans. Obviamente, eu procurei os tweets dela antes te falar sobre isso.
Eu não vou citar o posicionamento dos atores da saga HP, da WB, ou da editora sobre isso (apesar de ser importante). Nem sequer a de Stephen King (que não é um santo, mas aprendeu com a vida). Mas eu vejo que um dos melhores exemplos de escritores nesse período é o de Rick Riordan.
Como professor, ele sempre se demonstrou compreensivo a fatos e questões atuais. Ele faz muitos textos com diversos temas em sua história, pois o autor gosta de mostrar representatividade. Mas não de forma gratuita. Existe uma preocupação genuína para lidar com problemas sociais reais. Enquanto a saga evoluí, a temática também evoluí. Ao ponto de quando ocorreram reclamações sobre um personagem com sexualidade fluída, ele demonstrou mesmo sua posição de forma adequada.
Concordo com você que diz existir crimes de ódio acontecendo o tempo todo, e que ela não deveria ir para os holofotes por isso, mas quando nós notamos que figuras se posicionam de uma forma preconceituosa... Causa problemas, pois as pessoas se sentem livres para agir de um modo intolerante.
Notem que as lideranças de Donald Trump, Jair Messias Bolsonaro e Boris Johson, causaram alguns do maiores números de eventos preconceituosos nos últimos anos em seus territórios até então.
Dito isso, é contraditório que ela se posicione contra o bullying e o preconceito em sua obra, mas demonstre o contrário em sua vida.
Eu sou formado em história, e sou a favor da preservação dos patrimônios históricos. Mas cabe ao povo também se declarar contra ou a favor desses mesmos patrimônios. Afinal, é o dinheiro deles que foi gasto com essas construções.