segunda-feira, 6 de agosto de 2018

Rogue One: Uma história de Star Wars

“Nós temos esperança. Rebeliões são formadas pela esperança.” 
-Jyn Erso
Uma coisa que muitos fãs NUNCA gostaram ou entenderam foi como os rebeldes destruíram a primeira Estrela da Morte. A cena icônica, traz Luke Skywalker voando em um corredor pequeno do satélite-arma, enquanto esta sendo caçado por naves do Império. Além do próprio Darth Vader. 
Quando isso ocorre, Han Solo, a bordo da Millenium Falcon, dá uma ajuda ao jovem jedi. E com isso e a voz de Obi-Wan Kenobi guiando sua mente ele acerta o duto que daria vitória aos rebeldes. Essa cena tem algumas falhas. Mas o problema na verdade é: como diabos existia uma falha tão gritante nessa estrutura? 
E aqui nós vemos como isso aconteceu e como os Rebeldes obtiveram essa informação. Agora falaremos sobre Rogue One.

“Façam dez homens parecerem cem!”
-Cassian Andor
A história se passa entre os episódios III (A Vingança dos Sith) e IV (Uma Nova Esperança). Mas em boa parte dele se concentra BEM próximo do segundo citado. E cinco anos depois de Star Wars Rebels (2014).
Ainda criança, Jyn Erso (Felicity Jones) foi afastada de seu pai, Galen (Mads Mikkelsen), devido à exigência do diretor Krennic (Ben Mendelsohn) que ele trabalhasse na construção da arma mais poderosa do Império, a Estrela da Morte. 
Criada por Saw Gerrera (Forest Whitaker), ela teve que aprender a sobreviver por conta própria ao completar 16 anos. Já adulta, Jyn é resgatada da prisão pela Aliança Rebelde, que deseja ter acesso a uma mensagem enviada por seu pai a Gerrera. Com a promessa de liberdade ao término da missão, ela aceita trabalhar ao lado do capitão Cassian Andor (Diego Luna) e do robô K-2SO.
Isso sem contar dois outros personagens que se unem a eles: Chirrut Imwe, apesar de não ser um jedi, é um guerreiro que conheceu esses homens, ficou cego e excelente em batalhas corpo a corpo; Baze Malbus, grande amigo de Chirrut, ele não compartilha dessas mesmas crenças, confiando sempre em suas armas.
Ela quer só salvar seu pai e fará o necessário para isso. 

“Eu estarei lá para você. O capitão disse que eu tinha de estar.”
-K-250
Trata-se do primeiro spin-off em live action de Star Wars a ir para os cinemas dos Estados Unidos.
Não conta com a colaboração de John Williams para a trilha sonora.
O figurinista David Crossman afirmou que alguns dos trajes originais utilizados em Guerra nas Estrelas (1977), O Império Contra-Ataca (1980) e O Retorno de Jedi (1983) foram utilizados no longa.
Genevieve O'Reilly reprisou seu papel de Mon Mothma, de Star Wars: Episódio III - A Vingança dos Sith (2005). Jimmy Smits volta à franquia na pele de Bail Organa.
Saw Gerrera, interpretada por Forest Whitaker, é o primeiro personagem criado para a série de animação Star Wars Clone Wars (2008) que aparece em um live action.
O nome de Jyn Erso, personagem da Felicity Jones, é uma referência a Jan Ors, um personagem no jogo de vídeo game Star Wars: Dark Forces (1995). Na primeira missão do jogo, Ors e Kyle Katarn recuperam os planos para a Estrela da Morte.
Os primeiros 28 minutos do filme foram exibidos no Skywalker Ranch para alguns convidados especiais, em 3 de dezembro de 2016.
Primeiro filme de Star Wars a não apresentar Obi-Wan Kenobi de forma alguma. Assim como foi o primeiro filme a ser feito sem o C-3PO, interpretado por Anthony Daniels. Anthony foi o único ator que fez a voz do simpático robô, inclusive em vídeo games e outras criações Star Wars.
É o primeiro episódio da série Star Wars: Anthology.

“Eu estou com a Força e a Força está comigo.”
-Chirrut Imwe
O filme é excelente no que propõe a fazer. Ele não quer só mostrar como os Rebeldes conseguiram destruir uma das maiores armas do Império. Quer mostrar que muitas vezes, heróis não tem nome. Poucos sabiam como isso aconteceu, ou quais os motivos para a Aliança Rebelde ter os dados sobre a Estrela da Morte. 
Há um clima de tristeza no ar, mas ele consegue te passar uma história de guerra. Para um clima Star Wars é óbvio. Me arrisco a escrever que tenha sido o filme com maior atmosfera sombria no universo de Star Wars. Existe a filosofia jedi por trás dele, mas não fica sendo martelada como nos filmes da franquia.
Ele responde a pergunta antiga sobre a primeira franquia, mas não deixa a peteca cair. E se torna um novo tipo de filme sobre o universo idealizado por George Lucas.

Nenhum comentário:

Postar um comentário